SlideShare uma empresa Scribd logo
Tomografia Computadorizada

Características:
• não sobreposição de estruturas
• melhor contraste ( menos radiação espalhada)
• usa detectores que permitem visibilizar pequenas
  diferenças em contraste de tecido
• manipular e otimizar imagens

Tecnologia que envolve: aquisição, processamento de dados e
  apresentação da imagem
Progressos na Radiologia

Sensitividade
radiografia
radiografia          filmes
                     filmes                  Computadores e
                                             Computadores e
                     especiais
                     especiais               Filmes Laser
                                             Filmes Laser

  1900
  1900        1920
              1920          1930
                            1930      1970
                                      1970   1980
                                             1980             anos
                                                              anos
         sist. tela-filme
         sist. tela-filme      telas terras-raras
                               telas terras-raras

                                      Doses de Radiação
Computadores: Flexibilidade e Desempenho a serviço da qualidade da imagem
1a geração: rotação/translação/
 a

    feixe “lápis”
                                   Utilizava 2 detetores (NaI), geo
                                      metria de feixe paralelo e
                                      movimento de translação.
                                  160 posições x 180 vezes = 28800
                                      medidas a cada 1°

                                  Se envolvia a cabeça do paciente
                                      em bolsa de água.
• 2ªª geração:
  rotação/translação, feixe em    Utilizava 30 detetores, feixe em
  “leque” estreito                 angulação de 10o com redução
                                                    o
                                   do tempo de 15 vezes (tempo ≅
                                   20s para uma vista): aumento
                                   de resolução espacial com
                                   aumento da densidade de
                                   informações. Eliminou-se a
                                   bolsa de água.
                                 Mantinha-se ainda as dificuldades
                                   dos movimentos mecânicos de
                                   translação e limitações de
                                   velocidade.
3ªª geração: rotação/rotação,   Removeu-se a translação resolvendo
     feixe em “leque” largo.       problemas mecânicos com tempo de
                                   scan < 5s.
                                O número de detectores e tamanho do feixe
                                   incluía todo o corpo no campo.
                                Tornou-se necessária a estabilidade dos
                                   detectores e calibração para evitar
                                   artefatos também pela geometria.
                                   Utiliza-se um banco de detectores de
                                   xenônio em uma câmara metálica curva
                                   dividido em múltiplas “células” por
                                   meio de septos alinhados com a direção
                                   do ponto focal. Cada par de células
                                   constitui uma câmara de ionização.
                                   Número de detectores > 750 .
4ªªgeração:                O tubo de raios X gira em torno do
                              paciente e os detectores são
    rotação/estacionário      estacionários e cobrem os 360o o

                           Para que o tubo gire dentro do círculo de
                              detectores o diâmetro tem que ser >
                              (≅ 175 cm) – doses mais altas para
                              paciente e eficiência relativamente
                              baixa.
                           A introdução de detectores + eficientes e
                              em maior número (≅4800) do estado
                              sólido tem melhorado e permitindo
                              resoluções espaciais muito elevadas.
                              A radiação espalhada é importante
                              neste equipamento pois os detectores
                              estão alinhados com o isocentro do
                              sistema e não com o foco de raiox X.
Tomografos helicoidais e          A aquisição de dados é continua. A
                                  A aquisição de dados é continua. A
  multicorte                        mesa tem movimento continuo e o
                                     mesa tem movimento continuo e o
                                    tubo gira 360o em ambos os
                                     tubo gira 360o em ambos os
                                    sentidos. No momento da inversão
                                     sentidos. No momento da inversão
                                    os detectores são aferidos.
                                     os detectores são aferidos.
                     Pitch < 1
                                 Na tecnologia de rotação continua (Slip
                                 Na tecnologia de rotação continua (Slip
                                    ring) o giro não é interrompido
                                     ring) o giro não é interrompido
                                    enquanto a mesa está se
                                     enquanto a mesa está se
                                    movimentando.
                                     movimentando.
                     Pitch = 1
                                  A velocidade da mesa relativa a
                                   A velocidade da mesa relativa a
                                    rotação do gantry é muito
                                     rotação do gantry é muito
                                    importante e o “ pitch” é o
                                     importante e o “ pitch” é o
                                    parâmetro que descreve esta
                                     parâmetro que descreve esta
                                    relação. O pitch é a relação entre a
                                     relação. O pitch é a relação entre a
                     Pitch > 1      distancia de incremento da mesa
                                     distancia de incremento da mesa
                                    (mm) para a rotação completa e a
                                     (mm) para a rotação completa e a
                                    espessura o corte (mm).
                                     espessura o corte (mm).
Colimação e detectores

O feixe colimado confina a transmissão para uma fatia com espessura menor
   que poucos mm e reduz a radiação para menos que 1% da intensidade do
   feixe primário. A altura do colimador define a espessura da fatia.
Colimação estreita corresponde a “slices” finos e menor número de fótons
                                   “slices”
   incidentes no detetor, resultando em imagem de maior ruído.

Detetores: A rejeição da radiação espalhada se dá mais pela colimação dos
Detetores: A rejeição da radiação espalhada se dá
   detetores do que pelo analisador de pulsos.
• Eficiência de detecção superior a 50% (geométrica/quântica/conversão)
• Tempo de resposta curto
• Estabilidade de operação
• Mínima dependência energética
Sensores do estado sólido:
 Detetores a cintilação opticamente acoplados a fotodiodos (semicondutores): tungstato de
 Detetores a cintilação opticamente acoplados a fotodiodos (semicondutores): tungstato de
cádmio (CdWO4) e material cerâmico de alta pureza (óxidos terras-raras) de alta eficiência.
cádmio (CdWO4) e material cerâmico de alta pureza (óxidos terras-raras) de alta eficiência.
Geometria helicoidal


              O movimento do paciente pelo
              O movimento do paciente pelo
                 movimento contínuo da mesa
                 movimento contínuo da mesa
                 durante a rotação do tubo define a
                 durante a rotação do tubo define a
                 técnica referida como volumétrica,
                 técnica referida como volumétrica,
                 espiral ou helicoidal.
                 espiral ou helicoidal.

              A espessura efetiva do corte é
              A espessura efetiva do corte é
                 influenciada pela largura do feixe e
                 influenciada pela largura do feixe e
                 velocidade da mesa ( ~10 mm/s). A
                 velocidade da mesa ( ~10 mm/s). A
                 espessura pode variar de 1 a 10mm.
                 espessura pode variar de 1 a 10mm.

              Pitch :: relação entre incremento da
              Pitch relação entre incremento da
                  mesa em uma rotação completa e a
                  mesa em uma rotação completa e a
                  espessura de corte
                  espessura de corte
Aquisição de dados

• por secção ( “slice by slice”)
• por volume

Detetores medem em diferentes posições a radiação
transmitida através do paciente ⇒ I = I0 e -µx ( feixe homogêneo)

µ( cm-1) : coeficiente de atenuação linear ( depende do meio e energia )

Os elementos da matriz são chamados pixels

 I0           µ         µ          µ         µ                µ            I
                  1         2          3         4                n
Formato da imagem

       O campo de visão ou circulo de
       reconstrução é chamado “ FOV” e
       corresponde a região na qual as medidas de
        transmissão são gravadas sobre uma
       matriz selecionada.

       Tamanho pixel = campo de visão/ tamanho
       da matriz
       Ex: matriz 512 x 512 e FOV = 25 cm
       250 mm / 512 = 0,5 mm

       Cada pixel pode ter variações de cinza
       entre 256 (28) a 4096 (212).
                   8           12
Processamento de dados


Os números computados para reconstrução da imagem
  são números inteiros.

       no CT = 1000 (µtecido - µágua / µágua)



K: escala de contraste de Hounsfield (0,1 % por no CT)
no CT da água= 0; no CT do osso = +1000; no CT do ar = - 1000
 o                 o                      o




2000 números representam a escala de contraste (níveis de cinza).
Escala de cinza
                                          A escala de cinza é ajustada por dois
                                             controles:controle de nível e janela.
                                          Manipular a escala de cinza significa
                                                        escala de cinza significa
                                             alterar o contraste

                                          nível da janela (WL): n0 CT intermediário
                                                                n0
                                             ou central dentro do “range” de
                                             densidade do tecido de interesse

                                          largura da janela (WW):ajuste da escala
                                                     janela (WW):ajuste escala
                                              de contraste dentro de um nível
                                              selecionado.

Tecidos com grande diferença de
                                          WW ↑ : muitos n0s CT para diferenciar
                                                          0s
atenuação⇒WW ↑
                                           preto/branco : ↓ contraste
Tecidos leves de densidades similares ⇒
                                          WW ↓ : poucos n0s CT para diferenciar
                                                           0s
WW ↓ (ruído maior)
                                           preto/branco: ↑ contraste
Escala de
Hounsfield
expandida
Doses de radiação


                                                  •   espessura de corte
                                                  •   ruído
                                                  •   eficiência do detector
                                                  •   reconstrução
                                                  •   colimação e filtração


ExameDose média em cortes múltiplos (mGy *)
Cabeça        50
Coluna lombar 35
Abdômen       25

                                       .
*Níveis de Referência de Radiodiagnóstico em CT para Paciente Adulto Típico
 Níveis de Referência de Radiodiagnóstico em CT para Paciente Adulto Típico
Os protocolos de exame devem descrever:
• espessura de corte/espaçamento; angulação do gantry;
  extensão do estudo; uso de contraste; janela


As imagens registram:
•   registro do exame / dados do paciente
•   série do corte; número do corte
•   posição do corte em relação a mesa
•   angulação do gantry
•   espessura do corte
•   FOV( área que está sendo examinada)
•   XeY
•   filtro
Considerações Gerais


            •
            •   técnica de alto kV e geradores de
                técnica de alto kV e geradores de
                alta frequência
                alta frequência
            •
            •   doses variam entre 0,01 - 0,05
                doses variam entre 0,01 - 0,05
                Gy (1-5 rads)
                Gy (1-5 rads)
            •
            •   próteses metálicas podem
                próteses metálicas podem
                produzir artefatos
                produzir artefatos
            •
            •   movimento degrada a imagem
                movimento degrada a imagem
            •
            •   sedação leve pode ser
                sedação leve pode ser
                necessária
                necessária
            •
            •   indicação como primeiro
                indicação como primeiro
                recurso para pacientes
                recurso para pacientes
                traumatizados e emergências
                traumatizados e emergências
                do SNC, hemorragia
                do SNC, hemorragia
                intracraniana e trauma
                intracraniana e trauma
                abdominal
                abdominal
Controle de Qualidade em CT
Controle de Qualidade em CT
Controle de Qualidade em CT
GARANTIA DA QUALIDADE NA RADIOLOGIA

Objetivos:

! Verificar através dos testes de constância, a manutenção das
   características técnicas e requisitos de desempenho dos equipamentos.
                                                           equipamentos.

! Evitar que os equipamentos sejam operados fora das condições exigidas.
         que os equipamentos sejam operados fora das condições exigidas.

! Estabelecer e implementar padrões de qualidade de imagem e verificar a
                                                             verificar a
   sua manutenção.

! Determinar os valores representativos das doses administradas nos
                                            doses administradas nos
   pacientes e verificar se podem ser reduzidas, levando-se em
               verificar se podem ser            levando-se em
   consideração os valores de referência.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PRINCÍPIO FÍSICO DA RM
PRINCÍPIO FÍSICO DA RMPRINCÍPIO FÍSICO DA RM
PRINCÍPIO FÍSICO DA RM
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Ressonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaRessonancia Magnetica
Ressonancia Magnetica
Nilton Campos
 
Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia
Rodrigo Ribeiro Jr.
 
Ressonancia magnetica
Ressonancia magneticaRessonancia magnetica
Ressonancia magnetica
Profissão Professor
 
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RMPRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizada
Profissão Professor
 
Tc apostila almir
Tc apostila almirTc apostila almir
Tc apostila almir
rafael severin
 
Aula de física ressônancia magnética
Aula de física ressônancia magnéticaAula de física ressônancia magnética
Aula de física ressônancia magnética
ERIVALDO MARTINS DE FARIAS
 
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICAANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia ComputadorizadaEvolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Rafael Sciammarella
 
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RMSEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEMGEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)Manu Medeiros
 
Técnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicosTécnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicos
radiomed
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Jean Carlos
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Adriano Silva
 

Mais procurados (20)

PRINCÍPIO FÍSICO DA RM
PRINCÍPIO FÍSICO DA RMPRINCÍPIO FÍSICO DA RM
PRINCÍPIO FÍSICO DA RM
 
Ressonancia Magnetica
Ressonancia MagneticaRessonancia Magnetica
Ressonancia Magnetica
 
Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia Meios de Contraste em Tomografia
Meios de Contraste em Tomografia
 
Ressonancia magnetica
Ressonancia magneticaRessonancia magnetica
Ressonancia magnetica
 
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RMPRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
 
Medicina nuclear
Medicina nuclearMedicina nuclear
Medicina nuclear
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizada
 
Tc apostila almir
Tc apostila almirTc apostila almir
Tc apostila almir
 
Aula de física ressônancia magnética
Aula de física ressônancia magnéticaAula de física ressônancia magnética
Aula de física ressônancia magnética
 
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
Tudo sobre Ressonância Magnética (RM)
 
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICAANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
ANGIO: TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia ComputadorizadaEvolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
Evolução tecnológica em Tomografia Computadorizada
 
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RMSEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
SEQUÊNCIAS DE PULSO NA RM
 
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEMGEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
GEOMETRIA E FORMAÇÃO DA IMAGEM
 
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)
Aula filmes écrans_(elementos_da_radiologia) (3)
 
Ressonância magnética
Ressonância magnéticaRessonância magnética
Ressonância magnética
 
Técnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicosTécnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicos
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADAESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESTUDO DA COLUNA VERTEBRAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 

Destaque

Introdução ao hardware e diferenças entre placas off board e on-board
Introdução ao hardware  e diferenças entre placas off board e on-board Introdução ao hardware  e diferenças entre placas off board e on-board
Introdução ao hardware e diferenças entre placas off board e on-board
bizulu
 
9 tomografia
9   tomografia9   tomografia
9 tomografia
Oskar Recinos
 
APOSTILA TOMOGRAFIA
APOSTILA TOMOGRAFIAAPOSTILA TOMOGRAFIA
APOSTILA TOMOGRAFIA
Amanda Azevêdo
 
Presentación proceso foto
Presentación proceso fotoPresentación proceso foto
Presentación proceso fotorayomatias
 
Artefatos de movimento
Artefatos de movimentoArtefatos de movimento
Artefatos de movimentoIsa Fernandes
 
TAC y Medios de Contraste
TAC y Medios de ContrasteTAC y Medios de Contraste
TAC y Medios de Contraste
MIP Lupita ♥
 
Placa Mãe
Placa MãePlaca Mãe
Placa Mãe
Weverton Sousa
 
Artefatos Na Imagem Ressonância Magnética
Artefatos Na Imagem Ressonância MagnéticaArtefatos Na Imagem Ressonância Magnética
Artefatos Na Imagem Ressonância MagnéticaAlex Eduardo Ribeiro
 
Componentes de Hardware e Servidores
Componentes de Hardware e ServidoresComponentes de Hardware e Servidores
Componentes de Hardware e Servidorestiredes
 
Principios de TAC " recopilación"
Principios de TAC " recopilación"Principios de TAC " recopilación"
Principios de TAC " recopilación"
Kary Pachacama Sarango
 
Componentes da placa mãe
Componentes da placa mãeComponentes da placa mãe
Componentes da placa mãeWilsonkentura
 

Destaque (12)

Introdução ao hardware e diferenças entre placas off board e on-board
Introdução ao hardware  e diferenças entre placas off board e on-board Introdução ao hardware  e diferenças entre placas off board e on-board
Introdução ao hardware e diferenças entre placas off board e on-board
 
9 tomografia
9   tomografia9   tomografia
9 tomografia
 
APOSTILA TOMOGRAFIA
APOSTILA TOMOGRAFIAAPOSTILA TOMOGRAFIA
APOSTILA TOMOGRAFIA
 
Presentación proceso foto
Presentación proceso fotoPresentación proceso foto
Presentación proceso foto
 
Artefatos de movimento
Artefatos de movimentoArtefatos de movimento
Artefatos de movimento
 
TAC y Medios de Contraste
TAC y Medios de ContrasteTAC y Medios de Contraste
TAC y Medios de Contraste
 
Placa Mãe
Placa MãePlaca Mãe
Placa Mãe
 
Artefatos Na Imagem Ressonância Magnética
Artefatos Na Imagem Ressonância MagnéticaArtefatos Na Imagem Ressonância Magnética
Artefatos Na Imagem Ressonância Magnética
 
Componentes de Hardware e Servidores
Componentes de Hardware e ServidoresComponentes de Hardware e Servidores
Componentes de Hardware e Servidores
 
Principios de TAC " recopilación"
Principios de TAC " recopilación"Principios de TAC " recopilación"
Principios de TAC " recopilación"
 
Componentes da placa mãe
Componentes da placa mãeComponentes da placa mãe
Componentes da placa mãe
 
Tipos de Servidores
Tipos de ServidoresTipos de Servidores
Tipos de Servidores
 

Semelhante a Tomografia introducao

Aula de tomografia 2019
Aula de tomografia   2019Aula de tomografia   2019
Aula de tomografia 2019
FLAVIO LOBATO
 
TC (2).ppt
TC (2).pptTC (2).ppt
TC (2).ppt
Elany Maria
 
Projeto complet de oscilador senoidal.pdf
Projeto complet de oscilador senoidal.pdfProjeto complet de oscilador senoidal.pdf
Projeto complet de oscilador senoidal.pdf
jlguedes2
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaLuanapqt
 
Capítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_posCapítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_pos
Gilberto Pimentel
 
aula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdfaula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdf
VerenaMagalhes1
 
Largura de banda.docx
Largura de banda.docxLargura de banda.docx
Largura de banda.docx
JeanLima84
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Iared
 
Curso Sensores e Transdutores I
Curso Sensores e Transdutores ICurso Sensores e Transdutores I
Curso Sensores e Transdutores I
Luan Crozatti
 
Analisador de vibraçôes IX Funções de um canal no tempo
Analisador de vibraçôes IX   Funções de um canal no tempoAnalisador de vibraçôes IX   Funções de um canal no tempo
Analisador de vibraçôes IX Funções de um canal no tempo
DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
Lifetime measurements
Lifetime measurementsLifetime measurements
Lifetime measurements
Ana Caeiro
 
Modulo 21
Modulo 21Modulo 21
Modulo 21
SemioOrto
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Paulo Fonseca
 
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
Ecografia RESUMOS .pdf
Ecografia RESUMOS .pdfEcografia RESUMOS .pdf
Ecografia RESUMOS .pdf
FranciscaBastos3
 

Semelhante a Tomografia introducao (20)

Aula de tomografia 2019
Aula de tomografia   2019Aula de tomografia   2019
Aula de tomografia 2019
 
1ª tc[1].ppt cópia
1ª tc[1].ppt   cópia1ª tc[1].ppt   cópia
1ª tc[1].ppt cópia
 
TC (2).ppt
TC (2).pptTC (2).ppt
TC (2).ppt
 
Projeto complet de oscilador senoidal.pdf
Projeto complet de oscilador senoidal.pdfProjeto complet de oscilador senoidal.pdf
Projeto complet de oscilador senoidal.pdf
 
Tomografia computadorizada
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada
Tomografia computadorizada
 
Capítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_posCapítulo 6.1 2014_pos
Capítulo 6.1 2014_pos
 
aula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdfaula_pratica1 coimbra.pdf
aula_pratica1 coimbra.pdf
 
Largura de banda.docx
Largura de banda.docxLargura de banda.docx
Largura de banda.docx
 
Tomografia feixe conico
Tomografia feixe conicoTomografia feixe conico
Tomografia feixe conico
 
Ondas 2012
Ondas 2012Ondas 2012
Ondas 2012
 
Tomografos
TomografosTomografos
Tomografos
 
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaPrincípios de física aplicada à ultrassonografia
Princípios de física aplicada à ultrassonografia
 
24 classificação das ondas
24  classificação das ondas24  classificação das ondas
24 classificação das ondas
 
Curso Sensores e Transdutores I
Curso Sensores e Transdutores ICurso Sensores e Transdutores I
Curso Sensores e Transdutores I
 
Analisador de vibraçôes IX Funções de um canal no tempo
Analisador de vibraçôes IX   Funções de um canal no tempoAnalisador de vibraçôes IX   Funções de um canal no tempo
Analisador de vibraçôes IX Funções de um canal no tempo
 
Lifetime measurements
Lifetime measurementsLifetime measurements
Lifetime measurements
 
Modulo 21
Modulo 21Modulo 21
Modulo 21
 
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios XFormação das imagens convencionais e digitais: raios X
Formação das imagens convencionais e digitais: raios X
 
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...Analisador de vibrações VIII   Função de dois canais no domínio do tempo - or...
Analisador de vibrações VIII Função de dois canais no domínio do tempo - or...
 
Ecografia RESUMOS .pdf
Ecografia RESUMOS .pdfEcografia RESUMOS .pdf
Ecografia RESUMOS .pdf
 

Mais de Luanapqt

4 tomo-linear
4 tomo-linear4 tomo-linear
4 tomo-linear
Luanapqt
 
Reforma sanitaria e a consolidação
Reforma sanitaria e a consolidaçãoReforma sanitaria e a consolidação
Reforma sanitaria e a consolidaçãoLuanapqt
 
Politica nacional atencao_basica_2006
Politica nacional atencao_basica_2006Politica nacional atencao_basica_2006
Politica nacional atencao_basica_2006Luanapqt
 
Normas operacional da assistencia a saude
Normas operacional da assistencia a saudeNormas operacional da assistencia a saude
Normas operacional da assistencia a saudeLuanapqt
 
Manifesto final
Manifesto finalManifesto final
Manifesto finalLuanapqt
 
Luiz anatomia
Luiz anatomiaLuiz anatomia
Luiz anatomiaLuanapqt
 
Leis do sus na integra
Leis do sus na integraLeis do sus na integra
Leis do sus na integraLuanapqt
 
Lei 8080 1990 8pg
Lei 8080 1990 8pgLei 8080 1990 8pg
Lei 8080 1990 8pgLuanapqt
 
Humanizasus 2004
Humanizasus 2004Humanizasus 2004
Humanizasus 2004Luanapqt
 
Estatuto do idoso comentado
Estatuto do idoso comentadoEstatuto do idoso comentado
Estatuto do idoso comentadoLuanapqt
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesLuanapqt
 
Código de ética do servidor público 1
Código de ética do servidor público 1Código de ética do servidor público 1
Código de ética do servidor público 1Luanapqt
 

Mais de Luanapqt (20)

4 tomo-linear
4 tomo-linear4 tomo-linear
4 tomo-linear
 
Reforma sanitaria e a consolidação
Reforma sanitaria e a consolidaçãoReforma sanitaria e a consolidação
Reforma sanitaria e a consolidação
 
Politica nacional atencao_basica_2006
Politica nacional atencao_basica_2006Politica nacional atencao_basica_2006
Politica nacional atencao_basica_2006
 
Normas operacional da assistencia a saude
Normas operacional da assistencia a saudeNormas operacional da assistencia a saude
Normas operacional da assistencia a saude
 
Noas
NoasNoas
Noas
 
Manifesto final
Manifesto finalManifesto final
Manifesto final
 
Luiz anatomia
Luiz anatomiaLuiz anatomia
Luiz anatomia
 
Leis do sus na integra
Leis do sus na integraLeis do sus na integra
Leis do sus na integra
 
Lei
LeiLei
Lei
 
Lei 8080 1990 8pg
Lei 8080 1990 8pgLei 8080 1990 8pg
Lei 8080 1990 8pg
 
Humanizasus 2004
Humanizasus 2004Humanizasus 2004
Humanizasus 2004
 
Estatuto do idoso comentado
Estatuto do idoso comentadoEstatuto do idoso comentado
Estatuto do idoso comentado
 
Consolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizesConsolidação do sus e suas diretrizes
Consolidação do sus e suas diretrizes
 
Código de ética do servidor público 1
Código de ética do servidor público 1Código de ética do servidor público 1
Código de ética do servidor público 1
 
Mn10
Mn10Mn10
Mn10
 
Mn9
Mn9Mn9
Mn9
 
Mn08
Mn08Mn08
Mn08
 
Mn07
Mn07Mn07
Mn07
 
Mn06
Mn06Mn06
Mn06
 
Mn04 05
Mn04 05Mn04 05
Mn04 05
 

Tomografia introducao

  • 1. Tomografia Computadorizada Características: • não sobreposição de estruturas • melhor contraste ( menos radiação espalhada) • usa detectores que permitem visibilizar pequenas diferenças em contraste de tecido • manipular e otimizar imagens Tecnologia que envolve: aquisição, processamento de dados e apresentação da imagem
  • 2. Progressos na Radiologia Sensitividade radiografia radiografia filmes filmes Computadores e Computadores e especiais especiais Filmes Laser Filmes Laser 1900 1900 1920 1920 1930 1930 1970 1970 1980 1980 anos anos sist. tela-filme sist. tela-filme telas terras-raras telas terras-raras Doses de Radiação Computadores: Flexibilidade e Desempenho a serviço da qualidade da imagem
  • 3. 1a geração: rotação/translação/ a feixe “lápis” Utilizava 2 detetores (NaI), geo metria de feixe paralelo e movimento de translação. 160 posições x 180 vezes = 28800 medidas a cada 1° Se envolvia a cabeça do paciente em bolsa de água.
  • 4. • 2ªª geração: rotação/translação, feixe em Utilizava 30 detetores, feixe em “leque” estreito angulação de 10o com redução o do tempo de 15 vezes (tempo ≅ 20s para uma vista): aumento de resolução espacial com aumento da densidade de informações. Eliminou-se a bolsa de água. Mantinha-se ainda as dificuldades dos movimentos mecânicos de translação e limitações de velocidade.
  • 5. 3ªª geração: rotação/rotação, Removeu-se a translação resolvendo feixe em “leque” largo. problemas mecânicos com tempo de scan < 5s. O número de detectores e tamanho do feixe incluía todo o corpo no campo. Tornou-se necessária a estabilidade dos detectores e calibração para evitar artefatos também pela geometria. Utiliza-se um banco de detectores de xenônio em uma câmara metálica curva dividido em múltiplas “células” por meio de septos alinhados com a direção do ponto focal. Cada par de células constitui uma câmara de ionização. Número de detectores > 750 .
  • 6. 4ªªgeração: O tubo de raios X gira em torno do paciente e os detectores são rotação/estacionário estacionários e cobrem os 360o o Para que o tubo gire dentro do círculo de detectores o diâmetro tem que ser > (≅ 175 cm) – doses mais altas para paciente e eficiência relativamente baixa. A introdução de detectores + eficientes e em maior número (≅4800) do estado sólido tem melhorado e permitindo resoluções espaciais muito elevadas. A radiação espalhada é importante neste equipamento pois os detectores estão alinhados com o isocentro do sistema e não com o foco de raiox X.
  • 7. Tomografos helicoidais e A aquisição de dados é continua. A A aquisição de dados é continua. A multicorte mesa tem movimento continuo e o mesa tem movimento continuo e o tubo gira 360o em ambos os tubo gira 360o em ambos os sentidos. No momento da inversão sentidos. No momento da inversão os detectores são aferidos. os detectores são aferidos. Pitch < 1 Na tecnologia de rotação continua (Slip Na tecnologia de rotação continua (Slip ring) o giro não é interrompido ring) o giro não é interrompido enquanto a mesa está se enquanto a mesa está se movimentando. movimentando. Pitch = 1 A velocidade da mesa relativa a A velocidade da mesa relativa a rotação do gantry é muito rotação do gantry é muito importante e o “ pitch” é o importante e o “ pitch” é o parâmetro que descreve esta parâmetro que descreve esta relação. O pitch é a relação entre a relação. O pitch é a relação entre a Pitch > 1 distancia de incremento da mesa distancia de incremento da mesa (mm) para a rotação completa e a (mm) para a rotação completa e a espessura o corte (mm). espessura o corte (mm).
  • 8. Colimação e detectores O feixe colimado confina a transmissão para uma fatia com espessura menor que poucos mm e reduz a radiação para menos que 1% da intensidade do feixe primário. A altura do colimador define a espessura da fatia. Colimação estreita corresponde a “slices” finos e menor número de fótons “slices” incidentes no detetor, resultando em imagem de maior ruído. Detetores: A rejeição da radiação espalhada se dá mais pela colimação dos Detetores: A rejeição da radiação espalhada se dá detetores do que pelo analisador de pulsos. • Eficiência de detecção superior a 50% (geométrica/quântica/conversão) • Tempo de resposta curto • Estabilidade de operação • Mínima dependência energética
  • 9. Sensores do estado sólido: Detetores a cintilação opticamente acoplados a fotodiodos (semicondutores): tungstato de Detetores a cintilação opticamente acoplados a fotodiodos (semicondutores): tungstato de cádmio (CdWO4) e material cerâmico de alta pureza (óxidos terras-raras) de alta eficiência. cádmio (CdWO4) e material cerâmico de alta pureza (óxidos terras-raras) de alta eficiência.
  • 10. Geometria helicoidal O movimento do paciente pelo O movimento do paciente pelo movimento contínuo da mesa movimento contínuo da mesa durante a rotação do tubo define a durante a rotação do tubo define a técnica referida como volumétrica, técnica referida como volumétrica, espiral ou helicoidal. espiral ou helicoidal. A espessura efetiva do corte é A espessura efetiva do corte é influenciada pela largura do feixe e influenciada pela largura do feixe e velocidade da mesa ( ~10 mm/s). A velocidade da mesa ( ~10 mm/s). A espessura pode variar de 1 a 10mm. espessura pode variar de 1 a 10mm. Pitch :: relação entre incremento da Pitch relação entre incremento da mesa em uma rotação completa e a mesa em uma rotação completa e a espessura de corte espessura de corte
  • 11. Aquisição de dados • por secção ( “slice by slice”) • por volume Detetores medem em diferentes posições a radiação transmitida através do paciente ⇒ I = I0 e -µx ( feixe homogêneo) µ( cm-1) : coeficiente de atenuação linear ( depende do meio e energia ) Os elementos da matriz são chamados pixels I0 µ µ µ µ µ I 1 2 3 4 n
  • 12. Formato da imagem O campo de visão ou circulo de reconstrução é chamado “ FOV” e corresponde a região na qual as medidas de transmissão são gravadas sobre uma matriz selecionada. Tamanho pixel = campo de visão/ tamanho da matriz Ex: matriz 512 x 512 e FOV = 25 cm 250 mm / 512 = 0,5 mm Cada pixel pode ter variações de cinza entre 256 (28) a 4096 (212). 8 12
  • 13. Processamento de dados Os números computados para reconstrução da imagem são números inteiros. no CT = 1000 (µtecido - µágua / µágua) K: escala de contraste de Hounsfield (0,1 % por no CT) no CT da água= 0; no CT do osso = +1000; no CT do ar = - 1000 o o o 2000 números representam a escala de contraste (níveis de cinza).
  • 14. Escala de cinza A escala de cinza é ajustada por dois controles:controle de nível e janela. Manipular a escala de cinza significa escala de cinza significa alterar o contraste nível da janela (WL): n0 CT intermediário n0 ou central dentro do “range” de densidade do tecido de interesse largura da janela (WW):ajuste da escala janela (WW):ajuste escala de contraste dentro de um nível selecionado. Tecidos com grande diferença de WW ↑ : muitos n0s CT para diferenciar 0s atenuação⇒WW ↑ preto/branco : ↓ contraste Tecidos leves de densidades similares ⇒ WW ↓ : poucos n0s CT para diferenciar 0s WW ↓ (ruído maior) preto/branco: ↑ contraste
  • 16.
  • 17. Doses de radiação • espessura de corte • ruído • eficiência do detector • reconstrução • colimação e filtração ExameDose média em cortes múltiplos (mGy *) Cabeça 50 Coluna lombar 35 Abdômen 25 . *Níveis de Referência de Radiodiagnóstico em CT para Paciente Adulto Típico Níveis de Referência de Radiodiagnóstico em CT para Paciente Adulto Típico
  • 18. Os protocolos de exame devem descrever: • espessura de corte/espaçamento; angulação do gantry; extensão do estudo; uso de contraste; janela As imagens registram: • registro do exame / dados do paciente • série do corte; número do corte • posição do corte em relação a mesa • angulação do gantry • espessura do corte • FOV( área que está sendo examinada) • XeY • filtro
  • 19. Considerações Gerais • • técnica de alto kV e geradores de técnica de alto kV e geradores de alta frequência alta frequência • • doses variam entre 0,01 - 0,05 doses variam entre 0,01 - 0,05 Gy (1-5 rads) Gy (1-5 rads) • • próteses metálicas podem próteses metálicas podem produzir artefatos produzir artefatos • • movimento degrada a imagem movimento degrada a imagem • • sedação leve pode ser sedação leve pode ser necessária necessária • • indicação como primeiro indicação como primeiro recurso para pacientes recurso para pacientes traumatizados e emergências traumatizados e emergências do SNC, hemorragia do SNC, hemorragia intracraniana e trauma intracraniana e trauma abdominal abdominal
  • 23. GARANTIA DA QUALIDADE NA RADIOLOGIA Objetivos: ! Verificar através dos testes de constância, a manutenção das características técnicas e requisitos de desempenho dos equipamentos. equipamentos. ! Evitar que os equipamentos sejam operados fora das condições exigidas. que os equipamentos sejam operados fora das condições exigidas. ! Estabelecer e implementar padrões de qualidade de imagem e verificar a verificar a sua manutenção. ! Determinar os valores representativos das doses administradas nos doses administradas nos pacientes e verificar se podem ser reduzidas, levando-se em verificar se podem ser levando-se em consideração os valores de referência.