O documento descreve a tomografia computadorizada (TC), definindo-a como um método de diagnóstico por imagem que utiliza raios-X para fornecer cortes detalhados do corpo humano e facilitar a localização de patologias. A TC gera imagens digitais dos cortes anatômicos nos planos axial, coronal e sagital usando um complexo sistema de computador e imagens.
3. Tomografia Computadorizada ( TC )
• É um método de diagnóstico pôr imagem que
utiliza raios x e através de cortes axiais
proporciona um estudo detalhado de
diferentes estruturas do corpo humano,
facilitando a localização de patologias e
proporcionando maior precisão nas
intervenções clínicas e cirúrgicas . A TC
proporciona imagens de cortes anatômicos
nos planos axial, coronal e sagital, usando
um computador complexo e um sistema
mecânico de imagens.
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4. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Avalia o indivíduo através de cortes anatômicos,
secções, ou fatias, cuja imagem é reconstruída por
métodos de cálculos em computador.
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5. Tomografia Computadorizada ( TC )
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Corte axial do crânio Corte axial do abdome
9. Tomografia Computadorizada ( TC )
• A tomografia trabalha com tubos de raios-X de
alta potência. Durante a aquisição de um corte
tomográfico, enquanto o tubo gira ao redor do
paciente, um feixe de radiação é emitido, indo
incidir nos detectores que coletam as
informações obtidas a partir de múltiplas
projeções. As informações são então enviadas ao
computador responsável pelo processamento
das imagens.
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10. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Características do Método:
• 1 .– A Tomografia apresenta
feixe de aspecto laminar e em
forma de leque.
• 2. – A aquisição das imagens
ocorre no plano do “gantry” o
que, primariamente, gera
cortes transversais ao plano
do corpo.
• 3. – A imagem final é digital e
pode ser facilmente
manipulada por softwares.
• 4 .– Quanto maior a matriz
melhor será a resolução da
imagem.
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13. Tomografia Computadorizada ( TC )
• COMPONENTES DO
APARELHO
• O sistema é composto
de: Gantry, mesa de
exames, mesa de
comando, computador
para processamento
das imagens e o PDU
(Unidade de
Distribuição de Força).
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14. Tomografia Computadorizada ( TC )
GANTRY
• O GANTRY É O CORPO DO APARELHO E CONTÉM:
• Tubo de Raios-X
• Conjunto de Detectores
• Transformador de Anodo
• Transformador do Catodo
• Transformador do filamento
• Botões controladores dos movimentos da mesa e do gantry
• Painel identificador do posicionamento da mesa e do gantry
• Dispositivo LASER de posicionamento
• Motor para rotação do tubo
• Motor para angulação do gantry
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18. Tomografia Computadorizada ( TC )
• DETECTORES
• Os detectores nos equipamentos de tomografia
são tão importantes quanto o tubo de raios-X. As
principais características dos detectores estão
relacionadas com: Custo. Eficiência. Estabilidade
e Velocidade.
• O custo dos detectores é o principal fator dos
altos preços dos TC atuais.
• Distinguem-se basicamente dois tipos de
detectores: Os de cristais luminescentes e, os de
câmara de ionização:
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19. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Detectores de Cristais Luminescentes:
• Esses detectores são formados a partir de
cristais de Iodeto de Sódio acoplados à
pequenas câmaras fotomultiplicadoras. Quando
o feixe interage com esses cristais, uma
pequena quantidade de luz é emitida na razão
diretamente proporcional a intensidade da
radiação incidente.
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20. Tomografia
Computadorizada ( TC )
• Um tubo fotomultiplicador acoplado à
estes cristais se encarrega de amplificar o
sinal recebido transformando-o numa
corrente elétrica de pequena intensidade.
O resultado final é armazenado na
memória do computador.
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22. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Detectores de Câmara de Ionização.
• Os detectores que usam câmara de ionização,
são constituídos por pequenos tubos que
possuem gás nobre em seu interior,
frequentemente o xenônio, e que, em presença
de radiação, sofrem uma ionização temporária,
suficiente para fazer surgir uma pequena
corrente elétrica que levará a informação ao
computador. A corrente elétrica será
proporcional à ionização gerada no interior do
detector .
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24. Tomografia Computadorizada ( TC )
Mesa de Comando
• A mesa de comando está constituída de dois
monitores de 20 polegadas.
• Um teclado alfa numérico com funções
específicas para “start” dos “scans”.
• Dispositivos para movimentos da mesa de
exames e de comunicação com o paciente e um
mouse.
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27. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Mesa de Exame
• A mesa de exames é do tipo elevador,
assumindo a posição mais baixa à cerca de 38
cm do solo, podendo alcançar um altura de
93 cm. Apresenta tampo deslizante e é
totalmente constituída de material
radiotransparente.
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28. Tomografia
Computadorizada ( TC )
• A mesa está dimensionada para suportar
pacientes com até 180 Kg, mantendo-se a
eficácia de precisão nos deslocamentos. Possui
suporte para exames de crânio e extensão de
prolongamento, utilizada principalmente nos
exames de abdome e membros inferiores.
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31. Tomografia Computadorizada ( TC )
• PDU- Power
Distribution Unit:
• O PDU é o dispositivo
responsável pela
alimentação do
sistema de tomografia
computadorizada. O
sistema de
alimentação é trifásico
e a tensão de 480
volts.
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32. Tomografia Computadorizada ( TC )
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Impressora onde são
revelados os filmes
33. Tomografia Computadorizada ( TC )
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Bomba injetora. Equipamento utilizado para injeção
endovenosa de contraste no paciente.
35. Tomografia Computadorizada ( TC )
• Todo local sujeito à
radiação deve ser
devidamente
sinalizado com o
símbolo internacional
de radiação que é o
Trifólio.
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37. Tomografia Computadorizada ( TC )
• “A radiação X, desde a sua descoberta vem sendo
amplamente aplicada na indústria e na pesquisa,
e se tornou indispensável nas emergências
médicas e nas práticas clínicas.”
• “Como muitas descobertas, a tomografia
computadorizada é o resultado final de muitos
anos de trabalho de diversos pesquisadores, e
com a evolução dos computadores o tomógrafo é
um exemplo de equipamento que associa a
informática aos princípios de produção da
imagem por raios-x.”
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38. Tomografia Computadorizada ( TC )
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Radiografias simples:
Sobreposição de sombras
Tomografia: Informação
focalizada sobre
um corte, proporcionando uma
amplitude de valores de
densidade.
39. Tomografia Computadorizada ( TC )
• 1972 – Os britânicos Godfrey Hounsfield e Allen Cormack
(mestres em ciências físicas), revelaram pela primeira vez as
partes internas de um cérebro;
• 1973 – Instalado o primeiro tomógrafo nos E.U.A;
• 1979 – Hounsfield recebeu o prêmio Nobel de medicina;
• 1982 – Introdução da Tomografia Computadorizada Espiral.
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41. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
1ª geração
• Surgiu no ano de
1972,
• Movimento de
translação e rotação
do tubo de raios-x e do
detector (180°),
• Feixe em forma de
lápis(pencil beam),
• Detector único,
• Tempo de corte: 5
minutos por imagem.
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42. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
1ª geração
Desvantagens:
• Processo de
varredura muito
demorado,
• Apenas uma
fatia é coletada
a cada
varredura.
Vantagens:
• Baixo custo,
• Processos de
varredura e aquisição
simples,
• Algoritmo de
reconstrução de
imagens simples,
• Maior qualidade de
imagens devido ao uso
de um único detector.
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43. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
2ª geração
• Surgiu no ano de 1974,
• Movimento de translação e
rotação do tubo de raios-x e
do detector,
• Feixe em forma de leque (fan
beam),
• Maior número de detectores
(25 a 80 detectores),
• Tempo de corte: em média 20
segundos por imagem.
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45. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
2ª geração
Vantagens:
• Múltiplos detectores com tempo de coleta de
dados menor,
Desvantagens:
• Pequenas variações entre as respostas dos
detectores que causa artefatos nas imagens
finais.
• Dados inúteis são sempre coletados no processo
de varredura.
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47. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
3ª geração
• Surgiu no ano de 1975
– 1977,
• Movimento de rotação
do tubo de raios-x e
dos detectores (360°),
• Aumento do feixe em
leque,
• Aumento no número
de detectores (200 a
600),
• Tempo de corte: em
média 1 a 10
segundos.
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49. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
3ª geração
Vantagens:
• Apenas uma rotação para a coleta de
dados,
• Sistema mecânico mais simples,
• Menor tempo de varredura,
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50. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
TC 3ª geração
Desvantagens:
• O diâmetro é limitado pelo número de
detectores,
• Objetos menores coleta uma quantidade de
dados inúteis,
• Espaçamento é limitado pelo número de
detectores,
• Diferenças entre detectores causam artefatos em
forma de circunferência,
• Sistema mais caro (maior número de detectores).
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51. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
4ª geração
• Surgiu no ano de 1981,
• Movimento de rotação do
tubo de raios-x em (360°),
• Aumento do feixe em
leque,
• Detectores estacionários,
fixos (1000 a 2000),
• Tempo de corte: 1
segundo.
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53. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
4ª geração
Vantagens:
• Todos os pontos de cada projeção são adquiridos
simultaneamente,
• Apenas um movimento de rotação,
• Sistema mecânico para movimentar a fonte de raios-
x simples,
• Tempo reduzido pelo simples movimento de rotação
e ao feixe em leque cobrindo todo o objeto,
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54. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
TC 4ª geração
Desvantagens:
• Estudo limitado pelo feixe em leque produzido,
• Objetos menores resultam em coleta de dados
desnecessários,
• Custo muito elevado (grande número de
detectores),
• Número de raios por projeção limitado pelo
número de detectores coberto pelo feixe em
leque, limitando a resolução.
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57. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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Com este sistema, o paciente move-se de forma contínua e lenta para dentro
ou para fora do aparelho enquanto o tubo de raio-X e os detectores realizam
um movimento circular contínuo de 360º. A resultante dos movimentos é
equivalente a uma hélice ou espiral (aquisição helicoidal).
58. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• O tubo de raio-X e os detectores realizam um
movimento circular contínuo de 360º,
• Deslocamento horizontal da mesa do paciente,
em velocidade constante, através do aparelho;
• O exame pode ser realizado em um curto
período de tempo e em uma única apneia.
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59. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
5ª geração (Helicoidal)
• A tecnologia helicoidal reduziu de forma drástica o
tempo de realização dos exames. Novas técnicas
foram implementadas e, com isto, o potencial
diagnóstico do método foi sensivelmente elevado.
• Novos conceitos foram introduzidos, destacando-se:
Revolução, Pitch e Interpolação.
• 1. REVOLUÇÃO : Compreende o giro de 360 graus do
conjunto tubo-detectores. O tempo de aquisição dos
cortes influencia a velocidade de rotação do
conjunto. Nos TCs helicoidais o tempo de revolução
médio é de 1 segundo.
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60. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
5ª geração (Helicoidal)
• 2. PITCH : Representa a razão entre o deslocamento da mesa
pela espessura de corte.
PITCH = Deslocamento da mesa
Espessura de corte
• Nas aquisições das imagens helicoidais com pitch de 1:1 ,
observamos que; a mesa se desloca na mesma proporção da
espessura do corte em cada revolução. Assim , se os cortes
forem de 10 mm, para cada imagem a mesa se deslocará 10
mm.
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61. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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62. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• Se alterarmos a relação do Pitch para 2:1 a mesa se deslocará
numa distância equivalente ao dobro da espessura do corte
por revolução.
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63. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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64. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• 3. INTERPOLAÇÃO : A aquisição dos dados em TC
helicoidal, gera imagens que, embora não
perceptíveis ao olho humano, apresentam um
aspecto em forma de hélice, resultado da
aquisição espiral.
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65. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• O incremento de mesa varia de acordo com o
fabricante, que pode ser de 0 a 50 mm, assim
cada equipamento proporciona valores
específicos a cada modelo e fabricante.
• Então não tem como padronizar determinados
protocolos, por estar preso às especificações de
cada fabricante. Mesmo assim podem ser
promovidos três tipos de aquisição, aquisição
como espaçamento, faceamento e interpolação
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66. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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67. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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68. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
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69. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• A espessura de corte (slice) varia conforme o
fabricante que pode ser de 1mm a 10 mm,
sendo assim cada equipamento irá proporcionar
valores específicos a cada modelo e fabricante,
não tem como padronizar determinados
protocolos, mas aproximá-los conforme a
necessidade do serviço.
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70. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC
5ª geração (Helicoidal)
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71. GERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TC 5ª
geração (Helicoidal)
• Pitch : relação entre velocidade de deslocamento da mesa
(mm/seg), e a espessura do corte (mm),
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Pitch 0
Mesa Parada
Pitch 1
Velocidade =
Espessura
Pitch 2
Velocidade da
mesa 2
vezes maior que
a
espessura de
corte
Não utiliza
aquisição
volumétrica
Maior dose de
radiação
Maior resolução
Maior tempo de
apnéia
Menor dose de
radiação
Menor resolução
Menor tempo de
apnéia
73. Helicoidal/Multislice
• Tecnologia slip-ring
• A tecnologia dos anéis deslizantes possibilitou que
a TC helicoidal fosse implementada pois
possibilitava um movimento contínuo do gantry.
Estes anéis forneciam tensão ao tubo sem que o
mesmo ficasse preso a cabos
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74. Helicoidal/Multislice
• Outra característica notável dos tomógrafos multi-
slice, está relacionado à velocidade com que o
conjunto tubo-detector gira no interior do gantry.
Observa-se, em alguns equipamentos, revoluções
de até 0,5 segundos ( tecnologia sub-second ).
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75. Helicoidal/Multislice
• Este reduzido tempo permitiu novos estudos de
tomografia com sincronização cardíaca. A
sincronização cardíaca, associado às pequenas
espessuras de corte, possibilitou o estudo do
coração com alta resolução anatômica, e melhor
definição das patologias das artérias coronárias.
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76. Helicoidal/Multislice
• VANTAGENS:
• Menor tempo de aquisição, um sistema de
64 cortes pode adquirir até 160 imagens por
segundo frente a 1 corte por segundo do
outro tomógrafo.
• Quantidade reduzida de meio de contraste,
uma redução na quantidade de meio de
contraste intravenosos pode ocorrer em
virtude do aumento da velocidade de
aquisição dos tomógrafos multislice.
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77. Helicoidal/Multislice
• Melhora da resolução espacial, a
espessura de corte milimétrica é possível
graças a à tecnologia multislice.
• Melhora da qualidade da imagem, a
qualidade é melhorada graças à espessura
mais fina dos cortes adquiridos.
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79. Helicoidal/Multislice
• Em 1992 equipamentos com 2 fileiras de detectores,
• Em 1998 aumento para 4 fileiras de detectores,
• Em 2002 aumento para 16 fileiras de detectores,
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80. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Para que a imagem de tomografia possa ser
reconstruída de forma a demonstrar as
estruturas em sua forma real, faz-se necessário,
múltiplas tomadas de dados em diferentes
ângulos de projeção.
• A partir dos dados obtidos em cada leitura o
computador interpreta o grau de densidade dos
diferentes tecidos atribuindo a cada um o valor
correspondente de uma escala de cinza. O
resultado final é apresentado pelos pixels que
formam a imagem tomográfica.
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81. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
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82. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
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83. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
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84. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
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85. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Distinguir estruturas de órgãos e tecidos com
pequenas diferenças de densidade em especial
entre os tecidos moles.
• Imagem de um corte sem a superposição de
imagens das estruturas não pertencentes à seção
em estudo.
• As imagens das estruturas anatômicas conservam
as mesmas proporções, sem distorções.
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86. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Imagens digitais permitem medições
quantitativas das densidades dos tecidos e dos
tamanhos das estruturas.
• Admite reformatações e manipulações pós-
reconstrução, tais como: ampliação, suavização,
reformatação em outros planos (2D) e
reconstrução tridimensional (3D).
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87. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• A reconstrução da imagem utiliza uma série de
algoritmos de reconstrução:
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Matriz Pixel Voxel
88. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• A matriz da imagem digital é composta por linhas e
colunas de pequenos blocos chamados pixels, que é,
por sua vez, a área resultante da intersecção das
linhas com a colunas.
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89. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• A resolução da imagem ou o grau de definição
das imagens, está relacionada com a matriz
utilizada. Quando maior a matriz, melhor será a
resolução, pois os pixels se apresentarão com
dimensões reduzidas.
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FOV = 250 mm
Matriz = 512 x 512
Tamanho do pixel =
= FOV/Matriz =
= 250/512 = 0,5 mm
Matriz = 1024 1024
= 250/1024 0,24
mm
Quanto > o pixel, < a resolução
espacial,
Quanto < o pixel, > a resolução
espacial;
↓
Matriz pequena diminui resolução
espacial,
Matriz alta aumenta a resolução
espacial.
90. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Pixel
• Um pixel é um dos
milhares de minúsculos
pontos que aparecem no
quadriculado de uma tela
ou de uma folha
impressa. Cada um desses
pixels é uma
representação
bidimensional de um
volume tridimensional de
um tecido do corte de TC.
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91. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Os volumes de tecido tridimensionais são
chamados de elementos de volume (VOXEL).
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92. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Os voxels possuem altura, largura e profundidade.
A profundidade é determinada pela espessura de
corte, cada voxel é representado por um pixel na
imagem bidimensional reconstruída.
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93. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• VOXEL ISOTRÓPICO: São voxels com dimensões iguais nos três
eixos ( altura, largura e profundidade). Dados isotrópicos
permitem excelentes imagens de M.R.P e 3D com a mesma
resolução espacial nos três planos.
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94. FORMAÇÃO DA IMAGEM EM
TOMOGRAFIA
• Uma vez que o grau de
atenuação de cada voxel
esteja determinado, o
corte de tecido
tridimensional é
mostrado no monitor do
computador como uma
imagem bidimensional
(pixel).
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95. ESCALA DE HOUNSFIELD
• Sendo a tomografia um método que mede a
radiação residual, é também um método que
avalia a densidade entre os diferentes tecidos.
Assim, adota-se uma escala de densidades
conhecida por Escala de Hounsfield.
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96. ESCALA DE HOUNSFIELD
• onde as unidades assumem valores pré-
estabelecidos a partir da atribuição do valor zero
(0) a densidade corresponde à água . Tecidos
com densidade maior que água assumem
valores positivos e, os de densidade menor que a
água, valores negativos. A escala de Hounsfield,
assume valores entre –1000 (ar) até + 1000
(osso).
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98. ESCALA DE HOUNSFIELD
• Estruturas muito densas como os ossos provocam
hiperatenuação do feixe de raios-x e menos
quantidade de radiação atinge as câmeras de
detecção.
• Estruturas pouco densas como ar provocam
pequena atenuação no feixe de raios-x sendo
denominadas hipoatenuantes e apresentando-se
em tons escuros nas imagens de Tomografia
Computadorizada.
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99. ESCALA DE HOUNSFIELD
• Outros tecidos e órgãos tem atenuação
intermediaria sendo apresentada em
diferentes tons de cinza de preto a branco
.
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101. Escala de Hounsfield
• Hiperdensa, Hipodensa e Hisodensa.
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101
102. PARÂMETROS DE AJUSTE
• KV : é o coeficiente de penetrabilidade de raios-x
(70,90,120,135).
• mA : quantidade de radiação (número de elétrons
que vão do catodo ao anodo), - representa a
corrente.
• mAs (miliamperagem/seg): mede o número de
elétrons por segundo que passam pelo tubo de
raios-x – uma corrente x tempo de exposição.
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103. PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO
O CAMPO DE VISÃO - FOV (FIELD OF VIEW).
• O campo de visão refere-se à área examinada pela tomografia.
Normalmente o FOV é definido em centímetros. Assim, é normal
estabelecer um FOV de 22 cm para o estudo tomográfico do
crânio.
103
FOV = 220mm FOV = 400mm FOV = 260mm
105. PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO
• Espessura : Esta relacionado com o tamanho do
corte. Quanto menor a espessura do corte maior o
detalhamento e maior ruído. Para reduzir o ruído
temos que aumentar a dose.
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105
107. PARÂMETROS DE AQUISIÇÃO
• INCREMENTO : distância entre um corte e o outro.
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107
108. PARÂMETROS DE RECONSTRUÇÃO
(FILTROS)
• FILTRO, recurso computacional que proporciona aumento na
resolução da imagem que é adquirida com a necessidade clínica
do usuário.
• A escolha do filtro adequado – qualidade da imagem;
• Contribui para a exposição desnecessária do paciente à radiação.
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109. JANELAS
Nível da Imagem ( Window Level ) – WL
Largura da Janela ( Window width) – WW
• A documentação tomográfica é a última etapa do
exame de tomografia computadorizada. Uma boa
documentação, além de demonstrar zelo com o
exame, pode ser decisiva para uma correta
interpretação do estudo.
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110. JANELAS
• As imagens devem ser documentadas levando-se
em consideração qual o tecido de maior
interesse (assunto) e, evidenciando-se, na
medida do possível, o contraste da imagem.
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111. JANELAS
• O tecido de interesse é estabelecido pelo nível da imagem (
Window Level ) e representado pelo valor WL. O contraste da
imagem depende da amplitude da Janela (Window Width )
representado por WW.
• Janelas muito amplas apresentam imagem tomográficas
acinzentadas e, portanto, de baixo contraste, mas podem
representar fator de qualidade, na medida em que, um maior
número de estruturas estarão presentes na imagem.
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112. JANELAS
JANELAS – ajuste na imagem para discriminar estruturas na escala de
cinzas:
• NÍVEL (WW): posição na escala de cinza onde a imagem é
centralizada (valor da densidade média),
• LARGURA (WL): faixa numérica de TC selecionada para
• amplificar a escala de cinza (“realce”).
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Hemisférios Cerebrais WL 30 a 60 UH WW 60 a 120 UH
Parênquima Pulmonar - 400 a - 750 600 a 1500
Abdome 50 a 100 100 a 600
Óssea 100 a 500 1900 a 4000
113. ALGORITMOS DE RECONSTRUÇÃO
• É um método matemático (complexo) utilizado na
reconstrução das imagens. Consiste basicamente
na obtenção de imagens em diferentes projeções,
com a correspondente somatória dos resultados
obtidos em cada projeção considera um valor
médio de atenuação para cada coluna ou linha da
imagem.
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113
114. ALGORITMOS DE
RECONSTRUÇÃO
• A partir desse pressuposto, compara os
resultados obtidos com a média previamente
estabelecida e, trata de fazer os ajustes
necessários adicionando e/ou subtraindo valores
em densidades para cada elemento da imagem,
até a sua reconstrução final.
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115. ALGORITMOS DE RECONSTRUÇÃO
• Em tomografia computadorizada as imagens podem ser
reconstruídas utilizando-se algoritmos de reconstrução que
colocam em evidência alguns tecidos em particular . A classificação
está relacionada com a natureza do tecido estudado:
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SOFT Tecidos moles em crianças
STANDARD Tecidos moles no adulto. Músculos e Vísceras.
DETAIL Tecidos de densidade intermediária entre músculos e
ossos.
BONE Ênfase aos tecidos ósseos.
EDGE Ênfase aos tecidos ósseos, filtro mais “duro”
LUNG Parênquima pulmonar.
120. ALGORITMOS DE RECONSTRUÇÃO
• M.P.R- Reformatação Multiplanar. A reformatação é
uma técnica que permite a reconstrução de
imagens em diferentes planos a partir de um bloco
de imagens previamente adquiridas com esta
finalidade. A técnica de reconstrução de imagens
em planos diferentes do originalmente adquirido é
conhecida por reformatação multiplanar. A
reformatação permite a reconstrução de imagens
nos planos: Axial , Coronal , Sagital , Oblíqua , Curva
, Radial.
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123. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
• Distorções na forma, tamanho e posições geradas
pelo sistema de imagem;
• Artefatos são objetos que aparecem na imagem,
inclusos pelo sistema de imagem, mas que na
verdade não existem.
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Interna – movimento do órgão/paciente, implantes
metálicos, etc
• Externa – Objetos de alta densidade (relógios,
colares, etc), parâmetros de ajuste não adequados,
etc
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125. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
ARTEFATO DE VOLUME PARCIAL:
Os efeito de volume parcial ocorrem quando as estruturas toda a
espessura de uma fatia, quando um corte inclui parte de um corpo
vertebral e parte de um disco a anatomia será mal definida.
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126. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
O EFEITO DE VOLUME PARCIAL
• Em tomografia, a imagem final representa a
densidade correspondente de cada tecido através de
uma escala de cinzas. Particularmente nas imagens
com pouca resolução (matrizes baixas) um voxel pode
ser representado numa tonalidade de cinza não
correspondente ao tecido que representa. Isto pode
acontecer, por exemplo, quando um voxel representa
a imagem de um material de baixa densidade e
parcialmente a imagem de um material de alta
densidade.
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127. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
• Os cálculos efetuados pelo computador
podem atribuir uma tonalidade de cinza
correspondente a de um tecido muscular,
causando um artefato de imagem
conhecido por efeito de volume parcial.
Este efeito tende a ser reduzido nas
matrizes de alta resolução.
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128. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
ARTEFATO DE ANEL (RINGS ARTEFACTS)
• Os artefatos na imagem que se apresentam em forma de
anel, está inicialmente relacionado com problemas nos
detectores. Como os detectores necessitam de calibração
com o “ar” para reconhecimento dos demais tecidos,
ocasionalmente pode ocorrer de perderem os valores de
referência, o que ocasiona artefatos na imagem na forma de
anéis. O primeiro procedimento do operador nestas
circunstâncias é efetuar uma calibração nos detectores.
• A periocidade com que devemos fazer está calibração varia
de aparelho para aparelho. A maior parte dos equipamentos
modernos admite uma única calibração diária.
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130. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
MATERIAL DE ALTA DENSIDADE (STRIKE)
• Objetos metálicos produzem artefatos lineares de
alta densidade, devido aos altos coeficientes de
atenuação linear apresentados por este material. A
presença desses artefatos pode ser atenuada a
partir do uso de feixe de alta energia (120/ 140
KV), embora não possam ser evitados.
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131. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
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132. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
MATERIAIS DE ALTO NÚMERO ATÔMICO
• Materiais de alto número atômico tendem a se
comportar como os materiais metálicos e,
produzir artefatos do tipo “Strike”. Os meios de
contrastes positivos como: o Iodo e o Bário em
altas concentrações, devem ser evitados, ou
usados com critérios.
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134. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
RUÍDO DE IMAGEM
• O ruído, aspecto que confere
granulosidade às imagens,
ocorre principalmente em
função da utilização de feixes
de baixa energia ou, quando o
objeto apresenta grandes
dimensões, como no caso dos
pacientes obesos. Nessas
condições, há de se aumentar a
dose de exposição, pelo
aumento da kilovoltagem, da
miliamperagem ou do tempo
de exposição.
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135. PROBLEMAS COMUNS EM TC
(ARTEFATOS)
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136. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
• O uso de meios de contraste em TC são frequentemente
utilizados para a distinção entre tecido normal e
patológico.
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137. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
CONTRASTE VESICAL
• É administrado com objetivo de preencher a bexiga,
principalmente em estudos da região pélvica, para
melhor estudo deste órgão e outros adjacentes,
sendo mais utilizados em pacientes que não foram
submetidos a injeção do contraste venoso. A
quantidade de contraste é de 200ml diluído a 3% em
soro fisiológico.
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139. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
CONTRASTE ORAL
• É utilizado em exames abdominais, pois é necessário
para que as alças intestinais sejam preenchidas para
melhor visualização de todas outras estruturas e até
de patologias.
• Geralmente utiliza-se o sulfato de bário que é
apropriado para Tomografia Computadorizada ou o
contraste iodado diluído em torno de 3%, a
quantidade ingerida é em torno de 1.000 ml que
deve ser administrada em torno de 1 hora antes do
início do exame dividida em cinco doses sendo a
última ingerida antes de iniciar o exame.
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141. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
CONTRASTE RETAL
• É utilizado nos estudos pélvicos quando o
contraste oral não teve um boa progressão, ele
tem a finalidade de ajuda o diagnóstico, pois
preenche o reto e o sigmoide. A quantidade
injetada está em torno de 200ml, sendo mais
utilizado o contraste iodado diluído a 3%.
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141
143. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
CONTRASTE VENOSO
• O contraste venoso é dividido em 2 formulas: Meios
de contrastes iônicos e não iônicos. No uso de
contraste venoso o preparo do paciente é
indispensável, devendo realizar-se em jejum de 6
horas associados a medicamentos preventivos que
são a critério do serviço.
• Antes de qualquer exame de TC, é necessária a
elaboração de uma história clínica completa,
focalizando os fatores que possam representar uma
contraindicação ao uso de meios de contraste ou
indicar aumento na probabilidade de uma reação.
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144. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
Existem vários fatores que são considerados como de maior pré-
disposição a reações alérgicas ou complicações com uso do contraste.
- Qualquer tipo de alergia, como a iodo oral, cutâneo.
- Alergia a alimentos como camarão, frutos do mar, agrião.
- Alergia a medicamentos como sulfa, penicilina.
- Problemas respiratórios como renite alérgica, bronquite e asma .
- Cardíacos.
- Diabéticos.
- Portadores de insuficiência renal.
- Mieloma múltiplo
- Recém-nascidos.
- Paciente idosos.
-Anemia falciforme
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145. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
• O contraste venoso esclarece o estudo de veias, artérias e
caracteriza uma melhor visualização e definição de
patologias. Ocorrem casos que a patologia só é
identificada com o contraste venoso devido ao poder de
captação da lesão, isso nos mostra que exame realizados
sem contraste venoso podem não ter um diagnóstico
eficiente. Por isso cabe ao médico avaliar o risco
benefício.
A quantidade de contraste venoso utilizado está
relacionada a fatores como:
- Peso do paciente.
- Região de estudo. - Velocidade do aparelho.
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149. MEIOS DE CONTRASTE NA TC
São consideradas reações adversas ao contraste
venoso: náuseas, calor, tosse, prurido, urticária, rubor,
rouquidão, espirros, dor no peito, dores abdominais,
palpitação, edema facial, parada cardíaca, perda de
consciência.
• As reações leves são reações cutâneas sem
necessidades de tratamento.
• As reações moderadas requerem tratamento
porém não envolvem risco de vida .
• A reações graves requerem tratamento de
urgência, pois envolvem risco de vida, necessitando
de internação hospitalar.
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