A abordagem do tema estará centrada no acesso à informação das pessoas Surdas em Moçambique, e duma forma geral a sua marginalização. O termo - acessibilidade - , que muitas vezes é abordado quando se discute as questões da deficiência, exclui a necessidade da comunicação, que é o pior mal a que as Pessoas Surdas estão sujeitas, seja nas suas famílias, na escola, enfim, em toda parte.
Na verdade a situação do atendimento aos Surdos é totalmente ignorado, e para a mudança deste cenário, é necessária uma mudança de atitude de todos nós, como membros de uma sociedade, e aceitar as pessoas surdas como uma comunidade minoritária linguística.
Com uma estimativa de cerca de 12% da população moçambicana Surda, se concedermos o acesso à informação, estes podem vir a ser os sujeitos transformadores da sociedade Moçambicana e não só.
“Vedar alguém da informação, é o pior castigo que este Homem pode estar sujeito”
plano de aula detalhado " Bruna e a galinha D'angola"Juciara Brito
trabalho realizado para apresentação em Amargosa Ba.
plano de aula do mes de novembro da escola José Soares dos Santos ( Ubaíra BA ) este plano encontra-se no portfólio apresentado ao PACTO em 2013.
Esse projeto nos foi enviado pela professora Matilde Januario.
Acesse nosso Blog para conhecer nossas atividades http://professoressolidarios.blogspot.com.br
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O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarTatyanne Valdez
Participação na Mesa Redonda:
“Integração biblioteca-escola-comunidade: atividades educacionais e culturais; dinamização do acervo” da disciplina Biblioteca escolar do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENS...Rossita Figueira
O objetivo deste artigo é ampliar o espaço da contação de história nas escolas e no trabalho efetivo dos professores, versará sobre reflexões teóricas que servirão como base
para a prática exercida pelo educador na educação infantil e series iniciais do ensino fundamental
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES Rossita Figueira
A leitura é forma de lazer, de prazer, de aquisição de conhecimento, de enriquecimento cultural e de interação.
Contar histórias é uma forma de promover a leitura e de formar o aluno em um leitor apaixonado.
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarTatyanne Valdez
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ROSA, Andréa da Silva. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a (in)visibilidade da tarefa do intérprete. Rio de Janeiro: Editora Arara-Azul, 2008.
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1. "Acessibilidade à Informação -
Um poder para a mudança"
Ficaria tão feliz se Eu fizesse esta apresentação
na Língua de Sinais de Moçambique
Por: Nehemia Gilberto Zandamela
2. "Acessibilidade à Informação - Um
poder para a mudança"
Quanto tempo podemos ficar sem falar/ouvir (se
o telefone não despertar/se não consigo efectuar
uma chamada/se de todas chamadas que recebo,
não consigo perceber absolutamente nada/Se o
meu aparelho de TV não tirar som???!!!
É assim como nós os Surdos sentimos a vida
inteira, dentro duma garrafa de vidro, sem saber
o significado dos sons de cada uma das coisas…
3. O que me chamou para esta
comunidade?
• Foi saber que meus amigos Surdos com 7ª classe,
e mesma idade com a minha (22 anos) não
sabiam ler, nem escrever;
• Eram tratados como “cães”, guardando a casa,
sem direito a uma roupa nova para a festa do
natal ou aniversario, vestindo sempre o que os
irmãos já não precisavam;
• Não poder rir quando os outros gargalham em
casa, na rua, e em outros lugares…
4. O que decidi fazer? Minha decisão foi:
• Trocar meus planos e meus melhores amigos e
colegas do turma, pelos Surdos…
• Abandonar a comunidade maioritária de ouvintes
e migrar para a comunidade minoritária
linguística…
• Desafiar a aprender uma nova Língua e assumir
uma nova Cultura sem um mestre pela frente…
• Arquitectar desafios, assumir ofensas e permitir
humilhações da sociedade e das famílias…
5. Por onde começar?
• Conversei com ex-professores dos e familiares
para sentir a dimensão do problema…
• Converti todos sentimentos numa “Peça teatral”
apresentado em Língua de Sinais no dia 1 de
Junho de 99 em Nampula;
• Parti para a guerra… (contando para as pessoas a
dimensão do problema, procurando mais apoios,
e buscando estratégias e recursos)
6. O que começou a mudar
• Nas famílias, a forma de convivência mudou…
• O CMCN abriu um espaço, e passamos a ser
convidados especiais para o sarau cultural da
SNV, os surdos compartilhando o palco e
apresentando vários números com outros
grandes artistas
7. De tudo já realizado, não me
senti satisfeito, pois precisei que
os Surdos tivessem uma
educação como a minha.
8. Desafiando a Educação
• Em coordenação com um Padre e Ancião da
Igreja católica, criei 3 turma para surdos, com
assistência da DPEC, e a ECA
• Actualmente existe uma Escola em Nampula,
com turma Especial para Surdos
• Formei alguns ILS, que alguns continuam
nesta actividade.
9. Desafiando a Educação (Continuação)
• Passando para Xai-Xai em Gaza, criei turma de
alfabetização de jovens e adultos Surdos, e uma
turma de catecúmenos Surdos.
• Passei ao CREI da Macia para atender uma turma
de crianças Surdas. Este convite foi como realizar
um sonho, porque já em Nampula, desenhou em
projecto do Centro de recursos, que contava com
apoio da UDEBA, que não chegou de ser
materializado
10. Não bata frequentar, mais
qualidade…
• No CREI descobri uma
nova estratégia de
ensino ás crianças
surdas.
• Fui organizando as
aulas em vídeos, e em
pouco tempo,
comecei a caminhar
para qualidade.
11. Satisfeito?
• A pesar dos avanços, a pesar de satisfeito com
resultado, não me senti realizado,
• Precisei de mais espaço, dai que comecei a
desenhar um projecto para Formação de
professores para surdos e interpretes de LS.
• E mais espaço para a expansão da iniciativa.
12. Realizações a comemorar
• Colegas interpretes formados e em exercício;
• Reintegração de jovens e adultos Surdos nas suas
famílias;
• Escolarização dos Surdos em Nampula;
• Reintegração e alfabetização dos surdos em Xai-
Xai;
• Introdução da Licenciatura em Língua de Sinais na
UEM na vertentes de Ensino e Interpretação
13. Constrangimentos
• A lenta aceitação da comunidade relativamente
as diferenças da comunidade minoritária
linguística surda,
• Mudança lenta da consciência por parte dalguns
actores da sociedade em assumir a Língua de
Sinais cimo Língua da comunidade Surda
• Menor abertura dos Organismos Internacionais
em tratar assuntos ligados aos direitos das
pessoas Surdas
14. Projectos
• Aumentar meus conhecimentos nesta área da
Ciência;
• Lançar obras literárias sobre a situação da
comunidade surda em Moçambique;
• Trazer a reflexão a situação real das vida das
pessoas Surdas nas várias esferas da vida;
• Expandir o circulo para formação de profissionais
de Língua de Sinais
• Buscar e produzir recursos para educação dos
Surdos
15. Conclusão:
• Se as Pessoas Surdas fossem a maioria, os
ouvintes seriam todo deficientes;
• Se garantirmos o acesso a informação aos
Surdos, estes mudarão o País;
• Se acharmos que a Língua de sinais é só para
os Surdos, recordamos que amanha
poderemos ser ou ter um parente surdo
16. “Vedar alguma pessoa à
informação, é o pior castigo que
este pode estar sujeito”
17. 17
“Vedar alguém da informação, é o pior castigo que este Homem pode estar sujeito”
pela vossa especial atenção