O documento discute conceitos e ferramentas para abordagem de famílias na medicina, incluindo:
1) Definições de família e subsistemas familiares;
2) Ciclos de vida familiar e desafios em cada fase;
3) Ferramentas como genograma, ecomapa e abordagem das famílias considerando seus contextos.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Indicadores de morbi-mortalidade nacionais e estaduais em saúde do idoso. Pactos, políticas e programas de saúde do idoso no Brasil e no mundo. Papel dos membros da Equipe de Saúde da Família no planejamento de ações e avaliação de riscos em saúde do idoso. Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos da saúde do idoso.
Genogramas são representações simbólicas das relações entre os membros de uma família. São diferentes das famosas árvores genealógicas pois apontam não só os graus de parentesco como padrões de comportamento, atitudes e doenças físicas e psíquicas. A grosso modo, podemos entender os genogramas como uma descrição representativa, resumida, das relações entre os membros de uma família.
Cabe aos profissionais e administradores de serviços de saúde estabelecerem condições, para que o paciente autônomo possa decidir quais informações quer manter sob seu exclusivo controle, e quais quer comunicar a familiares, colegas ou à própria sociedade, decidindo quando, onde e em que condições quer que sejam reveladas. O ser autônomo deve ter liberdade de guardar para si mesmo fatos pessoais que não deseja serem revelados a outras pessoas.
Slide feito para o curso técnico de enfermagem da Etec Alberto Feres em Araras.
links para os videos:
*https://www.youtube.com/watch?v=YfR779f7r8w&index=84&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ
*https://www.youtube.com/watch?v=EdfzzZdIQqA&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ&index=83
SAVASSI, LCM. Abordagem Familiar . Aula dada para a Disciplina Iniciação a Atenção Primária a Saúde 2. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2015 [Seminário] [Online] [Disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufmg] [acesso em ##/##/20##]
Genogramas são representações simbólicas das relações entre os membros de uma família. São diferentes das famosas árvores genealógicas pois apontam não só os graus de parentesco como padrões de comportamento, atitudes e doenças físicas e psíquicas. A grosso modo, podemos entender os genogramas como uma descrição representativa, resumida, das relações entre os membros de uma família.
Cabe aos profissionais e administradores de serviços de saúde estabelecerem condições, para que o paciente autônomo possa decidir quais informações quer manter sob seu exclusivo controle, e quais quer comunicar a familiares, colegas ou à própria sociedade, decidindo quando, onde e em que condições quer que sejam reveladas. O ser autônomo deve ter liberdade de guardar para si mesmo fatos pessoais que não deseja serem revelados a outras pessoas.
Slide feito para o curso técnico de enfermagem da Etec Alberto Feres em Araras.
links para os videos:
*https://www.youtube.com/watch?v=YfR779f7r8w&index=84&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ
*https://www.youtube.com/watch?v=EdfzzZdIQqA&list=FLVp3WVWXs1-u_2fGYLa8CQQ&index=83
SAVASSI, LCM. Abordagem Familiar . Aula dada para a Disciplina Iniciação a Atenção Primária a Saúde 2. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2015 [Seminário] [Online] [Disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufmg] [acesso em ##/##/20##]
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
Workshop « PAIS e FILHOS » O novo ciclo da vida familiar
Esse Workshop foi parte do Curso Internacional - A Arte de Se Relacionar - no CESFI Santa Mara, RS, 31-08-2018.
Os objetivos do workshop são
1. Definir e descrever as necessidades das crianças
2. Conhecer outras formas de família e as transições socioculturais
3. Entender as etapas do novo ciclo da vida familiar
Savassi LCM. Cuidados Paliativos e Atenção Domiciliar (LACP e Ubuntu 2023)Leonardo Savassi
Savassi LCM. Cuidados Paliativos e Atenção Domiciliar (Aula Inaugural). UFOP: Liga Acadêmica de Cuidados Paliativos (LACP) e Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (Ubuntu), 2023.
2021 "A importância da MFC para a Saúde Pública do país". UBUNTU Liga acadêmi...Leonardo Savassi
Savassi LCM. A importância da Medicina de Família e Comunidade na saúde pública do país. Ouro Preto: Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (Ubuntu), 2021.
Ventilacao Mecanica Domiciliar - Especificidades da CriançaLeonardo Savassi
Savassi, LCM. Ventilacao Mecanica Domiciliar - Especificidades da Criança. Mesa Redonda Atenção Domiciliar. Cuiabá: Centro de Eventos do Pantanal. 15o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade.
Atencao Domiciliar e Vulnerabilidade - III Congresso MT de MFCLeonardo Savassi
Savassi, LCM. Atenção Domiciliar na APS e Estratificacao de Risco. III Congresso Matogrossense de Medicina de Família e Comunidade. Cuiabá: UFMT e SBMFC, 2018. [palestra] [online]
Facebook: estratégia pedagógica sobre evidências na disciplina “Medicina de F...Leonardo Savassi
Savassi LCM; Toneli BR; Santos AO; Pereira RPA. Facebook: estratégia pedagógica sobre evidências na disciplina “Medicina de Família e Comunidade” In: 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 2017, Curitiba-PR. Anais do 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade.
Avaliação clínico-assistencial das Visitas Domiciliares por Profissionais da ...Leonardo Savassi
Savassi LCM; Pimenta NDQ; Esperidiao ALS; Pereira RPA. Avaliação clínico-assistencial das Visitas Domiciliares por Profissionais da Estratégia Saúde da Família. In: 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 2017, Curitiba-PR. Anais do 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade.
Análise das práticas de Acolhimento entre profissionais da Atenção Primária a...Leonardo Savassi
PASTOR ALVES PEREIRA, RODRIGO ; PIMENTA, N. D. Q. ; ESPERIDIAO, A. L. S. ; SAVASSI, L. C. M. . Análise das práticas de Acolhimento entre profissionais da Atenção Primária a Saúde. In: 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 2017, Curitiba-PR. Anais do 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade.
14o CBMFC Curitiba-PR - Mesa AD na APS - DesafiosLeonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Desafios da Atencao Domiciliar na Atencao Primaria a Saude. In: 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Familia e Comunidade. Curitiba: SBMFC, 2017. [Palestra] [Online] [Disponivel em http://sites.google.com/site/leosavassi] [Acesso em **/**/**]
IAPS 3 UFMG Educação em saúde mudança de comportamento e habilidade de comuni...Leonardo Savassi
Savassi, LCM. Habilidade de comunicação, Educação em Saúde e Mudança de Comportamento. Disciplina Iniciação a Atenção Primária a Saúde II. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2016. [aula] [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufmg] [acesso em ##/##/20##]
Savassi, LCM. Habilidade de comunicação na Visita Domiciliar. Disciplina Iniciação a Atenção Primária a Saúde II. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2016. [aula] [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufmg] [acesso em ##/##/20##]
Savassi, LCM. Habilidade de comunicação para entrevistas. Disciplina Iniciação a Atenção Primária a Saúde II. Belo Horizonte: Faculdade de Medicina da UFMG, 2016. [aula[ [online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufmg] [acesso em ##/##/20##]
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
2014 Abordagem familiar - parte 1 - savassi
1. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Técnicas de abordagem familiar 1
Leonardo C M Savassi
2. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Conceito de Família
1. conjunto de pessoas aparentadas que vivem em
comum sob o mesmo teto; agregado familiar;
2. grupo de pessoas formado pelos progenitores e
seus descendentes;linhagem; estirpe;
3. conjunto de pessoas do mesmo sangue ou
parentes por aliança;
Dicionário da Língua Portuguesa, s.d., par. 1-5
3. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Conceito de Família
“família é o conjunto de pessoas, ligadas por laços
de parentesco, dependência doméstica ou
normas de convivência, que residem na mesma
unidade domiciliar. Inclui empregado (a)
doméstico (a) que reside no domicílio,
pensionista e agregados”.
Ministério da Saúde, Brasil (2001)
4. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
O que é necessário para trabalhar
com Famílias
1. Associação (criação de vínculo)
2. Avaliação (instrumentos)
3. Educação em Saúde
4. Facilitação (resolução de disfuncionalidades)
5. Referência (horizontalidade e coordenação do
cuidado)
Wagner, HL et al.
5. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Tipos de Famílias
• Família nuclear bigeracional (pais e filhos);
• Famílias extensas, incluindo 3 ou 4 gerações;
• Famílias adotivas temporárias;
• Famílias adotivas bi-raciais / multiculturais;
• Casais que podem morar separadamente;
• Famílias monoparentais, chefiadas por pai ou mãe;
• Casais homossexuais com ou sem crianças;
• Famílias resultantes de divórcios (remarried/step families)
• Várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com
forte compromisso mútuo.
6. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Sub-sistemas familiares:
• Sistema conjugal: casal com um conjunto de valores e
expectativas explicitas / inconscientes. Seu funcionamente
depende de abrir mão de parte das idéias / preferências/
individualidade, porém ganhando em pertinência.
• Sistema parental: educação dos filhos e funções de
socialização. Pode ser ampliado para avós ou tios, ou
então excluir completamente um dos pais desse sistema.
• Sistema fraterno (ou filial): composto por similares,
sendo o primordial entre os irmãos, podendo incluir
amigos e primos. Capacidade de negociação, cooperação,
pertinência, competição e reconhecimento.
7. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Abordar Famílias
Abordar adequadamente a família é oferecer
suporte e atenção nos diferentes processos e
fases experimentadas por este sistema como um
todo ou por parte dele, sejam estes relacionados
a doenças, perdas de capacidades físicas ou
mentais ou crises previsíveis do ciclo de vida.
Horta, TG et al.
8. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Ferramentas de abordagem
• Ciclos de vida
• P.R.A.C.T.I.C.E
• F.I.R.O.
• APGAR familiar
• Genograma
• Ecomapa
Horta, TG et al.
9. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO DE VIDA
Adultos jovens independentes
Casamento
Nascimento do primeiro filho
Famílias com filhos pequenos
Famílias com filhos adolescentes
Ninho vazio: a saída dos filhos
Aposentadoria
Famílias no estágio tardio: a velhice
FASE DO CICLO DE
VIDA (Popular)
Família composta
por jovem adulto
Família com filhos
pequenos
Família no estágio
tardio
10. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Uma visão mais ampliada de todas as fases do ciclo de
vida pode ser esquematizada como a seguir
Roa, R et al. 2008
11. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Adulto jovem
independente
- No Brasil é incomum a
saída da mulher de casa
antes do casamento
-autonomia e
responsabilização
emocional e financeira
- investimento
profissional e síndrome
dos filhos canguru.
- diferenciação do eu em
relação à família;
- desenvolvimento de
relacionamentos íntimos com
adultos iguais;
- estabelecimento do eu com
relação ao trabalho, com
independência financeira.
12. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Casamento - o novo casal inicia a
vida a dois,
- comprometimento com
um novo sistema familiar
- Renegociação das
relações com seus pais
e amigos novos e
antigos.
- conhecimento recíproco,
- construção de regras
próprias de funcionamento.
- formação do sistema
conjugal e o realinhamento
dos outros relacionamentos,
- Maior autonomia em relação
à família de origem e da
tomada de decisões sobre
filhos, educação e gravidez,
divisão de vários papéis do
casal de modo equilibrado.
13. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Nascimento do
primeiro filho
- gravidez: profundas
transformações e novos
acordos.
- A relação altera: ela
sensível e introspectiva,
requer apoio e atenção;
ele pode não entender e
afastar-se
-nascimento: função
materna
- Nova alteração:
A mãe sente-se
sobrecarregada e o pai
pode afastar-se mais;
- abertura da família para a
inclusão de um novo membro;
- divisão dos papéis dos pais,
novo papel materno;
- realinhamento dos
relacionamentos com a família
ampliada para incluir os papéis
dos pais e avós.
14. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Famílias com filhos
pequenos
Outros filhos:
-preparar o sistema para
a aceitação dos novos
membros,
- antecipação de
possíveis dificuldades
entre os irmãos,
-novos contatos
externos, cada vez mais
íntimos com a
sociedade,
- crescente autonomia
dos filhos
- novos ajustes das relações e
do espaço
- redividisão das tarefas de
educação dos filhos, além das
tarefas financeiras e
domésticas,
- Papel preponderantemente
materno de ajuste e
desenvolvimento das crianças,
com o estabelecimento de
uma vida satisfatória a todos.
15. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Famílias com filhos
adolescentes
Filhos adolescentes/ pais na
meia idade/ avós na velhice.
Toda família vive uma
crise: Mãe
sobrecarregada/ Pai
autorizador.
- papel dos avós
- flexibilidade de suas
regras; limites mais
permeáveis ao exterior,
- permitir que o
adolescente exerça
autonomia dentro e fora
- adolescente: encontrar a sua
própria identidade.
- pais: equilibrar liberdade e
responsabilidade,
considerando a individualidade
do adolescente
- família: independência dos
filhos e fragilidade dos avós:
mudança do cuidado para a
geração mais velha
- preparação dos pais para
autonomia dos filhos
16. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Ninho vazio: a
saída dos filhos
Os filhos começam a
sair de casa e deixam
para trás os pais
novamente sozinhos,
um com o outro, vivendo
a crise da meia-idade e
a perspectiva da
incapacidade e morte
dos próprios pais.
- aceitar as múltiplas entradas
e saídas de membros no
sistema familiar
- renegociar o sistema
conjugal como um casal (fim
do papel de pais)
- incluir os genros, noras e
netos
-planejamento financeiro para
a aposentadoria.
17. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Aposentadoria - novas relações com
seus filhos; tornam-se
avós
- realinhamento do
convívio conjugal, mais
intenso pelo maior
tempo disponível, porém
com objetivos
diferenciados.
- ajuste ao fim do salário
regular, com redução da renda
mensal
- aumento dos gastos com
medicações, além da
necessidade de prover
conforto, saúde e bem-estar.
18. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS
Famílias no estágio
tardio: a velhice
- aceitação da mudança
dos papéis em cada
geração
- papel mais central nas
gerações do meio
- abrir espaço no
sistema para a
sabedoria e experiência
dos idosos, apoiando a
geração mais velha,
sem superfuncionar por
ela.
- funcionamento do sistema,
mesmo com o declínio
fisiológico, lidando com a
perda da habilidade e a maior
dependência dos outros
-lidar com a perda de um
amigo, familiar ou do próprio
companheiro (geralmente a
mulher sobrevive) e com a
proximidade da própria morte.
- Mulher cuidadora (até 75% -
Savassi, 2010) ou viúva.
19. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
ciclos de vida em famílias populares
FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS
Família composta
por jovem adulto
Adolescentes são levados a buscar formas de subsistência fora de casa
ou são fonte muito explorada de ajuda, tornando-se um adulto sozinho,
que cresce por conta própria, sem que outro adulto se responsabilize por
ele. Começa muito precocemente, por volta dos dez anos de idade.
Família com filhos
pequenos
Ocupa grande parte do ciclo, incluindo dentro da mesma casa três ou
quatro gerações. As tarefas desta fase se misturam: formar um sistema
conjugal, assumir papéis paternos e reorganizar os papéis com as famílias
de origem.
Família no estágio
tardio
É mais raro ocorrer um ninho vazio de fato, uma vez que os idosos
costumam ser membros ativos da família, com papel de sustentar e educar
as gerações mais novas. As mulheres tornam-se avós precocemente
mesmo que ainda estejam consolidando sua fase reprodutiva e
reconstruindo sua vida afetiva.
24. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Como fazer um genograma
MULHER HOMEM
GESTAÇÃO
SUJEITO PRINICPAL
MULHER HOMEM
ESPONTÂNEO
ABORTO
INDUZIDO
25. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Relacionamento conjugal
CASAMENTO
SEPARAÇÃO DIVÓRCIO
RELAÇÃO ESTÁVEL
MULTIPLOS RELACIONAMENTOS
27. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
MUITO ESTREITO MUITO ESTREITO POREM
CONFLITIVA
CONFLITIVA
ROMPIDA DISTANTE
PRÓXIMA
Relações interpessoais
DOMINANTE
28. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Relações interpessoais
GRUPO FAMILIAR
QUE HABITA O
MESMO LOCAL
30. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Segunda Pergunta
• Dinâmica – Role Play
• Fazer o seu genograma familiar
20 minutos de dinâmica
31. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Ecomapa
• Diagrama das relações entre a família e a
comunidade e ajuda a avaliar os apoios e
suportes disponíveis e sua utilização pela família.
• Uma família que tem poucas conexões com a
comunidade e entre seus membros necessita
maior investimento da equipe para melhorar seu
bem estar.
DIAS, RB
32. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Informações a se incluir no ecomapa:
1. a vizinhança (área física);
2. serviços da comunidade (médicos, saúde mental,
toxicodependência, violência doméstica, conselhos);
3. grupos sociais (igreja; grupos cívicos: comissão de pais,
de bairro; grupos de convívio);
4. educação;
5. relações pessoais significativas (amigos, vizinhos, família
mais afastada, etc.);
6. trabalho;
7. outras (específicas da família e da área em que habita).
33. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
- membros da família e suas idades no centro do círculo
- utiliza a mesma simbologia do genograma
- círculos externos mostram os contatos da família com
membros da comunidade ou com pessoas e grupos
significativos
- linhas indicam o tipo de conexão
Horta, TG et al.
Informações a se incluir no ecomapa:
34. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Ecomapa
• ________ linhas contínuas: ligações fortes,
relações sólidas
• ------------ linhas tracejadas: ligações frágeis,
relações tênues
• ___//___ linhas com barras ou talhadas: aspectos
estressantes, relações conflituosas
• → ← ↔ setas: fluxo de energia e/ou recursos
• Ausência de linhas: ausência de conexão
Horta, TG et al.
37. Nono Período
Disciplina de “Medicina de Família e Comunidade”
Obrigado!
Leonardo C M Savassi
leosavassi@gmail.com
http://sites.google.com/site/leosavassi