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Oficina
Habilidades de Comunicação
Disciplina IAPS 3
Oficina: Habilidades de comunicação
[Oficina habilidades de comunicação]
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Universidade Federal de Minas Gerais
OBJETIVOS DE HOJE
1. Definir/ discutir Comunicação em Saúde
2. Definir/ discutir Educação em Saúde
3. Discutir a comunicação como elemento de
mudança
4. Trabalhar ferramentas para a aplicabilidade
prática dessa mudança
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Comunicação em saúde: o que é?
1. Comunicação é elemento essencial para a
promoção da saúde
2. É interação e troca de informações entre as
instituições, comunidades e indivíduos.
3. É estabelecer essa troca pautada pelo contexto
desses atores
4. É democratizar (e descentralizar) a informação
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Comunicação em saúde: o que é?
-SUPERAR a visão da comunicação como processo
de transmissão de informações emissor-receptor.
- SUPERAR o modelo que não dá importância a todo
o processo, como a circulação das mensagens e
suas apropriações pelos atores envolvidos.
- INCLUIR a pessoa/ cidadão/ usuário como AGENTE
e ATOR do processo de mudança.
INCA, 2007
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Educação em Saúde: o que é?
• Processo capaz de desenvolver no indivíduo/
família/ comunidade/ população:
– consciência crítica das causas dos problemas de
sua saúde
– participação na posição de sujeito, cidadão, co-
responsável pelas ações e serviços de saúde
– superação destes problemas
– exercício do controle social sobre esses serviços.
• Educação permanente: profissionais de saúde
SCHALL, VT
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Educação em Saúde
SCHALL, VT
Educação na Saúde
(Permanente)
(Continuada)
Educação para a
Saúde
(Ed Pop Saúde)
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Vivemos em uma sociedade da
Comunicação
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E da Informação
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Como lidar com
o “paciente” do
Século XXI?
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Comunicação efetiva implica
em...
Oficina: Habilidades de comunicação
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Capacidade de enxergar o CONTEXTO
Oficina: Habilidades de comunicação
[Oficina habilidades de comunicação]
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Universidade Federal de Minas Gerais
Comunicação é sinônimo de empatia
(mas não somente simpatia)
Oficina: Habilidades de comunicação
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E de empoderamento de ATORES
Oficina: Habilidades de comunicação
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Qual é o tamanho do desafio?
Oficina: Habilidades de comunicação
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Teoria de Aprendizagem de Adulto
1. Adultos, após 72 horas,,lembram:
• 90% do que fazem;
• 75% do que vêem;
• 10% do que ouvem!
PEREIRA, RPA
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Fonte: HOLDERBRAUM, Candice S. Doutora em Psicologia (UFRGS) e
Especialista em Neuropsicologia (CFP)
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Teoria de Aprendizagem de Adulto
2. Adultos são motivados a
aprender à medida em que
experimentam que suas
necessidades e seus
interesses serão satisfeitos.
“Aprendizagem
contextualizada”
PEREIRA, RPA
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Teoria de Aprendizagem de Adulto
3. A orientação de
aprendizagem está
centrada nas
necessidades e
experiências do
aprendiz e
consequentemente
uma compreensão de
contexto.
PEREIRA, RPA
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Teoria de Aprendizagem de Adulto
4. Os adultos têm uma
profunda necessidade de
serem autodirigidos, o
que torna essencial um
trabalho de
compartilhamento do
plano de aprendizagem e
solução de problemas.
PEREIRA, RPA
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Teoria de Aprendizagem de Adulto
5. A educação de adultos deve
considerar as diferenças de
experiência de vida, tempo,
lugar, contexto e ritmo para
que ocorra a aprendizagem.
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1ª dinâmica: a dinâmica do
cozinheiro
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Mãos a obra!
Em 15 minutos, vocês irão ensinar uma receita
deliciosa!
Dividam-se em 3 grupos de 4 pessoas.
Uma pessoa será o cozinheiro
Uma pessoa será o aprendiz
Uma pessoa será a observadora da dinâmica.
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Quinze minutos depois...
Os aprendizes ensinarão agora como
se fazem as 3 receitas. O cozinheiro
irá avaliar se eles aprenderam bem e
os observadores comentarão como
se deu a “ação educativa”
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Como se “ensina” e se “aprende”
1. Quais foram as técnicas usadas pelo cozinheiro?
2. Quais foram as técnicas usadas pelos aprendizes?
3. O cozinheiro procurou saber o nível de
conhecimento (CONTEXTO) dos aprendizes?
4. Os aprendizes participaram ativamente
(DIALOGICO) ou foram passivos (Vertical)?
5. Qual o paralelo que vocês fazem com a consulta
médica e as ações educativas em saúde?
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Qual é o tamanho do desafio? [2]
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Educação em Saúde
Saúde, Doença e Comportamento: o contexto
em mudança
Maior causa de morte nos EEUU são
doenças crônicas, onde sofrimento
e morte prematura podem ser
evitados por alterações positivas
no comportamento
GLANZ, K.
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Educação em Saúde
Saúde, Doença e Comportamento: o contexto
em mudança
O perfil da situação de saúde do Brasil é de
tripla carga de doenças, pela presença
concomitante das doenças infecciosas e
carenciais, das causas externas e das doenças
crônicas. (Frenk, 2006)
MENDES, EV.
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Educação em Saúde
O C mportamento em saúde
→ É a preocupação central da Educação e da
Promoção da Saúde.
→ Objetivo da ES/PS é promover mudanças
saudáveis informadas no comportamento
→ A PS/ES deveriam ser avaliadas pelos desfechos
relevantes de comportamentos saudáveis. GLANZ, K.
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Educação em Saúde
Comportamento em saúde
Afetado por múltiplos níveis de
influência:
1. intrapessoais/ individuais;
2. interpessoais;
3. institucionais/ organizacionais;
4. comunitários e
5. de políticas públicas. GLANZ, K.
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Educação em Saúde
Envolve não só atividades instrutivas e outras
estratégias educacionais
MAS TAMBÉM ...
Esforços organizativos, diretrizes políticas,
suporte econômico, atividades ambientais,
mídia de massa, e programas de nível
comunitário.
GLANZ, K.
Oficina: Habilidades de comunicação
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Leonardo Cançado Monteiro Savassi
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No Brasil...
... “ênfase em práticas de saúde construídas de
forma participativa junto à população, com o
surgimento de uma ampla variedade de
abordagens inovadoras voltadas para
dimensões da vida, não valorizadas pelo
modelo biomédico tradicional”.
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
VASCONCELOS, E.
Oficina: Habilidades de comunicação
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No Brasil...
... “Educação popular é arte e saber de lidar
com as dificuldades e potencialidades deste
relacionamento complexo e conflituoso dos
serviços de APS com a população numa
perspectiva de construção da justiça e da
solidariedade social”.
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
VASCONCELOS, E.
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No Brasil...
VASCONCELOS, E.
EDUCAÇÃO POPULAR “prática subversiva”
EDUCAÇÃO POPULAR
EM SAÚDE
“prática alternativa, ainda
pontual e dispersa”
Estratégia de superação
da desigualdade social
estratégia de gestão
participativa do SUS
(1970’s)
(1990’s)
(2000’s)
(1980’s)
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Agora vamos ver isso na prática...
3 situações problema!
Vocês irão agora analisar estas três situações
problema, e a seguir:
1. Levantar hipóteses sobre os motivos que
levaram ao insucesso da ação;
2. Levantar possibilidades de intervenção
educativa/ promotora da saúde
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Situação Problema 1
Idoso, 67 anos chega na 1ª consulta com
descontrole da pressão. Você aumenta a dose
dos medicamentos. Chega na
2ª consulta com pressão mais
descontrolada ainda e você
dobra a dose. Na terceira
consulta ele te confessa que
não toma os medicamentos todos em dia.
ONDE A COMUNICAÇÃO FALHOU?
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Situação Problema 2
Homem de 39 anos consulta-se por
causa de gripe, com tosse
persistente há duas semanas. Relata
ser tabagista há 25 anos, já parou 4
vezes, e a vez que ficou parado mais
tempo foram 7 meses. Não pensa
em parar de fumar. Teste demonstra
que é muito viciado.
QUAL É O PAPEL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE?
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Situação Problema 3
Depois de seis seções de Grupos Educativos com
gestantes, você aplica um pós-teste e percebe
que as mães assimilaram bem os
conhecimentos sobre amamentação. Apesar
disto, de 20 mães com bebês até seis meses
de vida, apenas 8 mantiveram aleitamento
materno exclusivo.
O QUE DEU ERRADO?
COMO CORRIGIR?
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Como entender o que o paciente
pensa/ sente/ vive?
Quais são as crenças das pessoas
em situações de saúde?
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A doença e o Adoecimento
(experiência de doença)
Roa et al, 2007
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Pode-se entender o que o paciente
pensa? Quais as suas crenças?
• Se habilidade de comunicação é contextual, é
importante entender bem esse contexto.
• Se queremos empoderar o sujeito, é preciso
saber dialogar com ele.
• Ser dialógico e dialético significa se colocar no
lugar do outro e horizontalizar saberes e a
própria comunicação.
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Pode-se entender o que o paciente
pensa? Quais as suas crenças?
• Uma ferramenta que ajuda a entender as
crenças das pessoas acerca de doenças é o
Modelo de Crenças em Saúde.
• Construtos que ajudam a entender a visão da
pessoa acerca de determinada condição, sua
percepção de forças e fraquezas.
• O que em última análise favorece o estímulo à
resiliência e ao empoderamento
BECKER, MH; 1974
Oficina: Habilidades de comunicação
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Universidade Federal de Minas Gerais BECKER, MH; 1974
Modelo de Crenças em Saúde
Susceptibilidade percebida
Crenças sobre a chance de ter uma
condição/ doença/ situação de saúde
Gravidade percebida
Crenças de o quão grave uma
condição e suas sequelas são
Ameaça percebida
Benefícios percebidos
Crenças na eficácia/ efetividade da
mudança reduzir o risco/ dano
Barreiras percebidas
Aspectos negativos da mudança,
custos psicológicos e tangibilidade
Auto-eficácia
Autoconfiança para a mudança.
Convicção de que pode performar
Atalhos/ gatilhos (cues to action)
Prontidão para ação potencializada
por gatilhos que instigam a mudança
AÇÃO PARA A MUDANÇA
INDIVIDUAL
Oficina: Habilidades de comunicação
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Pode-se saber se uma pessoa
está pronta para a mudança?
Como saber se ela é capaz de
promover sua própria saúde?
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Pode-se entender em que fase da
mudança a pessoa se encontra?
• A pessoa pode estar preparada para promover
sua própria saúde (ou não).
• Como saber em que fase ela está?
• Como saber como podemos ajudar essa
pessoa na mudança?
• O modelo Transteorético e a Entrevista
Motivacional são instrumentos de mudança.
Prochaska e DiClementi (1982)
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Modelo Transteorético
Pré-contemplação (I wont) – Não considera a possibilidade de mudar,
nem se preocupa com a questão.
Contemplação (I might) – Admite o problema, é ambivalente e
considera adotar mudanças eventualmente.
Preparação (I will) – Inicia algumas mudanças, planeja, cria condições
para mudar, revisa tentativas passadas.
Ação (I am) – Implementa mudanças ambientais e comportamentais,
investe tempo e energia na execução da mudança.
Manutenção (I have) – Processo de continuidade do trabalho iniciado
com a ação, para manter os ganhos e prevenir a recaída.
Recaída – Falha na manutenção e retomada do hábito ou
comportamento anterior – retorno a qualquer dos estágios anteriores.
Lapso – Falha na manutenção, mas sem a retomada do hábito.
Prochaska e DiClementi (1982)
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Modelo Transteorético
Greene (1998)
Estimativa da intenção de mudança
(Pergunta exemplo) Eu preciso de sua opinião sincera sobre sua mudança de
consumo de gorduras. Você quase sempre evita alimentos ricos em gordura?
(ex. manteiga, margarina, óleo, molhos para salada, carne gordurosa,
frituras, sorvete, etc.)
(1) Não, e não pretendo começar a evitar nos próximos 6 meses (Pré-
Contemplação)
(2) Não, mas pretendo começar a evitar nos próximos 6 meses
(Contemplação)
(3) Não, mas pretendo começar a evitar nos próximos 30 dias (Preparação)
(4) Sim, tenho evitado, mas há menos de 6 meses (Ação)
(5) Sim, tenho evitado há mais de 6 meses (Manutenção)
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Entrevista motivacional
ESTÁGIOS TAREFAS MOTIVACIONAIS
Pré-contemplação
Levantar dúvidas – aumentar a percepção da pessoa
sobre os riscos e os problemas do comportamento
atual
Contemplação
“Inclinar a balança” – evocar as razões para a mudança,
os riscos de não mudar; fortalecer a autossuficiência da
pessoa para a mudança do comportamento atual
Preparação
Ajudar a pessoa a definir a melhor linha de ação a ser
seguida na busca da mudança
Ação Ajudar a pessoa a dar passos rumo à mudança
Manutenção
Ajudar a pessoa a identificar e a utilizar estratégias de
prevenção da recaída
Recaída
Ajudar a pessoa a renovar os processos de
contemplação, preparação e ação, sem que ela fique
imobilizada ou desmoralizada devido à recaída
Prochaska e DiClementi (1982)
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E a educação em grupos?
É capaz de promover saúde?
É efetiva?
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GRUPOS OPERATIVOS
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Uma das principais ferramentas para
promoção da saúde, prevenção (primária
ou secundária) de doenças e integralidade
é o trabalho em grupo.
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
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Universidade Federal de Minas Gerais
TEORIA
Desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière (1907-1977), médico
psiquiatra e psicanalista de origem suíça, que viveu na Argentina
desde seus 4 anos de idade.
Fenômeno disparador: greve do pessoal de enfermagem no
hospital psiquiátrico De Las Mercês, em Rosário, onde
desempenhava atividades clínicas e docentes.
A solução: Pichon-Rivière colocou os pacientes menos
comprometidos para assistir aos mais comprometidos. Observou
que ambos, subgrupos, apresentaram significativas melhoras de
seus quadros clínicos.
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
[Oficina habilidades de comunicação]
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TEORIA
Explicação: o novo processo de comunicação estabelecido
entre os pacientes e a ruptura de papéis estereotipados - o
de quem é cuidado, para o de quem cuida - foram os
elementos referenciais do processo de evolução desses
enfermos.
O resultado: Intrigado com esse resultado passou a estudar
os fenômenos grupais a partir dos postulados da psicanálise,
da teoria de campo de Kurt Lewin e da teoria de
Comunicação e Interação.
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
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CARACTERÍSTICAS:
DIAS, RB
Integrantes reunidos em torno
de um mesmo interesse
O grupo se constitui como uma
nova identidade
Discriminadas as
identidades individuais Algum tipo de vínculo
entre os integrantes
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CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
6 FENÔMENOS
– Ressonância;
– Fenômeno do espelho;
– Função de continente;
– Fenômeno da pertencência;
– Discriminação e
– Comunicação.
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
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1) A ressonância, que é um fenômeno comunicacional, onde a
fala trazida por um membro do grupo vai ressoar em outro,
transmitindo um significado afetivo equivalente, e assim,
sucessivamente.
2) O fenômeno do espelho, ou galeria dos espelhos, onde cada
um pode ser refletido nos, e pelos outros; o que nada mais é,
do que a questão da identificação, onde o indivíduo se
reconhece sendo reconhecido pelo outro, e assim vai
formando a sua identidade;
3) A função de "continente", ou seja, o grupo coeso exerce a
função de ser continente das angústias e necessidades de
cada um de seus integrantes.
CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
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CAMPO GRUPAL DINÂMICO:
4) O fenômeno da pertencência, o quanto cada um
necessita ser reconhecido pelos demais do grupo como
parte dele.
5) A discriminação, que é a capacidade de fazer a diferença
entre o que pertence ao sujeito e o que é do outro;
6) A comunicação, seja ela verbal ou não-verbal, fenômeno
essencial em qualquer grupo onde mensagens são
enviadas e recebidas, podendo haver distorção e reações
da parte de todos os membros do grupo .
DIAS, RB
Oficina: Habilidades de comunicação
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OFICINA - mãos a obra
1. Como estes conceitos se aplicam nas práticas
educativas e de promoção da saúde que vocês
realizarão no nível coletivo?
2. Como se aplicam no nível individual?
3. Como vocês enxergaram a comunicação nas
consultas/ visitas vistas por vocês nas UBS?
4. Como vocês pretendem fazer a partir de agora?
Oficina: Habilidades de comunicação
[Oficina habilidades de comunicação]
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OFICINA - mãos a obra
1. Hipertenso resistente ao uso de
medicamentos: o que você faria?
Oficina: Habilidades de comunicação
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OFICINA - mãos a obra
1. Tabagista que não pensa em cessar hábito?
Oficina: Habilidades de comunicação
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OFICINA - mãos a obra
1. Gestante não amamenta a criança?
Oficina: Habilidades de comunicação
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No mundo real, outras ferramentas
são úteis
• O Método Clínico Centrado na Pessoa
• O Modelo de Entrevista de Calgary-Cambridge
• O papel da Educação Popular em Saúde na
APS
LEITURAS QUE ENVIREMOS A VOCÊS
LOGO APÓS ESTA AULA
Oficina: Habilidades de comunicação
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Obrigado!
Boa semana
Bons estudos e...
Boa intervenção!
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  • 2. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais OBJETIVOS DE HOJE 1. Definir/ discutir Comunicação em Saúde 2. Definir/ discutir Educação em Saúde 3. Discutir a comunicação como elemento de mudança 4. Trabalhar ferramentas para a aplicabilidade prática dessa mudança
  • 3. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais
  • 4. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Comunicação em saúde: o que é? 1. Comunicação é elemento essencial para a promoção da saúde 2. É interação e troca de informações entre as instituições, comunidades e indivíduos. 3. É estabelecer essa troca pautada pelo contexto desses atores 4. É democratizar (e descentralizar) a informação
  • 5. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Comunicação em saúde: o que é? -SUPERAR a visão da comunicação como processo de transmissão de informações emissor-receptor. - SUPERAR o modelo que não dá importância a todo o processo, como a circulação das mensagens e suas apropriações pelos atores envolvidos. - INCLUIR a pessoa/ cidadão/ usuário como AGENTE e ATOR do processo de mudança. INCA, 2007
  • 6. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais
  • 7. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde: o que é? • Processo capaz de desenvolver no indivíduo/ família/ comunidade/ população: – consciência crítica das causas dos problemas de sua saúde – participação na posição de sujeito, cidadão, co- responsável pelas ações e serviços de saúde – superação destes problemas – exercício do controle social sobre esses serviços. • Educação permanente: profissionais de saúde SCHALL, VT
  • 8. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde SCHALL, VT Educação na Saúde (Permanente) (Continuada) Educação para a Saúde (Ed Pop Saúde)
  • 9. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Vivemos em uma sociedade da Comunicação
  • 10. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais E da Informação
  • 11. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Como lidar com o “paciente” do Século XXI?
  • 12. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Comunicação efetiva implica em...
  • 13. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Capacidade de enxergar o CONTEXTO
  • 14. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Comunicação é sinônimo de empatia (mas não somente simpatia)
  • 15. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais E de empoderamento de ATORES
  • 16. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Qual é o tamanho do desafio?
  • 17. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Teoria de Aprendizagem de Adulto 1. Adultos, após 72 horas,,lembram: • 90% do que fazem; • 75% do que vêem; • 10% do que ouvem! PEREIRA, RPA
  • 18. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Fonte: HOLDERBRAUM, Candice S. Doutora em Psicologia (UFRGS) e Especialista em Neuropsicologia (CFP)
  • 19. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Teoria de Aprendizagem de Adulto 2. Adultos são motivados a aprender à medida em que experimentam que suas necessidades e seus interesses serão satisfeitos. “Aprendizagem contextualizada” PEREIRA, RPA
  • 20. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Teoria de Aprendizagem de Adulto 3. A orientação de aprendizagem está centrada nas necessidades e experiências do aprendiz e consequentemente uma compreensão de contexto. PEREIRA, RPA
  • 21. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Teoria de Aprendizagem de Adulto 4. Os adultos têm uma profunda necessidade de serem autodirigidos, o que torna essencial um trabalho de compartilhamento do plano de aprendizagem e solução de problemas. PEREIRA, RPA
  • 22. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Teoria de Aprendizagem de Adulto 5. A educação de adultos deve considerar as diferenças de experiência de vida, tempo, lugar, contexto e ritmo para que ocorra a aprendizagem.
  • 23. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais 1ª dinâmica: a dinâmica do cozinheiro
  • 24. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Mãos a obra! Em 15 minutos, vocês irão ensinar uma receita deliciosa! Dividam-se em 3 grupos de 4 pessoas. Uma pessoa será o cozinheiro Uma pessoa será o aprendiz Uma pessoa será a observadora da dinâmica.
  • 25. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Quinze minutos depois... Os aprendizes ensinarão agora como se fazem as 3 receitas. O cozinheiro irá avaliar se eles aprenderam bem e os observadores comentarão como se deu a “ação educativa”
  • 26. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Como se “ensina” e se “aprende” 1. Quais foram as técnicas usadas pelo cozinheiro? 2. Quais foram as técnicas usadas pelos aprendizes? 3. O cozinheiro procurou saber o nível de conhecimento (CONTEXTO) dos aprendizes? 4. Os aprendizes participaram ativamente (DIALOGICO) ou foram passivos (Vertical)? 5. Qual o paralelo que vocês fazem com a consulta médica e as ações educativas em saúde?
  • 27. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Qual é o tamanho do desafio? [2]
  • 28. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde Saúde, Doença e Comportamento: o contexto em mudança Maior causa de morte nos EEUU são doenças crônicas, onde sofrimento e morte prematura podem ser evitados por alterações positivas no comportamento GLANZ, K.
  • 29. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde Saúde, Doença e Comportamento: o contexto em mudança O perfil da situação de saúde do Brasil é de tripla carga de doenças, pela presença concomitante das doenças infecciosas e carenciais, das causas externas e das doenças crônicas. (Frenk, 2006) MENDES, EV.
  • 30. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde O C mportamento em saúde → É a preocupação central da Educação e da Promoção da Saúde. → Objetivo da ES/PS é promover mudanças saudáveis informadas no comportamento → A PS/ES deveriam ser avaliadas pelos desfechos relevantes de comportamentos saudáveis. GLANZ, K.
  • 31. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde Comportamento em saúde Afetado por múltiplos níveis de influência: 1. intrapessoais/ individuais; 2. interpessoais; 3. institucionais/ organizacionais; 4. comunitários e 5. de políticas públicas. GLANZ, K.
  • 32. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Educação em Saúde Envolve não só atividades instrutivas e outras estratégias educacionais MAS TAMBÉM ... Esforços organizativos, diretrizes políticas, suporte econômico, atividades ambientais, mídia de massa, e programas de nível comunitário. GLANZ, K.
  • 33. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais No Brasil... ... “ênfase em práticas de saúde construídas de forma participativa junto à população, com o surgimento de uma ampla variedade de abordagens inovadoras voltadas para dimensões da vida, não valorizadas pelo modelo biomédico tradicional”. EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE VASCONCELOS, E.
  • 34. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais No Brasil... ... “Educação popular é arte e saber de lidar com as dificuldades e potencialidades deste relacionamento complexo e conflituoso dos serviços de APS com a população numa perspectiva de construção da justiça e da solidariedade social”. EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE VASCONCELOS, E.
  • 35. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais No Brasil... VASCONCELOS, E. EDUCAÇÃO POPULAR “prática subversiva” EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE “prática alternativa, ainda pontual e dispersa” Estratégia de superação da desigualdade social estratégia de gestão participativa do SUS (1970’s) (1990’s) (2000’s) (1980’s)
  • 36. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Agora vamos ver isso na prática... 3 situações problema! Vocês irão agora analisar estas três situações problema, e a seguir: 1. Levantar hipóteses sobre os motivos que levaram ao insucesso da ação; 2. Levantar possibilidades de intervenção educativa/ promotora da saúde
  • 37. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Situação Problema 1 Idoso, 67 anos chega na 1ª consulta com descontrole da pressão. Você aumenta a dose dos medicamentos. Chega na 2ª consulta com pressão mais descontrolada ainda e você dobra a dose. Na terceira consulta ele te confessa que não toma os medicamentos todos em dia. ONDE A COMUNICAÇÃO FALHOU?
  • 38. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Situação Problema 2 Homem de 39 anos consulta-se por causa de gripe, com tosse persistente há duas semanas. Relata ser tabagista há 25 anos, já parou 4 vezes, e a vez que ficou parado mais tempo foram 7 meses. Não pensa em parar de fumar. Teste demonstra que é muito viciado. QUAL É O PAPEL DO PROFISSIONAL DE SAÚDE?
  • 39. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Situação Problema 3 Depois de seis seções de Grupos Educativos com gestantes, você aplica um pós-teste e percebe que as mães assimilaram bem os conhecimentos sobre amamentação. Apesar disto, de 20 mães com bebês até seis meses de vida, apenas 8 mantiveram aleitamento materno exclusivo. O QUE DEU ERRADO? COMO CORRIGIR?
  • 40. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Como entender o que o paciente pensa/ sente/ vive? Quais são as crenças das pessoas em situações de saúde?
  • 41. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais A doença e o Adoecimento (experiência de doença) Roa et al, 2007
  • 42. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Pode-se entender o que o paciente pensa? Quais as suas crenças? • Se habilidade de comunicação é contextual, é importante entender bem esse contexto. • Se queremos empoderar o sujeito, é preciso saber dialogar com ele. • Ser dialógico e dialético significa se colocar no lugar do outro e horizontalizar saberes e a própria comunicação.
  • 43. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Pode-se entender o que o paciente pensa? Quais as suas crenças? • Uma ferramenta que ajuda a entender as crenças das pessoas acerca de doenças é o Modelo de Crenças em Saúde. • Construtos que ajudam a entender a visão da pessoa acerca de determinada condição, sua percepção de forças e fraquezas. • O que em última análise favorece o estímulo à resiliência e ao empoderamento BECKER, MH; 1974
  • 44. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais BECKER, MH; 1974 Modelo de Crenças em Saúde Susceptibilidade percebida Crenças sobre a chance de ter uma condição/ doença/ situação de saúde Gravidade percebida Crenças de o quão grave uma condição e suas sequelas são Ameaça percebida Benefícios percebidos Crenças na eficácia/ efetividade da mudança reduzir o risco/ dano Barreiras percebidas Aspectos negativos da mudança, custos psicológicos e tangibilidade Auto-eficácia Autoconfiança para a mudança. Convicção de que pode performar Atalhos/ gatilhos (cues to action) Prontidão para ação potencializada por gatilhos que instigam a mudança AÇÃO PARA A MUDANÇA INDIVIDUAL
  • 45. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Pode-se saber se uma pessoa está pronta para a mudança? Como saber se ela é capaz de promover sua própria saúde?
  • 46. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Pode-se entender em que fase da mudança a pessoa se encontra? • A pessoa pode estar preparada para promover sua própria saúde (ou não). • Como saber em que fase ela está? • Como saber como podemos ajudar essa pessoa na mudança? • O modelo Transteorético e a Entrevista Motivacional são instrumentos de mudança. Prochaska e DiClementi (1982)
  • 47. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Modelo Transteorético Pré-contemplação (I wont) – Não considera a possibilidade de mudar, nem se preocupa com a questão. Contemplação (I might) – Admite o problema, é ambivalente e considera adotar mudanças eventualmente. Preparação (I will) – Inicia algumas mudanças, planeja, cria condições para mudar, revisa tentativas passadas. Ação (I am) – Implementa mudanças ambientais e comportamentais, investe tempo e energia na execução da mudança. Manutenção (I have) – Processo de continuidade do trabalho iniciado com a ação, para manter os ganhos e prevenir a recaída. Recaída – Falha na manutenção e retomada do hábito ou comportamento anterior – retorno a qualquer dos estágios anteriores. Lapso – Falha na manutenção, mas sem a retomada do hábito. Prochaska e DiClementi (1982)
  • 48. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Modelo Transteorético Greene (1998) Estimativa da intenção de mudança (Pergunta exemplo) Eu preciso de sua opinião sincera sobre sua mudança de consumo de gorduras. Você quase sempre evita alimentos ricos em gordura? (ex. manteiga, margarina, óleo, molhos para salada, carne gordurosa, frituras, sorvete, etc.) (1) Não, e não pretendo começar a evitar nos próximos 6 meses (Pré- Contemplação) (2) Não, mas pretendo começar a evitar nos próximos 6 meses (Contemplação) (3) Não, mas pretendo começar a evitar nos próximos 30 dias (Preparação) (4) Sim, tenho evitado, mas há menos de 6 meses (Ação) (5) Sim, tenho evitado há mais de 6 meses (Manutenção)
  • 49. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Entrevista motivacional ESTÁGIOS TAREFAS MOTIVACIONAIS Pré-contemplação Levantar dúvidas – aumentar a percepção da pessoa sobre os riscos e os problemas do comportamento atual Contemplação “Inclinar a balança” – evocar as razões para a mudança, os riscos de não mudar; fortalecer a autossuficiência da pessoa para a mudança do comportamento atual Preparação Ajudar a pessoa a definir a melhor linha de ação a ser seguida na busca da mudança Ação Ajudar a pessoa a dar passos rumo à mudança Manutenção Ajudar a pessoa a identificar e a utilizar estratégias de prevenção da recaída Recaída Ajudar a pessoa a renovar os processos de contemplação, preparação e ação, sem que ela fique imobilizada ou desmoralizada devido à recaída Prochaska e DiClementi (1982)
  • 50. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais E a educação em grupos? É capaz de promover saúde? É efetiva?
  • 51. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais GRUPOS OPERATIVOS
  • 52. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Uma das principais ferramentas para promoção da saúde, prevenção (primária ou secundária) de doenças e integralidade é o trabalho em grupo. DIAS, RB
  • 53. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais TEORIA Desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière (1907-1977), médico psiquiatra e psicanalista de origem suíça, que viveu na Argentina desde seus 4 anos de idade. Fenômeno disparador: greve do pessoal de enfermagem no hospital psiquiátrico De Las Mercês, em Rosário, onde desempenhava atividades clínicas e docentes. A solução: Pichon-Rivière colocou os pacientes menos comprometidos para assistir aos mais comprometidos. Observou que ambos, subgrupos, apresentaram significativas melhoras de seus quadros clínicos. DIAS, RB
  • 54. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais TEORIA Explicação: o novo processo de comunicação estabelecido entre os pacientes e a ruptura de papéis estereotipados - o de quem é cuidado, para o de quem cuida - foram os elementos referenciais do processo de evolução desses enfermos. O resultado: Intrigado com esse resultado passou a estudar os fenômenos grupais a partir dos postulados da psicanálise, da teoria de campo de Kurt Lewin e da teoria de Comunicação e Interação. DIAS, RB
  • 55. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais CARACTERÍSTICAS: DIAS, RB Integrantes reunidos em torno de um mesmo interesse O grupo se constitui como uma nova identidade Discriminadas as identidades individuais Algum tipo de vínculo entre os integrantes
  • 56. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais CAMPO GRUPAL DINÂMICO: 6 FENÔMENOS – Ressonância; – Fenômeno do espelho; – Função de continente; – Fenômeno da pertencência; – Discriminação e – Comunicação. DIAS, RB
  • 57. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais 1) A ressonância, que é um fenômeno comunicacional, onde a fala trazida por um membro do grupo vai ressoar em outro, transmitindo um significado afetivo equivalente, e assim, sucessivamente. 2) O fenômeno do espelho, ou galeria dos espelhos, onde cada um pode ser refletido nos, e pelos outros; o que nada mais é, do que a questão da identificação, onde o indivíduo se reconhece sendo reconhecido pelo outro, e assim vai formando a sua identidade; 3) A função de "continente", ou seja, o grupo coeso exerce a função de ser continente das angústias e necessidades de cada um de seus integrantes. CAMPO GRUPAL DINÂMICO: DIAS, RB
  • 58. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais CAMPO GRUPAL DINÂMICO: 4) O fenômeno da pertencência, o quanto cada um necessita ser reconhecido pelos demais do grupo como parte dele. 5) A discriminação, que é a capacidade de fazer a diferença entre o que pertence ao sujeito e o que é do outro; 6) A comunicação, seja ela verbal ou não-verbal, fenômeno essencial em qualquer grupo onde mensagens são enviadas e recebidas, podendo haver distorção e reações da parte de todos os membros do grupo . DIAS, RB
  • 59. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais OFICINA - mãos a obra 1. Como estes conceitos se aplicam nas práticas educativas e de promoção da saúde que vocês realizarão no nível coletivo? 2. Como se aplicam no nível individual? 3. Como vocês enxergaram a comunicação nas consultas/ visitas vistas por vocês nas UBS? 4. Como vocês pretendem fazer a partir de agora?
  • 60. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais OFICINA - mãos a obra 1. Hipertenso resistente ao uso de medicamentos: o que você faria?
  • 61. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais OFICINA - mãos a obra 1. Tabagista que não pensa em cessar hábito?
  • 62. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais OFICINA - mãos a obra 1. Gestante não amamenta a criança?
  • 63. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais No mundo real, outras ferramentas são úteis • O Método Clínico Centrado na Pessoa • O Modelo de Entrevista de Calgary-Cambridge • O papel da Educação Popular em Saúde na APS LEITURAS QUE ENVIREMOS A VOCÊS LOGO APÓS ESTA AULA
  • 64. Oficina: Habilidades de comunicação [Oficina habilidades de comunicação] Leonardo Cançado Monteiro Savassi Universidade Federal de Minas Gerais Obrigado! Boa semana Bons estudos e... Boa intervenção! DISCIPLINA IAPS III