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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
ESTUDO SISTEMATICO DA SINDROME DA
HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL CONGÊNITA.
Orientadora: Inst. Enfª. Laís Carla Faria Santos
Discentes: Hyêza Alves Borges
Jaqueline Camargo Dos Santos
RosângelaDe Assis Silva
Iporá-GO
Novembro de 2014
1
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
ESTUDO SISTEMÁTICO DA SINDROME DA
HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL CONGENITA
Iporá-GO
2014
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado
como parte avaliativa, do componente de
Estratégia de Saúde da Família, para obtenção
do certificado do curso de Técnico em
Enfermagem do SENAC – Iporá.
2
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por ter iluminado nossos caminhos atÉ aqui,
nossos familiares por ter nos apoiado em nossas decisões e à nossa querida orientadora Laís
Carla, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta
monografia.
Agradecemos todos os demais instrutores, Marilene Batista, Lilian Maria, Iraci
Martins, e Nayara por cada um deles, ter nos passados os conhecimentos, não só
relacionados com Enfermagem, mas também com valores morais. A equipe do SENAC pelos
cuidados prestados.
EPIGRÁFE
3
“Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro
da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe
são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Ser feliz não é ter uma vida
perfeita. Mas usar lagrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a
paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar
os obstáculos para abrir as janelas da inteligência”.
Augusto Cury
SUMÁRIO
4
INTRODUÇÃO_____________________________________________________05
1.Conceito_________________________________________________________06
2.Epidemiologia_____________________________________________________08
3.Etiologia_________________________________________________________08
5.Fisiopatologia_____________________________________________________09
4.Causas__________________________________________________________10
5.Sinais e Sintomas__________________________________________________10
6.Diagnóstico_______________________________________________________12
7.Tratamento_______________________________________________________12
9.Consequências____________________________________________________13
10.Cuidados de Enfermagem__________________________________________15
CONCLUSÃO______________________________________________________16
REFERÊNCIAS____________________________________________________17
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Ondine, foi descrita pela primeira vez em 1970 por Mellins, é
uma desordem no sistema nervoso central que tem uma deficiência no controle
5
autonômico da respiração, causando como principal sintoma a apneia durante o
sono, principalmente. Dependendo da gravidade da síndrome, a dependência do
suporte ventilatório pode chegar a 24 horas por dia, ou seja, nem mesmo quando
está acordada a pessoa consegue manter uma respiração satisfatória para a sua
saúde.
Esta patologia é caracterizada pela presença de uma resposta ventilatória
autonómica anormal à hipercapnia progressiva e hipoxemia sustentada, sobretudo
durante o sono. A partir deste primeiro caso, tornou-se aparente que apesar da
disfunção respiratória ser a marca da SHC, esta é mais do que uma doença órfã do
controlo respiratório, estando associada a um fenómeno mais global de
desregulação do sistema nervoso autónomo (SNA)
Os primeiros relatos desta síndrome referiam-se exclusivamente a recém-
nascidos; no entanto, após o gene responsável pela SHC ser identificado, têm sido
descritos alguns casos em crianças maiores e adultos, sendo estes denominados
SHC de início tardio
Nos casos mais leves da síndrome, o indivíduo vive normalmente, usando a
máscara à noite, porem sente-se cansado e sonolento durante o dia pode sentir
dores de cabeça e algum outro desconforto. Já nos casos graves, a pessoa pode
apresentar uma evolução da doença podendo morrer enquanto dorme. O
diagnóstico costuma ser mais aparente quando a pessoa ainda é bebê, muitas
vezes falecendo sem causa visível.
O sistema respiratório humano é formado pelos seguintes órgãos, em
sequência: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Onde há dois tipos
de movimentação, a inspiração e expiração de ar fisiologicamente.
Considerando o objetivo da tese de difundir o conhecimento sobre essa
síndrome, ainda tão desconhecida, optamos por abordar o tema sobre
Hipoventilação Central Congênita (CCHS).
1-CONCEITO
A síndrome de Ondine, também chamada de Maldição de Ondine ou
síndrome da Hipoventilação central congênita, é uma doença rara, é uma alteração
genética dominante, ou seja não tem caráter hereditário em geral Na maioria das
6
vezes os pais são normais e os filhos nascem com Ondine. O maior risco é a morte
por parada cardiorrespiratória, mas a falta de oxigenação no cérebro provocada por
longas pausas sem ar, também podem ser responsáveis por danos neurológicos nas
crianças/adultos. Essa síndrome ocasiona uma desordem no sistema nervoso
central, que leva à apnéia, especialmente, durante a fase REM do sono. De acordo
com a gravidade do caso, nem mesmo quando acordada o indivíduo é capaz de
manter uma respiração satisfatória para a sua saúde ( Defensoria Pública da União,
2014).
Segundo Alencar (2014) é uma enfermidade pouco frequente, caracterizada
por controle anormal da ventilação, onde a pessoa possui um funcionamento
inadequado nos movimentos respiratórios, principalmente ao dormir, perde o
controle da respiração podendo sufocar-se.
A respiração é um processo vital através do qual o sangue recebe oxigénio e
o corpo elimina dióxido de carbono, que é um resíduo do seu metabolismo. Nos
pulmões, o oxigénio do ar inspirado liga-se aos glóbulos vermelhos para ser
transportado pelo fluxo sanguíneo para todas as células do corpo. A função e a
sobrevivência celular dependem do abastecimento contínuo de energia bioquímica
("combustível") através de um processo em que os açúcares (glucose) e o oxigénio
são consumidos com produção de dióxido de carbono e água. Embora o corpo
possua grandes reservas de glucose para fazer face a episódios de jejum, o mesmo
não se passa com o oxigénio, pelo que podem existir danos nos tecidos passados
poucos minutos se a respiração for interrompida.
O nosso aparelho respiratório consiste nas vias respiratórias (nariz, garganta,
traqueia e brônquios), costelas da caixa torácica, músculos respiratórios (diafragma
e músculos da parede torácica) e dois pulmões. A respiração é comandada pelo
cérebro, que envia impulsos regulares para o diafragma através da medula espinal e
dos nervos periféricos. As contrações do diafragma aumentam e diminuem o volume
da caixa torácica, fazendo o ar entrar e sair dos pulmões.
As trocas gasosas ocorrem quando os pulmões estão cheios e o oxigénio
passa do ar para os pulmões, acontecendo o mesmo em sentido inverso com o
dióxido de carbono.
As concentrações de oxigénio e de dióxido de carbono no sangue são
estreitamente monitorizadas por sensores específicos do tecido nervoso,
7
especialmente no cérebro. A pressão normal do oxigénio no sangue arterial (PO2) é
de 70 a 100 mm Hg (9,7 a 13,3 kPa) e a respectiva saturação (SpO2), que pode ser
medida de forma relativamente fácil por oximetria de pulso, é de 95 a 100%. A
pressão normal do dióxido de carbono (pCO2) é de 35 a 45 mm Hg.
As denominações “Síndrome de Ondine” ou “Maldição de Ondine” tiveram
como referência uma mitologia germânica. Ondine era uma ninfa das águas, muito
bela e, tal como as ninfas, imortal. Se um dia ela viesse a se apaixonar por um
mortal e com ele tivesse um filho, sua imortalidade seria perdida. Aconteceu que
Ondine se apaixonou por um galante cavaleiro conhecido como Sir Lawrence. Os
dois se casaram e ao fazerem seus votos, Lawrence prometeu a Ondine amá-la e
ser-lhe fiel para sempre:
- Quando eu estiver acordado, cada suspiro que eu der será testemunha do
meu amor por você.
Um ano depois do casamento Ondine deu a luz um filho e desse momento em
diante ela começou a envelhecer. Enquanto a beleza de Ondine desvanecia-se, o
interesse de Sir Lawrence pela esposa diminuía. Uma tarde, Ondine caminhava
perto do estábulo quando ouviu um ronco familiar. Ao entrar no lugar, Ondine viu Sir
Lawrence que dormia nos braços de outra mulher. Tomada pelo ódio Ondine
apontou seu dedo para Lawrence, que num sobressalto acordou como se estivesse
sendo chutado, enquanto ela o amaldiçoava sentenciando:
- Você jurou a mim a fidelidade de cada suspiro seu depois de acordar. Pois
assim seja: enquanto você estiver acordado você terá sua respiração. Mas tão logo
você caia no sono, assim como esqueceu do seu amor, você esquecerá de respirar
e irá perecer.
Mais tarde, vencido pela exaustão, Lawrence caiu no sono e sem que ele
percebesse sua respiração parou.
Alguns pais se recusam a utilizar a terminologia "Síndrome de Ondine" em função do
aspecto trágico e sombrio da sua origem, ligada a lenda de uma maldição. Por
entenderem que seus filhos não são amaldiçoados, mas apenas doentes.
2- EPIDEMIOLOGIA
8
Segundo a Organização Mundial de Saúde em 2014 a Hipoventilação Central
Congênita foi descoberta há cerca de 30 anos.
Em 2006 havia aproximadamente 200 casos dessa síndrome e hoje estima-se
que existam 300 casos conhecidos no mundo. Porém, acredita-se que esse número
seja muito maior, visto que muitos bebês morrem subitamente, sem uma causa
aparente.
Um número aproximado de 1 bebê a cada 200.000 nascimentos morrem ao
dormir. Com base nessa estatística estimamos que existem no Brasil
aproximadamente 1000 pessoas com essa síndrome.
3- ETIOLOGIA
Pesquisadores afirmam que a doença seja causada pela mutação do gene
PHOX2B que fica localizado no cromossomo 4. O gene mutante, que é causa da
má-formação do bulbo cerebral, faz com que os receptores químicos não transmitam
os sinais nervosos essenciais para a respiração ocorrer.
4- FISIOPATOLOGIA
Médicos de Ontário no Canadá foram os primeiros na América do Norte a
instalar um marca passo em uma paciente que sofre de uma doença rara, que
compromete o estímulo automático da respiração.
9
A respiração é um dos processos mais fundamentais que sustentam a vida. É
um processo tão automático que na maioria das vezes, as pessoas não têm
consciência que estão fazendo.
Mas o que acontece se o estímulo para respirar não vem naturalmente? É
um raro, mas sério, problema enfrentado por algumas pessoas no Canadá e no
mundo.
Essa condição médica é chamada de CCHS -Síndrome da Hipoventilação
Central Congênita ou Síndrome de Ondine, e pode ser extremamente perigosa já
que os indivíduos portadores não têm o estímulo natural para realizar as respirações
ou têm um estímulo parcial para fazer isso. Isto significa que frequentemente eles
não têm consciência que estão com falta de oxigênio.
Ao menos que se recordem conscientemente de respirar, eles estão sob o
risco severo causado pela falta de oxigênio, gerando problemas de saúde ou mesmo
a morte.
Em consequência, as pessoas com CCHS, também chamada de
Hipoventilação alveolar primária, costumam ser mais vulneráveis quando estão
dormindo.
10
5-CAUSAS
Desordem no sistema nervoso central devido a deficiência no controle da
respiração, gerando apneias durante o sono e a dependência de suporte ventilatório
uma mutação genética, mas também por traumas graves no cérebro ou na medula
espinhal, tais como acidentes de automóvel, ou uma complicação em uma
neurocirurgia.
6-SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas geralmente começam logo após o nascimento, desenvolvendo os
seguintes sintomas:
 Cianose- Aparência azulada da pele ou dos lábios;
 Dificuldade de regular a frequência cardíaca e a pressão arterial;
 Diminuição da percepção da dor;
 Hipotermia- Baixa temperatura corporal;
11
 Episódios ocasionais de sudorese profusa;
 Dificuldades de aprendizagem;
 Anomalias oculares;
 Rosto largo e um pouco achatado;
 Sonolência diurna e
 Infecções torácicas graves.
12
7-DIAGNÓSTICO
Segundo Márcia Pedralino (2009) a Síndrome de Ondine ou CCHS no Brasil
ainda é lento e difícil. A investigação é cansativa e angustiante tanto para família
quanto para equipe médica. Começa a ser feito por exclusão. Ou seja, a partir de um
quadro de Hipoventilação durante o sono (PaCO2> 60 mmHg) com início nos
primeiros meses de vida, quando não existe uma doença do tronco cerebral,
neuromuscular, pulmonar, metabólica ou cardíaca que possam explicar o quadro.
A partir do diagnóstico clínico é imprescindível a realização do diagnóstico
genético, que possibilita a identificação do tipo de mutação do gene PHOX2B, e por
conseguinte, um monitoramento mais apropriado das possíveis disfunções
associadas ao tipo específico da mutação, bem como um aconselhamento genético
para os pais que desejam ter um outro filho.
8-TRATAMENTO
O tratamento geralmente inclui ventilação mecânica para dormir. Nos casos
mais graves pode ser necessário o uso de ventilação mecânica permanentemente
ou o uso de um marca passo de diafragma no nervo frénico.
Alguns dos portadores irão provavelmente precisar de uma traqueostomia
definitiva como forma de tratamento.
13
9-CONSEQUÊNCIA
Os principais problemas incidem sobre a respiração, mas qualquer parte do
corpo sob controle automático do cérebro pode ser afetada ocasionando assim:
 Deficiência no intestino;
 Pausas no ritmo do coração;
 As pessoas afetadas apresentam Hipoventilação;
 Os olhos, a pele e o próprio cérebro diminuem o ritmo.
14
15
10-CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os cuidados de enfermagem são intensivos, pois os pacientes com a
Hipoventilação central congênita moram nos hospitais e necessitam de cuidados
contínuos tais como:
 Monitoração completa do paciente atento em SSVV, Pulso, Respiração e
Saturação;
 A identificação de evidências fisiológicas e emocionais de mal- estar
psíquico;
 Observar as cianoses de extremidades, deixar o paciente confortável,
monitoramento do ventilador mecânico para ver se esta oferecendo uma boa
ventilação ao paciente;
 Oferecer oxigênio sempre após atividades físicas para um melhor
funcionamento mental;
 Avaliar conhecimentos e comportamentos da criança ou adulto relativos a
saúde;
 O fornecimento de informação orientando os cuidados antecipatórios, dirigida
a família, para a maximização do potencial do desenvolvimento da criança;
 A utilização de estratégias motivadoras da criança/adulto para o desempenho
adequado do seus papéis na saúde;
 A identificação dos estádios do processo de mudança na adaptação de
comportamentos saudáveis;
16
CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que a síndrome
que ilustra uma Hipoventilação Central (SHC). Cujo diagnóstico ocorre pela mutação
de um novo gene PHOX2B, a criança atualmente com 23 meses apresenta um
crescimento psicomotor adequados e não apresenta complicações da doença ou
associadas a ventilação.
Investigações continuam a respeito das complexidades genéticas dessa
síndrome são essenciais na tentativa de correlacionar genótipo e fenótipo e melhorar
os cuidados com o paciente e seu prognóstico.
É de grande importância lembrarmos que essa síndrome não tem cura.
Existem meios de tratamento com marca passo onde o portador consegue levar uma
vida normal fora de uma Unidade Hospitalar (UH), caso uma pessoa não tenha
condições financeiras para adquirir um marca passo que custa aproximadamente
R$ 450 mil, então entrar com uma solicitação onde o Governo Estadual segue no
processo de compra do equipamento onde o portador ira poder levar uma vida
normalmente.
Foi possível perceber que a Enfermagem tem um importante papel no
tratamento aos portadores dessa síndrome, porque auxilia na preservação social e
cultural da criança/adulto, passar confiança, e ajuda a levar uma vida normal dentro
de seus limites. É que essa síndrome não e algo que vai isolar totalmente a
criança/adulto, o portador mantendo o tratamento pode levar uma vida normalmente
perante a sociedade.
17
REFERÊNCIAS
1- ALENCAR, Thalita. Síndrome de Ondina, Maldição de Ondina ou
Hipoventilação Central Congênita, 2014. Disponível em:
https://consultadeenfermagem.wordpress.com/2014/01/11/sindrome-de-
ondina-maldicao-de-ondina-ou-hipoventilacao-central-congenita/. Acessado
em 19 de outubro de 2014.
2- Defensoria Pública da União- DPU. Recurso da DPU garante benefício
para criança com Síndrome de Ondine. Escrito por DPU 29 de Setembro
de 2014 - Última atualização 29 de Setembro de 2014. Disponível em:
http://www.anadef.org.br/component/content/article/1-latest-news/3642-
recurso-da-dpu-garante-beneficio-para-crianca-com-sindrome-de-ondine.
Acessado em 22 de outubro de 2014.
3- FRAZÃO, Artur. Tua Saúde. Última atualização 11 de Outubro de 2012.
Disponível em: http://www.tuasaude.com/sindrome-de-ondine/. Acessado em
22 de novembro de 2014.
4- Folha de Pernambuco – PE. Síndrome de Ondine em Pernambuco, 2014.
Disponível em:
http://www.hemope.pe.gov.br/download/06092014_Clipping_Eletronico_SES.
pdf. Acessado em: 06 de Setembro de 2014
5- Marcia Pedralino, Síndrome de Ondine, Dezembro de 2009 – Ultima
atualização 04 Janeiro de 2010. Disponível em: http://www.ondine.com.br/.
Acessado em 18 de outubro de 2014.
6- Manual de Informação a Pacientes e Prestadores de Assistência
novembro 2012. Disponível em:
http://www.ondinefrance.org/download/EUCHS_BOOKLET_v1_2_nov2012_P
OR.pdf. Acessado em 25 de outubro de 2014.
7- Programa Fantástico. Síndrome de Ondine. Última Atualização 19 de
outubro de 2014. Disponível em:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/10/menino-que-so-pode-dormir-
ligado-respirador-vive-ha-3-anos-no-hospital.html. Acessado em 28 de
outubro de 2014.

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Estudo sobre a Síndrome da Hipoventilação Central Congênita

  • 1. 0 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL ESTUDO SISTEMATICO DA SINDROME DA HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL CONGÊNITA. Orientadora: Inst. Enfª. Laís Carla Faria Santos Discentes: Hyêza Alves Borges Jaqueline Camargo Dos Santos RosângelaDe Assis Silva Iporá-GO Novembro de 2014
  • 2. 1 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL ESTUDO SISTEMÁTICO DA SINDROME DA HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL CONGENITA Iporá-GO 2014 Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como parte avaliativa, do componente de Estratégia de Saúde da Família, para obtenção do certificado do curso de Técnico em Enfermagem do SENAC – Iporá.
  • 3. 2 AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por ter iluminado nossos caminhos atÉ aqui, nossos familiares por ter nos apoiado em nossas decisões e à nossa querida orientadora Laís Carla, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta monografia. Agradecemos todos os demais instrutores, Marilene Batista, Lilian Maria, Iraci Martins, e Nayara por cada um deles, ter nos passados os conhecimentos, não só relacionados com Enfermagem, mas também com valores morais. A equipe do SENAC pelos cuidados prestados. EPIGRÁFE
  • 4. 3 “Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar lagrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência”. Augusto Cury SUMÁRIO
  • 5. 4 INTRODUÇÃO_____________________________________________________05 1.Conceito_________________________________________________________06 2.Epidemiologia_____________________________________________________08 3.Etiologia_________________________________________________________08 5.Fisiopatologia_____________________________________________________09 4.Causas__________________________________________________________10 5.Sinais e Sintomas__________________________________________________10 6.Diagnóstico_______________________________________________________12 7.Tratamento_______________________________________________________12 9.Consequências____________________________________________________13 10.Cuidados de Enfermagem__________________________________________15 CONCLUSÃO______________________________________________________16 REFERÊNCIAS____________________________________________________17 INTRODUÇÃO A Síndrome de Ondine, foi descrita pela primeira vez em 1970 por Mellins, é uma desordem no sistema nervoso central que tem uma deficiência no controle
  • 6. 5 autonômico da respiração, causando como principal sintoma a apneia durante o sono, principalmente. Dependendo da gravidade da síndrome, a dependência do suporte ventilatório pode chegar a 24 horas por dia, ou seja, nem mesmo quando está acordada a pessoa consegue manter uma respiração satisfatória para a sua saúde. Esta patologia é caracterizada pela presença de uma resposta ventilatória autonómica anormal à hipercapnia progressiva e hipoxemia sustentada, sobretudo durante o sono. A partir deste primeiro caso, tornou-se aparente que apesar da disfunção respiratória ser a marca da SHC, esta é mais do que uma doença órfã do controlo respiratório, estando associada a um fenómeno mais global de desregulação do sistema nervoso autónomo (SNA) Os primeiros relatos desta síndrome referiam-se exclusivamente a recém- nascidos; no entanto, após o gene responsável pela SHC ser identificado, têm sido descritos alguns casos em crianças maiores e adultos, sendo estes denominados SHC de início tardio Nos casos mais leves da síndrome, o indivíduo vive normalmente, usando a máscara à noite, porem sente-se cansado e sonolento durante o dia pode sentir dores de cabeça e algum outro desconforto. Já nos casos graves, a pessoa pode apresentar uma evolução da doença podendo morrer enquanto dorme. O diagnóstico costuma ser mais aparente quando a pessoa ainda é bebê, muitas vezes falecendo sem causa visível. O sistema respiratório humano é formado pelos seguintes órgãos, em sequência: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Onde há dois tipos de movimentação, a inspiração e expiração de ar fisiologicamente. Considerando o objetivo da tese de difundir o conhecimento sobre essa síndrome, ainda tão desconhecida, optamos por abordar o tema sobre Hipoventilação Central Congênita (CCHS). 1-CONCEITO A síndrome de Ondine, também chamada de Maldição de Ondine ou síndrome da Hipoventilação central congênita, é uma doença rara, é uma alteração genética dominante, ou seja não tem caráter hereditário em geral Na maioria das
  • 7. 6 vezes os pais são normais e os filhos nascem com Ondine. O maior risco é a morte por parada cardiorrespiratória, mas a falta de oxigenação no cérebro provocada por longas pausas sem ar, também podem ser responsáveis por danos neurológicos nas crianças/adultos. Essa síndrome ocasiona uma desordem no sistema nervoso central, que leva à apnéia, especialmente, durante a fase REM do sono. De acordo com a gravidade do caso, nem mesmo quando acordada o indivíduo é capaz de manter uma respiração satisfatória para a sua saúde ( Defensoria Pública da União, 2014). Segundo Alencar (2014) é uma enfermidade pouco frequente, caracterizada por controle anormal da ventilação, onde a pessoa possui um funcionamento inadequado nos movimentos respiratórios, principalmente ao dormir, perde o controle da respiração podendo sufocar-se. A respiração é um processo vital através do qual o sangue recebe oxigénio e o corpo elimina dióxido de carbono, que é um resíduo do seu metabolismo. Nos pulmões, o oxigénio do ar inspirado liga-se aos glóbulos vermelhos para ser transportado pelo fluxo sanguíneo para todas as células do corpo. A função e a sobrevivência celular dependem do abastecimento contínuo de energia bioquímica ("combustível") através de um processo em que os açúcares (glucose) e o oxigénio são consumidos com produção de dióxido de carbono e água. Embora o corpo possua grandes reservas de glucose para fazer face a episódios de jejum, o mesmo não se passa com o oxigénio, pelo que podem existir danos nos tecidos passados poucos minutos se a respiração for interrompida. O nosso aparelho respiratório consiste nas vias respiratórias (nariz, garganta, traqueia e brônquios), costelas da caixa torácica, músculos respiratórios (diafragma e músculos da parede torácica) e dois pulmões. A respiração é comandada pelo cérebro, que envia impulsos regulares para o diafragma através da medula espinal e dos nervos periféricos. As contrações do diafragma aumentam e diminuem o volume da caixa torácica, fazendo o ar entrar e sair dos pulmões. As trocas gasosas ocorrem quando os pulmões estão cheios e o oxigénio passa do ar para os pulmões, acontecendo o mesmo em sentido inverso com o dióxido de carbono. As concentrações de oxigénio e de dióxido de carbono no sangue são estreitamente monitorizadas por sensores específicos do tecido nervoso,
  • 8. 7 especialmente no cérebro. A pressão normal do oxigénio no sangue arterial (PO2) é de 70 a 100 mm Hg (9,7 a 13,3 kPa) e a respectiva saturação (SpO2), que pode ser medida de forma relativamente fácil por oximetria de pulso, é de 95 a 100%. A pressão normal do dióxido de carbono (pCO2) é de 35 a 45 mm Hg. As denominações “Síndrome de Ondine” ou “Maldição de Ondine” tiveram como referência uma mitologia germânica. Ondine era uma ninfa das águas, muito bela e, tal como as ninfas, imortal. Se um dia ela viesse a se apaixonar por um mortal e com ele tivesse um filho, sua imortalidade seria perdida. Aconteceu que Ondine se apaixonou por um galante cavaleiro conhecido como Sir Lawrence. Os dois se casaram e ao fazerem seus votos, Lawrence prometeu a Ondine amá-la e ser-lhe fiel para sempre: - Quando eu estiver acordado, cada suspiro que eu der será testemunha do meu amor por você. Um ano depois do casamento Ondine deu a luz um filho e desse momento em diante ela começou a envelhecer. Enquanto a beleza de Ondine desvanecia-se, o interesse de Sir Lawrence pela esposa diminuía. Uma tarde, Ondine caminhava perto do estábulo quando ouviu um ronco familiar. Ao entrar no lugar, Ondine viu Sir Lawrence que dormia nos braços de outra mulher. Tomada pelo ódio Ondine apontou seu dedo para Lawrence, que num sobressalto acordou como se estivesse sendo chutado, enquanto ela o amaldiçoava sentenciando: - Você jurou a mim a fidelidade de cada suspiro seu depois de acordar. Pois assim seja: enquanto você estiver acordado você terá sua respiração. Mas tão logo você caia no sono, assim como esqueceu do seu amor, você esquecerá de respirar e irá perecer. Mais tarde, vencido pela exaustão, Lawrence caiu no sono e sem que ele percebesse sua respiração parou. Alguns pais se recusam a utilizar a terminologia "Síndrome de Ondine" em função do aspecto trágico e sombrio da sua origem, ligada a lenda de uma maldição. Por entenderem que seus filhos não são amaldiçoados, mas apenas doentes. 2- EPIDEMIOLOGIA
  • 9. 8 Segundo a Organização Mundial de Saúde em 2014 a Hipoventilação Central Congênita foi descoberta há cerca de 30 anos. Em 2006 havia aproximadamente 200 casos dessa síndrome e hoje estima-se que existam 300 casos conhecidos no mundo. Porém, acredita-se que esse número seja muito maior, visto que muitos bebês morrem subitamente, sem uma causa aparente. Um número aproximado de 1 bebê a cada 200.000 nascimentos morrem ao dormir. Com base nessa estatística estimamos que existem no Brasil aproximadamente 1000 pessoas com essa síndrome. 3- ETIOLOGIA Pesquisadores afirmam que a doença seja causada pela mutação do gene PHOX2B que fica localizado no cromossomo 4. O gene mutante, que é causa da má-formação do bulbo cerebral, faz com que os receptores químicos não transmitam os sinais nervosos essenciais para a respiração ocorrer. 4- FISIOPATOLOGIA Médicos de Ontário no Canadá foram os primeiros na América do Norte a instalar um marca passo em uma paciente que sofre de uma doença rara, que compromete o estímulo automático da respiração.
  • 10. 9 A respiração é um dos processos mais fundamentais que sustentam a vida. É um processo tão automático que na maioria das vezes, as pessoas não têm consciência que estão fazendo. Mas o que acontece se o estímulo para respirar não vem naturalmente? É um raro, mas sério, problema enfrentado por algumas pessoas no Canadá e no mundo. Essa condição médica é chamada de CCHS -Síndrome da Hipoventilação Central Congênita ou Síndrome de Ondine, e pode ser extremamente perigosa já que os indivíduos portadores não têm o estímulo natural para realizar as respirações ou têm um estímulo parcial para fazer isso. Isto significa que frequentemente eles não têm consciência que estão com falta de oxigênio. Ao menos que se recordem conscientemente de respirar, eles estão sob o risco severo causado pela falta de oxigênio, gerando problemas de saúde ou mesmo a morte. Em consequência, as pessoas com CCHS, também chamada de Hipoventilação alveolar primária, costumam ser mais vulneráveis quando estão dormindo.
  • 11. 10 5-CAUSAS Desordem no sistema nervoso central devido a deficiência no controle da respiração, gerando apneias durante o sono e a dependência de suporte ventilatório uma mutação genética, mas também por traumas graves no cérebro ou na medula espinhal, tais como acidentes de automóvel, ou uma complicação em uma neurocirurgia. 6-SINAIS E SINTOMAS Os sintomas geralmente começam logo após o nascimento, desenvolvendo os seguintes sintomas:  Cianose- Aparência azulada da pele ou dos lábios;  Dificuldade de regular a frequência cardíaca e a pressão arterial;  Diminuição da percepção da dor;  Hipotermia- Baixa temperatura corporal;
  • 12. 11  Episódios ocasionais de sudorese profusa;  Dificuldades de aprendizagem;  Anomalias oculares;  Rosto largo e um pouco achatado;  Sonolência diurna e  Infecções torácicas graves.
  • 13. 12 7-DIAGNÓSTICO Segundo Márcia Pedralino (2009) a Síndrome de Ondine ou CCHS no Brasil ainda é lento e difícil. A investigação é cansativa e angustiante tanto para família quanto para equipe médica. Começa a ser feito por exclusão. Ou seja, a partir de um quadro de Hipoventilação durante o sono (PaCO2> 60 mmHg) com início nos primeiros meses de vida, quando não existe uma doença do tronco cerebral, neuromuscular, pulmonar, metabólica ou cardíaca que possam explicar o quadro. A partir do diagnóstico clínico é imprescindível a realização do diagnóstico genético, que possibilita a identificação do tipo de mutação do gene PHOX2B, e por conseguinte, um monitoramento mais apropriado das possíveis disfunções associadas ao tipo específico da mutação, bem como um aconselhamento genético para os pais que desejam ter um outro filho. 8-TRATAMENTO O tratamento geralmente inclui ventilação mecânica para dormir. Nos casos mais graves pode ser necessário o uso de ventilação mecânica permanentemente ou o uso de um marca passo de diafragma no nervo frénico. Alguns dos portadores irão provavelmente precisar de uma traqueostomia definitiva como forma de tratamento.
  • 14. 13 9-CONSEQUÊNCIA Os principais problemas incidem sobre a respiração, mas qualquer parte do corpo sob controle automático do cérebro pode ser afetada ocasionando assim:  Deficiência no intestino;  Pausas no ritmo do coração;  As pessoas afetadas apresentam Hipoventilação;  Os olhos, a pele e o próprio cérebro diminuem o ritmo.
  • 15. 14
  • 16. 15 10-CUIDADOS DE ENFERMAGEM Os cuidados de enfermagem são intensivos, pois os pacientes com a Hipoventilação central congênita moram nos hospitais e necessitam de cuidados contínuos tais como:  Monitoração completa do paciente atento em SSVV, Pulso, Respiração e Saturação;  A identificação de evidências fisiológicas e emocionais de mal- estar psíquico;  Observar as cianoses de extremidades, deixar o paciente confortável, monitoramento do ventilador mecânico para ver se esta oferecendo uma boa ventilação ao paciente;  Oferecer oxigênio sempre após atividades físicas para um melhor funcionamento mental;  Avaliar conhecimentos e comportamentos da criança ou adulto relativos a saúde;  O fornecimento de informação orientando os cuidados antecipatórios, dirigida a família, para a maximização do potencial do desenvolvimento da criança;  A utilização de estratégias motivadoras da criança/adulto para o desempenho adequado do seus papéis na saúde;  A identificação dos estádios do processo de mudança na adaptação de comportamentos saudáveis;
  • 17. 16 CONCLUSÃO Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que a síndrome que ilustra uma Hipoventilação Central (SHC). Cujo diagnóstico ocorre pela mutação de um novo gene PHOX2B, a criança atualmente com 23 meses apresenta um crescimento psicomotor adequados e não apresenta complicações da doença ou associadas a ventilação. Investigações continuam a respeito das complexidades genéticas dessa síndrome são essenciais na tentativa de correlacionar genótipo e fenótipo e melhorar os cuidados com o paciente e seu prognóstico. É de grande importância lembrarmos que essa síndrome não tem cura. Existem meios de tratamento com marca passo onde o portador consegue levar uma vida normal fora de uma Unidade Hospitalar (UH), caso uma pessoa não tenha condições financeiras para adquirir um marca passo que custa aproximadamente R$ 450 mil, então entrar com uma solicitação onde o Governo Estadual segue no processo de compra do equipamento onde o portador ira poder levar uma vida normalmente. Foi possível perceber que a Enfermagem tem um importante papel no tratamento aos portadores dessa síndrome, porque auxilia na preservação social e cultural da criança/adulto, passar confiança, e ajuda a levar uma vida normal dentro de seus limites. É que essa síndrome não e algo que vai isolar totalmente a criança/adulto, o portador mantendo o tratamento pode levar uma vida normalmente perante a sociedade.
  • 18. 17 REFERÊNCIAS 1- ALENCAR, Thalita. Síndrome de Ondina, Maldição de Ondina ou Hipoventilação Central Congênita, 2014. Disponível em: https://consultadeenfermagem.wordpress.com/2014/01/11/sindrome-de- ondina-maldicao-de-ondina-ou-hipoventilacao-central-congenita/. Acessado em 19 de outubro de 2014. 2- Defensoria Pública da União- DPU. Recurso da DPU garante benefício para criança com Síndrome de Ondine. Escrito por DPU 29 de Setembro de 2014 - Última atualização 29 de Setembro de 2014. Disponível em: http://www.anadef.org.br/component/content/article/1-latest-news/3642- recurso-da-dpu-garante-beneficio-para-crianca-com-sindrome-de-ondine. Acessado em 22 de outubro de 2014. 3- FRAZÃO, Artur. Tua Saúde. Última atualização 11 de Outubro de 2012. Disponível em: http://www.tuasaude.com/sindrome-de-ondine/. Acessado em 22 de novembro de 2014. 4- Folha de Pernambuco – PE. Síndrome de Ondine em Pernambuco, 2014. Disponível em: http://www.hemope.pe.gov.br/download/06092014_Clipping_Eletronico_SES. pdf. Acessado em: 06 de Setembro de 2014 5- Marcia Pedralino, Síndrome de Ondine, Dezembro de 2009 – Ultima atualização 04 Janeiro de 2010. Disponível em: http://www.ondine.com.br/. Acessado em 18 de outubro de 2014. 6- Manual de Informação a Pacientes e Prestadores de Assistência novembro 2012. Disponível em: http://www.ondinefrance.org/download/EUCHS_BOOKLET_v1_2_nov2012_P OR.pdf. Acessado em 25 de outubro de 2014. 7- Programa Fantástico. Síndrome de Ondine. Última Atualização 19 de outubro de 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/10/menino-que-so-pode-dormir- ligado-respirador-vive-ha-3-anos-no-hospital.html. Acessado em 28 de outubro de 2014.