Doenças dos sistemas cardiovascular, linfático, respiratório e excretor
1. Doenças dos sistemas
Cardiovascular, Linfático, respiratório e excretor
Trabalho realizado no âmbito dadisciplina de Ciências Naturais
Data de Realização: 25-02-2016
Trabalho Realizado por :
Joana Lino 9ºB
2. 2
1. Introdução……………………………….……………………..….…...4
2. Sistema Cardiovascular……………...…………………………………..5
2.1. Doenças do Sistema Cardiovascular …..…………….…………….…..7
2.2. Sopro no Coração ……...………………………....………………....9
2.2.1. Causas e Sintomas …….…….……….……………………........10
2.2.2. Diagnóstico……………..……….……….………….….....….11
2.2.3. Tratamento ………...……………….……………….................12
2.2.4. Como Prevenir ……...……………….………………..................13
3. Sistema Linfático ………………….………………………………......14
3.1. Doenças do Sistema Linfático………………….…………….….......16
3.2. Linfoma………...……………………………...………………….17
3.2.1. Causas e Sintomas …….…….……….………………………..18
3.2.2. Diagnóstico……………..……….……….………….…...........19
3.2.3. Tratamento ………...……………….……………….................20
3.2.4. Como Prevenir ……...……………….……………….................20
4. Sistema Respiratório……………….…………………………………...21
4.1. Doenças do Sistema Respiratório…………….…………….…............24
4.2. Abcesso Pulmonar.……………………………...………………….26
4.2.1. Causas e Sintomas …….…….……….……………………......26
4.2.2. Diagnóstico……………..……….……….………….…...........28
4.2.3. Tratamento ………...……………….……………….................28
3. 3
5. Sistema Excretor ………………….……………………………….......30
5.1. Doenças do Sistema Excretor………………….…………….…........32
5.2. Bexiga Neurogénica …………………………...…………………...34
5.2.1. Causas e Sintomas …….…….……….……………………......34
5.2.2. Diagnóstico……………..……….……….……………….......36
5.2.3. Tratamento ………...……………….……………….................36
6. Bibliografia………………………...……………………….……...….38
4. 4
Este trabalho é para a disciplina de Ciências Naturais e o objectivo é conhecer,
caracterizar doenças dos sistemas cardiovascular,linfático,respiratório e excretor.
Da lista apresentada, pesquisei as seguintes doenças :
Sistema Cardiovascular – Sopro do coração
Sistema Linfático – Linfoma
Sistema Respiratório – Abcesso pulmonar
Sistema Excretor – Bexiga Neurogénica
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O sistema cardiovascular é responsável por levar o sangue rico em oxigénio e pobre
em dióxido de carbono, para todo o corpo, e levar o sangue rico em dióxido de
carbono e pobre em oxigénio para os pulmões, onde haverá a troca gasosa, e o sangue
ficará novamente ricoem oxigénio.
O Sistema cardiovascular é composto :
Coração: órgão rico em músculos que se movimentam involuntariamente, ou
seja, sem depender da nossa vontade. Ele fica entre o pulmão direito e o
esquerdo,abaixo das costelas.
Vasos sanguíneos: são estruturas em forma de tubo, flexíveis: as artérias,
veias e vasos capilares.
Circulação é o nome dado à movimentação do sangue pelos vasos sanguíneos,
impulsionada pelas batidas do coração. Quando os músculos do coração se relaxam,
falamos que ocorreua diástole; e quandoseus músculos se contraem,sístole.
Na circulação sanguínea, o sangue rico em dióxido de carbono passa do coração para
os pulmões, por meio das artérias pulmonares. E é nos pulmões que se oxigena, e
depois volta ao coração dentro das veias pulmonares.
6. 6
Depois, esse sangue já oxigenado vai do coração para as diversas partes do corpo.
Ele leva oxigénio para as células, e retira delas o dióxido de carbono, retornando ao
coração.Após esse momento,ele completa o ciclo, voltandonovamenteaos pulmões.
O sangue oxigenado vai para outras regiões do corpo por meio das artérias. Elas
estão ligadas aos capilares, que são vasos bem finos, responsáveis por levar oxigénio
e nutrientes às células, recolhendo delas o dióxido de carbono e as substâncias
tóxicas.
Os capilares também estão ligados às veias. Assim, o sangue rico em dióxido de
carbono e substâncias tóxicas passam dos capilaress para as veias, indo para o
coração – para depois serem direccionados aos pulmões.
Chamamos de pequena circulação, ou circulação pulmonar, quando o sangue, rico em
dióxido de carbono, passa do coração para os pulmões, se oxigena, e depois retorna
ao coração.
A grande circulação, ou circulação sistémica, caracteriza o trajeto do sangue, já
oxigenado, do coração para as diversas partes do corpo, posteriormente retornando
ao coração.
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Doenças cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, os
vasos sanguíneos e o coração. Existem vários tipos de doenças cardiovasculares,
entre as mais comuns podemos referir o enfarte do miocárdio, a angina de peito,
a aterosclerose, sopro no coração, acidente vascular cerebral, aneurisma, entre
outras.
Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigénio. O sangue sai do coração com
oxigénio e atinge todos os órgãos por meio das artérias; depois, volta ao coração
para se reabastecer de oxigénio. Quando as artérias fecham (aterosclerose), ocorre um
infarto na região que não recebeu o oxigénio. Basta não receber oxigénio, para
região entrarem colapso.
Para prevenir o aparecimentodestas doenças deve:
fazer exercíciofísico,
comer comidas saudáveis como peixes,frutas e etc.
não exagerar nos temperos na comida,
não fumar; e não beber exageradamente,
controlarinfecções que possam haver em qualquer parte do corpo.
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Como principais causas temos :
vida sedentária,
consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e sal,
álcool
tabaco.
A melhor prevenção consiste em fazer exercício físico, ter uma alimentação
equilibrada,rica em frutas e legumes e não fumar
9. 9
O sopro no coração é um som produzido durante a passagem sanguínea através das
estruturas do coração, em especial no caso de válvulas cardíacas anormais, gerando
um ruído diferente do normal. O sopro varia de bem fraco a muito alto. Não chega a
ser exatamente uma doença, pode ser normal ou pode ser sinal de que alguma coisa
está errada no organismo.
Existem dois tipos de sopro no coração:
Sopro cardíaco inocente ou funcional: a paciente com este tipo de sopro
geralmente possui um coração normal, sendo que raramente apresenta algum
problema cardíaco;é muito comum em crianças saudáveis.
Sopro cardíaco anormal: o paciente que apresenta este tipo de sopro,
geralmente possui outro problema cardíaco. Quando em crianças, esta
anormalidade se deve a defeitos cardíacos congénitos. Já nos adultos, este
problema é consequência de problemas na válvula do coração causados por
infecção,doença ou envelhecimento.
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Escuta-se o sopro no coração inocente como barulhentos movimentos num coração
normal e pode ser causado em consequência de um fluxo sanguíneo mais rápido do
que o normal através do coração e vasos sanguíneos ligados a ele. Pode também ser
devido à uma maior quantidade sanguínea presente neste órgão. Estas
anormalidades circulatórias podem ocorrer em casos de febre, anemia e
hipertireoidismo. Casos de sopro cardíaco inocente podem ocorrer em mulheres
grávidas devido à quantidade aumentada de sangue que o corpo produz durante
este período.
Já o sopro cardíaco anormal, a causa mais comum são os defeitos cardíacos
congénitos, que acontecem quando as válvulas do coração ou algum vaso sanguíneo
ligado a este órgão apresentam um desenvolvimento anormal durante o período de
gestação. Os defeitos cardíacos mais comuns são: defeitos septais congénitos e
defeitos congénitos nas válvulas. Existem outras condições que acabam por
danificar estruturas do coração, podendo resultar em sopro, como: febre reumática,
endocardite e calcificação das válvulas devido ao envelhecimento.
Quando a pessoa é portadora do sopro cardíaco inocente, ela normalmente não
apresenta outros sintomas cardíacos, mas quando o paciente é portador do sopro
cardíaco anormal, há sinais de problemas cardíacos, como: cianose, batimento
cardíaco acelerado, excessiva transpiração, dor no peito, tontura, falta de ar,
desmaios e fadiga, sendo que estes sintomas vão depender da causa e da gravidade
do problema que causaesta anormalidade.
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Através de um exame físico um médico consegue diagnosticar o sopro no coração.
A auscultação do coração costuma ser realizada em exames de rotina, e, com isto,
a detecção do sopro pode ser precoce. Este, quando é do tipo fisiológico, não gera
muitas preocupações. Já os patológicos necessitam de mais atenção. Isto porque o
sopro não é exatamente uma doença, mas sim um sinal de que algo pode estar
errado.Desta forma,é preciso fazer o diagnósticocom bastanteatenção.
O som que se escuta no exame físico pode indicar qual dos casos de sopro a pessoa
é portadora. Para se ter certeza é indicado a realização de um exame que irá
avaliar não somente o sopro como também as válvulas do coração. O
ecocardiograma com Doppler permite identificar qual é a lesão nas válvulas,qual
é o grau de estenose e também quais danos estãosendo provocados no coração.
Outros procedimentos que podem ser realizados para o correto diagnóstico são,
por exemplo, o raio-x de tórax e o eletrocardiograma. O ecocardiograma com
Doppler é, entretanto, o mais abrangente e completo, além de trazer informações
funcionais.
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Uma vida sem restrições pode ser levada por crianças que possuam sopro no
coração de origem fisiológica. Nestes casos o coração é absolutamente normal. As
cardiopatias congénitas, por outro lado, necessitam, em sua maioria, de
tratamento cirúrgico. A cirurgia só não é considerada quando o defeito é bem leve
e quase não gera repercussão.
Até mesmo em recém-nascidos uma cirurgia pode ser realizada caso as
circunstâncias exijam.
O sopro não é uma doença e o que preocupa são as suas causas. Quando uma
anemia ou uma febre, por exemplo, estão causando esta condição, após o
tratamento das mesmas o sopro também desaparece. Quando as válvulas estão
lesionadas, o tratamento já é um pouco mais complexo, podendo até mesmo ser
necessária a troca da defeituosa por uma artificial. Diante de quaisquer
sintomas, não deixe de consultar um médico. Simples manifestações podem ser
sintomas de algo muito mais perigosopara a sua saúde.
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O sopro é uma condição relativamente normal em recém-nascidos e em crianças
pequenas. Portanto, não há motivos para se apavorar. Com o crescimento do bebê
esta situação tende a reverter espontaneamente. Muitas vezes ele desaparece após
alguns dias do nascimento.
As amigdalites são as principais causadoras da febre reumática, responsável por
diversas lesões de válvulas cardíacas. Com isto, é extremamente importante que
todos os casos de amigdalite sejam tratados com seriedade e que não se suspenda o
uso dos antibióticos antes do tempo.
Diante de casos de desmaios procure imediatamente por um médico para a
realização do diagnóstico. Sopros no coração podem ser grandes indicadores de que
algo vai errado com o coração.Apesar de não poder ser algo previsível em certos
casos, o sopro precisa ser monitorado para verificar as causas do seu problema.
Sérias complicações de saúde podem ser amenizadas ou evitadas com um diagnóstico
precoce.
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O Sistema Linfático é um sistema paralelo ao sistema circulatório constituído por
uma vasta rede de capilares, vasos, e de pequenas estruturas chamadas de nódulos
linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Ele transporta o fluido linfático
(linfa) dos tecidos de volta para o sistema circulatório. É um sistema importante
para o sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção
contra microorganismos invasores.
FUNÇÕES :
fazer retornar à corrente sanguínea substâncias vitais,na maioria proteínas
que escapam dos capilares (recolhemo líquido tissular que não retornou aos
capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.
absorção de lípidos e vitaminas lipossolúveis no tubo digestivo
intervenção na defesa do organismo. (actua na defesa produzindo linfócitos,
aprisionando agentes agressores e produzindo anticorpos. Compõe o Sistema
Linfático na defesa: a linfa (como meio de transporte), os Ganglios, os
linfócitos, as tonsilas (faríngeas, palatinas e sublingual), o timo, o baço e o
apêndice)
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CONSTITUIÇÃODOSISTEMA LINFÁTICO :
Linfa: Líquido que circula pelos vasos linfáticos
Capilares linfáticos: Recolhema linfa no espaço intersticial
Vasos linfáticos: Transportam a linfa
Órgãos Linfáticos: Linfonodos,Tonsilas,Baço e Timo
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O sistema linfático, como em outras partes do corpo, é também susceptível a uma
variedade de doenças e distúrbios.Existem vários tipos de doenças linfáticas:
Linfoma
Filariose
Sarcoidose
Esplenomegalia
As doenças e perturbações do sistema linfático são normalmente tratadas por
imunologistas. O linfedema é um inchaço crónico dos membros causado pelo
acúmulo de líquido linfático que ocorre se o sistema linfático está danificado ou não
estiver a funcionar corretamente. A face, pescoço e abdómen também podem ser
afetados.
Muitos desenvolvem a doença na terapia cancerígena - particularmente no cancro
da mama, onde os nódulos linfáticos sob os braços são removidos - infecções
recorrentes,lesões ou cirurgia vascular.
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Um linfoma consiste numa multiplicação desordenada e incontrolada de linfócitos.
Estas células correspondem a um tipo de glóbulos brancos responsável pela
imunidade e que se encontram, habitualmente, nos gânglios mas também no baço, no
sangue e na medula óssea. Esta doença maligna manifesta-se pelo aumento
patológico dos gânglios frequentemente instalados na região cervical ou axilar e
inguinais.
Os linfomas são classificados em dois grandes grupos:
os linfomas Hodgkin
os linfomas não-Hodgkin
Trata-se do cancro no tecido linfático, que se localiza no baço, fígado e medula
óssea. Pacientes portadores do vírus HIV correm mais riscos de ter sofrer de
linfoma. A doença pode se espalhar no corpo do paciente, por meio dos vasos
linfáticos.
Geralmente,são afetados com esse cancro jovens de 25 a 30 anos de idade.
Desenvolvem a doença pessoas que sofrem com baixa imunidade, além do uso de
drogas e portadores de HIV, que são vítimas frequentes dos dois tipos de linfoma. A
doença afeta órgãos que são responsáveis pelo sistema linfático e que ajudam na
defesa do organismo e a doença age justamente para que a defesa do corpo fique
abalada e não desenvolva suas funções.
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Por ser uma doença que pode atingir várias partes do corpo, os sintomas variam de
acordo com a localização de onde está o problema, mas geralmente pode ser
diagnosticado por caroços próximos ao pescoço, virilha, axilas. Os caroços
aumentam,mas são indolores.
Se os sintomas forem classificados por tosse, dispneia (falta de ar), o linfoma pode
estar localizado na região torácica.
Outros sintomas ajudam a identificar a doença :
Perder peso sem fazer exercícios físicos;
Cansaço além do normal, afectandoo pacienteem horários incomuns;
Febre constante;
Sentir suor durante a noite,quando está dormindo;
Além de ser importante prestar atenção no histórico da família, pois pessoas que
desenvolveram o diagnóstico da doença, pode ser indicativo de que o caso pode se
repetir na família. Por este motivo, sempre que há uma investigação médica para
constatar qualquer tipo de doença, é importante puxar na memória e lembrar os
casos existentes na família.
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São diversos os exames para poder concretizar o diagnóstico do linfoma,
independentedo tipo que for.
A biópsia é um procedimento obrigatório para encontrar a doença. Além deste, são
importantes exames comotomografia e raio-X.
Para que a medicina chegue rapidamente na constatação da doença, o paciente
passa por vários exames, investigação de casos na família entre outros
procedimentos médicos.
O linfoma apresenta alguns sinais, mas muitas vezes por não conhecer a doença, o
paciente não dá muita atenção aos indícios, o que prejudica e tarda a descoberta do
caso e consequentementeo tratamento e cura.
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Confirmada a doença é hora de tratar. Os cuidados para pacientes com linfoma não-
Hodgkin geralmente são realizados por meio de quimioterapia e radioterapia. Em
alguns casos,pode até haver a combinação dos dois tratamentos.
Para os pacientes portadores do linfoma Hodgkin o tratamento muda em alguns
aspectos, pois inclui além da quimioterapia e radioterapia, a necessidade de
poliquimioterapia, isso vai depender do estágio da doença. Só depois de constatado o
nível em que o linfoma está no paciente é possível estimar uma linha de tratamento
a seguir.
O paciente portador de linfoma que realizar o tratamento e passar por todas as
etapas, deve esperar cinco anos sem que a doença volte para poder se considerar um
paciente curadodo câncer.
Algumas doenças não têm uma receita, que se a pessoa seguir nunca será afetado.
Mas um bom começo, para prevenção de diversas enfermidades é manter uma vida
saudável, com alimentação equilibrada, evitando o consumo de álcool, drogas e
sempre realizar acompanhamento médico, pois essa é a única forma de ter
conhecimento o mais breve possívelda doença e já iniciar o tratamento.
Manter uma alimentação rica em verduras e frutas ajuda a proteger os órgãos
afetados pelo linfoma, assim como evitar a exposição a agentes químicos são aliados
na prevenção da doença.
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O sistema respiratório é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que
conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são
as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos
e os alvéolos,os três últimos localizados nos pulmões.
A respiração compõe-se de três partes: a entrada de ar ou inspiração, a apneia que é
uma pequena paragem e a expiração, ou seja, a saída do ar. Para respirar é
indispensável efectuar movimentos ao nível da caixa torácica que possibilitem a
inspiração e expiração. Os músculos intercostais, escalenos, abdominais e o
diafragma entre outros,asseguram os movimentos necessários.
22. 22
Inspiração
A contracção do diafragma e dos músculos peitorais e intercostais faz aumentar o
volume do tórax. Os pulmões como são elásticos e estão ligados pela pleura à parede
da cavidade torácica, acompanham esse aumento de volume. Com este aumento de
volume a pressão do ar nos pulmões fica menor do que a pressão atmosférica e o ar
entra para os pulmões -inspiração.
Expiração
O relaxamento dos músculos da parede da caixa torácica faz diminuir o volume do
tórax. Os pulmões acompanham essa diminuição. A pressão do ar no interior dos
pulmões fica superior à pressão atmosférica e o ar é expulso para o exterior -
expiração.A uma inspiração seguida de uma expiração,chama-seciclo respiratório.
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Cuidados a teres com o sistema respiratório
Abandone o hábito de fumar
Vacine-se contra a gripe todos os anos
Fique longede ambientes fechados ou sem boa ventilação
Evite os ambientes poluídos
Tenha cuidado com a higienecorporal
Evite mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar condicionado
Elimine bebidas muitogeladas
Tenha uma dieta saudável e equilibrada
Use roupas adequadas à estação
Mantenha controle rigorosodas doenças crónicas
Visite seu médico regularmente
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Doença respiratória é um termo para doenças no sistema respiratório. Essas incluem
doenças no pulmão, cavidade pleural, tubos bronquiais, traqueia, trato respiratório
superior, e nervos e músculos da respiração. As doenças respiratórias variam de
leves, como resfriado comum, até a potencialmente mortais, como pneumonia
bacteriana e embolia pulmonar. Doenças respiratórias são comuns e importante
causa de hospitalizações.
Os sintomas das doenças respiratórias diferemdependendo do seu tipo.
Sintomas comuns incluem:
Mal-estar geral;
Falta de ar;
Perda de apetite;
Perda de peso,fadiga e fraqueza;
Cianose,coloração azulada nos lábios,língua ou dedos;
Em alguns casos a doença respiratória é diagnosticada sem sintomas, ao investigar
outra doença ou através de check-upde rotina.
Tipos de doenças respiratórias:
As doenças respiratórias podem ser classificadas de muitas formas: pelo órgão
envolvido,padrão dos sintomas,ou pela causa.
25. 25
Doenças pulmonares obstrutivas são aquelas doenças do pulmão onde os tubos
bronquiais ficam estreitados, tornando difícil mover ar para dentro e fora dos
pulmões. Exemplos de doenças pulmonares obstrutivas incluem doença pulmonar
obstrutiva crônica e asma.
Doenças pulmonares restritivas são uma categoria de doença respiratória
caracterizada pela perda de obediência do pulmão, causando expansão incompleta
dele e aumentando sua rigidez.
Infecções no trato respiratório são tradicionalmente divididas em infecções do trato
respiratório superior e do inferior. As infecções do trato respiratório superior
incluem o resfriado comum, assim como infecções de órgãos respiratórios específicos
como no caso de sinusite, amidalite, otite média, faringite e laringite. A infecção do
trato respiratórioinferior mais comumé a pneumonia.
Tumores malignos do sistema respiratório, particularmente do pulmão, são uma
doença respiratória que é problema de saúde grave. Já os tumores benignos
raramente causam doenças respiratórias.
Doenças da cavidade pleural incluem enfisema e mesotelioma (um tipo de câncer que
ocorre nas camadas mesoteliais da pleura).
Doenças vasculares pulmonares são aquelas que afetam a circulação pulmonar,
como embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, edema pulmonar e hemorragia
pulmonar.
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Um abcesso do pulmão é uma cavidade cheia de pus no pulmão, rodeada de tecido
inflamado e provocada por uma infecção.
A causa habitual da formação de um abcesso é a aspiração de bactérias provenientes
da boca e da garganta para o interior dos pulmões, provocando uma infecção. O
organismo possui muitas defesas contra estas infecções, de tal modo que estas só se
manifestam quando as defesas se encontram diminuídas; por exemplo, durante um
estado de inconsciência ou de sonolência devido a sedativos, anestesia, abuso de
álcool ou a uma doença do sistema nervoso.
Uma doença das gengivas é, muitas vezes, a fonte das bactérias, mas mesmo quando
se aspira a saliva normal, esta contém bactérias suficientes para provocar uma
infecção. Em algumas pessoas, especialmente as maiores de 40 anos, um tumor do
pulmão pode provocar um abcesso pulmonar devido à obstrução de uma via
respiratória.
A pneumonia provocada por certas bactérias, como o Staphylococcus aureus, a
Legionella pneumophyla ou os fungos, pode causar um abcesso do pulmão. Em
indivíduos com um sistema imunitário deficiente, os microrganismos menos comuns
podem ser a causa. As causas excepcionais incluem êmbolos pulmonares infectados e
infecções difundidas pela correntesanguínea.
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Uma pessoa desenvolve, habitualmente, um só abcesso do pulmão, mas quando
aparecem outros, é característico que estes se desenvolvam no mesmo pulmão. Podem
formar-se muitos abcessos dispersos quando a infecção chega ao pulmão pela
correntesanguínea.
Este problema é mais frequente entre os toxicodependentes que utilizam seringas
não esterilizadas.
Finalmente, a maior parte dos abcessos rebenta dentro da árvore respiratória,
produzindo uma grande quantidade de expectoração, que necessita de ser expulsa
com a tosse. Além disso, um abcesso que rebenta deixa no pulmão uma cavidade que
se enche de líquido e de ar. Às vezes um abcesso que se derrama na cavidade pleural
(o espaço compreendido entre as duas camadas da membrana que reveste o pulmão e
a parede torácica)enche-sede pus,provocando um processochamado empiema.
Em casos raros, um abcesso grande rebenta dentro de um brônquio (um dos dois
ramos principais que leva ar ao pulmão) e o pus derrama-se no pulmão, provocando
pneumonia e a síndroma de dificuldade respiratória aguda do adulto. Pode
produzir-se uma hemorragia grave se um abcesso destrói a parede de um vaso
sanguíneo.
Os sintomas podem começar lenta ou repentinamente. Os sintomas iniciais
assemelham-se aos da pneumonia: cansaço, perda do apetite, sudação, febre e tosse
que produz expectoração. Esta expectoração pode estar tingida de sangue e é
frequente que tenha um odor muito desagradável por causa das bactérias
provenientes da boca ou da garganta, que tendem a produzir cheiros fétidos. A
pessoa pode sentir, além disso, dores no tórax ao respirar, especialmente quando a
pleura estiver inflamada
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É possível diagnosticar um abcesso do pulmão baseando-se somente naqueles
sintomas e no que for descoberto durante um exame clínico. No entanto, o médico
suspeita realmente de um abcesso do pulmão quando os sintomas semelhantes à
pneumonia se apresentam em indivíduos que têm determinados problemas, como
uma perturbação do sistema nervoso ou um problema de abuso de álcool ou de
drogas ou um episódio recente de perda de consciência por qualquer motivo.
As radiografias ao tórax revelam, habitualmente, o abcesso do pulmão. No entanto,
quando uma radiografia só sugere um abcesso, necessita-se, habitualmente, de um
exame do tórax com uma tomografia axial computadorizada (TAC). As culturas da
expectoração podem ajudar a identificaro microrganismo quecausa o abcesso.
A cura rápida e completa de um abcesso pulmonar requer a administração de
antibióticos por via endovenosa ou por via oral. Este tratamento continua até que
os sintomas desapareçam e uma radiografia ao tórax demonstre que o abcesso foi
resolvido.
De um modo geral, são necessárias várias semanas ou meses de terapia com
antibióticos para conseguir uma melhoria significativa.
Para ajudar a esvaziar o abcesso do pulmão, a pessoa deve tossir e submeter-se a
uma terapia respiratória. Quando se pensa que a causa é um obstáculo na via
respiratória,pratica-se uma broncoscopia para eliminar a obstrução.
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Em 5 % dos casos, a infecção não se cura. Em algumas ocasiões, pode esvaziar-se
um abcesso introduzindo um tubo através da parede torácica até ao interior do
abcesso. É mais frequente que o tecido pulmonar infectado tenha de ser extirpado.
Às vezes há que extirpar um lobodo pulmão ou o pulmão completo.
O índice de mortalidade em doentes que têm um abcesso pulmonar ronda os 5 %. O
índice é mais elevado quando a pessoa está debilitada ou tem um sistema imunitário
deficiente,um cancro do pulmão ou um abcessomuitogrande.
30. 30
O sistema excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o
principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um
par de ureteres,pela bexiga urináriae pela uretra.
Os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos
formam parte da urina que passa,de forma contínua,pelos ureteres até a bexiga.
Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra
até o exterior do organismo. A saída da urina produz-se pelo relaxamento
involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a uretra e também pela
abertura voluntária de um esfíncter na uretra.
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Excreção
Excreção é o processo pelo qual eliminam substâncias nitrogenadas tóxicas
(denominadas excreções que provêm principalmente da degradação de aminoácidos
ingeridos no alimento),produzidas duranteo metabolismo celular.
32. 32
Das doenças mais frequentes, temos os distúrbios renais que ocupam o quarto lugar.
Muitas são as causas das doenças renais; infecções, envenenamento por substâncias
químicas (como o mercúrio e o tetracloreto de carbono), lesões, tumores, formação de
"pedras" (cálculos renais),paralisia,problemas circulatórios,etc.
As doenças do sistema excretor incluem doenças que afetam o ureter. Estas
condições são normalmente devido a uma extensão de uma das infecções renais,
infecções ou que espalhou a partir de cima ou a uretra ou na bexiga urinária.
Assim, nesses casos, pode ser tanto a inflamação da mucosa do ureter, ou poderia
haver apresentação de uma pedra de rim no ureter, o que poderia levar à obstrução
do fluxo da urina,o que conduza outras doenças sistémicas e síndromes.
Doenças que afetam a bexiga também são algumas das mais comuns infecções do
trato urinário, pois a bexiga é o lugar onde a urina é armazenada no corpo, até a
bexiga está cheia,só depois que faz a pessoa sentir a necessidadede urinar.
Assim, a bexiga pode acabar sendo um terreno fértil para as bactérias. Esta é uma
das causas de infecções da bexiga. Há muitos sinais de infecção da bexiga, como
dificuldade para urinar ou micção dolorosa, sangue na urina, urina turva, dor
aguda e dor no baixo ventre,urina com mau cheiro,etc.
Doenças que afetam a uretra incluem a inflamação da uretra, que é conhecida como
uretrite. A uretra é susceptível a infecções porque está exposta em uma extremidade
e, portanto, a presença de urina pode instigar uma reação inflamatória, o que
poderia levar à uretrite e outras doenças.
33. 33
Estas foram as várias doenças do sistema excretor. Há também outras condições que
podem ocorrer em relação ao sistema excretor, como incontinência urinária, que
ocorre quando o funcionamento do esfíncteré afetado.
No entanto, na maioria dos casos, as infecções do trato urinário podem ser curadas
com a ajuda de antibióticos, mas é importante que se obtenha tratamento oportuno
para sua condição,de modo a evitar danos permanentes ao sistemaexcretor.
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A bexiga depende de músculos para se contrair e libertar a urina quando a pessoa
está pronta para urinar. O cérebro normalmente regula esse processo, mas às vezes a
mensagem de que a pessoa precisa urinar não é enviada pelo cérebro para a bexiga.
Essa doença é conhecida como bexiga neurogénica
A bexiga neurogénica é uma doença que ocorre quando os nervos ao longo do
caminho entre a bexiga e o cérebro não funcionam corretamente. Isto pode ser
devido a um distúrbio cerebralou a danos nos nervos da bexiga.
Exemplos de doenças cerebrais quecausambexiga neurogénica:
doença de Alzheimer
tumores no cérebroou medula espinal
esclerosemúltipla
doença de Parkinson
lesão da medula espinal
defeitos congénitos da medula espinhal,comoespinha bífida
acidente vascularcerebral (AVC ou derrame)
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As doenças que afetam os músculos da bexigaincluem:
danos nos nervos devido ao diabetes ou abuso de álcool por período
prolongado
lesão do nervo durante cirurgia pélvica
dano ao nervo espinal
Se o médico suspeitar que a pessoa tem bexiga neurogénica, ele poderá testar os
músculos da bexiga e o sistema nervoso do paciente. Com tratamento da doença
subjacente,os sintomas podem diminuir.
A bexiga neurogénica provoca a perda do controle sobre a micção. Isso pode fazer
com que a pessoa urine demais ou muito pouco, e as duas situações podem ter
consequências negativas.
Os sintomas da bexiga neurogénica incluem:
jato fraco ao urinar
incapacidade de esvaziar completamentea bexiga
esforço durante a micção
perda de controleda bexiga
aumento das infecções do trato urinário
perda de urina
dificuldade para determinar quando a bexiga está cheia
O médico deve ser consultado se a pessoa sentir estes ou outros sintomas
relacionados coma bexiga.
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O médico pode solicitar diversos exames para diagnosticar a bexiga neurogénica.
Além do histórico médico e examefísico,o médicopode solicitar os seguintes exames:
cistometrograma (para testar a função e capacidade da bexiga)
eletromiografia (para testar a coordenação e o tônus muscular da bexiga)
exames de imagens da coluna espinal e do cérebro
exames de imagens dos rins e bexiga
Os resultados dos exames ajudarãoo médicoa fazer um diagnóstico.
O médico provavelmente recomendará diversos tratamentos para combater a bexiga
neurogénica. Ele pode sugerir que a pessoa urine em intervalos regulares, o que
impede que a bexiga encha demais.
O médico pode pedir que o paciente mantenha um diário para registrar quaisquer
incidentes de escape de urina, para determinar os intervalos adequados para a
pessoa urinar.
Outra opção de tratamento é a terapia de estimulação eléctrica. Essa terapia
envolve a colocação de pequenos eléctrodos na bexiga. Quando estimulados, os
eléctrodos podem enviarimpulsos para o cérebro,dizendo-lhe que precisa urinar.
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Não existem medicamentos para tratar ou controlar especificamente bexiga
neurogénica. No entanto, alguns medicamentos podem reduzir ou aumentar as
contrações musculares. Eles ajudam a garantir o esvaziamento adequado do trato
urinário.
Antibióticos em baixa dosagem também podem ajudar a minimizar o risco de
infecções do trato urinário. Em alguns casos, o médico pode recomendar o
cateterismo para garantir o completo esvaziamento da bexiga. Esse processo envolve
a inserção indolor de um tubo de plástico fino na bexiga para liberar a urina. No
entanto,com esse procedimento o risco de infecções do trato urinário aumenta.
O médico pode recomendar que um esfíncter artificial seja inserido no corpo do
paciente, para ajudar a estimular a micção. Outras opções incluem a implantação
cirúrgica de um stent uretral,que imita a ação de um cateter.
Fabricantes de dispositivos médicos continuam a lançar novas invenções, como
slings para a bexiga, para reduzir os sintomas e ajudar a melhorar o controle da
bexiga. O médico considerará essas opções para ajudar a determinar o que é melhor
para a pessoa.
Qualquer que seja o método de tratamento, o médico procurará minimizar os danos
que os rins possam sofrer. Isso pode ajudar a prevenir a insuficiência renal futura,
uma doença que pode ser fatal.
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