Este documento discute a teoria do conhecimento em rede no contexto da cibercultura na educação. A teoria do conhecimento em rede sugere que o conhecimento surge das redes de relações entre pessoas que compartilham significados. A cibercultura estrutura a cultura contemporânea através do uso de tecnologias digitais em rede. No entanto, os professores ainda não estão aproveitando totalmente o potencial das tecnologias móveis e da internet para a construção colaborativa do conhecimento.
1. - As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo
debate contemporâneo na educação (Libâneo)
no contexto da cibercultura
Curso de Pós Graduação Novas Tecnologias para o Ensino da Matemática
Aluna: Lidiane B. C de Oliveira
Tutor: Jonas da Conceição Ricardo – Informática Educativa I
2015
2.
3. Objetivo:
Destacar uma das teorias do texto “As
teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo
debate contemporâneo na educação” de Carlos
José Libâneo no contexto da Cibercultura na
educação.
Darei ênfase a teoria naturalista do
conhecimento “O conhecimento em rede”.
4. Teorias Pedagógicas:
As teorias pedagógicas modernas estão
ligadas, assim, a acontecimentos cruciais
como a Reforma Protestante, o Iluminismo, a
Revolução Francesa, a formação dos Estados
Nacionais, a industrialização.
5.
6. A teoria naturalista do conhecimento
Essa teoria, desenvolvida por autores
como Varela e Maturana , e aqui no Brasil, por
Hugo Assmann (1996), compreende que o
conhecimento humano está ligado ao plano
biológico, bio-individual e bio-social.
7. O conhecimento em rede
Uma vinculação do conhecimento com a prática
social, que se caracteriza pela multiplicidade e
complexidade de relações em meio das quais se criam e
se trocam conhecimentos, tecendo redes de
conhecimentos entre os sujeitos em interação. O
conhecimento surge, portanto, das redes de relações em
que as pessoas compartilham significados. Com isso, são
eliminadas as fronteiras entre ciência e senso comum,
entre conhecimento válido e conhecimento cotidiano. A
escola é “um espaço/tempo de relações 18 múltiplas entre
múltiplos sujeitos com saberes múltiplos, que
aprendem/ensinam o tempo todo, múltiplos conteúdos de
múltiplas maneiras (Alves, 2001).
8.
9. Cibercultura?
A cibercultura é a cultura contemporânea
estruturada pelo uso das tecnologias digitais em
rede nas esferas do ciberespaço e das cidades.
Compreendemos tais esferas como espaçostempos
cotidianos de ensinoaprendizagem, que preferimos
nomear de redes educativas ou espaços
multirreferenciais de aprendizagem. Redes
educativas são espaçostempos que se instituem em
múltiplos contextos, nos quais vamos tecendo o
conhecimento (Alves, 2010).
10. CIBERESPAÇO?
“o ciberespaço é todo e
qualquer espaço
informacional
multidimensional que,
dependente da interação
do usuário, permite a
este o acesso, a
manipulação, a
transformação e o
intercâmbio de seus
fluxos codificados de
informação” Santaella
(2004, p. 45).
11. “DOCENTES E
DISCENTES E REDE”
Vejamos alguns achados da pesquisa:
Os professores utilizam os laptops como desktops, não se
apropriando das potencialidades da mobilidade.
A conexão 3G que acompanha o laptop vem permitindo a
democratização do acesso à rede, que é um ponto básico para a
inclusão digital.
A internet ainda é utilizada para acessar informações, não sendo o
lugar da autoria e da construção coletiva do conhecimento.
As interfaces da web 2.0 não são utilizadas pelos professores,
apesar de alguns utilizarem softwares sociais, mesmo não se
apropriando destes para o seu exercício profissional e formação
continuada.94
Um terço dos professores necessita de conhecimentos básicos de
informática para continuarem avançando no uso de seus laptops.
Os laptops não são utilizados pelos professores em suas práticas
educativas.
12. Em tempos de cibercultura,
precisamos aprender a nos
comunicar em rede, temos de
fazer redes e nos aproximar
mais dos nossos colegas e
estudantes.
13. Considerações Finais
A integração da cibercultura e a Educação está em
uma fase de adaptação, o governo precisa investir
mais tanto na infraestrutura ,quanto na capacitação
dos professores.
Há uma necessidade da tecnologia ou melhor do
uso de recursos tecnológicos na escola ,os alunos
que já utilizam desses recursos acabam se
desinteressando pela aulas tradicionais.
As barreiras precisam ser superadas dando espaço
para uma nova didática
14. Referencias:
ASSMANN, Hugo. Metáforas para reencantar a educação.
Piracicaba:Editora Unimep, 1996.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na
política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
ALVES, Nilda. Imagens das escolas: sobre redes de conhecimentos
e currículos escolares. In: Educar, Curitiba, n. 17, 2001. Editora da
UFPR.
ALVES, Nilda. O uso de artefatos tecnológicos em redes educativas e nos
contextos de for-mação. In: V Colóquio Luso-brasileiro sobre Questões
Curriculares. Mesa-redonda Currí-culo e tecnologias, 2010.
LEMOS, Ronaldo. Web 2.0: compreensão e resolução de
problemas. Rio de Janeiro: FGV On-line, 2006.