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Síntese do Novo Acordo Ortográfico – Professor Helio (Fonte: Sistema GPI 2013)
Em todos os âmbitos de nossas atividades, o ato de escrever revela-se importante. Em
casa, na escola, no trabalho, em situações de maior ou menor formalidade, deparamo-nos com a
necessidade da escrita. Quem sabe escrever corretamente as palavras e empregá-las de forma
adequada tem mais chances de sucesso pessoal e profissional. Para isto, entram as regras de
ortografia e o seu indispensável conhecimento.
Recentemente, com o intuito de unificar a ortografia oficial dos países de língua
portuguesa e de aproximar as nações do mundo da lusofonia, foi firmado um acordo ortográfico,
que entrou em vigor em janeiro de 2009. De forma sintética, seguem abaixo as principais
alterações introduzidas em nossa ortografia por força desse acordo, principalmente no que diz
respeito à acentuação gráfica e ao emprego do hífen. Procuramos resumir as informações,
cuidando dos casos principais.
A – Alteração no alfabeto
O alfabeto contará com 26 letras, pela reincorporação do K, do W e do Y, que se empregam
em casos especiais – nomes próprios de pessoas e seus derivados, nomes próprios de lugar e seus
derivados, siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida e uso internacional.
Na verdade, tais letras já eram usadas na prática e até constavam da maioria dos nossos
dicionários, em palavras como Byron, byroniano, Malawi, malawiano, kg, watt, Kafka, kafkiano,
kaiser, etc.
B – Alterações nas regras de acentuação gráfica
Aqui nos concentramos tão somente nos casos em que houve mudança, por força do
acordo firmado.
I. O trema não mais será usado para indicar a pronúncia átona do U nos grupos GUI, GUE, QUI,
QUE. Novas grafias: linguiça, quinquênio, tranquilo, consequência, frequente, aguentar,
sequestro. Obs.: O trema apenas se mantém em palavras estrangeiras e suas derivadas, como
Müller, mülleriano, etc
II. Não se acentuarão mais os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas. Novas grafias:
ideia, assembleia, apoio (v.), boia, Coreia, heroico, joia, plateia, etc. Obs.: Continuam a ser
acentuadas as palavras oxítonas terminadas por ÉIS, ÉU(S), ÓI(S), como bacharéis, herói, chapéu,
troféus, etc.
III. Não se acentuam mais o I e o U tônicos quando posicionados depois de um ditongo.
Novas grafias: feiura, baiuca, bocaiuva etc. Obs.: Se a palavra for oxítona, com o I ou o U em
posições finais – como em Piauí e tuiuiú, por exemplo – mantém-se o acento.
IV. Não se usa mais acento nas palavras terminadas em eem e oo(s). Novas grafias: voo,
perdoo, enjoo, creem, leem, deem, veem (v. ver), etc. Obs.: Não confundir com as formas da
terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos vir e ter, e seus derivados, cujo
acento se mantém: vêm, têm, mantêm, detêm, etc.
V. Não se usa mais o acento diferencial de intensidade que distinguia diversas palavras tônicas de
correspondentes átonas. Novas grafias: para (v. parar) = para (prep.), polo (subst.) = polo
(contr.), pelo (subst.) e pelo (v. pelar) = pelo (contr.), etc. Obs.: Mantém-se, porém o acento na
forma verbal pôr, em oposição à preposição por. Também se mantém, por motivos de clareza, na
forma pôde (pretérito perfeito do indicativo do verbo poder, em oposição de timbre à forma do
presente pode). Ainda no tocante aos acentos diferenciais, admite-se, em nome da clareza, o
acento no substantivo fôrma, em contraposição à forma (substantivo ou verbo formar).
VI. Não se usa mais o acento agudo no U tônico dos grupos GUI, GUE, QUI, QUE. Novas grafias:
argui (v. arguir: 3ª. pes. sing. pres. indicativo ), arguis (v. arguir, 2ª. pes. sing. pres. Indicativo),
arguem (v.arguir, 3ª. pes. pl. pres. indicativo). Obs.: Verbos como aguar, averiguar, apaziguar,
desaguar, delinquir e outros admitem dupla grafia porque admitem dupla pronúncia, em formas do
presente do indicativo e do presente do subjuntivo e, consequentemente, do imperativo. Assim, se
tais formas forem pronunciadas com A ou I tônicos – pronúncia mais corrente no Brasil – devem
ser acentuadas (enxáguo, enxágues, delínquo, delínque etc); mas se forem pronunciadas com U
tônico, não haverá acento (enxaguo, enxagues, delinquo, delinques, etc).
C – Emprego do hífen
Obs.: Aqui procuramos sistematizar o uso do hífen, a partir das alterações que se
formularam em algumas das regras a ele referentes. As observações se referem, basicamente, ao
emprego do hífen quando a primeira palavra é um prefixo ou um falso prefixo (elemento mórfico
que, originado de um radical, passou a ter comportamento similar ao de um prefixo), pois nesse
caso reside, a nosso ver, a maior dificuldade por parte de quem escreve.
I. Usa-se o hífen com prefixos (ou falsos prefixos) diante de palavra iniciada por H. Grafia
correta: anti-higiênico, pré-histórico, co-herdeiro, super-homem, etc. Obs.: São exceções palavras
como subumano, desumano, inábil, em que o segundo elemento acaba perdendo o H.
II. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal diferente daquela que
inicia o elemento seguinte. Grafia correta: agroindústria, antiaéreo, autoescola, autoexplicativo,
coautor, infraestrutura, contraordem, neoimpressionismo, semiautomático, etc.
III. Usa-se o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina por vogal se o elemento seguinte
começar pela mesma vogal. Grafia correta: anti-inflamatório, arqui-inimigo, contra-atacar, micro-
ondas, semi-interno. Obs.: O prefixo co-, em geral, une-se ao segundo elemento sem hífen,
mesmo quando este se inicia por vogal, como em coordenar, cooperar, coirmão, coexistir, etc.
IV. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) terminar por consoante e o elemento
seguinte começar por vogal. Grafia correta: hiperacidez, interestadual, superintensivo,
superaquecimento, etc.
V. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal e o elemento seguinte
começa por consoante que não seja r ou s. Grafia correta: extrafino, anteprojeto, autopeça,
semicírculo, pseudocantor, ultranacionalista. Obs.: Com os elementos recém-, grã-, grão- sem-,
vice-, ex- (no sentido que indica ruptura com condição anterior), pós-, pré- e pró- (estes três
quando tônicos) e outros de uso menos expressivo na língua, mantém-se o hífen em todos os
casos, como em recém-chegado, grã-cruz, grão-vizir, sem-vergonha, vice-reitor, ex-senador, pós-
graduação, pré-vestibular, pró-europeu, pré-história, etc.
VI. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal e o elemento seguinte
começa por R ou S, caso em que o R ou o S devem ser duplicados. Grafia correta: antessala,
ultrarromântico, contrassenso, cosseno, semirreta, ultrassom, autorretrato, etc.
VII. Usa-se o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) terminar por consoante (casos de super-,
hiper-, inter-, sub-, principalmente se o elemento seguinte começar pela mesma consoante.
Grafia correta: inter-regional, inter-relação, super-resistente, hiper-realista, sub-bibliotecário, etc
Obs.: Nos demais casos, o hífen não é utilizado, como em hipermercado, intermunicipal,
superproteção, superinteressante, superaquecimento, interescolar, hiperacidez etc. Mas, no caso
de sub-, usa-se o hífen também diante de elemento iniciado por R e se o elemento seguinte iniciar-
se por H, o vocábulo resultante perde o H e ocorre uma junção sem hífen (sub-região, sub-raça,
subumano) Os prefixos circum- e pan- formam palavras com hífen quando o segundo elemento se
inicia por vogal, M ou N (circum-navegação, pan-africanismo, pan-americano, etc).
VIII.Outros casos referentes ao hífen:
(A) usa-se o hífen com os sufixos –açu, -guaçu, -mirim, de origem tupi-guarani (capim-açu, Ceará-
mirim, amoré-guaçu, etc);
(B) usa-se o hífen nas combinações de palavras que constituem um encadeamento vocabular (Rio-
Bahia, Madeira-Mamoré, etc);
(C) Não se usa o hífen em palavras nas quais a noção original de composição foi perdida pelo uso
(girassol, mandachuva, paraquedas, paraquedista, parachoque, ultrarromântico

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Síntese do novo acordo ortográfico

  • 1. Síntese do Novo Acordo Ortográfico – Professor Helio (Fonte: Sistema GPI 2013) Em todos os âmbitos de nossas atividades, o ato de escrever revela-se importante. Em casa, na escola, no trabalho, em situações de maior ou menor formalidade, deparamo-nos com a necessidade da escrita. Quem sabe escrever corretamente as palavras e empregá-las de forma adequada tem mais chances de sucesso pessoal e profissional. Para isto, entram as regras de ortografia e o seu indispensável conhecimento. Recentemente, com o intuito de unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa e de aproximar as nações do mundo da lusofonia, foi firmado um acordo ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009. De forma sintética, seguem abaixo as principais alterações introduzidas em nossa ortografia por força desse acordo, principalmente no que diz respeito à acentuação gráfica e ao emprego do hífen. Procuramos resumir as informações, cuidando dos casos principais. A – Alteração no alfabeto O alfabeto contará com 26 letras, pela reincorporação do K, do W e do Y, que se empregam em casos especiais – nomes próprios de pessoas e seus derivados, nomes próprios de lugar e seus derivados, siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida e uso internacional. Na verdade, tais letras já eram usadas na prática e até constavam da maioria dos nossos dicionários, em palavras como Byron, byroniano, Malawi, malawiano, kg, watt, Kafka, kafkiano, kaiser, etc. B – Alterações nas regras de acentuação gráfica Aqui nos concentramos tão somente nos casos em que houve mudança, por força do acordo firmado. I. O trema não mais será usado para indicar a pronúncia átona do U nos grupos GUI, GUE, QUI, QUE. Novas grafias: linguiça, quinquênio, tranquilo, consequência, frequente, aguentar, sequestro. Obs.: O trema apenas se mantém em palavras estrangeiras e suas derivadas, como Müller, mülleriano, etc II. Não se acentuarão mais os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas. Novas grafias: ideia, assembleia, apoio (v.), boia, Coreia, heroico, joia, plateia, etc. Obs.: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas por ÉIS, ÉU(S), ÓI(S), como bacharéis, herói, chapéu, troféus, etc. III. Não se acentuam mais o I e o U tônicos quando posicionados depois de um ditongo. Novas grafias: feiura, baiuca, bocaiuva etc. Obs.: Se a palavra for oxítona, com o I ou o U em posições finais – como em Piauí e tuiuiú, por exemplo – mantém-se o acento. IV. Não se usa mais acento nas palavras terminadas em eem e oo(s). Novas grafias: voo, perdoo, enjoo, creem, leem, deem, veem (v. ver), etc. Obs.: Não confundir com as formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos vir e ter, e seus derivados, cujo acento se mantém: vêm, têm, mantêm, detêm, etc. V. Não se usa mais o acento diferencial de intensidade que distinguia diversas palavras tônicas de correspondentes átonas. Novas grafias: para (v. parar) = para (prep.), polo (subst.) = polo (contr.), pelo (subst.) e pelo (v. pelar) = pelo (contr.), etc. Obs.: Mantém-se, porém o acento na forma verbal pôr, em oposição à preposição por. Também se mantém, por motivos de clareza, na forma pôde (pretérito perfeito do indicativo do verbo poder, em oposição de timbre à forma do presente pode). Ainda no tocante aos acentos diferenciais, admite-se, em nome da clareza, o acento no substantivo fôrma, em contraposição à forma (substantivo ou verbo formar). VI. Não se usa mais o acento agudo no U tônico dos grupos GUI, GUE, QUI, QUE. Novas grafias: argui (v. arguir: 3ª. pes. sing. pres. indicativo ), arguis (v. arguir, 2ª. pes. sing. pres. Indicativo), arguem (v.arguir, 3ª. pes. pl. pres. indicativo). Obs.: Verbos como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, delinquir e outros admitem dupla grafia porque admitem dupla pronúncia, em formas do presente do indicativo e do presente do subjuntivo e, consequentemente, do imperativo. Assim, se tais formas forem pronunciadas com A ou I tônicos – pronúncia mais corrente no Brasil – devem ser acentuadas (enxáguo, enxágues, delínquo, delínque etc); mas se forem pronunciadas com U tônico, não haverá acento (enxaguo, enxagues, delinquo, delinques, etc). C – Emprego do hífen Obs.: Aqui procuramos sistematizar o uso do hífen, a partir das alterações que se formularam em algumas das regras a ele referentes. As observações se referem, basicamente, ao emprego do hífen quando a primeira palavra é um prefixo ou um falso prefixo (elemento mórfico que, originado de um radical, passou a ter comportamento similar ao de um prefixo), pois nesse caso reside, a nosso ver, a maior dificuldade por parte de quem escreve.
  • 2. I. Usa-se o hífen com prefixos (ou falsos prefixos) diante de palavra iniciada por H. Grafia correta: anti-higiênico, pré-histórico, co-herdeiro, super-homem, etc. Obs.: São exceções palavras como subumano, desumano, inábil, em que o segundo elemento acaba perdendo o H. II. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal diferente daquela que inicia o elemento seguinte. Grafia correta: agroindústria, antiaéreo, autoescola, autoexplicativo, coautor, infraestrutura, contraordem, neoimpressionismo, semiautomático, etc. III. Usa-se o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina por vogal se o elemento seguinte começar pela mesma vogal. Grafia correta: anti-inflamatório, arqui-inimigo, contra-atacar, micro- ondas, semi-interno. Obs.: O prefixo co-, em geral, une-se ao segundo elemento sem hífen, mesmo quando este se inicia por vogal, como em coordenar, cooperar, coirmão, coexistir, etc. IV. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) terminar por consoante e o elemento seguinte começar por vogal. Grafia correta: hiperacidez, interestadual, superintensivo, superaquecimento, etc. V. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal e o elemento seguinte começa por consoante que não seja r ou s. Grafia correta: extrafino, anteprojeto, autopeça, semicírculo, pseudocantor, ultranacionalista. Obs.: Com os elementos recém-, grã-, grão- sem-, vice-, ex- (no sentido que indica ruptura com condição anterior), pós-, pré- e pró- (estes três quando tônicos) e outros de uso menos expressivo na língua, mantém-se o hífen em todos os casos, como em recém-chegado, grã-cruz, grão-vizir, sem-vergonha, vice-reitor, ex-senador, pós- graduação, pré-vestibular, pró-europeu, pré-história, etc. VI. Não se usa o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) termina em vogal e o elemento seguinte começa por R ou S, caso em que o R ou o S devem ser duplicados. Grafia correta: antessala, ultrarromântico, contrassenso, cosseno, semirreta, ultrassom, autorretrato, etc. VII. Usa-se o hífen quando o prefixo (ou falso prefixo) terminar por consoante (casos de super-, hiper-, inter-, sub-, principalmente se o elemento seguinte começar pela mesma consoante. Grafia correta: inter-regional, inter-relação, super-resistente, hiper-realista, sub-bibliotecário, etc Obs.: Nos demais casos, o hífen não é utilizado, como em hipermercado, intermunicipal, superproteção, superinteressante, superaquecimento, interescolar, hiperacidez etc. Mas, no caso de sub-, usa-se o hífen também diante de elemento iniciado por R e se o elemento seguinte iniciar- se por H, o vocábulo resultante perde o H e ocorre uma junção sem hífen (sub-região, sub-raça, subumano) Os prefixos circum- e pan- formam palavras com hífen quando o segundo elemento se inicia por vogal, M ou N (circum-navegação, pan-africanismo, pan-americano, etc). VIII.Outros casos referentes ao hífen: (A) usa-se o hífen com os sufixos –açu, -guaçu, -mirim, de origem tupi-guarani (capim-açu, Ceará- mirim, amoré-guaçu, etc); (B) usa-se o hífen nas combinações de palavras que constituem um encadeamento vocabular (Rio- Bahia, Madeira-Mamoré, etc); (C) Não se usa o hífen em palavras nas quais a noção original de composição foi perdida pelo uso (girassol, mandachuva, paraquedas, paraquedista, parachoque, ultrarromântico