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O Castelo da Misericórdia.
1884
Pintura de Carlos Augusto da Silva Neto - RJ. 2002
1
SIMBOLOGIA DOS MUSEUS
E SUA ORGANIZAÇÃO
Os Museus eram locais sagrados.
Catedrais, Igrejas, Capelas, Basílicas, Mosteiros,
Castelos e Palácios.
2
Maria Nazarete de Barros Andrade
museu@santacasasp.org.br
SP 03.11.2012
Desempenham também a função de centros
educadores, propiciando aos visitantes o
conhecimento obtido através dos séculos, e acima de
tudo, são difusores da memória que perpetuam as
sabedorias.
3
Museus são entidades que formam um complexo
de tradições sociais de gerações em gerações,
onde se visita, aprende e estuda o valor de
qualquer objeto.
Origem da palavra Museu
Esta palavra vem do Latim museum, “biblioteca, lugar de
estudo”, do Grego mouseion, “altar para as Musas”. Mais
tarde seu sentido mudou para abranger um local onde são
guardados exemplos de Artes e História.
Igrejas e ordens religiosas organizavam suas coleções com
educação e respeito, além de resguardar símbolos da
religião. A partir daí, surgiram as coleções, posterior os
gabinetes e museus.
Museu Pio Clementino. Cidade do Vaticano – Itália. Séc XVIII
Primeiro Museu do Vaticano, fundado pelo Papa Clemente XIV contendo obras da
Antiguidade e Renascimento, sua coleção abrange obras gregas e romanas.
5
No Império de Constantino qualquer manifestação
artística estava fora do propósito.
A educação e a moral estava acima de tudo.
Imperador
Constantino, o
Grande
ANOS 306-337
6
Basílica Santa Sofia (Hagia Sophia) – Istambu. Construída pelo Império
Bizantino. Séc VI
Durante mil anos foi considerada a maior basílica do mundo
7
Vaticano
Por volta do Séc. IV
No mesmo local,
houve grandes
domínios de vários
imperadores como
Calígula, Nero e
Constantino.
Sobre domínio de
Nero, São Pedro foi
crucificado de
cabeça pra baixo
Tesouro do Papa
(vaticano)
Considerado lugar
sagrado.
8
Basílica de São Pedro– Cidade do Vaticano. Séc IV
Construída no Império Constantino com 40.000m². Estilo Renascentista e Barroco
São celebradas as mais importantes cerimonias religiosa.
É a mais famosa e mais visitada basílica do mundo.
9
Capela Sistina (Cappella Sistina). Cidade do Vaticano – Itália. Séc XV - 1475/1483
Pintada por grandes artistas da renascença como: Sandro Botticelli, Michelangelo,
Pinturicchio, Signorelli, Ghirlandaio e Rosselli.
A Capela Sistina esta situada no Palácio Apostólico - Residência oficial do Papa.
10
Mosteiro de São Bento - São Paulo – Brasil.
1598 final do século XVI
Inspirada na tradição eclética germânica, projetada pelo arquiteto Richard Bernd.
11
Relíquias Sagradas
No período medieval as igrejas e ordens religiosas possuíam a consciência de
resguardar relíquias consideradas sagradas;
Segundo o Milênio Cristão, o romano iniciou a guarda de relíquias;
As relíquias mais preciosas eram relacionadas a Jesus Cristo, Deus, Divindade
Superior, Soberania;
Ostensório usado
nas procissões
como símbolo
religioso
Castiçal em forma de
palmatória, usado nas
procissões
Sino usado para
anunciação.
Crucifixo
relíquia onde todos
veneram sempre
12
Santo Sudário, lençol de linho
branco utilizado para enxugar
o rosto de Jesus Cristo
Oratório, local
destinado as orações
Concha Batismal – concha de
Santiago, utilizada em
batismos
Anéis Episcopais, usado com fins
simbólico para afirmar
compromisso ao Santíssimo
Medida do pé da Virgem Maria Mãe de
Deus, retirado de um calçado utilizado por
ela, onde esta em Saragoça em Madrid
Báculo Episcopal, usado nas
procissões, na leitura do
Evangelho e na administração dos
Sacramentos
13
Catedral de Notre Dame. (Cathédral de Notre Dame) Paris – França. Séc. XII e XIII
Uma das mais famosas obras arquitetônicas do mundo.
Arquitetura Românico Normando, com a sua forte e compacta unidade; também, o já
inovador gótico, que dá leveza e aparente facilidade na ascensão vertical e no suporte do
peso da estrutura do prédio.
14
Museu
Museu era considerado deposito ou barracão
de ferro velho no passado, e hoje se compromete
com o futuro de cada nação.
Ferro de
passar. Séc.
XIX
Máquina de costura.
Séc. XVIII
Relógio de
parede.
Séc. XVIII
Máquina fotográfica
Séc. XX
Objetos de Ferro Velho
15
Acervo
É o veículo de comunicação mais importante do Museu
Acervo do Museu do Prado. Madrid – Espanha.
Séc. XIX 16
O que são acervos
Acervos são significados de várias civilizações de
acordo com sua época que guarda a memória.
Exemplo: Fotografias das Irmãs de São José de Chambery
Irmã Ambrosina com os
doentes da Ótica - 1955
Capela da Residência
das Irmãs - 1969
Irmãs da Comunidade da
Santa Casa - 1969
Prédio do Centro
Médico Residência das
irmãs 1969
Irmã Celita FonsecaIrmã Ursulina Quarto das Irmãs Irmã Paula Irmã Delta
17
Irmã Carolina
Irmã Judite
O parque Keukenhof, na Holanda do Sul entre as cidades de Hillegom e Lisse, ao sul de Haarlem e
ao sudoeste de Amsterdã, é considerado o maior jardim do mundo, com um acervo de mais de 7
milhões de flores, sendo metade Tulipas. Conhecido como Jardim da Europa fundado em 1949
Considerado um Museu
18
O maior jardim do mundo
Objeto
Expressa significado de emoção, saudade,
sentimento de apego, de lembranças do passado ou
do presente, que tem ligação com o homem e sua
memória.
19
Máquina de costura Caixinha de música
CanetaCamafeu
Máquina escrever
Porta joias
Comunicação nos Museus
1. Adquirir personalidade;
2. Receber informação;
3. Conhecimento do mundo;
4. Alegria, divertimento e Lazer;
5. Preservação dos objetos para resguardar a memória do
passado;
6. O desenvolvimento propaga o incentivo a arte.
20
É importante reinterar a comunicação entre os
objetos e o museólogo e vice-versa.
Museu do Louvre (Musée du Louvre). Paris - França
1793 nasce o Louvre na França.
Com o Louvre, a mentalidade da época se modifica, surgindo os colecionadores.
21
No período Medieval Igrejas e Ordens já organizavam
suas coleção
Coleção de
pesos
Coleção de mata-borrão
de madeira
Coleção de
medalhas diversas
Coleção de
bisturi de inox Coleção de seringas
Coleção de
vasos de
porcelana
22
Coleção de pedras preciosas Coleção de objetos sacros
Coleção de peças de opalina
Coleção
de joias
Coleção de estátuas de marfim do séc. XIX 23
Museu Britânico (British Museum). Londres – Inglaterra. 1753
foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo
24
Museu São Roque. Lisboa – Portugal.
O Museu de São Roque está instalado no espaço da antiga Casa Professa da Companhia de Jesus
em Lisboa, edifício contíguo à Igreja de São Roque
25
No Século XVIII a França deu início a campanha para reunir obras de arte dos
Palácios.
Vestuário feminino Vestuário masculino Calçados
Cômoda de D. Maria I Gomil de ouro Brincos
Coroa Luís XVPorta joia
Armário Contador Séc.
XVI
Bacia para fazer barba
Canapé Vaso em cerâmica
Frances
Cama de D. José Bengaleiro
Colar
Carruagem
26
Princesa Michiko-
6Japão
Princesa Michiko e
Príncipe Akihito
Imperador D. Pedro I Imperador D. Pedro II
Rainha Elizabeth II Rainha Leonor de
Lancaster. Século XIV
Fotografias e outros objetos
de Reis, Rainhas, Príncipes,
Princesas e Imperadores
Tibet – Elefante (Bronze
folhado a ouro) séc XV
27
Nascimento de Vênus
Sandro Botticelli. 1483
Palácio Real de Queluz. Lisboa – Portugal. Séc. XVIII
Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa.
Sob regencia de D. Pedro III e D. Maria I
28
Palácio Pitti (Palazzo Pitti). Florença – Itália. Séc. XVII – Construção Palaciano Renascentista
29
Palácio de Versalhes (Château de Versailles). Paris – França. Séc XVII.
O mais importante monumento arquitetonico do barroco francês
30
Palácio de Buckingham (Buckingham Palace). Londres – Inglaterra. Séc. XVIII
Estilo arquitetônico Belle – Époque
31
Elizabeth
Alexandra Mary
de Windsor.
Soberana do
Reino Unido
desde 1952.
Rainha Elizabeth
II
32
Palácio de
Diocleciano
(Dioklecijanova
Palca). Slipt –
Croácia. Séc. IV AC.
Construído pelo
Imperador
Diocleciano
33
Antiga Biblioteca de
Alexandria. Egito.
Entre os anos de 280
a.C. a 416, a
biblioteca de
Alexandria reuniu o
maior acervo de
cultura e ciência que
existiu na
antiguidade.
34
Castelo de Himeji (A Garça
Branca). Hyoko – Japão.
Séc. XVII
O Castelo de Himeji serve
como um excelente
exemplo do protótipo de
Castelo Japonês, contendo
muitas das características
de defesa e de arquitetura
militar mais associadas
com esses castelos
35
Princípios básicos para formação de
um Museu
Aquisição: O Museu deve aceitar todas as
peças oferecidas.
Adquirido através de: doação, legado, compra,
permuta, coleta de materiais reciclados,
empréstimo e transferência.
36
Doadores
Muitos exigem que suas doações sejam
expostas permanentemente.
É importante que todas etiquetas contenham
o nome de quem doou.
464 – SARJADEIRA ou SANGRIA
Material: metal prateado contendo lâminas,
rosca e chave - 5cm x 5cm
Marca: Collin
Séc. XIX
Descrição: indicado em de abscesso e hipertensão arterial
de alto valor museológico
Usado por cirurgiões barbeiros.
Doação: Farmacêutico Dr. Paulo Queiroz Marques
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso
MNBA 37
Tratamento de documentos e
conservação
Deve ser feito um levantamento geral da documentação, classificando
suas variedades: livros, revistas, iconografias, cartazes, diplomas,
instrumentos médicos, medicamentos, bustos, estátuas, mobiliário,
medalhas, placas, objetos de uso pessoal e tantos outros.
Na higienização, restauro e conservação deve se atentar a:
• Acondicionamento e acomodação;
• Temperatura do ambiente, bem como iluminação artificial e natural;
• Infraestrutura do ambiente;
• Limpeza a seco, para eliminar sujidades e incrustações superficiais;
• Banho químico.
Documento de informação de qualquer tipo de
peça que entrar no museu deve ser documentada
no livro de registro.
Inventário devem ser realizados uma vez ao ano.
39
Campanhas para Doação
É importante promover campanhas para
doações, através de propagandas, folhetos,
folders, rádio e televisão.
40
A permuta institucional
Deve sempre obedecer um parecer técnico
41
Exemplo: Na organização de
algum projeto cria-se uma
parceria que não visa dinheiro
e sim a divulgação para as
ONGs, Instituições,
associações e afins
Compra
O plano de trabalho deve ter previsão sendo
estudado e analisado
42
Empréstimo
Em Museu não se deve emprestar, vender, dar ou
trocar qualquer peça do acervo.
É proibido importar ou exportar qualquer tipo de
objeto sem autorização prévia.
43
Transferência do Objeto
Toda transferência deverá ser escrito no livro
oficial de registro do Museu.
Exemplo: livro tombo
Hoje, com a tecnologia avançada, desprezou-se
o livro tombo, permanecendo as digitalizações
através do computador.
44
Legado
• Doações individuais que são deixadas para os
Museus por meios de documentos jurídicos.
• Exemplo: Testamento e ou cartas registrados nos
Cartórios.
Exemplo: Objetos da Revolução Constitucionalista de
1932 do Legado da Família Silva Prado
Capacete usado
por Waldyr da
Silva Prado
Bala de Fuzil Braçadeira de
voluntário
Certificado Ouro
para o Bem de
São Paulo
Medalha da
Constituição
45
Administração
O Museu deve ser organizado por funcionários que
se responsabilizam pelos objetos.
Exemplo: Estagiário, voluntário, coordenador e
curador.
46
Pessoal
Pessoas diretas ao público.
Simpáticas, atenciosas e prestativas
47
Registro do objeto
Livro de Registro: é um instrumento com páginas numeradas
escrito de maneira clara e legível sem rasuras, que protege o
patrimônio do museu e que deve ser guardado no local
fechado com cópia em lugar seguro. Podendo ser guardado
no computador através de um HD
48
Livro Tombo para o registro dos fatos merecedores de memória
Registro de perda de objetos
No recebimento do objeto (doação, compra ou achado)
ou caso haja perda ou roubo, deve constar:
Nº de ordem
Nº de objeto
Nº do processo
Nome e metragem
Sobrenome nome e endereço
do vendedor, doador, da mesma
maneira que esta no livro tombo
com baixa.
Comprimento
21 cm
Largura
4 cm
Altura
29 cm
49
Exemplo de registro de um objeto
303 - VASO SATSUMA
Material: cerâmica
Metragem: 37cm x 70cm
Descrição: Vaso de porcelana que retrata cena da mitologia
japonesa, com filetes dourados e desenho de samurais e
de um dragão dourado em alto relevo. O fundo apresenta
um emblema oitavado, onde no meio se tem uma linha em
vertical sobreposto pela letra N.
Procedência: Japão (Obs.: encontrado em uma sala
fechada da Provedoria)
Local: Vitrine – Sala de Objetos Históricos do Museu da
Irmandade da Santa
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso
50
Em um Museu, deve haver a separação de objetos por
espécie, como bronze, prata, ouro, metal, vidro e
madeira. Após, deverá se fazer subdivisões, como
objetos de arte, religiosos e históricos.
O objeto registrado recebe um número, o método de ser
utilizado denominado numeração tripartida.
O primeiro elemento é constituído pelos dois e se
necessário pelos três últimos algarismos do ano em
que o objeto entrou no museu.
51
Exemplo:
Codificação de conjunto de peças
Codificamos o conjunto por inteiro e
cada peça individualmente.
Exemplo:
Cód. 0030
Aparelho para chá e café de prata
composta por 6 peças.
Origem: França
Séc. XIX
Cód. 0030.01
Bule para chá de prata
Origem: França
Séc. XIX
Cód. 0030.02
Leiteira de prata
França
Séc. XIX
Cód. 0030.03
Açucareiro de prata francesa
França
Séc. XIX
Cód. 0030.04
Manteigueira prata francesa
França
Séc. XIX
Cód. 0030.05
Bule para Café prata francesa
França
Séc. XIX
Cód. 0030.06
Travessa retangular
França
Séc. XIX
52
Sinalização
Placa, cartaz ou cartão que indique a
localização do Museu.
53
Prédio/Edifício
É importante a beleza presente na arquitetura do prédio que
abriga o Museu, pois a beleza ajuda a atrair o público.
Museu do Ipiranga - São Paulo. Arquitetura e engenharia de Luigi Pucci e Tommaso Gaudenzio Bezzi. Séc. XIX
54
Na entrada do Museu
Deve conter etiqueta de identificação do museu,
cartão ou mapa com fotografia de suas Salas.
55
Folheto
Pode ser manuscrito ou digitado, com resumo simples de
identificação do Museu
Folheto em colunas
2011
1 2 3 45 6
56
Catálogo
Catálogo Expositivo
Catálogo do Museu
57
Jornal
Alguns Museus possuem o seu próprio Jornal.
58
Tombamento
Museus tombados ficam sujeitos à vigilância e responsabilidade
permanente do Patrimônio Histórico Nacional, Municipal ou Estadual,
como por exemplo:
• IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
• CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Turístico;
• CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e
Ambiental da Cidade de São Paulo;
A solicitação do tombamento pode ser voluntária, pessoal, a união,
comodato ou necessidade do órgão patrimonial.
59
Numeração
A numeração da codificação de um objeto deve
estar legível para facilitar sua visualização
Deve estar disposta ao lado direito ou a frente do
objeto em destaque.
Cód. 582 Pala
Peça leve usada para cobrir o cálice
nas Missas e Cerimônias Religiosas 60
Cronologia museológica
• 1920, Semana de Arte Moderna.
• Em 1922. Criado o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro
• Em 1932, iniciou um curso de museus, sendo abolido logo após, que posterior foi substituído pelo
curso de bibliotecário.
• Depois, o curso se estendeu na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro com significado das construções e
edificações.
• 1940 é criada a lei 2809/40 que dispõe sobre a aceitação e aplicação de donativos particulares pelo
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional;
• 1941 é criada a lei 3866/41 que dispõe sobre o tombamento de bens no Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional
• 1946 é fundado o Conselho Internacional de Museus (ICOM) uma organização internacional de
museus e profissionais de museus, a quem está confiada a conservação, a preservação e a difusão
do patrimônio mundial
• 1950 vários estudiosos se juntaram, através de reuniões, congressos e simpósios, para discutir e
estabelecer conceitos relacionados a definição de museu diante de diversidades de opiniões.
• 1961 é criada a lei 3924/61 que dispõe sobre guarda e proteção dos monumentos arqueológicos e
pré-históricos;
• 1965 é criada a lei 4845/65 onde se proíbe a saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios
produzidos no país, até o fim do período monárquico;
• 1989 foi fundada a Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra), entidade sem fins
lucrativos, com a missão de colaborar para a preservação do patrimônio histórico nacional.
• 2009 lei 11906/09 cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos e vinte e
cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo
Federal, e dá outras providências.
61
Criado em 1922, construído a partir do Forte de Santiago, O Museu Histórico Nacional – RJ
possui um acervo de quase 300 mil itens, incluindo objetos, documentos e livros da história
do Brasil, além da maior coleção de numismática da América Latina
Museu Histórico Nacional. Cidade do Rio de Janeiro – RJ
62
Leis
Decreto-Lei nº25, de 30 de novembro de 1937 - Gertulio Vargas
Organiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Frontispício do Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937
Acervo IPHAN
63
Livro de Tombo
Art. 4º da lei 25
64
Tipos de Museus
Não há um consenso sobre uma classificação para organizar os museus em uma tipologia
definida. Relaciona-se os museus da forma como eles se apresentam ao público em
diferentes formas e estilos:
• Museu de Memória: Voltado para resgatar a memória de uma instituição. Ex.: Museu
Augusto Carlos Ferreira Velloso da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo;
• Museu Histórico: prevalece a relevância histórica. Ex.: Museu Histórico de Ribeirão Preto;
• Museu de Arte: acervo constituído exclusivamente de obras de arte, como esculturas e
pinturas. Ex: MASP Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
• Museu de Ciência: Onde o propósito é ensino da ciência e de suas formas de raciocínio. Ex.:
• Estação Ciência da USP;
• Museu Biográfico: Onde todo o acervo pertenceu ou foi produzido por uma só pessoa. Ex.:
Museu de Portinari em Brodósqui.
• Museu Comunitário/Ecomuseus: preserva a região em que se encontra, o ambiente cultural,
social e espacial, Ex.:Eco Museu de Itaipu.
• Museu de bairro/ Cidade: O seu enfoque é sobre história e a cultura dessa localidade, um
resgate da memória. Ex.:Museu da Cidade em São Paulo.
• Museu temático: Trabalha somente um tema, se utilizando de qualquer suporte de acervo
para isso. Ex.: Museu do Café de Ribeirão Preto.
Museu Alemão de Farmácia.
Castelo de Heidelberg. Séc. XIX
Farmácia “Alla Madonna”. Séc. XIX. Bolzano – Itália
Arquivo fotográfico de Carlo Erba. 66
“Censo Museológico”
• O Brasil, que iniciou o século XX com 12 museus, já conta com 3.025
instituições em todo território nacional;
• O estado de São Paulo, com 517 instituições, é a unidade da federação
com maior quantidade de museus, ficando em segundo lugar o Rio Grande
do Sul, com 397, e em terceiro, Minas Gerais, com 319 museus
• Segundo o estudo do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus , 67,5% dos
museus brasileiros são dedicados à história, 53,4%, às artes visuais, e
48,2% à imagem e som.
• 21,1% dos municípios brasileiros possuem museus;
• Número de museus já ultrapassam os de teatros e de salas de cinemas no
País;
• A maior parte dos museus é pública e gratuita;
• A maioria das instituições tem menos de 30 anos de existência.
Museu da Santa Casa
Em 06 de Junho de 2000, na provedoria de Dr. Otávio Mesquita
Sampaio, nasce o Museu de Memória Augusto Carlos Ferreira
Velloso.
De início, um pequeno projeto que se engrandeceu na medida do
tempo em que cada peça perpetuava a memória de todos aqueles
que fizeram da Santa Casa de São Paulo uma das maiores Santas
Casas do Mundo.
Hoje, o Museu abriga mais de 7 mil peças, dentre aparelhos e
instrumentos médicos, medicamentos, objetos de arte,
documentos de alto valor históricos e objetos preciosos que narram
a trajetória da Santa Casa ao longo dos séculos.
Todos os objetos são catalogados e identificados e as salas são
organizadas com disposição de peças pertencentes a cada setor. A
cada espaço percorrido nota-se o trabalho afinco de quem se
dedicou e se dedica a preservar as recordações da Misericórdia tão
presente nesta Instituição.
68
69
Vista Parcial da Entrada
70
Sala de Objetos de Arte
Obras de Arte
71
Sala de Farmácia Antiga
Objetos farmacêuticos
72
Hall dos Provedores
Pinacoteca
73
74
Sala de Objetos Históricos
75
76
Sala dedicada a medicina
77
Salão Nobre
Irmãs de São José de Chambery – 1898
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo
Irmãs de São José de Chambery – 2012
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo
Obrigada!

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A História dos Museus e suas Origens

  • 1. O Castelo da Misericórdia. 1884 Pintura de Carlos Augusto da Silva Neto - RJ. 2002 1
  • 2. SIMBOLOGIA DOS MUSEUS E SUA ORGANIZAÇÃO Os Museus eram locais sagrados. Catedrais, Igrejas, Capelas, Basílicas, Mosteiros, Castelos e Palácios. 2 Maria Nazarete de Barros Andrade museu@santacasasp.org.br SP 03.11.2012
  • 3. Desempenham também a função de centros educadores, propiciando aos visitantes o conhecimento obtido através dos séculos, e acima de tudo, são difusores da memória que perpetuam as sabedorias. 3 Museus são entidades que formam um complexo de tradições sociais de gerações em gerações, onde se visita, aprende e estuda o valor de qualquer objeto.
  • 4. Origem da palavra Museu Esta palavra vem do Latim museum, “biblioteca, lugar de estudo”, do Grego mouseion, “altar para as Musas”. Mais tarde seu sentido mudou para abranger um local onde são guardados exemplos de Artes e História. Igrejas e ordens religiosas organizavam suas coleções com educação e respeito, além de resguardar símbolos da religião. A partir daí, surgiram as coleções, posterior os gabinetes e museus.
  • 5. Museu Pio Clementino. Cidade do Vaticano – Itália. Séc XVIII Primeiro Museu do Vaticano, fundado pelo Papa Clemente XIV contendo obras da Antiguidade e Renascimento, sua coleção abrange obras gregas e romanas. 5
  • 6. No Império de Constantino qualquer manifestação artística estava fora do propósito. A educação e a moral estava acima de tudo. Imperador Constantino, o Grande ANOS 306-337 6
  • 7. Basílica Santa Sofia (Hagia Sophia) – Istambu. Construída pelo Império Bizantino. Séc VI Durante mil anos foi considerada a maior basílica do mundo 7
  • 8. Vaticano Por volta do Séc. IV No mesmo local, houve grandes domínios de vários imperadores como Calígula, Nero e Constantino. Sobre domínio de Nero, São Pedro foi crucificado de cabeça pra baixo Tesouro do Papa (vaticano) Considerado lugar sagrado. 8
  • 9. Basílica de São Pedro– Cidade do Vaticano. Séc IV Construída no Império Constantino com 40.000m². Estilo Renascentista e Barroco São celebradas as mais importantes cerimonias religiosa. É a mais famosa e mais visitada basílica do mundo. 9
  • 10. Capela Sistina (Cappella Sistina). Cidade do Vaticano – Itália. Séc XV - 1475/1483 Pintada por grandes artistas da renascença como: Sandro Botticelli, Michelangelo, Pinturicchio, Signorelli, Ghirlandaio e Rosselli. A Capela Sistina esta situada no Palácio Apostólico - Residência oficial do Papa. 10
  • 11. Mosteiro de São Bento - São Paulo – Brasil. 1598 final do século XVI Inspirada na tradição eclética germânica, projetada pelo arquiteto Richard Bernd. 11
  • 12. Relíquias Sagradas No período medieval as igrejas e ordens religiosas possuíam a consciência de resguardar relíquias consideradas sagradas; Segundo o Milênio Cristão, o romano iniciou a guarda de relíquias; As relíquias mais preciosas eram relacionadas a Jesus Cristo, Deus, Divindade Superior, Soberania; Ostensório usado nas procissões como símbolo religioso Castiçal em forma de palmatória, usado nas procissões Sino usado para anunciação. Crucifixo relíquia onde todos veneram sempre 12
  • 13. Santo Sudário, lençol de linho branco utilizado para enxugar o rosto de Jesus Cristo Oratório, local destinado as orações Concha Batismal – concha de Santiago, utilizada em batismos Anéis Episcopais, usado com fins simbólico para afirmar compromisso ao Santíssimo Medida do pé da Virgem Maria Mãe de Deus, retirado de um calçado utilizado por ela, onde esta em Saragoça em Madrid Báculo Episcopal, usado nas procissões, na leitura do Evangelho e na administração dos Sacramentos 13
  • 14. Catedral de Notre Dame. (Cathédral de Notre Dame) Paris – França. Séc. XII e XIII Uma das mais famosas obras arquitetônicas do mundo. Arquitetura Românico Normando, com a sua forte e compacta unidade; também, o já inovador gótico, que dá leveza e aparente facilidade na ascensão vertical e no suporte do peso da estrutura do prédio. 14
  • 15. Museu Museu era considerado deposito ou barracão de ferro velho no passado, e hoje se compromete com o futuro de cada nação. Ferro de passar. Séc. XIX Máquina de costura. Séc. XVIII Relógio de parede. Séc. XVIII Máquina fotográfica Séc. XX Objetos de Ferro Velho 15
  • 16. Acervo É o veículo de comunicação mais importante do Museu Acervo do Museu do Prado. Madrid – Espanha. Séc. XIX 16
  • 17. O que são acervos Acervos são significados de várias civilizações de acordo com sua época que guarda a memória. Exemplo: Fotografias das Irmãs de São José de Chambery Irmã Ambrosina com os doentes da Ótica - 1955 Capela da Residência das Irmãs - 1969 Irmãs da Comunidade da Santa Casa - 1969 Prédio do Centro Médico Residência das irmãs 1969 Irmã Celita FonsecaIrmã Ursulina Quarto das Irmãs Irmã Paula Irmã Delta 17 Irmã Carolina Irmã Judite
  • 18. O parque Keukenhof, na Holanda do Sul entre as cidades de Hillegom e Lisse, ao sul de Haarlem e ao sudoeste de Amsterdã, é considerado o maior jardim do mundo, com um acervo de mais de 7 milhões de flores, sendo metade Tulipas. Conhecido como Jardim da Europa fundado em 1949 Considerado um Museu 18 O maior jardim do mundo
  • 19. Objeto Expressa significado de emoção, saudade, sentimento de apego, de lembranças do passado ou do presente, que tem ligação com o homem e sua memória. 19 Máquina de costura Caixinha de música CanetaCamafeu Máquina escrever Porta joias
  • 20. Comunicação nos Museus 1. Adquirir personalidade; 2. Receber informação; 3. Conhecimento do mundo; 4. Alegria, divertimento e Lazer; 5. Preservação dos objetos para resguardar a memória do passado; 6. O desenvolvimento propaga o incentivo a arte. 20 É importante reinterar a comunicação entre os objetos e o museólogo e vice-versa.
  • 21. Museu do Louvre (Musée du Louvre). Paris - França 1793 nasce o Louvre na França. Com o Louvre, a mentalidade da época se modifica, surgindo os colecionadores. 21
  • 22. No período Medieval Igrejas e Ordens já organizavam suas coleção Coleção de pesos Coleção de mata-borrão de madeira Coleção de medalhas diversas Coleção de bisturi de inox Coleção de seringas Coleção de vasos de porcelana 22
  • 23. Coleção de pedras preciosas Coleção de objetos sacros Coleção de peças de opalina Coleção de joias Coleção de estátuas de marfim do séc. XIX 23
  • 24. Museu Britânico (British Museum). Londres – Inglaterra. 1753 foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo 24
  • 25. Museu São Roque. Lisboa – Portugal. O Museu de São Roque está instalado no espaço da antiga Casa Professa da Companhia de Jesus em Lisboa, edifício contíguo à Igreja de São Roque 25
  • 26. No Século XVIII a França deu início a campanha para reunir obras de arte dos Palácios. Vestuário feminino Vestuário masculino Calçados Cômoda de D. Maria I Gomil de ouro Brincos Coroa Luís XVPorta joia Armário Contador Séc. XVI Bacia para fazer barba Canapé Vaso em cerâmica Frances Cama de D. José Bengaleiro Colar Carruagem 26
  • 27. Princesa Michiko- 6Japão Princesa Michiko e Príncipe Akihito Imperador D. Pedro I Imperador D. Pedro II Rainha Elizabeth II Rainha Leonor de Lancaster. Século XIV Fotografias e outros objetos de Reis, Rainhas, Príncipes, Princesas e Imperadores Tibet – Elefante (Bronze folhado a ouro) séc XV 27 Nascimento de Vênus Sandro Botticelli. 1483
  • 28. Palácio Real de Queluz. Lisboa – Portugal. Séc. XVIII Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa. Sob regencia de D. Pedro III e D. Maria I 28
  • 29. Palácio Pitti (Palazzo Pitti). Florença – Itália. Séc. XVII – Construção Palaciano Renascentista 29
  • 30. Palácio de Versalhes (Château de Versailles). Paris – França. Séc XVII. O mais importante monumento arquitetonico do barroco francês 30
  • 31. Palácio de Buckingham (Buckingham Palace). Londres – Inglaterra. Séc. XVIII Estilo arquitetônico Belle – Époque 31
  • 32. Elizabeth Alexandra Mary de Windsor. Soberana do Reino Unido desde 1952. Rainha Elizabeth II 32
  • 33. Palácio de Diocleciano (Dioklecijanova Palca). Slipt – Croácia. Séc. IV AC. Construído pelo Imperador Diocleciano 33
  • 34. Antiga Biblioteca de Alexandria. Egito. Entre os anos de 280 a.C. a 416, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência que existiu na antiguidade. 34
  • 35. Castelo de Himeji (A Garça Branca). Hyoko – Japão. Séc. XVII O Castelo de Himeji serve como um excelente exemplo do protótipo de Castelo Japonês, contendo muitas das características de defesa e de arquitetura militar mais associadas com esses castelos 35
  • 36. Princípios básicos para formação de um Museu Aquisição: O Museu deve aceitar todas as peças oferecidas. Adquirido através de: doação, legado, compra, permuta, coleta de materiais reciclados, empréstimo e transferência. 36
  • 37. Doadores Muitos exigem que suas doações sejam expostas permanentemente. É importante que todas etiquetas contenham o nome de quem doou. 464 – SARJADEIRA ou SANGRIA Material: metal prateado contendo lâminas, rosca e chave - 5cm x 5cm Marca: Collin Séc. XIX Descrição: indicado em de abscesso e hipertensão arterial de alto valor museológico Usado por cirurgiões barbeiros. Doação: Farmacêutico Dr. Paulo Queiroz Marques Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso MNBA 37
  • 38. Tratamento de documentos e conservação Deve ser feito um levantamento geral da documentação, classificando suas variedades: livros, revistas, iconografias, cartazes, diplomas, instrumentos médicos, medicamentos, bustos, estátuas, mobiliário, medalhas, placas, objetos de uso pessoal e tantos outros. Na higienização, restauro e conservação deve se atentar a: • Acondicionamento e acomodação; • Temperatura do ambiente, bem como iluminação artificial e natural; • Infraestrutura do ambiente; • Limpeza a seco, para eliminar sujidades e incrustações superficiais; • Banho químico.
  • 39. Documento de informação de qualquer tipo de peça que entrar no museu deve ser documentada no livro de registro. Inventário devem ser realizados uma vez ao ano. 39
  • 40. Campanhas para Doação É importante promover campanhas para doações, através de propagandas, folhetos, folders, rádio e televisão. 40
  • 41. A permuta institucional Deve sempre obedecer um parecer técnico 41 Exemplo: Na organização de algum projeto cria-se uma parceria que não visa dinheiro e sim a divulgação para as ONGs, Instituições, associações e afins
  • 42. Compra O plano de trabalho deve ter previsão sendo estudado e analisado 42
  • 43. Empréstimo Em Museu não se deve emprestar, vender, dar ou trocar qualquer peça do acervo. É proibido importar ou exportar qualquer tipo de objeto sem autorização prévia. 43
  • 44. Transferência do Objeto Toda transferência deverá ser escrito no livro oficial de registro do Museu. Exemplo: livro tombo Hoje, com a tecnologia avançada, desprezou-se o livro tombo, permanecendo as digitalizações através do computador. 44
  • 45. Legado • Doações individuais que são deixadas para os Museus por meios de documentos jurídicos. • Exemplo: Testamento e ou cartas registrados nos Cartórios. Exemplo: Objetos da Revolução Constitucionalista de 1932 do Legado da Família Silva Prado Capacete usado por Waldyr da Silva Prado Bala de Fuzil Braçadeira de voluntário Certificado Ouro para o Bem de São Paulo Medalha da Constituição 45
  • 46. Administração O Museu deve ser organizado por funcionários que se responsabilizam pelos objetos. Exemplo: Estagiário, voluntário, coordenador e curador. 46
  • 47. Pessoal Pessoas diretas ao público. Simpáticas, atenciosas e prestativas 47
  • 48. Registro do objeto Livro de Registro: é um instrumento com páginas numeradas escrito de maneira clara e legível sem rasuras, que protege o patrimônio do museu e que deve ser guardado no local fechado com cópia em lugar seguro. Podendo ser guardado no computador através de um HD 48 Livro Tombo para o registro dos fatos merecedores de memória
  • 49. Registro de perda de objetos No recebimento do objeto (doação, compra ou achado) ou caso haja perda ou roubo, deve constar: Nº de ordem Nº de objeto Nº do processo Nome e metragem Sobrenome nome e endereço do vendedor, doador, da mesma maneira que esta no livro tombo com baixa. Comprimento 21 cm Largura 4 cm Altura 29 cm 49
  • 50. Exemplo de registro de um objeto 303 - VASO SATSUMA Material: cerâmica Metragem: 37cm x 70cm Descrição: Vaso de porcelana que retrata cena da mitologia japonesa, com filetes dourados e desenho de samurais e de um dragão dourado em alto relevo. O fundo apresenta um emblema oitavado, onde no meio se tem uma linha em vertical sobreposto pela letra N. Procedência: Japão (Obs.: encontrado em uma sala fechada da Provedoria) Local: Vitrine – Sala de Objetos Históricos do Museu da Irmandade da Santa Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso 50
  • 51. Em um Museu, deve haver a separação de objetos por espécie, como bronze, prata, ouro, metal, vidro e madeira. Após, deverá se fazer subdivisões, como objetos de arte, religiosos e históricos. O objeto registrado recebe um número, o método de ser utilizado denominado numeração tripartida. O primeiro elemento é constituído pelos dois e se necessário pelos três últimos algarismos do ano em que o objeto entrou no museu. 51 Exemplo:
  • 52. Codificação de conjunto de peças Codificamos o conjunto por inteiro e cada peça individualmente. Exemplo: Cód. 0030 Aparelho para chá e café de prata composta por 6 peças. Origem: França Séc. XIX Cód. 0030.01 Bule para chá de prata Origem: França Séc. XIX Cód. 0030.02 Leiteira de prata França Séc. XIX Cód. 0030.03 Açucareiro de prata francesa França Séc. XIX Cód. 0030.04 Manteigueira prata francesa França Séc. XIX Cód. 0030.05 Bule para Café prata francesa França Séc. XIX Cód. 0030.06 Travessa retangular França Séc. XIX 52
  • 53. Sinalização Placa, cartaz ou cartão que indique a localização do Museu. 53
  • 54. Prédio/Edifício É importante a beleza presente na arquitetura do prédio que abriga o Museu, pois a beleza ajuda a atrair o público. Museu do Ipiranga - São Paulo. Arquitetura e engenharia de Luigi Pucci e Tommaso Gaudenzio Bezzi. Séc. XIX 54
  • 55. Na entrada do Museu Deve conter etiqueta de identificação do museu, cartão ou mapa com fotografia de suas Salas. 55
  • 56. Folheto Pode ser manuscrito ou digitado, com resumo simples de identificação do Museu Folheto em colunas 2011 1 2 3 45 6 56
  • 58. Jornal Alguns Museus possuem o seu próprio Jornal. 58
  • 59. Tombamento Museus tombados ficam sujeitos à vigilância e responsabilidade permanente do Patrimônio Histórico Nacional, Municipal ou Estadual, como por exemplo: • IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional • CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico; • CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Ambiental da Cidade de São Paulo; A solicitação do tombamento pode ser voluntária, pessoal, a união, comodato ou necessidade do órgão patrimonial. 59
  • 60. Numeração A numeração da codificação de um objeto deve estar legível para facilitar sua visualização Deve estar disposta ao lado direito ou a frente do objeto em destaque. Cód. 582 Pala Peça leve usada para cobrir o cálice nas Missas e Cerimônias Religiosas 60
  • 61. Cronologia museológica • 1920, Semana de Arte Moderna. • Em 1922. Criado o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro • Em 1932, iniciou um curso de museus, sendo abolido logo após, que posterior foi substituído pelo curso de bibliotecário. • Depois, o curso se estendeu na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro com significado das construções e edificações. • 1940 é criada a lei 2809/40 que dispõe sobre a aceitação e aplicação de donativos particulares pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; • 1941 é criada a lei 3866/41 que dispõe sobre o tombamento de bens no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional • 1946 é fundado o Conselho Internacional de Museus (ICOM) uma organização internacional de museus e profissionais de museus, a quem está confiada a conservação, a preservação e a difusão do patrimônio mundial • 1950 vários estudiosos se juntaram, através de reuniões, congressos e simpósios, para discutir e estabelecer conceitos relacionados a definição de museu diante de diversidades de opiniões. • 1961 é criada a lei 3924/61 que dispõe sobre guarda e proteção dos monumentos arqueológicos e pré-históricos; • 1965 é criada a lei 4845/65 onde se proíbe a saída, para o exterior, de obras de arte e ofícios produzidos no país, até o fim do período monárquico; • 1989 foi fundada a Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra), entidade sem fins lucrativos, com a missão de colaborar para a preservação do patrimônio histórico nacional. • 2009 lei 11906/09 cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos e vinte e cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo- Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá outras providências. 61
  • 62. Criado em 1922, construído a partir do Forte de Santiago, O Museu Histórico Nacional – RJ possui um acervo de quase 300 mil itens, incluindo objetos, documentos e livros da história do Brasil, além da maior coleção de numismática da América Latina Museu Histórico Nacional. Cidade do Rio de Janeiro – RJ 62
  • 63. Leis Decreto-Lei nº25, de 30 de novembro de 1937 - Gertulio Vargas Organiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Frontispício do Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937 Acervo IPHAN 63
  • 64. Livro de Tombo Art. 4º da lei 25 64
  • 65. Tipos de Museus Não há um consenso sobre uma classificação para organizar os museus em uma tipologia definida. Relaciona-se os museus da forma como eles se apresentam ao público em diferentes formas e estilos: • Museu de Memória: Voltado para resgatar a memória de uma instituição. Ex.: Museu Augusto Carlos Ferreira Velloso da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; • Museu Histórico: prevalece a relevância histórica. Ex.: Museu Histórico de Ribeirão Preto; • Museu de Arte: acervo constituído exclusivamente de obras de arte, como esculturas e pinturas. Ex: MASP Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand • Museu de Ciência: Onde o propósito é ensino da ciência e de suas formas de raciocínio. Ex.: • Estação Ciência da USP; • Museu Biográfico: Onde todo o acervo pertenceu ou foi produzido por uma só pessoa. Ex.: Museu de Portinari em Brodósqui. • Museu Comunitário/Ecomuseus: preserva a região em que se encontra, o ambiente cultural, social e espacial, Ex.:Eco Museu de Itaipu. • Museu de bairro/ Cidade: O seu enfoque é sobre história e a cultura dessa localidade, um resgate da memória. Ex.:Museu da Cidade em São Paulo. • Museu temático: Trabalha somente um tema, se utilizando de qualquer suporte de acervo para isso. Ex.: Museu do Café de Ribeirão Preto.
  • 66. Museu Alemão de Farmácia. Castelo de Heidelberg. Séc. XIX Farmácia “Alla Madonna”. Séc. XIX. Bolzano – Itália Arquivo fotográfico de Carlo Erba. 66
  • 67. “Censo Museológico” • O Brasil, que iniciou o século XX com 12 museus, já conta com 3.025 instituições em todo território nacional; • O estado de São Paulo, com 517 instituições, é a unidade da federação com maior quantidade de museus, ficando em segundo lugar o Rio Grande do Sul, com 397, e em terceiro, Minas Gerais, com 319 museus • Segundo o estudo do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus , 67,5% dos museus brasileiros são dedicados à história, 53,4%, às artes visuais, e 48,2% à imagem e som. • 21,1% dos municípios brasileiros possuem museus; • Número de museus já ultrapassam os de teatros e de salas de cinemas no País; • A maior parte dos museus é pública e gratuita; • A maioria das instituições tem menos de 30 anos de existência.
  • 68. Museu da Santa Casa Em 06 de Junho de 2000, na provedoria de Dr. Otávio Mesquita Sampaio, nasce o Museu de Memória Augusto Carlos Ferreira Velloso. De início, um pequeno projeto que se engrandeceu na medida do tempo em que cada peça perpetuava a memória de todos aqueles que fizeram da Santa Casa de São Paulo uma das maiores Santas Casas do Mundo. Hoje, o Museu abriga mais de 7 mil peças, dentre aparelhos e instrumentos médicos, medicamentos, objetos de arte, documentos de alto valor históricos e objetos preciosos que narram a trajetória da Santa Casa ao longo dos séculos. Todos os objetos são catalogados e identificados e as salas são organizadas com disposição de peças pertencentes a cada setor. A cada espaço percorrido nota-se o trabalho afinco de quem se dedicou e se dedica a preservar as recordações da Misericórdia tão presente nesta Instituição. 68
  • 70. 70 Sala de Objetos de Arte Obras de Arte
  • 71. 71 Sala de Farmácia Antiga Objetos farmacêuticos
  • 73. 73
  • 74. 74 Sala de Objetos Históricos
  • 75. 75
  • 76. 76 Sala dedicada a medicina
  • 78. Irmãs de São José de Chambery – 1898 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Irmãs de São José de Chambery – 2012 Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Obrigada!