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WAGNER LUIZ GARCIA TEODORO
Psicólogo / psicopedagogo
 Apesar dos tempos modernos e do discurso
liberal, falar sobre sexualidade ainda envolve
constrangimentos, dúvidas e preconceito
 Problemas como a erotização precoce, a
gravidez na adolescência, as DST e a violência
sexual na infância preocupam
pais, educadores, médicos, psicólogos e
autoridades.
 É o conjunto de representações, regras,
hábitos e valores que envolvem a identidade
sexual
 Para a psicanálise, é a manifestação da
“Libido” (energia sexual) impulsionando a
vida
 Sexualidade infantil refere-se ao processo de
 Sexo
 Coito
 Libido
 Vida
 Erótic
o
 Prazer
 Desej
o
 DST
 Disfunção sexual
 Terapia sexual
 Orientação
sexual
 Exploração
sexual
 Identidade sexual
 Educação sexual
 Repressão
sexual
 Prostituição
 Pornografia
 Sexo virtual
 Órgão
genital
 Abuso
sexual
 Opção
sexual
 Masturbação
 Nos primórdios, não se entendia a
reprodução e no período neolítico (8.000
a.C.) percebeu-se a participação do macho
(criação de animais)
 Na sociedade organizada, os problemas de
herança geraram a necessidade de se saber
quem era o pai e a mulher passa
a ser “propriedade” do marido
 As guerras dizimaram culturas e
surgiu o casamento entre famílias
 A repressão era normalmente religiosa ou em
O SÉCULO XX
 Foucault publica em 1976
“A história da Sexualidade”
 Após os anos 60 o mundo passa por uma
fase de liberação sexual: surge o movimento
hippie, o movimento feminista, aumentam os
divórcios, fertilização em laboratório, alguns
países legalizam o aborto, confundem-se os
papéis
 Atualmente se discute: clonagem humana,
barriga de aluguel, escolha de características
do bebê, casamento e adoção de crianças
 No passado, as meninas se casavam cedo
 Apalavra infante aparece no dicionário no
final do século XVIII, indicando fase da vida
 Em 1905, Freud fala sobre sexualidade
infantil, indicando a movimentação da libido
(energia sexual) formando a personalidade
humana
 A Igreja via a criança como figura
angelical, não trazendo em si o gérmen do
pecado
FASE
ZONA
ERÓGEN
A
CARACTERÍSTI
CAS
BÁSICAS
SINAIS DE FIXAÇÃO
OBSERVADOS
NA FASE ADULTA
ORAL
0 a 1 BOCA
 oralidade
 dependência
insegurança,
carência,
desconfiança
ANAL
1 a 3 ÂNUS
 controle dos
esfíncteres
possessividade,
TOC, teimosia,
avareza,
meticulosidade
FÁLIC
A
3 a 6
GENITAIS
 curiosidades
 identificação
teatralidade, TOC,
exibicionismo
 Abuso sexual é o ato sexual obtido por meio
de violência , coação, chantagem ou como
resultado de uma condição debilitante
(alteração de consciência e do discernimento
por uso de substâncias químicas ou hipnose)
 Em alguns países, no caso de
crianças, o abuso é presumido
mesmo que não haja violência
 ABUSO COM CONTATO FÍSICO:
estupro, exploração sexual, carícias, incesto
 ABUSO SEM CONTATO FÍSICO:
assédio, exibicionismo, constrangimento,
pornografia infantil
 Normalmente, o abusador
pede segredo e faz alguma
pressão psicológica ou
oferece algo em troca do
silêncio
PESQUISAS REVELAM:
 A maioria das vítimas são meninas (2-12
anos)
 A maioria dos abusadores são homens hetero
e conhecido (1º- pai, 2º- padrasto, 3º-
parente, 4º- conhecido não familiar, 5º-
desconhecido)
 Gravidez até 14 anos (maioria por parentes)
SITUAÇÕES DE MAIOR RISCO:
quando há padrasto, pais desocupados
cuidando dos filhos, violência
doméstica, abuso de álcool e drogas, mãe
passiva ou ausente, número maior de
CONSEQUÊNCIAS
FÍSICAS: dores na vagina e no
ânus, corrimento, inflamações, hemorragias,
gravidez indesejada, DST, aumento dos
hormônios do estresse
PSICOLÓGICAS:
culpa, isolamento, depressão, baixa
autoestima, medo, pensamento
suicida, transtornos de ansiedade, frigidez
COMPORTAMENTAIS: bloqueio da
raiva, queda no rendimento escolar, atitudes
autodestrutivas, aversão a relacionamentos
afetivos ou sexuais, aumento da
COMO ORIENTAR AS CRIANÇAS
CONTRA O ABUSO SEXUAL
 Alertar a criança sobre toques estranhos
no seu corpo deve ser tão normal quanto
ensinar sobre outros cuidados (não falar e
não aceitar agrados de estranhos, olhar
antes de atravessar a rua, ...)
 A partir de 3-4 anos a criança já deve ser
orientada a falar se perceber toques que
lhe pareçam anormais ou constrangedores
 Existe um grande interesse de
mercado em relação ao
público infantil (roupas,
sapatos, músicas,
maquiagens, jogos, perfumes,
acessórios, mídia, ...)
 A sensualidade é introduzida
no mundo infantil associada a
mensagens de popularidade,
beleza e à sensação de ser
amada e aceita
EROTIZAÇÃO
PRECOCE
 É a estimulação dos impulsos sexuais de
forma inadequada à fase do
desenvolvimento, levando a criança a entrar
no mundo adulto antes do amadurecimento
físico e psicológico
 Muitas meninas têm iniciado a vida sexual
antes dos 12 anos e aos 14 muitas já estão
grávidas (IBGE: em 2007 registrou-se
594.000 partos de mães entre 10 e 19 anos)
 Pais erotizados influenciam seus filhos
 Curiosidade natural (bebês, corpos
diferentes...)
 Não omitir os órgãos sexuais ao falar do
corpo
 Falar do assunto NÃO estimula, ao
contrário, pessoas bem esclarecidas tendem
a adiar o início da vida sexual e têm menos
risco de serem vítimas de abuso
 Reprimir ou dar respostas erradas
pode fazer a criança buscar
QUANDO E COMO FALAR SOBRE
SEXUALIDADE COM A CRIANÇA
 Deve-se aproveitar a curiosidade natural
 Responder apenas o que foi perguntado de
forma simples, na linguagem da criança
 As primeiras noções de sexualidade podem
ser passadas com exemplos das sementes
das plantas e a reprodução dos animais
 A sexualidade também é abordada
sutilmente através de
músicas, desenhos, piadinhas, bonecos e
contos clássicos do universo infantil
 Como lidar com a masturbação?
 Como lidar com a influência da mídia?
 Deve-se beijar a criança na boca?
 Até quando ficar nú na presença da criança?
 A criança deve dormir na cama com os pais?
 Crianças que falam palavrão.
 Crianças que mostram genitais em público.
 Crianças que têm contato erotizado com
outras.
Sexualidade é Vida !
Um desenvolvimento infantil bem acompanhado
resulta em pessoas mais seguras, saudáveis,
espontâneas, criativas e felizes.
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Sexualidade Infantil

  • 1. WAGNER LUIZ GARCIA TEODORO Psicólogo / psicopedagogo
  • 2.  Apesar dos tempos modernos e do discurso liberal, falar sobre sexualidade ainda envolve constrangimentos, dúvidas e preconceito  Problemas como a erotização precoce, a gravidez na adolescência, as DST e a violência sexual na infância preocupam pais, educadores, médicos, psicólogos e autoridades.
  • 3.  É o conjunto de representações, regras, hábitos e valores que envolvem a identidade sexual  Para a psicanálise, é a manifestação da “Libido” (energia sexual) impulsionando a vida  Sexualidade infantil refere-se ao processo de
  • 4.  Sexo  Coito  Libido  Vida  Erótic o  Prazer  Desej o  DST  Disfunção sexual  Terapia sexual  Orientação sexual  Exploração sexual  Identidade sexual  Educação sexual  Repressão sexual  Prostituição  Pornografia  Sexo virtual  Órgão genital  Abuso sexual  Opção sexual  Masturbação
  • 5.  Nos primórdios, não se entendia a reprodução e no período neolítico (8.000 a.C.) percebeu-se a participação do macho (criação de animais)  Na sociedade organizada, os problemas de herança geraram a necessidade de se saber quem era o pai e a mulher passa a ser “propriedade” do marido  As guerras dizimaram culturas e surgiu o casamento entre famílias  A repressão era normalmente religiosa ou em
  • 6. O SÉCULO XX  Foucault publica em 1976 “A história da Sexualidade”  Após os anos 60 o mundo passa por uma fase de liberação sexual: surge o movimento hippie, o movimento feminista, aumentam os divórcios, fertilização em laboratório, alguns países legalizam o aborto, confundem-se os papéis  Atualmente se discute: clonagem humana, barriga de aluguel, escolha de características do bebê, casamento e adoção de crianças
  • 7.  No passado, as meninas se casavam cedo  Apalavra infante aparece no dicionário no final do século XVIII, indicando fase da vida  Em 1905, Freud fala sobre sexualidade infantil, indicando a movimentação da libido (energia sexual) formando a personalidade humana  A Igreja via a criança como figura angelical, não trazendo em si o gérmen do pecado
  • 8. FASE ZONA ERÓGEN A CARACTERÍSTI CAS BÁSICAS SINAIS DE FIXAÇÃO OBSERVADOS NA FASE ADULTA ORAL 0 a 1 BOCA  oralidade  dependência insegurança, carência, desconfiança ANAL 1 a 3 ÂNUS  controle dos esfíncteres possessividade, TOC, teimosia, avareza, meticulosidade FÁLIC A 3 a 6 GENITAIS  curiosidades  identificação teatralidade, TOC, exibicionismo
  • 9.  Abuso sexual é o ato sexual obtido por meio de violência , coação, chantagem ou como resultado de uma condição debilitante (alteração de consciência e do discernimento por uso de substâncias químicas ou hipnose)  Em alguns países, no caso de crianças, o abuso é presumido mesmo que não haja violência
  • 10.  ABUSO COM CONTATO FÍSICO: estupro, exploração sexual, carícias, incesto  ABUSO SEM CONTATO FÍSICO: assédio, exibicionismo, constrangimento, pornografia infantil  Normalmente, o abusador pede segredo e faz alguma pressão psicológica ou oferece algo em troca do silêncio
  • 11. PESQUISAS REVELAM:  A maioria das vítimas são meninas (2-12 anos)  A maioria dos abusadores são homens hetero e conhecido (1º- pai, 2º- padrasto, 3º- parente, 4º- conhecido não familiar, 5º- desconhecido)  Gravidez até 14 anos (maioria por parentes) SITUAÇÕES DE MAIOR RISCO: quando há padrasto, pais desocupados cuidando dos filhos, violência doméstica, abuso de álcool e drogas, mãe passiva ou ausente, número maior de
  • 12. CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS: dores na vagina e no ânus, corrimento, inflamações, hemorragias, gravidez indesejada, DST, aumento dos hormônios do estresse PSICOLÓGICAS: culpa, isolamento, depressão, baixa autoestima, medo, pensamento suicida, transtornos de ansiedade, frigidez COMPORTAMENTAIS: bloqueio da raiva, queda no rendimento escolar, atitudes autodestrutivas, aversão a relacionamentos afetivos ou sexuais, aumento da
  • 13. COMO ORIENTAR AS CRIANÇAS CONTRA O ABUSO SEXUAL  Alertar a criança sobre toques estranhos no seu corpo deve ser tão normal quanto ensinar sobre outros cuidados (não falar e não aceitar agrados de estranhos, olhar antes de atravessar a rua, ...)  A partir de 3-4 anos a criança já deve ser orientada a falar se perceber toques que lhe pareçam anormais ou constrangedores
  • 14.  Existe um grande interesse de mercado em relação ao público infantil (roupas, sapatos, músicas, maquiagens, jogos, perfumes, acessórios, mídia, ...)  A sensualidade é introduzida no mundo infantil associada a mensagens de popularidade, beleza e à sensação de ser amada e aceita
  • 15. EROTIZAÇÃO PRECOCE  É a estimulação dos impulsos sexuais de forma inadequada à fase do desenvolvimento, levando a criança a entrar no mundo adulto antes do amadurecimento físico e psicológico  Muitas meninas têm iniciado a vida sexual antes dos 12 anos e aos 14 muitas já estão grávidas (IBGE: em 2007 registrou-se 594.000 partos de mães entre 10 e 19 anos)  Pais erotizados influenciam seus filhos
  • 16.  Curiosidade natural (bebês, corpos diferentes...)  Não omitir os órgãos sexuais ao falar do corpo  Falar do assunto NÃO estimula, ao contrário, pessoas bem esclarecidas tendem a adiar o início da vida sexual e têm menos risco de serem vítimas de abuso  Reprimir ou dar respostas erradas pode fazer a criança buscar
  • 17. QUANDO E COMO FALAR SOBRE SEXUALIDADE COM A CRIANÇA  Deve-se aproveitar a curiosidade natural  Responder apenas o que foi perguntado de forma simples, na linguagem da criança  As primeiras noções de sexualidade podem ser passadas com exemplos das sementes das plantas e a reprodução dos animais  A sexualidade também é abordada sutilmente através de músicas, desenhos, piadinhas, bonecos e contos clássicos do universo infantil
  • 18.  Como lidar com a masturbação?  Como lidar com a influência da mídia?  Deve-se beijar a criança na boca?  Até quando ficar nú na presença da criança?  A criança deve dormir na cama com os pais?  Crianças que falam palavrão.  Crianças que mostram genitais em público.  Crianças que têm contato erotizado com outras.
  • 19.
  • 20. Sexualidade é Vida ! Um desenvolvimento infantil bem acompanhado resulta em pessoas mais seguras, saudáveis, espontâneas, criativas e felizes. saudeglobalpsicologia.blogspot.com.br