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Psicóloga: Bruna Meurer Antunes
brumeurer@hotmail.com
O desenvolvimento infantil ...
 Os primeiros anos de vida são os
mais importantes na formação,
estruturação da personalidade e
no futuro desenvolvimento:
 Cognitivo,
 Social,
 Afetivo-emocional,
 Moral e SEXUAL do ser humano.
Como você foi Educado
Sexualmente???
PEDAGOGIA
DO
SILÊNCIO,
Ou diálogo do
silêncio
 É bom saber que....
assumindo ou não a tarefa de
orientá-los, conversando ou
não, estaremos dando educação
sexual.
Remetendo-se às nossas próprias dúvidas a este respeito quando
éramos crianças e a como teríamos gostado que tivesse sido nossa
orientação
entender a curiosidade de nossos filhos e educandos!!!
Desenvolvimento infantil x sexualidade
Sexo = biológico
x
Sexualidade = é uma coisa NATURAL nos seres humanos,
é uma função como tantas outras.
 Estimulamos a evolução de nossos filhos em vários aspectos
(comer sozinhos, andar, ler…), mas com a sexualidade somos
cuidadosos e até mesmo preconceituosos.
 A criança fica com a sensação de que faltam pedaços em seu
corpo – elogiamos olhos, perninhas, cabelos e outros, mas
não falamos em seus órgãos sexuais.
Desenvolvimento infantil x sexualidade
Exercício - Não é fácil para pais que não foram
educados desta forma em sua infância, mas o importante
é tentar melhorar a educação que possam oferecer a seus
filhos.
 Dependendo da atitude dos pais, as crianças aprendem
se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável
ou não.
Livrando do sentimento de culpa:
 Educação sexual é um processo de vida inteira:
teremos tempo de melhorar o que não conseguirmos
explicar da forma como gostaríamos.
A educação sexual acontece
indiscriminadamente na família, na escola, no
bairro, amigos, músicas, televisão, jornais,
revistas, internet...
Mídia
Sexualização infantil = banalização da sexualidade
 Matérias sobre sexo não são informativas = sensacionalismo (Ibope).
 Tecnologias - celulares com mídia ou TV= cuidadores e babás substitutos;
 Induz o consumismo e a repetição estereótipos que se tornam referência
para o ser em formação;
 Diminuição da fase infantil identificação da criança com modelos e jovens
que atendam aos padrões estéticos, fazendo com que essas crianças, gostem,
queiram e se comportem da mesma forma.
 Erotização precoce: projetam na criança a moda adulta, só que no
tamanho infantil. Nos shoppings, mães e filhas trocam de papéis. Mães
querem voltar a ser jovens e filhas querem crescer rapidamente.
Como compreender isso: Participem ativamente do que sua criança vê e
escuta; ajudem a desenvolver a autocrítica, o senso do que é certo ou errado.
Desenvolvimento sob o aspecto
sexual x Educação Sexual
 Repressão/modelo punitivo
 Modelo biológico
 Omissão
 Falsa Liberalidade
“(...) è importante que as crianças e jovens
sejam criados sem sentimentos de culpa
em relação à sexualidade e ao seu próprio
corpo. Sexualidade é mais do que genitália
e, como tal, é parte inerente do ser
humano”
Araújo, 1977, p.63
Desde pequenos devemos
estabelecer com os filhos e
educandos...
 Uma relação baseada na
VERDADE!!!
Fale sobre as verdades da vida...
IDADES COMPORTAMENTOS
Até 18
Meses
Capacidade sexual-erótica-fisiológica-reflexa
(princípio de prazer-dor e não em comparação
com a capacidade sexual do adulto – erótica);
Ereções penianas e clitorianas espontâneas,
lubrificação vaginal;
Conhecimento do próprio corpo através da
auto-exploração;
Desenvolvimento da capacidade de falar, andar,
etc;
Afagos e carícias permitem o desenvolvimento
da sensualidade corporal;
Importância da amamentação e contato físico
(inclusive durante a higiene).
18 Meses /
3 Anos
Desenvolvimento da identidade sexual;
Aprendizagem do controle esfincteriano;
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Descoberta do prazer no próprio corpo: auto-
erotismo;
Definição dos limites entre “eu” e o “outro”;
3 Anos /
4 Anos
Curiosidades a cerca das diferenças sexuais;
Desenvolvimento da socialização;
Curiosidade a cerca do processo reprodutivo;
Jogos sexuais.
5 Anos /
6 Anos
Intensificação das aquisições anteriores;
Contatos sociais mais íntimos – escola,
playground, clube, etc;
Grupos de meninas; Grupos de meninos;
Desenvolvimento dos papéis sexuais.
IDADES COMPORTAMENTOS
7 Anos /
9 Anos
Intensificação das aquisições anteriores;
Socialização estabelecida;
Despertar sexual no encontro com outra
pessoa – início do interesse pelo sexo oposto;
Masturbação;
 Aprendizagem através dos amigos do
mesmo sexo;
 Formação de grupo de iguais (clube do
bolinha e da luluzinha)
 União muito forte por sexo (radicais,
marginalizam o outro sexo, “meninas
frescas”, “meninos brutos”);
 Fortalecimento dos papéis sexuais:
Meninos (mais machões que os homens) e
Meninas (mais frescas que as mulheres);
 Estereótipos sexuais extremamente fortes;
No final da fase pode aparecer a puberdade.
10 Anos /
12 Anos
 Puberdade (pré-adolescência);
 Mudança abrupta do esquema corporal;
 Masturbação intensa;
 Início da “saída” do grupo fechado para o
relacionamento entre eles; entre sexos;
 Namorados, “ficantes”, etc.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
1) Descoberta...
 Ereção infantil é reflexa (por volta 18 meses)
 Se o menino ficar com o pênis duro quando
estiver brincando ou quando alguém for dar
banho ou higienizá-lo, não é para se assustar
achando que isso significa um desejo sexual
explicitado, que ele quer transar com a mãe, com
a avó ou com a babá.
 Essa ereção é reflexa e pode acontecer por vários
motivos: vontade de urinar, sensação gostosa de
um toque (que ele se fez ou recebeu na higiene),
o roçar da roupa...
 O importante é não assustar-se e nem
reprimir a criança.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
 1) DESCOBERTA 3-4 anos
 Corpo / Prazer/Reprodução.
“ Papai me encontrou no shopping”
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“Mamãe me encontrou no hospital”
“Foi a cegonha que me trouxe,
numa entrega especial”
“Papai colocou uma sementinha dentro
da mamãe;
1) Descoberta
 Pais e professores... não se
surpreendam...
 Se encontrar seu filho ou aluno
de 3 anos com um amiguinho ou
amiguinha, ambos sem roupa e
mexendo nos órgãos genitais.
 Nessa fase aflora a curiosidade
sobre o corpo e a criança começa
a comparar seu corpo com o das
outras.
 Ex: Banho com os pais.
1) Descoberta
 Ex = Pegar seu filho manipulando o pênis
do amiguinho x Filha vive de mãos dadas e
agarradinha com a melhor amiga da escola.
 Os pais ficam logo preocupados pensando
que isso pode ser indício de
homossexualidade/homoafetividade.
 Mas essa escolha segue caminhos
complexos (biológicas, sociais, afetivas) e
tem muito mais a ver com a relação afetiva
da criança com os pais do que com suas
brincadeiras infantis...
1) Descoberta
Situação muito comum na escola e nas unidades de
educação infantil.
 Relatos indicam que, por volta de 4 a 6 anos, muitas crianças
indicam e verbalizam no grupo o fato de estarem
“namorando” esta ou aquela outra criança.
 A criança NÃO VIVE UM REAL NAMORO, é um pseudo
namoro, baseado em imitações da TV e dos estereótipos de
namoro do momento.
 Toma força por volta dos 8 ou 9 anos, sendo um jogo
carregado de emoções para a criança.
Orientação: Deixá-los viver essa fase tão necessária e
passageira, mantendo-os sob uma observação pedagógica
discreta calcada no bom senso.
2) Autoerotismo infantil
 Ele ou ela começam a brincar com os órgãos genitais, passando a mão nessa
região durante um tempão (intensificação a partir de 3 anos...). Ou roçando
essa parte do corpo em um brinquedo, móvel, ou outro objeto.
Sim, ele(a) está se masturbando!!!
PRAZER que sentem, embora localizado, é difuso, e NÃO SE IGUALA AO
AUTOEROTISMO ADULTO.
 Faz parte do processo de descobrimento do corpo e as suas sensações.
 É importante desde cedo dar aos filhos a noção de limite, mas também é
importante respeitar o direito dele viver seu prazer corporal.
 Delimitar espaços e locais.
 Orientar sobre objetos que possam machucá-los.
 Alvo de preconceito adulto.
Orientação: Falar para a criança que é gostoso acariciar o próprio corpo, mas
que não dá para fazer isso o tempo todo (senão pode machucar, deixar assado), e
nem dá para fazer em qualquer lugar, como também não se faz xixi em qualquer
lugar.
3) Jogos sexuais
Jogos sexuais entre crianças da mesma idade ou idade
aproximada:
 Jogos sexuais (tocar o outro) e observacionismo entre as
crianças, comuns entre 3 a 6 anos: são uma atitude típica da
ansiedade em conhecer as identidades sexuais do outro.
 Atitudes como espiar nos banheiros, espiar a cor da calcinha e
da cueca, levantar as saias, brincar de médico, são expressões
dessa curiosidade.
Como agimos???
 Castigamos os envolvidos, fazemos um discurso moral.
Fazemos uma análise maliciosa e contamos piadinhas sobre o
fato. Achamos que o mundo está perdido...
O que podemos fazer? Sugestões...
 Encarar esses jogos como forma de satisfazer a curiosidade
sexual, não existindo contra-indicação para eles.
3) Jogos sexuais
Orientação:
 Ficar atentos se ocorrer entre faixas de idade
diferentes – coerção sexual.
Abuso sexual infantil -É muito importante
também que os pais expliquem que sexo ou toque
nos órgãos sexuais é algo que é realizado entre dois
adultos, e nunca entre adulto e criança, e que, se
qualquer adulto sugerir algum tipo de atividade ou
brincadeira sexual, a criança deve se recusar e contar
aos pais imediatamente.
• Espaço para discussão e crescimento
• A criança descobre o outro e a si própria
• IDENTIDADE SEXUAL
• PAPEL SÓCIO-SEXUAL
• IDENTIFICAÇÃO SEXUAL
Importância da Família
Importância da Família
 Na troca de carícias,
 nos gestos protetores
 nas palavras carinhosas de seus pais
 Durante seu desenvolvimento, a criança transita das
sensações graduais do conhecimento do próprio corpo à
curiosidade sobre o corpo das outras pessoas:
 à descoberta do prazer ligado aos seus órgãos sexuais
 aprende a encontrar o prazer erótico nos brinquedos e
na fantasia.
 Com o passar do tempo, ela vai tomando consciência de
sentimentos e sensações que não fazem parte do seu
universo infantil e evolui então para a busca de emoções
compartilhadas, a busca do outro - o par.
Como responder? Quando devo falar
sobre sexualidade?
 As respostas devem ser simples e
claras, não havendo necessidade de
responder além do que lhe for
perguntado.
 Dar respostas insuficientes faz
com que a criança pergunte mais e
mais ou, ainda, que vá procurar as
respostas em outras fontes nem
sempre confiáveis; por outro lado
 Dar respostas extensas demais, do
tipo “aula completa”, também não é
indicado, é preciso buscar respostas
de acordo com o que a criança for
solicitando...
 É preciso buscar
respostas de acordo
com o que a criança
for solicitando.
 A própria criança
dará os sinais do
momento mais
adequado de saber
cada coisa.
Dicas...
 Quem deve falar com a criança???
 O ideal será sempre que o casal possa fazer isto junto, pois
oferecerão visões diferentes e enriquecedoras, mas dependerá
da identificação que a criança tiver com os pais ou com um
deles em especial naquela fase da vida, ou, ainda, do
temperamento de cada um.
 Pode ser mais fácil para um dos dois tocar neste assunto,
evitando o “jogo do empurra”. Ajudará muito o casal discutir
claramente entre si antes de conversar com a criança.
 Como deve ser a atitude ao responder às perguntas???
 O tom de voz, a segurança nas informações, o fato de
estarmos ou não à vontade, tudo isto é captado pela criança
também sob a forma de informação.
Dicas...
Fale de sexo com a criança de forma objetiva, da mesma
maneira que você falaria sobre qualquer outro assunto;
 Evite fazer sermões sobre sexo;
 Certifique-se de que suas explicações incluam mais do que
simples fatos biológicos;
 Quando a criança usar palavrões, explique o que significam e
depois diga porque você não quer que ele use essas palavras.
Lembre de que rir ou fazer brincadeira sobre os palavrões que a
criança diz, poderá encorajá-lo a repetição do feito;
Dicas...
Utilize os nomes corretos para as partes sexuais do
corpo, em vez de usar termos como: “pintinho” “lulu”
para o pênis e “periquita” “pepeca” para a vulva;
Fale com as crianças sobre as transformações físicas
(desenvolvimento dos seios, menstruação, poluções
noturnas...) antes que elas ocorram, de maneira
natural e afetiva;
Ensine à criança que é certo dizer “não” a um adulto,
afim de que ela possa se defender de abusos sexuais;
Dicas
 Auxilie a criança a se sentir confortável em falar
com você sobre sexo;
 Não faça a criança ficar constrangida diante de
acontecimentos de ordem sexual;
 Se você não sabe a resposta para uma pergunta
feita pela criança, não tenha medo de confessá-
lo;
 Depois de ter respondido às perguntas da
criança, verifique se ele entendeu sua resposta e
dê-lhe a oportunidade de fazer outras perguntas.
Por derradeiro...
 Aos pais
 Quanto aos desenvolvimento sexual e
afetivo de nossos filhos... Não devemos
nos culpar por isto!!!
 Não nascemos sabendo e somos frutos da
educação que tivemos.
 Assim como nossos pais, certamente
fazemos o melhor que somos capazes, e
será muito bom que possamos ter a
oportunidade de repensar algumas
situações e atitudes.
Por derradeiro...
 Aos educadores e a escola...
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do desenvolvimento, brincadeiras, imitação, representação,
teatro, dança, música e artes plásticas, de um modo geral,
são de extrema importância para se trabalhar a temática
sexualidade com crianças.
Essa forma não inibe a criança, permitindo que ela avance
no sentido de superação de suas curiosidades e com isso
manifeste novos interesses pelo assunto.
Pensando no desenvolvimento como algo sexual- estamos
trabalhando com prevenção e naturalizando esse processo...
Evitando o pensamento mágico – isso só acontece com
esse individuo e não com os outros...
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Educaçao sexual

  • 1. Psicóloga: Bruna Meurer Antunes brumeurer@hotmail.com
  • 2. O desenvolvimento infantil ...  Os primeiros anos de vida são os mais importantes na formação, estruturação da personalidade e no futuro desenvolvimento:  Cognitivo,  Social,  Afetivo-emocional,  Moral e SEXUAL do ser humano.
  • 3. Como você foi Educado Sexualmente???
  • 4. PEDAGOGIA DO SILÊNCIO, Ou diálogo do silêncio  É bom saber que.... assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não, estaremos dando educação sexual. Remetendo-se às nossas próprias dúvidas a este respeito quando éramos crianças e a como teríamos gostado que tivesse sido nossa orientação entender a curiosidade de nossos filhos e educandos!!!
  • 5. Desenvolvimento infantil x sexualidade Sexo = biológico x Sexualidade = é uma coisa NATURAL nos seres humanos, é uma função como tantas outras.  Estimulamos a evolução de nossos filhos em vários aspectos (comer sozinhos, andar, ler…), mas com a sexualidade somos cuidadosos e até mesmo preconceituosos.  A criança fica com a sensação de que faltam pedaços em seu corpo – elogiamos olhos, perninhas, cabelos e outros, mas não falamos em seus órgãos sexuais.
  • 6. Desenvolvimento infantil x sexualidade Exercício - Não é fácil para pais que não foram educados desta forma em sua infância, mas o importante é tentar melhorar a educação que possam oferecer a seus filhos.  Dependendo da atitude dos pais, as crianças aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou não. Livrando do sentimento de culpa:  Educação sexual é um processo de vida inteira: teremos tempo de melhorar o que não conseguirmos explicar da forma como gostaríamos.
  • 7. A educação sexual acontece indiscriminadamente na família, na escola, no bairro, amigos, músicas, televisão, jornais, revistas, internet...
  • 8. Mídia Sexualização infantil = banalização da sexualidade  Matérias sobre sexo não são informativas = sensacionalismo (Ibope).  Tecnologias - celulares com mídia ou TV= cuidadores e babás substitutos;  Induz o consumismo e a repetição estereótipos que se tornam referência para o ser em formação;  Diminuição da fase infantil identificação da criança com modelos e jovens que atendam aos padrões estéticos, fazendo com que essas crianças, gostem, queiram e se comportem da mesma forma.  Erotização precoce: projetam na criança a moda adulta, só que no tamanho infantil. Nos shoppings, mães e filhas trocam de papéis. Mães querem voltar a ser jovens e filhas querem crescer rapidamente. Como compreender isso: Participem ativamente do que sua criança vê e escuta; ajudem a desenvolver a autocrítica, o senso do que é certo ou errado.
  • 9. Desenvolvimento sob o aspecto sexual x Educação Sexual  Repressão/modelo punitivo  Modelo biológico  Omissão  Falsa Liberalidade “(...) è importante que as crianças e jovens sejam criados sem sentimentos de culpa em relação à sexualidade e ao seu próprio corpo. Sexualidade é mais do que genitália e, como tal, é parte inerente do ser humano” Araújo, 1977, p.63
  • 10. Desde pequenos devemos estabelecer com os filhos e educandos...  Uma relação baseada na VERDADE!!! Fale sobre as verdades da vida...
  • 11. IDADES COMPORTAMENTOS Até 18 Meses Capacidade sexual-erótica-fisiológica-reflexa (princípio de prazer-dor e não em comparação com a capacidade sexual do adulto – erótica); Ereções penianas e clitorianas espontâneas, lubrificação vaginal; Conhecimento do próprio corpo através da auto-exploração; Desenvolvimento da capacidade de falar, andar, etc; Afagos e carícias permitem o desenvolvimento da sensualidade corporal; Importância da amamentação e contato físico (inclusive durante a higiene). 18 Meses / 3 Anos Desenvolvimento da identidade sexual; Aprendizagem do controle esfincteriano; Reconhecimento do próprio corpo; Descoberta do prazer no próprio corpo: auto- erotismo; Definição dos limites entre “eu” e o “outro”; 3 Anos / 4 Anos Curiosidades a cerca das diferenças sexuais; Desenvolvimento da socialização; Curiosidade a cerca do processo reprodutivo; Jogos sexuais. 5 Anos / 6 Anos Intensificação das aquisições anteriores; Contatos sociais mais íntimos – escola, playground, clube, etc; Grupos de meninas; Grupos de meninos; Desenvolvimento dos papéis sexuais.
  • 12. IDADES COMPORTAMENTOS 7 Anos / 9 Anos Intensificação das aquisições anteriores; Socialização estabelecida; Despertar sexual no encontro com outra pessoa – início do interesse pelo sexo oposto; Masturbação;  Aprendizagem através dos amigos do mesmo sexo;  Formação de grupo de iguais (clube do bolinha e da luluzinha)  União muito forte por sexo (radicais, marginalizam o outro sexo, “meninas frescas”, “meninos brutos”);  Fortalecimento dos papéis sexuais: Meninos (mais machões que os homens) e Meninas (mais frescas que as mulheres);  Estereótipos sexuais extremamente fortes; No final da fase pode aparecer a puberdade. 10 Anos / 12 Anos  Puberdade (pré-adolescência);  Mudança abrupta do esquema corporal;  Masturbação intensa;  Início da “saída” do grupo fechado para o relacionamento entre eles; entre sexos;  Namorados, “ficantes”, etc.
  • 13. FASES DO DESENVOLVIMENTO 1) Descoberta...  Ereção infantil é reflexa (por volta 18 meses)  Se o menino ficar com o pênis duro quando estiver brincando ou quando alguém for dar banho ou higienizá-lo, não é para se assustar achando que isso significa um desejo sexual explicitado, que ele quer transar com a mãe, com a avó ou com a babá.  Essa ereção é reflexa e pode acontecer por vários motivos: vontade de urinar, sensação gostosa de um toque (que ele se fez ou recebeu na higiene), o roçar da roupa...  O importante é não assustar-se e nem reprimir a criança.
  • 14. FASES DO DESENVOLVIMENTO  1) DESCOBERTA 3-4 anos  Corpo / Prazer/Reprodução. “ Papai me encontrou no shopping” “Fui presente de Natal do papai noel” “Mamãe me encontrou no hospital” “Foi a cegonha que me trouxe, numa entrega especial” “Papai colocou uma sementinha dentro da mamãe;
  • 15. 1) Descoberta  Pais e professores... não se surpreendam...  Se encontrar seu filho ou aluno de 3 anos com um amiguinho ou amiguinha, ambos sem roupa e mexendo nos órgãos genitais.  Nessa fase aflora a curiosidade sobre o corpo e a criança começa a comparar seu corpo com o das outras.  Ex: Banho com os pais.
  • 16. 1) Descoberta  Ex = Pegar seu filho manipulando o pênis do amiguinho x Filha vive de mãos dadas e agarradinha com a melhor amiga da escola.  Os pais ficam logo preocupados pensando que isso pode ser indício de homossexualidade/homoafetividade.  Mas essa escolha segue caminhos complexos (biológicas, sociais, afetivas) e tem muito mais a ver com a relação afetiva da criança com os pais do que com suas brincadeiras infantis...
  • 17. 1) Descoberta Situação muito comum na escola e nas unidades de educação infantil.  Relatos indicam que, por volta de 4 a 6 anos, muitas crianças indicam e verbalizam no grupo o fato de estarem “namorando” esta ou aquela outra criança.  A criança NÃO VIVE UM REAL NAMORO, é um pseudo namoro, baseado em imitações da TV e dos estereótipos de namoro do momento.  Toma força por volta dos 8 ou 9 anos, sendo um jogo carregado de emoções para a criança. Orientação: Deixá-los viver essa fase tão necessária e passageira, mantendo-os sob uma observação pedagógica discreta calcada no bom senso.
  • 18. 2) Autoerotismo infantil  Ele ou ela começam a brincar com os órgãos genitais, passando a mão nessa região durante um tempão (intensificação a partir de 3 anos...). Ou roçando essa parte do corpo em um brinquedo, móvel, ou outro objeto. Sim, ele(a) está se masturbando!!! PRAZER que sentem, embora localizado, é difuso, e NÃO SE IGUALA AO AUTOEROTISMO ADULTO.  Faz parte do processo de descobrimento do corpo e as suas sensações.  É importante desde cedo dar aos filhos a noção de limite, mas também é importante respeitar o direito dele viver seu prazer corporal.  Delimitar espaços e locais.  Orientar sobre objetos que possam machucá-los.  Alvo de preconceito adulto. Orientação: Falar para a criança que é gostoso acariciar o próprio corpo, mas que não dá para fazer isso o tempo todo (senão pode machucar, deixar assado), e nem dá para fazer em qualquer lugar, como também não se faz xixi em qualquer lugar.
  • 19. 3) Jogos sexuais Jogos sexuais entre crianças da mesma idade ou idade aproximada:  Jogos sexuais (tocar o outro) e observacionismo entre as crianças, comuns entre 3 a 6 anos: são uma atitude típica da ansiedade em conhecer as identidades sexuais do outro.  Atitudes como espiar nos banheiros, espiar a cor da calcinha e da cueca, levantar as saias, brincar de médico, são expressões dessa curiosidade. Como agimos???  Castigamos os envolvidos, fazemos um discurso moral. Fazemos uma análise maliciosa e contamos piadinhas sobre o fato. Achamos que o mundo está perdido... O que podemos fazer? Sugestões...  Encarar esses jogos como forma de satisfazer a curiosidade sexual, não existindo contra-indicação para eles.
  • 20. 3) Jogos sexuais Orientação:  Ficar atentos se ocorrer entre faixas de idade diferentes – coerção sexual. Abuso sexual infantil -É muito importante também que os pais expliquem que sexo ou toque nos órgãos sexuais é algo que é realizado entre dois adultos, e nunca entre adulto e criança, e que, se qualquer adulto sugerir algum tipo de atividade ou brincadeira sexual, a criança deve se recusar e contar aos pais imediatamente.
  • 21. • Espaço para discussão e crescimento • A criança descobre o outro e a si própria • IDENTIDADE SEXUAL • PAPEL SÓCIO-SEXUAL • IDENTIFICAÇÃO SEXUAL Importância da Família
  • 22. Importância da Família  Na troca de carícias,  nos gestos protetores  nas palavras carinhosas de seus pais  Durante seu desenvolvimento, a criança transita das sensações graduais do conhecimento do próprio corpo à curiosidade sobre o corpo das outras pessoas:  à descoberta do prazer ligado aos seus órgãos sexuais  aprende a encontrar o prazer erótico nos brinquedos e na fantasia.  Com o passar do tempo, ela vai tomando consciência de sentimentos e sensações que não fazem parte do seu universo infantil e evolui então para a busca de emoções compartilhadas, a busca do outro - o par.
  • 23. Como responder? Quando devo falar sobre sexualidade?  As respostas devem ser simples e claras, não havendo necessidade de responder além do que lhe for perguntado.  Dar respostas insuficientes faz com que a criança pergunte mais e mais ou, ainda, que vá procurar as respostas em outras fontes nem sempre confiáveis; por outro lado  Dar respostas extensas demais, do tipo “aula completa”, também não é indicado, é preciso buscar respostas de acordo com o que a criança for solicitando...  É preciso buscar respostas de acordo com o que a criança for solicitando.  A própria criança dará os sinais do momento mais adequado de saber cada coisa.
  • 24. Dicas...  Quem deve falar com a criança???  O ideal será sempre que o casal possa fazer isto junto, pois oferecerão visões diferentes e enriquecedoras, mas dependerá da identificação que a criança tiver com os pais ou com um deles em especial naquela fase da vida, ou, ainda, do temperamento de cada um.  Pode ser mais fácil para um dos dois tocar neste assunto, evitando o “jogo do empurra”. Ajudará muito o casal discutir claramente entre si antes de conversar com a criança.  Como deve ser a atitude ao responder às perguntas???  O tom de voz, a segurança nas informações, o fato de estarmos ou não à vontade, tudo isto é captado pela criança também sob a forma de informação.
  • 25. Dicas... Fale de sexo com a criança de forma objetiva, da mesma maneira que você falaria sobre qualquer outro assunto;  Evite fazer sermões sobre sexo;  Certifique-se de que suas explicações incluam mais do que simples fatos biológicos;  Quando a criança usar palavrões, explique o que significam e depois diga porque você não quer que ele use essas palavras. Lembre de que rir ou fazer brincadeira sobre os palavrões que a criança diz, poderá encorajá-lo a repetição do feito;
  • 26. Dicas... Utilize os nomes corretos para as partes sexuais do corpo, em vez de usar termos como: “pintinho” “lulu” para o pênis e “periquita” “pepeca” para a vulva; Fale com as crianças sobre as transformações físicas (desenvolvimento dos seios, menstruação, poluções noturnas...) antes que elas ocorram, de maneira natural e afetiva; Ensine à criança que é certo dizer “não” a um adulto, afim de que ela possa se defender de abusos sexuais;
  • 27. Dicas  Auxilie a criança a se sentir confortável em falar com você sobre sexo;  Não faça a criança ficar constrangida diante de acontecimentos de ordem sexual;  Se você não sabe a resposta para uma pergunta feita pela criança, não tenha medo de confessá- lo;  Depois de ter respondido às perguntas da criança, verifique se ele entendeu sua resposta e dê-lhe a oportunidade de fazer outras perguntas.
  • 28. Por derradeiro...  Aos pais  Quanto aos desenvolvimento sexual e afetivo de nossos filhos... Não devemos nos culpar por isto!!!  Não nascemos sabendo e somos frutos da educação que tivemos.  Assim como nossos pais, certamente fazemos o melhor que somos capazes, e será muito bom que possamos ter a oportunidade de repensar algumas situações e atitudes.
  • 29. Por derradeiro...  Aos educadores e a escola...  Jogos, vídeos que abordem temáticas especificas a cada fase do desenvolvimento, brincadeiras, imitação, representação, teatro, dança, música e artes plásticas, de um modo geral, são de extrema importância para se trabalhar a temática sexualidade com crianças. Essa forma não inibe a criança, permitindo que ela avance no sentido de superação de suas curiosidades e com isso manifeste novos interesses pelo assunto. Pensando no desenvolvimento como algo sexual- estamos trabalhando com prevenção e naturalizando esse processo... Evitando o pensamento mágico – isso só acontece com esse individuo e não com os outros...
  • 30. Parábola do homem que vivia no mundo subterrâneo...
  • 31.  OBRIGADA(O) POR SUA ATENÇÃO... Contato: brumeurer@hotmail.com