SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE NA CRIANÇA     MARIANE FRANKE   Piratuba 2011
O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE NA CRIANÇA A sexualidade é de suma importância para o desenvolvimento humano, pois esta relacionada diretamente com a reprodução e com o prazer. Está presente desde o momento do nascimento, porem sofre influências da sociedade em que o indivíduo esta inserido. Para muitos pais e professores as manifestações da sexualidade são vistas como “problemas sexuais”, desconsiderando a naturalidade com que o assunto deve ser encarado.
A criança desenvolve sua sexualidade desde seu nascimento, passando por diversas fases. A fase oral acontece geralmente durante seu primeiro ano de vida, sendo que a boca é a principal fonte de exploração e satisfação
Correspondente ao segundo ano de vida, a fase anal é quando a criança passa a ter o domínio sobre a eliminação e retenção das fezes e da urina.
A fase que prioriza a curiosidade infantil, é a fálica, acontece dos dois anos de idade aos seis anos, priorizado o conhecimento dos órgãos genitais e da diferenciação com o sexo oposto.
A fase de latência antecede a adolescência sendo um período de calmaria, onde os impulsos sexuais estão adormecidos. A censura na fase anterior, seria a responsável por esta manifestação.
A fase que compreende a adolescência é a genital, sendo que o sujeito passa a desenvolver maior interesse por outras pessoas, priorizando o sexo oposto.
Muitos pais e professores, não aceitam que o desenvolvimento sexual na criança seja saudável e natural, causando nela certo sentimento que impede suas manifestações sexuais futuramente. Portanto, “O tratamento autoritário e rígido sobre o comportamento e interesse sexual da criança podem levá-la a bloqueios futuros, perversões e transtornos mentais.” (TELES 1988, p. 122). Os pais devem agir de forma natural, respondendo as perguntas e curiosidades que surgem no dia-a-dia da criança.
Segundo Teles (1988, p. 121) quando a criança confia em seus pais, começa a fazer perguntas relacionadas ao sexo. Os pais devem fornecer-lhe respostas de acordo com a compreensão da criança, priorizando a neutralidade, a simplicidade e a franqueza em suas respostas. Assim os pais auxiliarão no desenvolvimento de uma personalidade equilibrada, harmoniosa e saudável, oferecendo maior segurança psicológica, um desempenho normal das suas funções vitais e segurança na expressão dos seus desejos.
O diálogo entre adultos e crianças sobre a sexualidade, oferece certa autonomia a criança, evitando que futuramente passe por constrangimentos relacionados a falta de informações necessárias para o conhecimento do próprio corpo e também do sexo oposto.
Fatores sociais tendem a relacionar meninos e meninas de maneiras diferentes. Desde o nascimento, a diferenciação é visível, pois para Paechter (2009, p. 28) os pais tendem a seguir a tradição de decorar quartos e usar roupas de cores diferentes em meninos e meninas. As brincadeiras infantis também são determinantes na diferenciação de meninos e meninas, pois “os meninos tendem a estar escalando ou jogando futebol; as meninas estão pulando corda, fantasiando ou conversando. Os meninos ocupam mais espaço; as meninas ficam nas laterais”. (PAECHTER 2009, p.28).
O desenvolvimento sexual vem sofrendo profundas transformações. Enquanto que há alguns anos passados a sexualidade era duramente punida e reprimida, hoje as crianças são estimuladas  a desenvolvê-la precocemente seguindo modelos a elas propostos. A mídia e a própria sociedade vem provocando essa antecipação quando estimulam carinhos ousados entre crianças do sexo oposto, que na maioria das vezes reproduzem as cenas acompanhadas em programas da televisão e no seu dia-a-dia.
O desenvolvimento da sexualidade na criança deve acontecer de forma natural, seguindo as funções vitais do seu organismo, priorizando e vivenciando todas as fases. Cabe ao adulto oferecer informações e valores necessários com tranqüilidade e naturalidade, não transmitindo mais a ansiedade ou a repressão ao dialogar referente ao assunto.
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO BARROS, Célia Silva Guimarães.  Pontos de Psicologia Escolar . 5.ed. São Paulo: Ática, 2000. TELES, Maria Luiza Silveira.  Uma Introdução a Psicologia da Educação.  7.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. PACHTER, C. Como meninos e meninas aprendem gênero. Pátio Educação Infantil. Porto Alegre, ano VII, n.20, jul./ out.2009. p. 28-31. BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Formação Pessoal e Social. Brasília: MEC/SEF, 1998. 2.v.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1
A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1
A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1Santos de Castro
 
Sexo na adolescência
Sexo na adolescênciaSexo na adolescência
Sexo na adolescênciaadmilsonlima
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência Gisele Da Fonseca
 
Sexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilSexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilMary Lopes
 
Trabalho sobre Sexualidade
Trabalho sobre SexualidadeTrabalho sobre Sexualidade
Trabalho sobre SexualidadeCocax8
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaLilia Braga
 
Sexualidade Infantil
Sexualidade InfantilSexualidade Infantil
Sexualidade Infantilveronicasilva
 
A Sexualidade e a Escola
A Sexualidade e a EscolaA Sexualidade e a Escola
A Sexualidade e a EscolaMichele Pó
 
Infância...
Infância...Infância...
Infância...Guima2011
 
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidez
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidezSaúde do Adolescente - sexualidade e gravidez
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidezandressadede
 
Sexualidade na adolescencia
Sexualidade na adolescenciaSexualidade na adolescencia
Sexualidade na adolescenciaFilipa Sousa
 
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...SimoneHelenDrumond
 
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovo
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovoA sexualidade dos 2 aos 10 ano snovo
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovoVera Gama
 

Mais procurados (19)

A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1
A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1
A Sexualidade Do Ponto De Vista Social.Ppt1(1)1
 
Sexo na adolescência
Sexo na adolescênciaSexo na adolescência
Sexo na adolescência
 
Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
 
Sexualidade infantil
Sexualidade  infantilSexualidade  infantil
Sexualidade infantil
 
Sexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilSexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantil
 
Trabalho sobre Sexualidade
Trabalho sobre SexualidadeTrabalho sobre Sexualidade
Trabalho sobre Sexualidade
 
Sexualidade e afetividade 1
Sexualidade e afetividade 1Sexualidade e afetividade 1
Sexualidade e afetividade 1
 
Orientacao sexual
Orientacao sexualOrientacao sexual
Orientacao sexual
 
Sexualidade
SexualidadeSexualidade
Sexualidade
 
A sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescênciaA sexualidade na adolescência
A sexualidade na adolescência
 
Sexualidade Infantil
Sexualidade InfantilSexualidade Infantil
Sexualidade Infantil
 
A Sexualidade e a Escola
A Sexualidade e a EscolaA Sexualidade e a Escola
A Sexualidade e a Escola
 
Adolescência e puberdade
Adolescência e puberdadeAdolescência e puberdade
Adolescência e puberdade
 
Infância...
Infância...Infância...
Infância...
 
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidez
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidezSaúde do Adolescente - sexualidade e gravidez
Saúde do Adolescente - sexualidade e gravidez
 
Sexualidade na adolescencia
Sexualidade na adolescenciaSexualidade na adolescencia
Sexualidade na adolescencia
 
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...
Evidenciar ou não, a necessidade de trabalhar a sexualidade na educação infan...
 
Sexualidade
Sexualidade Sexualidade
Sexualidade
 
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovo
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovoA sexualidade dos 2 aos 10 ano snovo
A sexualidade dos 2 aos 10 ano snovo
 

Semelhante a sexualidade da criança

Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciagrupo5AP
 
Sexualidade no âmbito escolar
Sexualidade no âmbito escolarSexualidade no âmbito escolar
Sexualidade no âmbito escolarHYRON BEZERRA
 
Pes palestra eduacacao_sexual_para-pais
Pes palestra eduacacao_sexual_para-paisPes palestra eduacacao_sexual_para-pais
Pes palestra eduacacao_sexual_para-paisPelo Siro
 
Gravidez Precoce e Discriminação Sexual
Gravidez Precoce e Discriminação SexualGravidez Precoce e Discriminação Sexual
Gravidez Precoce e Discriminação Sexuallucia_nunes
 
Sexualidade na Escola
Sexualidade na EscolaSexualidade na Escola
Sexualidade na EscolaLeandroFuzaro
 
Sexualidade na escola 06-04-16
Sexualidade na escola 06-04-16Sexualidade na escola 06-04-16
Sexualidade na escola 06-04-16flor Oliveira
 
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescenciaBicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescenciatemastransversais
 
A gravidez na adolescencia
A gravidez na adolescenciaA gravidez na adolescencia
A gravidez na adolescenciacefaprodematupa
 
Evolução Do Desenvolvimento Infantil
Evolução Do  Desenvolvimento InfantilEvolução Do  Desenvolvimento Infantil
Evolução Do Desenvolvimento InfantilADIBB
 
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
9   doc.16 a - a relação mãe-bebé9   doc.16 a - a relação mãe-bebé
9 doc.16 a - a relação mãe-bebéMicas Cullen
 
Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexual
Pcn   10.5   Tt OrientaçãO SexualPcn   10.5   Tt OrientaçãO Sexual
Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexualliteratoliberato
 

Semelhante a sexualidade da criança (20)

Sexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescênciaSexualidade na adolescência
Sexualidade na adolescência
 
Artigo orientação sexual
Artigo orientação sexualArtigo orientação sexual
Artigo orientação sexual
 
Sexualidade no âmbito escolar
Sexualidade no âmbito escolarSexualidade no âmbito escolar
Sexualidade no âmbito escolar
 
Orientacao sexual
Orientacao sexualOrientacao sexual
Orientacao sexual
 
Pes palestra eduacacao_sexual_para-pais
Pes palestra eduacacao_sexual_para-paisPes palestra eduacacao_sexual_para-pais
Pes palestra eduacacao_sexual_para-pais
 
Gravidez Precoce e Discriminação Sexual
Gravidez Precoce e Discriminação SexualGravidez Precoce e Discriminação Sexual
Gravidez Precoce e Discriminação Sexual
 
1º série reda cem - 10.15
1º série   reda cem -  10.151º série   reda cem -  10.15
1º série reda cem - 10.15
 
Sexualidade infantil
Sexualidade infantil Sexualidade infantil
Sexualidade infantil
 
Educaçao sexual
Educaçao sexualEducaçao sexual
Educaçao sexual
 
abuso sexxual
abuso sexxualabuso sexxual
abuso sexxual
 
Sexualidade na Escola
Sexualidade na EscolaSexualidade na Escola
Sexualidade na Escola
 
Sexualidade na escola 06-04-16
Sexualidade na escola 06-04-16Sexualidade na escola 06-04-16
Sexualidade na escola 06-04-16
 
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescenciaBicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
Bicastiradentes orientacaosexual sexualidadenaadolescencia
 
Dinamicas papo jovem (1)
Dinamicas papo jovem (1)Dinamicas papo jovem (1)
Dinamicas papo jovem (1)
 
A gravidez na adolescencia
A gravidez na adolescenciaA gravidez na adolescencia
A gravidez na adolescencia
 
Amplos guia educadores
Amplos guia educadoresAmplos guia educadores
Amplos guia educadores
 
Evolução Do Desenvolvimento Infantil
Evolução Do  Desenvolvimento InfantilEvolução Do  Desenvolvimento Infantil
Evolução Do Desenvolvimento Infantil
 
Doc.16 a ..
Doc.16 a  ..Doc.16 a  ..
Doc.16 a ..
 
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
9   doc.16 a - a relação mãe-bebé9   doc.16 a - a relação mãe-bebé
9 doc.16 a - a relação mãe-bebé
 
Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexual
Pcn   10.5   Tt OrientaçãO SexualPcn   10.5   Tt OrientaçãO Sexual
Pcn 10.5 Tt OrientaçãO Sexual
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 

sexualidade da criança

  • 1. O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE NA CRIANÇA     MARIANE FRANKE   Piratuba 2011
  • 2. O DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE NA CRIANÇA A sexualidade é de suma importância para o desenvolvimento humano, pois esta relacionada diretamente com a reprodução e com o prazer. Está presente desde o momento do nascimento, porem sofre influências da sociedade em que o indivíduo esta inserido. Para muitos pais e professores as manifestações da sexualidade são vistas como “problemas sexuais”, desconsiderando a naturalidade com que o assunto deve ser encarado.
  • 3. A criança desenvolve sua sexualidade desde seu nascimento, passando por diversas fases. A fase oral acontece geralmente durante seu primeiro ano de vida, sendo que a boca é a principal fonte de exploração e satisfação
  • 4. Correspondente ao segundo ano de vida, a fase anal é quando a criança passa a ter o domínio sobre a eliminação e retenção das fezes e da urina.
  • 5. A fase que prioriza a curiosidade infantil, é a fálica, acontece dos dois anos de idade aos seis anos, priorizado o conhecimento dos órgãos genitais e da diferenciação com o sexo oposto.
  • 6. A fase de latência antecede a adolescência sendo um período de calmaria, onde os impulsos sexuais estão adormecidos. A censura na fase anterior, seria a responsável por esta manifestação.
  • 7. A fase que compreende a adolescência é a genital, sendo que o sujeito passa a desenvolver maior interesse por outras pessoas, priorizando o sexo oposto.
  • 8. Muitos pais e professores, não aceitam que o desenvolvimento sexual na criança seja saudável e natural, causando nela certo sentimento que impede suas manifestações sexuais futuramente. Portanto, “O tratamento autoritário e rígido sobre o comportamento e interesse sexual da criança podem levá-la a bloqueios futuros, perversões e transtornos mentais.” (TELES 1988, p. 122). Os pais devem agir de forma natural, respondendo as perguntas e curiosidades que surgem no dia-a-dia da criança.
  • 9. Segundo Teles (1988, p. 121) quando a criança confia em seus pais, começa a fazer perguntas relacionadas ao sexo. Os pais devem fornecer-lhe respostas de acordo com a compreensão da criança, priorizando a neutralidade, a simplicidade e a franqueza em suas respostas. Assim os pais auxiliarão no desenvolvimento de uma personalidade equilibrada, harmoniosa e saudável, oferecendo maior segurança psicológica, um desempenho normal das suas funções vitais e segurança na expressão dos seus desejos.
  • 10. O diálogo entre adultos e crianças sobre a sexualidade, oferece certa autonomia a criança, evitando que futuramente passe por constrangimentos relacionados a falta de informações necessárias para o conhecimento do próprio corpo e também do sexo oposto.
  • 11. Fatores sociais tendem a relacionar meninos e meninas de maneiras diferentes. Desde o nascimento, a diferenciação é visível, pois para Paechter (2009, p. 28) os pais tendem a seguir a tradição de decorar quartos e usar roupas de cores diferentes em meninos e meninas. As brincadeiras infantis também são determinantes na diferenciação de meninos e meninas, pois “os meninos tendem a estar escalando ou jogando futebol; as meninas estão pulando corda, fantasiando ou conversando. Os meninos ocupam mais espaço; as meninas ficam nas laterais”. (PAECHTER 2009, p.28).
  • 12. O desenvolvimento sexual vem sofrendo profundas transformações. Enquanto que há alguns anos passados a sexualidade era duramente punida e reprimida, hoje as crianças são estimuladas a desenvolvê-la precocemente seguindo modelos a elas propostos. A mídia e a própria sociedade vem provocando essa antecipação quando estimulam carinhos ousados entre crianças do sexo oposto, que na maioria das vezes reproduzem as cenas acompanhadas em programas da televisão e no seu dia-a-dia.
  • 13. O desenvolvimento da sexualidade na criança deve acontecer de forma natural, seguindo as funções vitais do seu organismo, priorizando e vivenciando todas as fases. Cabe ao adulto oferecer informações e valores necessários com tranqüilidade e naturalidade, não transmitindo mais a ansiedade ou a repressão ao dialogar referente ao assunto.
  • 14. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia Escolar . 5.ed. São Paulo: Ática, 2000. TELES, Maria Luiza Silveira. Uma Introdução a Psicologia da Educação. 7.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. PACHTER, C. Como meninos e meninas aprendem gênero. Pátio Educação Infantil. Porto Alegre, ano VII, n.20, jul./ out.2009. p. 28-31. BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Formação Pessoal e Social. Brasília: MEC/SEF, 1998. 2.v.