7. O setor de transportes é responsável por 23% das emissões mundiais de GEE
(emissões ligadas ao consumo de energia: cálculo sem desmatamento)
(International Energy Agency, 2006; Kahn Ribeiro et al., 2007)
• Emissões do setor de transportes vem aumentando mais do que os
demais setores relacionados ao consumo de energia,
com o transporte de cargas aumentando mais do que o de passageiros;
• 90 % das mercado global é transportado pelos oceanos,
navegação conta com menos de 10% das emissões do setor de transportes
(Kahn Ribeiro et al., 2007; Fugelstvedt et al., 2008);.
9. Brasil – 2006
Emissões de carbono por setor
(relacionadas ao consumo de energia)
Gvces – Centro de Estudos em Sustentabilidade
/ Adaptado de SILVA, 2007
18. Brasil – Pioneiro na introdução de um biocombustível
Etanol (Álcool Etílico):
Matéria prima: Cana-de-açúcar
Proálcool
- Início na década de 1970
- Maior Programa de Utilização de Combustível Renovável no Mundo
- Possibilitou a adição de 25% de etanol à gasolina, permitindo a
retirada do chumbo e gerando grandes benefícios para o meio
ambiente e para a sociedade
- Meta de exportar 4,75 bilhões de litros de etanol, considerando o
Japão o principal mercado para exportação
19. A economia com o Uso do etanol no Brasil
Economia Total de 854 milhões de
barrís de Petróleo
NESTE PERÍODO, O USO DE ETANOL COMBUSTÍVEL NO BRASIL
IMPEDIU A EMISSÃO DE 800 MILHÕES DE TONELADAS DE CO2
20.
21. 0
0,1
0,2
0,3
0,4
2,0 3,5 5,0 7,0 8,0
Euro I
Euro II
Euro III
LIMITES DE EMISSÃO PARA ÔNIBUS DIESEL
NOx(g/kWh)
MP (g/kWh)
Euro V Euro IV
ônibus a etanol de 3ª
geração Ônibus a etanol de
2ª geração
Fonte:SEKAB
25. Não há antagonismo necessário entre proteger o meio ambiente e promover o
crescimento econômico.
Enormes oportunidades de investimentos se abrem em setores emergentes, no
aperfeiçoamento tecnológico, nas energias renováveis, no transporte não rodoviário, na
reciclagem, na agricultura sustentável.
37. INnovative BArge Train System - INBAT
Objetivo: Navegação em hidrovias de baixa profundidade
Parâmetros do projeto
38.
39.
40. Hidrovia Tietê-Paraná
Rios navegáveis e potencialmente navegáveis: ± 8.600 km
Rio
navegável
Rio potencialmente
navegável
Classe lll
Classe lV
Classe V
53. Estatísticas transporte rodoviário
Região Metropolitana de São Paulo
Produto
Milhões Ton./
Ano
Cimento 19
Pedra britada 34
Areia 48
Entulho de construção 10
Total 111
Nº de viagens/dia: ~26.000
54. RMSP
CARGA URBANA
Equivalente à movimentação annual do Porto de Santos (± 80 milhões t),
cada mes, nas ruas e avenidas de São Paulo!
430 ~ 440.000
(Estimativa 2008)
1 Bilhão
(Estimativa 2008)
55. Principais cargas de passagem na RMSP
Madeira
4,2 milhões de t
Bauxita
2 milhões de t
Minério Ferro
15 milhões de t
RMSP
Sorocaba
Santos
Vale do Paraíba
/ Minas Gerais
Itapeva
RS - SC
Siderúrgicos
3,1 milhões de t
58. Guarulhos
Arujá
Itaquaquecetuba
Poá
Ferraz de
Vasconcelos
Suzano
Ribeirão
Pires
Rio
Grande da
Serra
Mauá
Santo André
Santo
André
São Caetano
do Sul
São Bernardo
do Campo
Diadema
Embu-Guaçu
Itapecerica
da Serra
Embu
Taboão
da Serra
Cotia
Carapicuíba
Osasco
Barueri
Santana de
Parnaíba
Cajamar
Caieiras Mairiporã
Marginal Tietê
MarginalPinheiros
Av. dos
Bandeirantes
Av.SalimF.Maluf
Av.Jorn.Roberto
M
arinho
Anel Metropolitano
Av.Ragueb
Chohfi
Av.
Aricanduva
Av.JacúPêssego
Via Dutra
Rod. Ayrton
Senna
Rod.FernãoDias
Rod. dos
Bandeirantes
ViaAnhanguera
Rod.
Rod. Raposo Tavares
Ro
ViaAnchieta
Av.LuísD.Villares
Av.
Interlagos
Av.Sen.
TeotônioVilela
Av. Francisco
M
orato
Av. Radial Leste
Av.Sumaré
Av.
Brasil
Rua Sena
Madureira
Av.D
r.Ric
ardo
Jafet
Av.Pres.Wilson
Av. Antártic
a
Av. Paulo
VI
Av.Tereza
Cristina
Av. Marquês
de São Vicente
R.dasJuntas
Provisórias
Av. Prof. Luís
I. A. Melo
Av. Rebouças
Rua
da
Consolação
R. Benjam
in
Pereira
Av. 23
de
M
aio
Av.RubemBerta
Av.W
.Luís
Francisco
Morato
Av.
do
Es
tado
R. João
Teodoro
Ligação L / O
Av.Tiradentes
Em
opera
ção
Em
operação
Emoperação
Em
operação
Rod.Régis
Bittencourt
Emexecução
Em
execução
Em execução
Em execução
Em
execução
Transitório
Transitório
Transitório
Transitório
Transitório
Transitório
Transitório
Transitório
Em
projeto
Em
projeto
Em projeto
Em projeto
Em projeto
Em
projeto
Emprojeto
Em
projeto
Em
proje
to
Em
projeto
Av.TancredoNeves
Branco
Castelo
R. Sérgio
Tomás
Sistema viário estratégico
LEGENDA
Anel Central
Mini Anel
Anel
Grande Anel
Rodoanel
Eixo Norte - Sul
Eixo Leste - Oeste
Sistema Viário Estrutural
Sistema Viário Estratégico
(1500 Km)
GRANDEBAIXA
CAPACIDADE
59. Malha Ferroviária na RMSP
ALL
MRS
CPTM
Ferroanel SUL
Ferroanel NORTE
Ferroanel Noroeste
S. ROQUE
ITAPEVI
OSASCO
S. B. CAMPO
ARUJÁ
Mairinque
Amador Bueno
Paratinga
Evangelista de
Souza
Paranapiacaba
Eng. Manuel Feio
Calmon Viana
Perequê
Rio Grande da
Serra
Campo
Limpo
60. JACAREÍ
ATIBAIAJUNDIAÍ
JUQUITIBA
EMBU-GUAÇU
COTIA
ITAPEVI
SANTANA DO
PARNAÍBA
CAJAMAR
CAIEIRAS
OSASCO
SÃO PAULO
S. B. CAMPO
DIADEMA
S. C. SUL
Sto. ANDRÉ MAUÁ
RIBEIRÃO PIRES
SUZANO
POÁ
MAIRIPORÃ
GUARULHOS
ARUJÁ
MOGI DAS
CRUZES
S. J. CAMPOS
ITÚ
SANTOS
Mairinque
Amador Bueno
Paratinga
Evangelista de
Souza
Paranapiacaba
Eng. Manuel Feio
Calmon Viana
Perequê
Campo Limpo
SALTO
Conexão Intermodal na RMSP
Ferroanel
Rodoanel
Hidroanel
Hidrovia
Ferrovia
Shuttle service
64. BRASIL NO MUNDO
Área > 4 mi Km2
População > 100 mi
PIB > 400 US$ bi
BRASIL
Japão
USA
Russia
China
Índia
México
Paquistão
Bangladesh
Nigeria
Alemanha
Holanda
Inglaterra
França
Itália
Espanha
Corea do Sul
Indonesia
Canada
Australia
LOGÍSTICA: FATOR CRÍTICO DE SUCESSO
65. São impressionantes os ganhos possíveis: por exemplo, cerca de 90% do transporte de
mercadorias se faz em caminhões, com quase 50% das viagens sem carga. É consumo
"inútil" de energia, desgaste da infraestrutura, perda de tempo.
68. São Paulo, gargalo logístico?
Resultados da Pesquisa OD Rodoviária 2005
Prejuízos Econômicos, Ambientais e de Segurança
São Paulo conta com sistema rodoviário de 1ª classe, mas…
Quase METADE das viagens de CAMINHÃO são VAZIAS
O grosso da carga continua na RODOVIA
Elevada proporção de 1 caminhão para 2,7 automóveis
Poder de geração e atração de viagens da macrometrópole
65% das viagens de carga têm pelo menos uma ponta na MM
36% das viagens de carga têm pelo menos uma ponta na RMSP
Os eixos troncais tendem a saturar nas proximidades da RMSP
69. Fatos que Desfazem Mitos
Carga Geral é muito maior do que Granel.
SITUAÇÃO ATUAL
CARGA
GERAL
GRANEL TOTAL
ESTADO 516 (80%) 126 (20%) 642
RMSP (Total) 123 (56%) 97 (44%) 220
CARGA
UNITIZÁVEL
FAIXA DE DISTÂNCIA (KM)
TOTAL
100 a 300 300 a 600 > 600
TOTAL 30 12 14 56
GRANÉIS 28 6 9 43
70. 1
Expansão
radical do
Sistema
Rodoviári
o
O que fazer ?
Com crescimento moderado da
economia a demanda de
transportes duplicará em 20
anos.
Isso ocorrerá muito antes, se a
economia deslanchar.
Em qualquer hipótese, o sistema
rodoviário estará saturado a
curto prazo na macrometrópole
O Sistema Logístico estadual é
disperso e fragmentado.
A coleta e distribuição de cargas
na RMSP é uma das causas do
congestionamento urbano.
A mobilidade urbana na RMSP já
é bastante baixa.
O “CUSTO São Paulo”
Alternativas
2
Mudança
de
Paradigma
ou...
A decisão deve ser tomada logo
Diagnóstico Amplificado
71. Requisitos para Integração Rodo-Ferroviária
Exigências da Carga Geral
Velocidade, Pontualidade, Confiabilidade
Exigências econômicas dos
modos não rodoviários
Concentração dos fluxos
Regularidade
Contratos de longo prazo
Distância
Exigências da logística urbana
Redução dos percursos na malha urbana
Exigências na interação com os
portos de Santos e São
Sebastião
Substituir o modelo
logístico disperso
pelo modelo
estruturado
Uma rede regional de
Plataformas
Logísticas
Atender os Requisitos
Reconfigurar
o Sistema Logístico
72. Função da Plataforma Logística
Do Modelo Logístico Fragmentado para o Estruturado
Modelo
Hub & Spokes
Problemas análogos já
foram detectados em
outros países, onde a
reestruturação dos
transportes caminhou para
substituir o modelo
fragmentado por
configurações do tipo hubs
and spokes, onde cada hub
é uma plataforma logística.
Esse modelo permite a
concentração de fluxos e,
se for provido de terminais
intermodais poderá
ensejar a transferência de
cargas para vagões
ferroviários ou para a
hidrovia, que realizarão o
transporte nas “pernas”
mais extensas que ligam
os hubs.
Modelo
Fragmentado
73. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO HIDROVIÁRIO
COMPANHIA DOCAS DE SÃO SEBASTIÃO
Frederico Bussinger
e-mail: fbussinger@sp.gov.br
Site: www.transportes.sp.gov.br
79. Balanço
Medidas
Mitigadoras
MATRIZ INTEGRADA DE IMPACTOS
Aspecto
Ambiental
Econômico
Social
Positivo Negativo
Impactos
Medidas
Compensatórias
Resolução CONAMA 1/86 – Art. 6º – Incisos l e ll
Resolução CONAMA
1/86 – Art. 6º
Incisos lll e IV
Lei Federal
nº 9.985/00 – Art. 36º
80. AVALIAÇÃO INTEGRADA DE IMPACTO
Impactos
NÃO FAZER FAZER
(Implantar o projeto)
Ambiental
Social
Econômico
Resolução CONAMA 1/86 – Art. 5 - Inciso I ; Art. 9º – Inciso V
84. ARCABOUÇO INTERMODAL DA MACROMETRÓPOLE
TAV – Campinas – SP - RJ
Porto de São Sebastião
Dutos
85. “Criar, é retirar do óbvio o inusitado.”
(Grafite em muro de Pinheiros)
86. “O que não dá para ser feito?
Mas, que se for feito, muda tudo!”
(Prof. JOEL ARTHUR BARKER)
87. SECOND IMO GHG STUDY 2009
IN 2007, INTERNATIONAL SHIPPING
EMITTED:
- 870 MILLION TONNES OF CO2;
- 2.7% OF TOTAL GLOBAL CO2
EMISSIONS
Manufacturing
Industries and
Construction
18,2 %
Other Energy
Industries
4,6 %
Unallocated
Autoproducers
3,7 %
Main Activity
Electricity and
Heat Production
35,0 %Transport
21,7 %
Other Sectors
11,6 %
International
Shipping
2,7 %
International
Aviation
1,9 %
Domestic
shipping &
fishing
0,6 %