O documento discute os desafios da mobilidade urbana nos países latino-americanos, incluindo altos níveis de pobreza, desemprego e densidade populacional. A mobilidade é centrada no transporte privado, causando congestionamento e impactos sociais, econômicos e ambientais. Futuramente, isso pode restringir a mobilidade e deteriorar a qualidade de vida, requerendo conscientização pública e priorização de modos não-motorizados e coletivos.
2. CARACTERÍSTICAS ECO-SOCIAIS DAS CIDADES
LATINO-AMERICANAS EM GERAL
• Elevados índices de pobreza
• Desemprego significativo da população
• Altas densidades populacionais
• Periferização da população mais pobre
• Carência de serviços públicos adequados
• Escassez de recursos gorvenamentais
• Gestão pública incompetente e, por vezes, falta
de planejamento
3. Características da Mobilidade
Urbana na A. L. (Atuais e gerais)
• Crescimento do transporte privado (carros e motos) na
matriz das modalidades
• Elevação dos níveis de congestionamento
• Contribuição significativa dos T.U. aos impactos sociais,
econômicos e ambientais.
• Desperdício de recursos com intervenções equivocadas
• Altos índices de acidentes
• Insuficiência de pesquisas e estudos (Pol. Públicas) de
mobilidade
• Desconhecimento da sociedade sobre as implicações da
mobilidade centrada no transporte individual.
4. CONSEQUÊNCIAS PREVISÍVEIS PARA
UM FUTURO PRÓXIMO
• Restrições progressivas à mobilidade
• Prejuízo à dinâmica das atividades
urbanas
• Deterioração das condições ambientais
• Aumento das taxas de morbimortalidade
• Insensificação do individualismo em
detrimento da solidariedade entre os
cidadãos
5. O QUE FAZER PARA
CONTROLAR TAL SITUAÇÃO?
• Conscientizar a sociedade em todos os níveis,
sobre os reais custos e impactos das tendências
observadas
• Aprimorar e priorizar os modos não-motorizados
e coletivos públicos de transporte
• Aplicar instrumentos econômicos, operacionais,
e jurídicos para reduzir o uso exacerbado
• Adotar uma postura técnica competente, séria e
conectada à realidade vigente
6. QUAL O PAPEL DOS TÉCNICOS
NESSE CONTEXTO ?
• Selecionar a MELHOR alternativa para atender
determinada demanda de transporte é muito
fácil. Basta:
1 – Verificar a capacidade de transporte das
alternativas disponíveis e
2 – Dentre as alternativas capazes de atender à
capacidade de transporte, escolher a mais
cara!
7. QUAL O COMPORTAMENTO
MAIS INDICADO?
• Selecionar a alternativa mais ADEQUADA ao leque de
circunstâncias econômicas, sociais, técnicas e políticas
prevalecentes no contexto estudado.
• Além de confirmar o atendimento da capacidade
anteriormente citada, será preciso considerar:
1) Um nível realista da demanda a ser atendida e de sua
evolução;
2) O grau de inserção de cada tecnologia em estudo no
contexto tecnológico, cultural e econômico da situação
em estudo;
3) O custo do ciclo de vida dos equipamentos em
análise;
4) O grau de sustentabilidade inerente a cada
tecnologia, desde sua concepção até o seu descarte
final.
8. CAPACIDADE DE OFERTA –
COMPARAÇÃO ENTRE MODOS
Capacidade de Transporte de Diferentes Modos
9. INVESTIMENTOS ESTIMATIVOS
DOS MODOS DE TRANSPORTE
• Metrô pesado: 80 a 110 milhões de US$ / km (50% obras civis)
um carro de metrô custa US$ 2 a 3 milhões
• Metrô leve: 30 a 40 milhões de US$ / km
um carro de metrô leve custa de 1,5 a 2,5 milhões
• VLT: 20 a 30 milhões de US$ / km
um carro de VLT custa de US$ 1 a 2 milhões
• BRT: 7 a 15 milhões de US$ / km
um veículo de BRT custa de US$ 200 mil a 400 mil
Obs: adaptado de uma palestra do Eng° Peter Alouche
10. CUSTOS DO METRÔ DE
MARACAIBO, VENEZUELA
(Transporte atual da 25 mil pessoas/dia)
Sub- Material Fornecimento Sinalização Telecomuni- Via Férrea Pátios e Cobrança
sistema rodante (US$ de energia (US$ cações (US$ (US$ oficinas de
Milhões) (US$ Milhões) Milhões) Milhões) (US$ passagens
Milhões) Milhões) (US$
Milhões)
TOTAIS 46.7 23,0 12,3 10,6 16,6 12,1 2,0
Preços de contrato (2006)
Custo Total do Investimento: US 123.3 milhôes
Custo por Km: US 18,0 milhôes
Custo por Pass. Transportado por Dia: US 4.932,00
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34. MERCI E MUITO OBRIGADO!
Cesar Cavalcanti
Chefe do DAU/UFPE