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SESSÃO DE
APRESENTAÇÃO
28 de janeiro de 2019
Diretor Geral de Energia e Geologia
João Bernardo
PLANO NACIONAL INTEGRADO
ENERGIA-CLIMA
LINHAS DE ATUAÇÃO PARA O HORIZONTE 2021-2030
28 de janeiro de 2018
“Portugal reafirma o seu firme compromisso
de ser neutro em emissões de GEE até ao final
da primeira metade do século”
António Costa
Primeiro-Ministro de Portugal
@COP22, dezembro 2016
PARA ATINGIR O OBJETIVO DA NEUTRALIDADE CARBÓNICA EM 2050 SERÁ NECESSÁRIO CUMPRIR COM
TRAJETÓRIAS QUE CONDUZAM A 85-90% DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE ATÉ 2050
EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e)
EMISSÕES DE GEE (sem sumidouros)
2030 -45% a -55%
2040
2050
-65% a -75%
-85% a -90%
(% face a 2005)
FONTE: APA
É na década de 2020-2030 que
deverá verificar-se uma redução
de emissões mais significativa.
Mt
CO
2e
O PNEC DEFINIRÁ AS POLÍTICAS E LINHAS DE ATUAÇÃO PARA A PRÓXIMA DÉCADA RUMO À NEUTRALIDADE
CARBÓNICA EM 2050
FONTE: RNC 2050
PNEC
PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA-CLIMA
EM 2016 A COMISSÃO EUROPEIA APRESENTOU UM PACOTE DE MEDIDAS COM O OBJETIVO DE FORNECER UMA
ESTRUTURA LEGISLATIVA ESTÁVEL NECESSÁRIA PARA FACILITAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Regulamento relativo à Governação da União da Energia e Ação
Climática [Regulamento (EU) 2018/1999]:
▪ Estabelece que todos os Estados Membros devem elaborar e
apresentar à Comissão Europeia um Plano Nacional
Integrado de Energia e Clima (PNEC), com uma perspetiva de
médio prazo (horizonte 2021-2030).
▪ Promove maior segurança regulamentar e estabilidade para
os investimentos, potenciando o desenvolvimento
económico, a criação de emprego e a coesão social.
O PNEC garante coerência entre politicas nas áreas da energia e
clima para a concretização das metas no horizonte 2030, em
articulação com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050:
▪ O PNEC estabelece, entre outros, objetivos nacionais para as
emissões de GEE, energias renováveis, eficiência energética e
interligações.
▪ Prevê estratégias de longo prazo para a redução de emissões.
▪ Substitui os planos nacionais (PNAER, PNAEE, PNAC).
ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO “UM PLANETA LIMPO PARA TODOS”
ACORDO DE PARIS
PACOTE ENERGIA
LIMPA PARA TODOS
OS EUROPEUS
PACOTE
CLIMA
REGULAMENTO RELATIVO À
GOVERNAÇÃO DA UNIÃO DA
ENERGIA E AÇÃO CLIMÁTICA
PLANO
NACIONAL
ENERGIA E
CLIMA
- DIRETIVA DO COMÉRCIO EUROPEU
DE LICENÇAS DE EMISSÃO (CELE)
- REGULAMENTO DE PARTILHA
DE ESFORÇOS
- REGULAMENTO LULUCF
- REGULAMENTO DE MONITORIZAÇÃO
E REPORTE (MMR)
- DIRETIVA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
- DIRETIVA DESEMPENHO ENERGÉTICO
DE EDIFICIOS
- DIRETIVA DAS RENOVÁVEIS
- DIRETIVA E REGULAMENTO MERCADO INTERNO
DA ELETRICIDADE
- REGULAMENTO ACER
- REGULAMENTO PREPARAÇÃO PARA RISCOS NO
SETOR DA ELETRICIDADE
- MERCADO INTERNO
- SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO
- EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
- DESCARBONIZAÇÃO
- INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
O PNEC ESTÁ NECESSARIAMENTE ALINHADO COM OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLITICA NACIONAL PARA
AS PRÓXIMAS DÉCADAS
RNC 2050
ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE
CARBÓNICA 2050
PNEC 2030
PLANO NACIONAL ENERGIA E CLIMA
PNI 2030
PLANO NACIONAL DE INVESTIMENTOS
GRANDES PROJETOS ESTRUTURANTES
O PNEC está a ser construído em coordenação e articulação
com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e com o
Plano Nacional de Investimentos 2030
O contributo do PNEC, no horizonte de 2030, será
decisivo para:
▪ A DEFINIÇÃO DAS LINHAS DE AÇÃO RUMO À
NEUTRALIDADE CARBÓNICA
▪ A DEFINIÇÃO DOS INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS NA
ÁREA DA ENERGIA E CLIMA
MERCADO INTERNO
SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGIAS RENOVÁVEIS
DESCARBONIZAÇÃO
INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO
E COMPETITIVIDADE
PARA ATINGIR OS OBJETIVOS EUROPEUS DE ENERGIA E CLIMA FOI ADOTADO UM CONJUNTO DE METAS PARA A
UNIÃO EUROPEIA EM 2030
PACOTE ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS
OBJETIVOS:
▪ Prioridade à EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
▪ Liderança mundial em ENERGIA DE FONTES RENOVÁVEIS
▪ Condições equitativas para os CONSUMIDORES
PACOTE CLIMA
(1) Redução no consumo de energia primária sem usos não energéticos; (2) Com multiplicadores de acordo com a Diretiva ILUC
OBJETIVOS:
▪ DESCARBONIZAÇÃO da Economia
▪ REDUÇÃO DAS EMISSÕES pelos setores CELE e não-CELE
▪ Potenciar o contributo dos SUMIDOUROS DE CARBONO
METAS ENERGIA UE 2030: METAS ENERGIA UE 2030:
RENOVÁVEIS NOS TRANSPORTES2
14%
RENOVÁVEIS 32%
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA1
32,5%
INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS 15%
EMISSÕES
(em relação a 1990) -40%
EMISSÕES CELE
(em relação a 2005) -43%
EMISSÕES NÃO-CELE
(em relação a 2005)
-30%
VISÃO ESTRATÉGICA
PLANO NACIONAL
INTEGRADO ENERGIA
E CLIMA 2021-2030
DESCARBONIZAÇÃO
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
INVESTIGAÇÃO,
INOVAÇÃO E
COMPETITIVIDADE
MERCADO
INTERNO
SEGURANÇA DO
ABASTECIMENTO
DIMENSÕES PNEC
OBJETIVOS
LINHAS DE ATUAÇÃO
METAS
Promover a DESCARBONIZAÇÃO da economia e a TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
visando a NEUTRALIDADE CARBÓNICA em 2050, enquanto oportunidade para
o país, assente num modelo democrático e justo de coesão territorial que
potencie a geração de riqueza e uso eficiente de recursos.
VISÃO ESTRATÉGICA
PLANO NACIONAL
INTEGRADO ENERGIA
E CLIMA 2021-2030
DESCARBONIZAÇÃO
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
INVESTIGAÇÃO,
INOVAÇÃO E
COMPETITIVIDADE
MERCADO
INTERNO
SEGURANÇA DO
ABASTECIMENTO
DIMENSÕES PNEC
OBJETIVOS
LINHAS DE ATUAÇÃO
METAS
COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR A NEUTRALIDADE CARBÓNICA EM 2050 E EM LINHA COM AS METAS UE SÃO
ESTABELECIDOS METAS E OBJETIVOS PARA PORTUGAL PARA O HORIZONTE 2030
METAS DE PORTUGAL EM MATÉRIA DE ENERGIA E CLIMA
INTERLIGAÇÕES
ELÉTRICAS
15%
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA2 35%
RENOVÁVEIS 47%
RENOVÁVEIS NOS
TRANSPORTES 20%
(1) sem LULUCF; face a 2005; (2) Redução no consumo de energia primária sem usos não energéticos. Por comparação com as projeções do modelo PRIMES de 2007
-45% a -55%
EMISSÕES GEE 20301
META 2030
META 2020
RESULTADOS 2016
10%
25%
31%
10%
-18% a -23%
8%
23%
28,5%
7,5%
-22%
DESTAQUE PARA OS PRINCIPAIS INDICADORES RELATIVOS AO CUMPRIMENTO DAS METAS QUE TÊM EVOLUÍDO
FAVORAVELMENTE NOS ÚLTIMOS ANOS
EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ENERGIA E CLIMA
EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES NACIONAIS DE GASES COM
EFEITO DE ESTUFA (GEE) 1990-2016 (Mt CO2e)
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA SEM
USOS NÃO-ENERGÉTICOS
EVOLUÇÃO DA META GLOBAL DE RENOVÁVEIS NO
CONSUMO FINAL BRUTO DE ENERGIA
19.5%
20.8%
21.9%
23.0%
24.4%
24.2%
24.6%
24.6%
25.7%
27.0%
28.0%
28.5%
31.0%
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Quota global de FER Trajetória indicativa PNAER
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
(Mt CO2e)
Emissões CELE 2005-2016 Emissões Não CELE 2005-2016
Emissões Totais CO2e 1990-2016
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
(ktep)
Cenário BAU PRIMES 2007 Meta PNAEE 2020 CEP
O CAMINHO PARA A NEUTRALDIADE CARBÓNICA PRESSUPÕE UMA TRAJETÓRIA DE 45% A 55% DE REDUÇÃO DE
EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA EM 2030
META DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA NO HORIZONTE 2030
3
PRINCIPAIS
DRIVERS
▪ DESCARBONIZAÇÃO do consumo e da produção de energia
▪ Forte impulso à ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO
▪ Aposta nas ENERGIAS RENOVÁVEIS e na EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
▪ Transição para uma ECONOMIA CIRCULAR
▪ Redução da INTENSIDADE CARBÓNICA do parque de EDIFÍCIOS
▪ Aposta no TRANSPORTE PÚBLICO, MOBILIDADE ELÉTRICA,
MOBILIDADE ATIVA e nos SERVIÇOS DE PARTILHA
▪ DESCARBONIZAÇÃO da INDÚSTRIA através da digitalização, da
economia circular e da inovação tecnológica
▪ Melhoria do ORDENAMENTO FLORESTAL e da gestão dos
espaços rurais
▪ REDUÇÃO da produção de RESÍDUOS e PROMOÇÃO das fileiras
de RECICLAGEM
▪ Promoção de PROJETOS I&D para uma economia de baixo
carbono
EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e)
METAS NACIONAIS
(FACE A 2005)
2015 2020 2030
EMISSÕES DE GEE
(sem LULUCF)
- -18% a -23% -45% a -55%
TODOS OS SETORES POSSUEM POTENCIAL PARA REDUZIR EMISSÕES E NA PRÓXIMA DÉCADA A
DESCARBONIZAÇÃO SERÁ MAIS ACENTUADA NA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE, TRANSPORTES E EDIFÍCIOS
METAS SETORIAIS DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA NO HORIZONTE 2030
A evolução das emissões nacionais em diferentes trajetórias de
neutralidade apontam para uma DESCARBONIZAÇÃO MUITO
SIGNIFICATIVA da economia nacional no HORIZONTE 2030
EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e)
METAS SETORIAIS
(FACE A 2005)
2020 2030
(atuais)
2030
(revistas)
SERVIÇOS -65% -69% -70%
RESIDENCIAL -14% -15% -35%
TRANSPORTES -14% -26% -40%
AGRICULTURA -8% -11% -11%
RESÍDUOS E ÁGUAS RESIDUAIS -14% -26% -30%
3
PORTUGAL DEVERÁ ATINGIR UM NÍVEL DE CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA DE 20,4 Mtep EM 2030
GARANTINDO ASSIM O CUMPRIMENTO DA META DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA1
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
2024
2025
2026
2027
2028
2029
2030
(ktep)
Cenário BAU PRIMES 2007 Meta PNAEE 2020 Meta PT 2030 (35%) CEP
-25% -35%
META DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO HORIZONTE 2030
2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
TOTAL POUPANÇAS A REPORTAR
NO PERÍODO 2021-2030
6,8 Mtep
META DA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CONSUMO DE
ENERGIA PRIMÁRIA1
META ARTIGO 7º DA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:
ECONOMIAS CUMULATIVAS DE ENERGIA DE ENERGIA FINAL2
PRINCIPAIS
DRIVERS
▪ Forte aposta na REQUALIFICAÇÃO E RENOVAÇÃO DO
EDIFICADO
▪ Promoção de EFICIÊNCIA NOS EQUIPAMENTOS, PRODUTOS
E SERVIÇOS
▪ Reforço da Eficiência Energética no setor industrial
promovendo a competitividade das empresas
▪ Continuação da promoção da eficiência energética na
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
▪ Enfoque no COMBATE À POBREZA ENERGÉTICA
(1) Consumo de energia primária sem usos não-energéticos. Meta relativa ao último exercício de modelação da COM onde não tiveram em consideração Planos de Eficiência Energética (ano de referência 2005). Para garantir o
cumprimento da meta de 35% de Eficiência Energética em 2030, Portugal deverá ter um consumo de Energia Primária até 20,7 Mtep; (2) Artigo 7º da EED estabelece que todos os EM deverão obter economias cumulativas de energia final,
equivalentes a novas economias anuais, de 1-jan-2021 a 31-dez-2030, de 0,8% do consumo médio anual de energia final dos últimos três anos anteriores a 1 de janeiro de 2019
3
PRINCIPAIS
DRIVERS
META DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ENERGIA FINAL NO HORIZONTE 2030
28%
31%
38%
47%
2015 2020 2025 2030
NO HORIZONTE 2030 ESTIMA-SE QUE AS RENOVÁVEIS CONTRIBUAM COM 47% DO CONSUMO TOTAL DE ENERGIA
EM PORTUGAL REDUZINDO A DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA
CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL BRUTO DE
ENERGIA NO HORIZONTE 2030
▪ ELETRIFICAÇÃO da economia e dos consumos
▪ Evolução na capacidade instalada e produção de eletricidade
de BASE RENOVÁVEL
▪ Grande impulso à PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA
▪ Promoção do ARMAZENAMENTO (Baterias, Hidrogénio)
▪ Reforço e otimização das REDES DE TRANSPORTE E
DISTRIBUIÇÃO
▪ Forte penetração do VEÍCULO ELÉTRICO, BIOCOMBUSTÍVEIS
AVANÇADOS E OUTRAS SOLUÇÕES DE MOBILIDADE
SUSTENTÁVEL E ATIVA
▪ Promoção de renováveis no AQUECIMENTO E
ARREFECIMENTO
▪ INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO em novas tecnologias
▪ Novos INVESTIMENTOS NA REDE e outras infraestruturas
elétricas
OBJETIVOS DE INCORPORAÇÃO DE RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR NO HORIZONTE 2030
A NÍVEL SETORIAL, A ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO TERÁ UM IMPACTO MUITO SIGNIFICATIVO NO AUMENTO DA
INCORPORAÇÃO DE RENOVÁVEIS
54%
60%
69%
80%
2015 2020 2025 2030
7%
10%
13%
20%
2015 2020 2025 2030
33% 34%
36%
38%
2015 2020 2025 2030
CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE
ELETRICIDADE NO HORIZONTE 2030
CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO SETOR DOS
TRANSPORTES NO HORIZONTE 2030
CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO AQUECIMENTO E
ARREFECIMENTO NO HORIZONTE 2030
SETOR DA ELETRICIDADE EM PORTUGAL NO HORIZONTE 2030
EM 2030 ESTIMA-SE QUE O SISTEMA ELECTROPRODUTOR TENHA UMA CAPACIDADE INSTALADA DE CERCA DE 30
GW (+10 GW FACE A 2015) ONDE AS RENOVÁVEIS REPRESENTARÃO CERCA DE +80% DA CAPACIDADE TOTAL
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
2015 2020 2025 2025 2030 2030
(MW)
Renováveis Térmica Não-Renovável
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
70,000
2015 2020 2025 2025 2030 2030
(GWh)
Térmica Não-Renovável Renováveis
Térmica NFER
Hídrica
Eólica
Solar
Outras FER
9% - 11%
24% - 28%
33% - 35%
22% - 27%
5% - 6%
2030
Térmica NFER
Hídrica
Eólica
Solar
Outras FER
2,9 GW
9,0 GW
8,0 - 9,2 GW
8,1 - 9,9 GW
0,6 - 0,7 GW
2030
Não inclui Cogeração. “Outras FER” inclui Biomassa, Ondas e Geotermia; “Térmica NFER” inclui Carvão, Produtos de Petróleo, Gás Natural e Outras não-renováveis
EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NO HORIZONTE 2030 (MW) EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE NO HORIZONTE 2030 (GWh)
TOTAL 28,6 – 31,7 GW
TOTAL FER 25,7 – 28,8 GW
2015
6,0 GW
5,0 GW
0,5 GW
6,7 GW
0,3 GW
18,5 GW
11,8 GW
SETOR DOS TRANSPORTES NO HORIZONTE 2030
A PROMOÇÃO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE E DE BIOCOMBUSTÍVEIS NO SETOR DOS TRANSPORTES TERÁ UM
PAPEL FUNDAMENTAL RUMO À DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2015 2020 2025 2030
Biocombustiveis Eletricidade Hidrogénio
EVOLUÇÃO PERSPETIVADA DO PARQUE AUTOMÓVEL EM
PORTUGAL
PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA NO
SETOR DOS TRANSPORTES
PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE RENOVÁVEIS
NO SETOR DOS TRANSPORTES
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2015 2020 2025 2030
Hidrogénio Gás Natural Eletricidade Biocombustiveis Produtos de Petróleo
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2015 2020 2025 2030
GPL Elétrico Gasolina Gasóleo
PRINCIPAIS
DRIVERS
REFORÇAR A CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO NA PENINSULA IBÉRICA, PARA CUMPRIR A META DE 15% EM 2030, É
VITAL PARA A SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO E PARA A INTEGRAÇÃO NO MERCADO EUROPEU DE ENERGIA
5%
7% 7%
8%
9% 9%
8% 8%
10%
15%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2020 2030
METAS
INTERLIGAÇÕES
FONTE: RMSA-E, REN, REE; (1) Após concretização da futura linha de interligação a 400 kV Ponte de Lima (PT) – Fontefría (ES); (2) Estimativa com base em análises efetuadas considerando as evoluções previstas no longo prazo ao nível da
procura, da oferta, dos fluxos transfronteiriços e da própria estrutura física das redes, nos sistemas português e espanhol; (3) Intervalo estimado com base em análises efetuadas no âmbito do TYNDP 2016 e reconfirmados no TYNDP 2018.
RÁCIO ENTRE A CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO E A CAPACIDADE
INSTALADA NO SISTEMA ELECTROPRODUTOR EM PORTUGAL
▪ Reforço da COOPERAÇÃO REGIONAL
▪ Concretização de NOVAS INTERLIGAÇÕES
▪ Concretização de REFORÇOS INTERNOS DE REDE que
permitem aumentar capacidade de interligação
▪ Continuação dos esforços para REDUZIR OS
CONSTRANGIMENTOS NA FRONTEIRA ENTRE A
PENÍNSULA IBÉRICA E FRANÇA
EVOLUÇÃO PREVISTA DA CAPACIDADE COMERCIAL DE INTERLIGAÇÃO
ENTRE PORTUGAL E ESPANHA
2,600
3,0001 3,2002 3,2003 3,5003
2,000
3,0001
3,6002 3,6003
4,2003
2018 2022 2027 2030 2030
Portugal -> Espanha Espanha -> Portugal
GARANTIR A SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO É UM ELEMENTO CRUCIAL PARA ASSEGURAR UMA TRANSIÇÃO
ENERGÉTICA SUSTENTÁVEL E UM SISTEMA RESILIENTE
EXISTÊNCIA DE CAPACIDADE TÉRMICA A GÁS NATURAL
EM 2030
AUMENTO DA CAPACIDADE INSTALADA EM CENTRAIS
HÍDRICAS (+3 GW face a 2015)
SOLUÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ENTRE OS QUAIS
SISTEMAS ACOPLADOS A CENTROS ELETROPRODUTORES
(ex.: SOLAR PV C ARMAZENAMENTO)
REFORÇO DA CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO
REVISÃO DO MODELO REGULATÓRIO, DO
ENQUADRAMENTO E DOS MECANISMOS DE MERCADO
REFORÇO NA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
REDES INTELIGENTES, CONTADORES INTELIGENTES E
FLEXIBILIDADE
EIXOS DE ATUAÇÃO PARA A GARANTIA DA SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO
REFORÇAR E DIVERSIFICAR AS FONTES DE ENERGIA
ENDÓGENAS DE ORIGEM RENOVÁVEL
É IMPORTANTE FORMAR UMA VISÃO ESTRATÉGICA DA REDE ELÉTRICA NACIONAL, QUE CONCORRA PARA O
CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS E METAS NACIONAIS PARA O HORIZONTE 2030
SISTEMA ELÉTRICO
UMA VISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO PARA AS
PRÓXIMAS DÉCADAS
PRINCIPAIS
DRIVERS
▪ Promoção de SISTEMAS INTELIGENTES
▪ Roll-out dos CONTADORES INTELIGENTES
▪ Promoção de sistemas de ARMAZENAMENTO
▪ Forte impulso na PRODUÇÃO LOCAL/DESCENTRALIZADA
DE ENERGIA
▪ Incentivo à participação dos consumidores no sistema
▪ Adoção de sistemas de FLEXIBILIDADE OFERTA/PROCURA
▪ Manutenção de níveis adequados de QUALIDADE DE
SERVIÇO E SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO
VISÃO ESTRATÉGICA
PLANO NACIONAL
INTEGRADO ENERGIA
E CLIMA 2021-2030
DESCARBONIZAÇÃO
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
INVESTIGAÇÃO,
INOVAÇÃO E
COMPETITIVIDADE
MERCADO
INTERNO
SEGURANÇA DO
ABASTECIMENTO
DIMENSÕES PNEC
OBJETIVOS
LINHAS DE ATUAÇÃO
METAS
1. DESCARBONIZAR A ECONOMIA NACIONAL
Assegurar uma trajetória de redução de emissões nacionais de gases com efeito de
estufa (GEE) em todos os setores de atividade, designadamente energia e indústria,
mobilidade e transportes, agricultura e florestas e resíduos e águas residuais, e
promover a integração dos objetivos de mitigação nas políticas sectoriais
(mainstreaming)
2. DAR PRIORIDADE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Reduzir o consumo de energia primária nos vários setores num contexto de
sustentabilidade e custo eficácia, apostar na eficiência energética e no uso eficiente de
recursos, privilegiar a reabilitação e a renovação do edificado, e promover edifícios de
emissões zero
5. PROMOVER A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Descarbonizar o setor dos transportes, fomentando a transferência modal e um melhor
funcionamento das redes de transporte coletivo, promovendo a mobilidade elétrica e
ativa e o uso de combustíveis alternativos limpos
4. GARANTIR A SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO
Assegurar a manutenção de um sistema resiliente e flexível, com diversificação das
fontes e origens de energia, reforçando, modernizando e otimizando as
infraestruturas energéticas, desenvolvendo as interligações e promovendo a
integração, a reconfiguração e a digitalização do mercado da energia, maximizando a
sua flexibilidade
7. DESENVOLVER UMA INDÚSTRIA INOVADORA E
COMPETITIVA
Promover a modernização industrial apostando na inovação, na descarbonização,
digitalização (indústria 4.0) e na circularidade, contribuindo para o aumento da
competitividade da economia
8. GARANTIR UMA TRANSIÇÃO JUSTA,
DEMOCRÁTICA E COESA
Reforçar o papel do cidadão como agente ativo na descarbonização e na transição
energética, criar condições equitativas para todos, combater a pobreza energética,
criar instrumentos para a proteção dos cidadãos vulneráveis e promover o
envolvimento ativo dos cidadãos e a valorização territorial
3. REFORÇAR A APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
E REDUZIR A DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PAÍS
Reforçar a diversificação de fontes de energia através de uma utilização crescente e
sustentável de recursos endógenos, promover o aumento da eletrificação da economia e
incentivar I&D&I em tecnologias limpas
6. PROMOVER UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E
POTENCIAR O SEQUESTRO DE CARBONO
Reduzir a intensidade carbónica das práticas agrícolas e promover uma gestão
agroflorestal eficaz contribuindo para aumentar a capacidade de sumidouro natural.
OBJETIVOS ENERGIA E CLIMA PARA PORTUGAL NO HORIZONTE 2030
VISÃO ESTRATÉGICA
PLANO NACIONAL
INTEGRADO ENERGIA
E CLIMA 2021-2030
DESCARBONIZAÇÃO
EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
INVESTIGAÇÃO,
INOVAÇÃO E
COMPETITIVIDADE
MERCADO
INTERNO
SEGURANÇA DO
ABASTECIMENTO
DIMENSÕES PNEC
OBJETIVOS
LINHAS DE ATUAÇÃO
METAS
OBJETIVO
1. DESCARBONIZAR A ECONOMIA NACIONAL
LINHAS DE ATUAÇÃO
Promover a descarbonização do sistema electroprodutor, incluindo o
encerramento das centrais a carvão até 2030
Promover a eletrificação em todos os setores da economia
Promover o fecho do ciclo de materiais e o aproveitamento da energia
em cascata facilitando a transição para uma economia circular
Reduzir a intensidade carbónica do parque de edifícios (residencial e
serviços)
Descarbonizar os transportes e promover a mobilidade sustentável
Descarbonizar os processos industriais e promover a indústria digital
(indústria 4.0)
Promover práticas agrícolas sustentáveis
Reforçar a capacidade de sequestro da floresta nacional
Reduzir a produção de resíduos e a sua deposição direta em aterro e
promover as fileiras de reciclagem
Descarbonizar as cidades
Descarbonizar a Administração Pública, nos vetores transportes e
mobilidade, edifícios e compras públicas
Promover projetos de I&D que constituam suporte à transição para
uma economia de baixo carbono
Prosseguir com a Fiscalidade Verde
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
2. DAR PRIORIDADE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Assegurar a melhoria na eficiência do consumo de energia nos diversos
setores da economia nacional
Promover a renovação energética do parque imobiliário e os edifícios
NZEB
Promover o aumento da penetração de equipamentos e produtos mais
eficientes através da renovação dos existentes
Rever o quadro legal relativo à gestão e eficiência do consumo de energia
e reforçar os sistemas de monitorização
Promover a requalificação energética ao nível da Iluminação Pública
Promover a utilização racional de energia junto dos consumidores
finais
Capacitar o setor da energia de profissionais qualificados na área da
eficiência energética
Simplificar os procedimentos e reorientar e reforçar os programas e
fundos de financiamento
Incentivar I&D&I no domínio da eficiência energética
Promover a renovação energética de edifícios e infraestruturas na
Administração Pública
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
3. REFORÇAR A APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS E REDUZIR A DEPENDÊNCIA
ENERGÉTICA DO PAÍS
Acelerar a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis de
energia, com enfoque no solar
Promover a utilização de sistemas renováveis nos sistemas de
aquecimento e arrefecimento
Incentivar a aquisição e a utilização de sistemas de produção
descentralizada e de produção de calor e frio a partir de fontes
renováveis de energia
Implementar instrumentos de partilha de custos associados a
mecanismos de reforço de capacidade
Otimizar, simplificar e rever o quadro legal e regulatório associada
ao licenciamento
Criar o ambiente regulatório favorável à participação de novos atores no
mercado, incluindo as comunidades locais de energia
Incentivar I&D&I, nomeadamente no domínio do armazenamento,
hidrogénio e outros combustíveis 100% renováveis
Fomentar o investimento na transição energética e introduzir
mecanismos inovadores
Implementar mecanismos que promovam e agilizem o investimento, e
revisão do modelo tarifário
Promover o adequado planeamento das redes de transporte e
distribuição de eletricidade, tendo em conta os objetivos e previsíveis
localizações de nova capacidade de produção renovável
Acelerar a participação da pequena produção renovável em
mecanismos de mercado promovendo a sua agregação
Incentivar o investimento na produção nacional de biocombustíveis
avançados, nomeadamente através da valorização dos resíduos e recursos
endógenos
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
4. GARANTIR A SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO
Promover o desenvolvimento das interligações e reforçar a cooperação
regional
Promover os sistemas de armazenamento, designadamente através da
criação do enquadramento legal
Promover sistemas de flexibilidade e gestão dinâmica do consumo para
apoio à gestão do sistema elétrico
Reforçar a diversificação de fontes endógenas de energia
Promover o adequado planeamento das redes BT
Ajustar o papel do gás na matriz energética de forma gradual e
sustentável
Promover a digitalização do sistema energético, por via da promoção e
expansão das redes inteligentes, contadores inteligentes e outros
instrumentos
Promover a integração no mercado interno de energia, com vista a uma
harmonização e equilíbrio/equidade nos preços a nível regional e da UE
Promover a integração de sistemas energéticos e as interligações
energéticas intersectoriais: Eletricidade/H2 e Gás; Eletricidade/Calor e
Eletricidade
Planear e fomentar a gestão integrada e conjunta da rede, numa lógica
regional, transfronteiriça
Incentivar I&D&I nos sistemas inteligentes de gestão de energia e novas
infraestruturas
Promover a diversificação das fontes e rotas de aprovisionamento de
recursos energéticos
Realizar as necessárias avaliações de risco, planos preventivos de ação e
de emergência, nos termos da regulamentação em vigor
Otimizar a operação das redes de transporte e distribuição de eletricidade
existentes
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
5. PROMOVER A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Promover as transferências modais através da melhoria da oferta e do
acesso ao transporte público
Promover os serviços de partilha de veículos, com enfoque na
mobilidade elétrica
Promover e apoiar a mobilidade elétrica, através do incentivo à
introdução de veículos elétricos e do reforço das infraestruturas de
carregamento
Estimular a transição energética do setor dos transportes assente na
eletrificação, nos biocombustíveis avançados e no hidrogénio
Reforçar a infraestrutura de abastecimento de combustíveis alternativos
no que respeita a combustíveis limpos
Promover o transporte de mercadorias por via ferroviária e marítima
Incentivar I&D&I nos sistemas de transportes
Promover a mobilidade ativa e comportamentos mais eficientes
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
6. PROMOVER UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E POTENCIAR O SEQUESTRO
DE CARBONO
Aumentar a capacidade de sumidouro natural da floresta e de outros
usos do solo
Promover a gestão eficiente de efluentes de pecuária
Promoção da produção e utilização de fontes de energia renovável no
sector agrícola
Reduzir o consumo de fertilizantes azotados
Promover práticas agrícolas mais eficientes no uso de recursos e
regenerativas com impacte na retenção de carbono, no uso eficiente da
água e no consumo de energia
Incentivar o papel da bioeconomia através do aumento da florestação
ativa, promoção de práticas silvícolas mais eficientes e valorização dos
serviços de ecossistemas
Promover uma gestão mais efetiva da floresta com redução da área
ardida
Incentivar I&D&I nos sistemas agrícolas e sequestro de carbono,
designadamente reforçando a capacidade nacional de participação nos
instrumentos Europeus
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
7. DESENVOLVER UMA INDÚSTRIA INOVADORA E COMPETITIVA
Apoiar o desenvolvimento de clusters industriais em novas áreas de
desenvolvimento tecnológico
Envolver o sistema cientifico e tecnológico em articulação com a
indústria para promover a transição energética
Promover a digitalização da indústria (indústria 4.0) nos processo,
produtos e gestão dos recursos
Fomentar a ecoinovação, visando processos de produção mais limpos
promovendo a eficiência energética e de recursos
Descarbonizar a indústria, promovendo o uso de recursos renováveis,
armazenamento de energia e da eletrificação
Promover desenho de produtos e serviços projetados para vários
ciclos de vida
Incentivar I&D&I no domínio da economia circular, designadamente
reforçando a capacidade nacional de participação nos instrumentos
Europeus
Adoção de modelos de negócio assentes em produtos e serviços de
baixo carbono
Promover as simbioses industriais (urbanas, locais, regionais)
LINHAS DE ATUAÇÃO
OBJETIVO
8. GARANTIR UMA TRANSIÇÃO JUSTA, DEMOCRÁTICA E COESA
Promover plataformas de diálogo estruturado com as populações locais
Combater a pobreza energética e aperfeiçoar os instrumentos de
proteção a clientes vulneráveis
Simplificar a interação com o mercado criando mecanismos que facilitem
a escolha dos consumidores
Promover a informação aos consumidores domésticos e empresas
contribuindo para uma melhor literacia energética
Contribuir para a indução de padrões de produção e consumo mais
sustentáveis
Promover o desenvolvimento urbano sustentável e alavancar a
capacidade de intervenção a nível local
Promover a utilização sustentável e racional do território numa
perspetiva de maior coesão e valorização territorial
Aprofundar o conhecimento em matéria de mitigação das alterações
climáticas, divulgar boas práticas e dinamizar comportamentos de
baixo carbono na sociedade
Promover a requalificação de trabalhadores em setores intensivos em
carbono
Promover a inovação e desenvolvimento de tecnologias, práticas e
produtos e serviços de baixo carbono em todos os setores de atividade
Fomentar a criação de competência e de emprego qualificado em
setores de baixo carbono
O PNI 2030 É PARTE INTEGRANTE DO PORTUGAL 2030 (PT 2030) E CONCRETIZA A SUA ESTRATÉGIA DE
INVESTIMENTOS ESTRUTURANTES PARA OS QUAIS O PNEC CONTRIBUI
O Plano Nacional de Investimentos (PNI) tem como objetivos:
▪ Definição das prioridades de investimentos infraestruturais
estratégicos de médio e longo prazo, nos setores da
Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia
▪ Abrange as infraestruturas de nível nacional localizadas em
Portugal Continental, estrutura-se por projetos ou programas
com investimentos superiores a 75 M€ e tem um horizonte
temporal de 10 anos
▪ Abrange os domínios das Infraestruturas e Equipamentos e do
Desenvolvimento, Renovação e Reabilitação
▪ Incide sobre vários os setores: Transportes e Mobilidade,
Ambiente e Ação Climática e o setor da Energia
https://www.portugal2030.pt/sobre-pni2030/
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
OS INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PNI 2030 ASCENDEM A CERCA DE 21 905 MILHÕES DE EUROS, PARA UM
TOTAL DE 72 PROGRAMAS E PROJETOS DOS QUAIS CERCA DE 66% CONCORREM PARA OS OBJETIVOS DO PNEC
ÁREA TEMÁTICA
TRANSPORTES E MOBILIDADE
AMBIENTE
ENERGIA
REGADIO
INVESTIMENTO TOTAL
12 655 M€
3 570 M€
4 930 M€
750 M€
CONTRIBUTO OBJETIVOS PNEC1
(1) Valor aproximado
60%
100%
54%
13 665 M€1
(66% do investimento total)
21 905 M€
EM COMPLEMENTO AOS INVESTIMENTOS JÁ PREVISTOS NO PNI SERÃO NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS
ADICIONAIS PARA DAR CUMPRIMENTO AOS OBJETIVOS
(1) Valor aproximado. Inclui previsão de investimentos em nova capacidade de produção renovável, redes de transporte e distribuição e armazenamento
ÁREA
ENERGIA
INVESTIMENTO
4 930 M€
ÁREA
ENERGIA
INVESTIMENTO PREVISTO1
17 100 a 18 700 M€
+
PNI 2030 PNEC 2030
ÁREA
ENERGIA
INVESTIMENTO PREVISTO1
22 000 a 23 600 M€
2015 2020 2025 2030
47%
% RENOVÁVEIS
NO CONSUMO
FINAL DE ENERGIA
% RENOVÁVEIS NO
CONSUMO FINAL
DE ENERGIA
DESCOMISSIONAMENTO
DAS CENTRAIS A CARVÃO
% RENOVÁVEIS
NO CONSUMO
FINAL DE ENERGIA
ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO
37% DE ELETRICIDADE NO
CONSUMO FINAL DE ENERGIA
26% DE ELETRICIDADE NO
CONSUMO FINAL DE ENERGIA
SOLAR 2% DA CAPACIDADE
INSTALADA
SOLAR ~10% DA CAPACIDADE
INSTALADA
SOLAR ~27% DA CAPACIDADE
INSTALADA RENOVÁVEL
SOLAR +30% DA CAPACIDADE
INSTALADA RENOVÁVEL
1º LEILÃO DE PRODUÇÃO
ELÉTRICA RENOVÁVEL
EÓLICA
OFFSHORE
2x
CAPACIDADE
INSTALADA RENOVÁVEL
DUPLICA FACE A 2015
60% DE ELETRICIDADE
RENOVÁVEL
69% DE ELETRICIDADE
RENOVÁVEL
78% DEPENDÊNCIA
ENERGÉTICA
65% DEPENDÊNCIA
ENERGÉTICA
-45% A -55% DE REDUÇÃO DE
EMISSÕES DE GEE (FACE A 2005)
RUMO À NEUTRALIDADE
CARBÓNICA
% RENOVÁVEIS
NO CONSUMO
FINAL DE ENERGIA
POUCA PENETRAÇÃO
DO VEÍCULO ELÉTRICO
1/3 DO TOTAL DE VENDAS
DE VEÍCULOS DE
PASSAGEIROS
PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA
REDUZIDA EXPRESSÃO
1 GW CAPACIDADE
DESCENTRALIZADA
MERCADO DA ENERGIA
DIGITALIZADO E FLÉXIVEL
ARMAZENAMENTO
RECONFIGURAÇÃO DO
MERCADO DA ENERGIA
COMUNIDADES
DE ENERGIA
HIDROGÉNIO
PRIORIDADE À EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
GARANTIR A SEGURANÇA
DO ABASTECIMENTO
PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NA PRÓXIMA DÉCADA
38%
31%
28%
47%
RENOVÁVEIS NO
CONSUMO DE ENERGIA
35%
REDUÇÃO DO
CONSUMO DE
ENERGIA PRIMÁRIA
-45% a -55%
EMISSÕES DE GEE
(em relação a 2005)
+15 GW
NOVA CAPACIDADE
RENOVÁVEL NO SETOR
ELECTROPRODUTOR
+EMPREGO
+QUALIFICADO
+RIQUEZA
+SUSTENTÁVEL
+BEM-ESTAR
+PARTILHADO
DEPENDÊNCIA
ENERGÉTICA
65%
20%
RENOVÁVEIS NO
SETOR DOS
TRANSPORTES
+80%
RENOVÁVEIS NO
CONSUMO DE
ELETRICIDADE
22 a 24 mM€
INVESTIMENTO
PREVISTO NA ENERGIA1
15%
INTERLIGAÇÕES
ELÉTRICAS
RESUMO DO PRINCIPAIS INDICADORES ENERGIA E CLIMA DE PORTUGAL PARA O HORIZONTE 2030:
(1) Valor aproximado. Inclui previsão de investimentos em nova capacidade de produção renovável, redes de transporte e distribuição e armazenamento
O PROCESSO DE AUSCULTAÇÃO A REALIZAR NO ÂMBITO DO PNEC TERÁ UMA ABRANGÊNCIA SIGNIFICATIVA E
CONTARÁ COM APRESENTAÇÕES, WORKSHOPS E SESSÕES DE AUSCULTAÇÃO PÚBLICA SOBRE VÁRIAS TEMÁTICAS
APRESENTAÇÕES
Processo de interação
CONSULTA PÚBLICA
Finalizada a ronda de
apresentações e workshops
temáticos, decorrerá um processo
de consulta pública por um
período de 30 dias, em data ainda
a definir.
Os contributos recolhidos durante
este processo serão tidos em
consideração aquando da
elaboração do PNEC final.
PORTO
8/02
FUNCHAL
11/03
PONTA DELGADA
15/03
COIMBRA
30/01
ÉVORA
15/02
FARO
27/02
Sessões conjuntas RNC2050 e
PNEC2030.
WORKSHOPS TEMÁTICOS
Sessões de trabalho dedicadas a
temas específicos (ex.: Pobreza
Energética, Eficiência Energética,
entre outros relevantes) com a
presença de especialistas das mais
diversas áreas, na procura de
soluções para o cumprimentos das
metas e objetivos nacionais.
Os resultados obtidos no decorrer
destas sessões serão tidos em
consideração aquando da
elaboração do PNEC final.
ESTE PROCESSO DE INTERAÇÃO DECORRERÁ DURANTE O 1º E 2º TRIMESTRE DE 2019 COM O OBJETIVO DE
PRODUZIR UMA VERSÃO FINAL DO PNEC E SUA PUBLICAÇÃO
Cronograma do processo de interação
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
2019
APRESENTAÇÕES
RNC2050|PNEC2030
WORKSHOPS
TEMÁTICOS
CONSULTA
PÚBLICA
REVISÃO E PUBLICAÇÃO DA
VERSÃO FINAL DO PNEC
PRAZO PARA A COMISSÃO EUROPEIA AVALIAR O PNEC1
(1) Nos termos do artigo 9.º do Regulamento da Governação
CONSULTA
REGIONAL
VERSÃO
PRELIMINAR
JANEIRO
PNEC
VERSÃO
FINAL
PNEC
VERSÃO
CONSULTA
PÚBLICA
PNEC
Ministro do Ambiente e da Transição
Energética
João Pedro Matos
Fernandes
Mesa Redonda
Perspetivas e desafios para
o sector elétrico no contexto
da descarbonização
Mesa Redonda
Desafios e oportunidades
de um sistema energético
digital
Secretário de Estado da Energia
João Galamba
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  • 2. Diretor Geral de Energia e Geologia João Bernardo
  • 3. PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA-CLIMA LINHAS DE ATUAÇÃO PARA O HORIZONTE 2021-2030 28 de janeiro de 2018
  • 4. “Portugal reafirma o seu firme compromisso de ser neutro em emissões de GEE até ao final da primeira metade do século” António Costa Primeiro-Ministro de Portugal @COP22, dezembro 2016
  • 5. PARA ATINGIR O OBJETIVO DA NEUTRALIDADE CARBÓNICA EM 2050 SERÁ NECESSÁRIO CUMPRIR COM TRAJETÓRIAS QUE CONDUZAM A 85-90% DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE ATÉ 2050 EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e) EMISSÕES DE GEE (sem sumidouros) 2030 -45% a -55% 2040 2050 -65% a -75% -85% a -90% (% face a 2005) FONTE: APA É na década de 2020-2030 que deverá verificar-se uma redução de emissões mais significativa. Mt CO 2e
  • 6. O PNEC DEFINIRÁ AS POLÍTICAS E LINHAS DE ATUAÇÃO PARA A PRÓXIMA DÉCADA RUMO À NEUTRALIDADE CARBÓNICA EM 2050 FONTE: RNC 2050 PNEC PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA-CLIMA
  • 7. EM 2016 A COMISSÃO EUROPEIA APRESENTOU UM PACOTE DE MEDIDAS COM O OBJETIVO DE FORNECER UMA ESTRUTURA LEGISLATIVA ESTÁVEL NECESSÁRIA PARA FACILITAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Regulamento relativo à Governação da União da Energia e Ação Climática [Regulamento (EU) 2018/1999]: ▪ Estabelece que todos os Estados Membros devem elaborar e apresentar à Comissão Europeia um Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNEC), com uma perspetiva de médio prazo (horizonte 2021-2030). ▪ Promove maior segurança regulamentar e estabilidade para os investimentos, potenciando o desenvolvimento económico, a criação de emprego e a coesão social. O PNEC garante coerência entre politicas nas áreas da energia e clima para a concretização das metas no horizonte 2030, em articulação com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050: ▪ O PNEC estabelece, entre outros, objetivos nacionais para as emissões de GEE, energias renováveis, eficiência energética e interligações. ▪ Prevê estratégias de longo prazo para a redução de emissões. ▪ Substitui os planos nacionais (PNAER, PNAEE, PNAC). ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO “UM PLANETA LIMPO PARA TODOS” ACORDO DE PARIS PACOTE ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS PACOTE CLIMA REGULAMENTO RELATIVO À GOVERNAÇÃO DA UNIÃO DA ENERGIA E AÇÃO CLIMÁTICA PLANO NACIONAL ENERGIA E CLIMA - DIRETIVA DO COMÉRCIO EUROPEU DE LICENÇAS DE EMISSÃO (CELE) - REGULAMENTO DE PARTILHA DE ESFORÇOS - REGULAMENTO LULUCF - REGULAMENTO DE MONITORIZAÇÃO E REPORTE (MMR) - DIRETIVA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - DIRETIVA DESEMPENHO ENERGÉTICO DE EDIFICIOS - DIRETIVA DAS RENOVÁVEIS - DIRETIVA E REGULAMENTO MERCADO INTERNO DA ELETRICIDADE - REGULAMENTO ACER - REGULAMENTO PREPARAÇÃO PARA RISCOS NO SETOR DA ELETRICIDADE - MERCADO INTERNO - SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - DESCARBONIZAÇÃO - INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
  • 8. O PNEC ESTÁ NECESSARIAMENTE ALINHADO COM OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE POLITICA NACIONAL PARA AS PRÓXIMAS DÉCADAS RNC 2050 ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050 PNEC 2030 PLANO NACIONAL ENERGIA E CLIMA PNI 2030 PLANO NACIONAL DE INVESTIMENTOS GRANDES PROJETOS ESTRUTURANTES O PNEC está a ser construído em coordenação e articulação com o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 e com o Plano Nacional de Investimentos 2030 O contributo do PNEC, no horizonte de 2030, será decisivo para: ▪ A DEFINIÇÃO DAS LINHAS DE AÇÃO RUMO À NEUTRALIDADE CARBÓNICA ▪ A DEFINIÇÃO DOS INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS NA ÁREA DA ENERGIA E CLIMA MERCADO INTERNO SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ENERGIAS RENOVÁVEIS DESCARBONIZAÇÃO INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
  • 9. PARA ATINGIR OS OBJETIVOS EUROPEUS DE ENERGIA E CLIMA FOI ADOTADO UM CONJUNTO DE METAS PARA A UNIÃO EUROPEIA EM 2030 PACOTE ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS OBJETIVOS: ▪ Prioridade à EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ▪ Liderança mundial em ENERGIA DE FONTES RENOVÁVEIS ▪ Condições equitativas para os CONSUMIDORES PACOTE CLIMA (1) Redução no consumo de energia primária sem usos não energéticos; (2) Com multiplicadores de acordo com a Diretiva ILUC OBJETIVOS: ▪ DESCARBONIZAÇÃO da Economia ▪ REDUÇÃO DAS EMISSÕES pelos setores CELE e não-CELE ▪ Potenciar o contributo dos SUMIDOUROS DE CARBONO METAS ENERGIA UE 2030: METAS ENERGIA UE 2030: RENOVÁVEIS NOS TRANSPORTES2 14% RENOVÁVEIS 32% EFICIÊNCIA ENERGÉTICA1 32,5% INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS 15% EMISSÕES (em relação a 1990) -40% EMISSÕES CELE (em relação a 2005) -43% EMISSÕES NÃO-CELE (em relação a 2005) -30%
  • 10. VISÃO ESTRATÉGICA PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA E CLIMA 2021-2030 DESCARBONIZAÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE MERCADO INTERNO SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO DIMENSÕES PNEC OBJETIVOS LINHAS DE ATUAÇÃO METAS
  • 11. Promover a DESCARBONIZAÇÃO da economia e a TRANSIÇÃO ENERGÉTICA visando a NEUTRALIDADE CARBÓNICA em 2050, enquanto oportunidade para o país, assente num modelo democrático e justo de coesão territorial que potencie a geração de riqueza e uso eficiente de recursos.
  • 12. VISÃO ESTRATÉGICA PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA E CLIMA 2021-2030 DESCARBONIZAÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE MERCADO INTERNO SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO DIMENSÕES PNEC OBJETIVOS LINHAS DE ATUAÇÃO METAS
  • 13. COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR A NEUTRALIDADE CARBÓNICA EM 2050 E EM LINHA COM AS METAS UE SÃO ESTABELECIDOS METAS E OBJETIVOS PARA PORTUGAL PARA O HORIZONTE 2030 METAS DE PORTUGAL EM MATÉRIA DE ENERGIA E CLIMA INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS 15% EFICIÊNCIA ENERGÉTICA2 35% RENOVÁVEIS 47% RENOVÁVEIS NOS TRANSPORTES 20% (1) sem LULUCF; face a 2005; (2) Redução no consumo de energia primária sem usos não energéticos. Por comparação com as projeções do modelo PRIMES de 2007 -45% a -55% EMISSÕES GEE 20301 META 2030 META 2020 RESULTADOS 2016 10% 25% 31% 10% -18% a -23% 8% 23% 28,5% 7,5% -22%
  • 14. DESTAQUE PARA OS PRINCIPAIS INDICADORES RELATIVOS AO CUMPRIMENTO DAS METAS QUE TÊM EVOLUÍDO FAVORAVELMENTE NOS ÚLTIMOS ANOS EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ENERGIA E CLIMA EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES NACIONAIS DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA (GEE) 1990-2016 (Mt CO2e) EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA SEM USOS NÃO-ENERGÉTICOS EVOLUÇÃO DA META GLOBAL DE RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL BRUTO DE ENERGIA 19.5% 20.8% 21.9% 23.0% 24.4% 24.2% 24.6% 24.6% 25.7% 27.0% 28.0% 28.5% 31.0% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Quota global de FER Trajetória indicativa PNAER 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 (Mt CO2e) Emissões CELE 2005-2016 Emissões Não CELE 2005-2016 Emissões Totais CO2e 1990-2016 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (ktep) Cenário BAU PRIMES 2007 Meta PNAEE 2020 CEP
  • 15. O CAMINHO PARA A NEUTRALDIADE CARBÓNICA PRESSUPÕE UMA TRAJETÓRIA DE 45% A 55% DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA EM 2030 META DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA NO HORIZONTE 2030 3 PRINCIPAIS DRIVERS ▪ DESCARBONIZAÇÃO do consumo e da produção de energia ▪ Forte impulso à ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO ▪ Aposta nas ENERGIAS RENOVÁVEIS e na EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ▪ Transição para uma ECONOMIA CIRCULAR ▪ Redução da INTENSIDADE CARBÓNICA do parque de EDIFÍCIOS ▪ Aposta no TRANSPORTE PÚBLICO, MOBILIDADE ELÉTRICA, MOBILIDADE ATIVA e nos SERVIÇOS DE PARTILHA ▪ DESCARBONIZAÇÃO da INDÚSTRIA através da digitalização, da economia circular e da inovação tecnológica ▪ Melhoria do ORDENAMENTO FLORESTAL e da gestão dos espaços rurais ▪ REDUÇÃO da produção de RESÍDUOS e PROMOÇÃO das fileiras de RECICLAGEM ▪ Promoção de PROJETOS I&D para uma economia de baixo carbono EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e) METAS NACIONAIS (FACE A 2005) 2015 2020 2030 EMISSÕES DE GEE (sem LULUCF) - -18% a -23% -45% a -55%
  • 16. TODOS OS SETORES POSSUEM POTENCIAL PARA REDUZIR EMISSÕES E NA PRÓXIMA DÉCADA A DESCARBONIZAÇÃO SERÁ MAIS ACENTUADA NA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE, TRANSPORTES E EDIFÍCIOS METAS SETORIAIS DE EMISSÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA NO HORIZONTE 2030 A evolução das emissões nacionais em diferentes trajetórias de neutralidade apontam para uma DESCARBONIZAÇÃO MUITO SIGNIFICATIVA da economia nacional no HORIZONTE 2030 EMISSÕES TOTAIS (Mt CO2e) METAS SETORIAIS (FACE A 2005) 2020 2030 (atuais) 2030 (revistas) SERVIÇOS -65% -69% -70% RESIDENCIAL -14% -15% -35% TRANSPORTES -14% -26% -40% AGRICULTURA -8% -11% -11% RESÍDUOS E ÁGUAS RESIDUAIS -14% -26% -30%
  • 17. 3 PORTUGAL DEVERÁ ATINGIR UM NÍVEL DE CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA DE 20,4 Mtep EM 2030 GARANTINDO ASSIM O CUMPRIMENTO DA META DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA1 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 (ktep) Cenário BAU PRIMES 2007 Meta PNAEE 2020 Meta PT 2030 (35%) CEP -25% -35% META DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO HORIZONTE 2030 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 TOTAL POUPANÇAS A REPORTAR NO PERÍODO 2021-2030 6,8 Mtep META DA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA1 META ARTIGO 7º DA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: ECONOMIAS CUMULATIVAS DE ENERGIA DE ENERGIA FINAL2 PRINCIPAIS DRIVERS ▪ Forte aposta na REQUALIFICAÇÃO E RENOVAÇÃO DO EDIFICADO ▪ Promoção de EFICIÊNCIA NOS EQUIPAMENTOS, PRODUTOS E SERVIÇOS ▪ Reforço da Eficiência Energética no setor industrial promovendo a competitividade das empresas ▪ Continuação da promoção da eficiência energética na ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ▪ Enfoque no COMBATE À POBREZA ENERGÉTICA (1) Consumo de energia primária sem usos não-energéticos. Meta relativa ao último exercício de modelação da COM onde não tiveram em consideração Planos de Eficiência Energética (ano de referência 2005). Para garantir o cumprimento da meta de 35% de Eficiência Energética em 2030, Portugal deverá ter um consumo de Energia Primária até 20,7 Mtep; (2) Artigo 7º da EED estabelece que todos os EM deverão obter economias cumulativas de energia final, equivalentes a novas economias anuais, de 1-jan-2021 a 31-dez-2030, de 0,8% do consumo médio anual de energia final dos últimos três anos anteriores a 1 de janeiro de 2019
  • 18. 3 PRINCIPAIS DRIVERS META DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ENERGIA FINAL NO HORIZONTE 2030 28% 31% 38% 47% 2015 2020 2025 2030 NO HORIZONTE 2030 ESTIMA-SE QUE AS RENOVÁVEIS CONTRIBUAM COM 47% DO CONSUMO TOTAL DE ENERGIA EM PORTUGAL REDUZINDO A DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL BRUTO DE ENERGIA NO HORIZONTE 2030 ▪ ELETRIFICAÇÃO da economia e dos consumos ▪ Evolução na capacidade instalada e produção de eletricidade de BASE RENOVÁVEL ▪ Grande impulso à PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA ▪ Promoção do ARMAZENAMENTO (Baterias, Hidrogénio) ▪ Reforço e otimização das REDES DE TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO ▪ Forte penetração do VEÍCULO ELÉTRICO, BIOCOMBUSTÍVEIS AVANÇADOS E OUTRAS SOLUÇÕES DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL E ATIVA ▪ Promoção de renováveis no AQUECIMENTO E ARREFECIMENTO ▪ INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO em novas tecnologias ▪ Novos INVESTIMENTOS NA REDE e outras infraestruturas elétricas
  • 19. OBJETIVOS DE INCORPORAÇÃO DE RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ENERGIA FINAL POR SETOR NO HORIZONTE 2030 A NÍVEL SETORIAL, A ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO TERÁ UM IMPACTO MUITO SIGNIFICATIVO NO AUMENTO DA INCORPORAÇÃO DE RENOVÁVEIS 54% 60% 69% 80% 2015 2020 2025 2030 7% 10% 13% 20% 2015 2020 2025 2030 33% 34% 36% 38% 2015 2020 2025 2030 CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ELETRICIDADE NO HORIZONTE 2030 CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO SETOR DOS TRANSPORTES NO HORIZONTE 2030 CONTRIBUTO DAS RENOVÁVEIS NO AQUECIMENTO E ARREFECIMENTO NO HORIZONTE 2030
  • 20. SETOR DA ELETRICIDADE EM PORTUGAL NO HORIZONTE 2030 EM 2030 ESTIMA-SE QUE O SISTEMA ELECTROPRODUTOR TENHA UMA CAPACIDADE INSTALADA DE CERCA DE 30 GW (+10 GW FACE A 2015) ONDE AS RENOVÁVEIS REPRESENTARÃO CERCA DE +80% DA CAPACIDADE TOTAL 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 2015 2020 2025 2025 2030 2030 (MW) Renováveis Térmica Não-Renovável 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 70,000 2015 2020 2025 2025 2030 2030 (GWh) Térmica Não-Renovável Renováveis Térmica NFER Hídrica Eólica Solar Outras FER 9% - 11% 24% - 28% 33% - 35% 22% - 27% 5% - 6% 2030 Térmica NFER Hídrica Eólica Solar Outras FER 2,9 GW 9,0 GW 8,0 - 9,2 GW 8,1 - 9,9 GW 0,6 - 0,7 GW 2030 Não inclui Cogeração. “Outras FER” inclui Biomassa, Ondas e Geotermia; “Térmica NFER” inclui Carvão, Produtos de Petróleo, Gás Natural e Outras não-renováveis EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NO HORIZONTE 2030 (MW) EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE NO HORIZONTE 2030 (GWh) TOTAL 28,6 – 31,7 GW TOTAL FER 25,7 – 28,8 GW 2015 6,0 GW 5,0 GW 0,5 GW 6,7 GW 0,3 GW 18,5 GW 11,8 GW
  • 21. SETOR DOS TRANSPORTES NO HORIZONTE 2030 A PROMOÇÃO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE E DE BIOCOMBUSTÍVEIS NO SETOR DOS TRANSPORTES TERÁ UM PAPEL FUNDAMENTAL RUMO À DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2015 2020 2025 2030 Biocombustiveis Eletricidade Hidrogénio EVOLUÇÃO PERSPETIVADA DO PARQUE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA NO SETOR DOS TRANSPORTES PREVISÃO DA EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE RENOVÁVEIS NO SETOR DOS TRANSPORTES 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2015 2020 2025 2030 Hidrogénio Gás Natural Eletricidade Biocombustiveis Produtos de Petróleo 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2015 2020 2025 2030 GPL Elétrico Gasolina Gasóleo
  • 22. PRINCIPAIS DRIVERS REFORÇAR A CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO NA PENINSULA IBÉRICA, PARA CUMPRIR A META DE 15% EM 2030, É VITAL PARA A SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO E PARA A INTEGRAÇÃO NO MERCADO EUROPEU DE ENERGIA 5% 7% 7% 8% 9% 9% 8% 8% 10% 15% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2020 2030 METAS INTERLIGAÇÕES FONTE: RMSA-E, REN, REE; (1) Após concretização da futura linha de interligação a 400 kV Ponte de Lima (PT) – Fontefría (ES); (2) Estimativa com base em análises efetuadas considerando as evoluções previstas no longo prazo ao nível da procura, da oferta, dos fluxos transfronteiriços e da própria estrutura física das redes, nos sistemas português e espanhol; (3) Intervalo estimado com base em análises efetuadas no âmbito do TYNDP 2016 e reconfirmados no TYNDP 2018. RÁCIO ENTRE A CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO E A CAPACIDADE INSTALADA NO SISTEMA ELECTROPRODUTOR EM PORTUGAL ▪ Reforço da COOPERAÇÃO REGIONAL ▪ Concretização de NOVAS INTERLIGAÇÕES ▪ Concretização de REFORÇOS INTERNOS DE REDE que permitem aumentar capacidade de interligação ▪ Continuação dos esforços para REDUZIR OS CONSTRANGIMENTOS NA FRONTEIRA ENTRE A PENÍNSULA IBÉRICA E FRANÇA EVOLUÇÃO PREVISTA DA CAPACIDADE COMERCIAL DE INTERLIGAÇÃO ENTRE PORTUGAL E ESPANHA 2,600 3,0001 3,2002 3,2003 3,5003 2,000 3,0001 3,6002 3,6003 4,2003 2018 2022 2027 2030 2030 Portugal -> Espanha Espanha -> Portugal
  • 23. GARANTIR A SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO É UM ELEMENTO CRUCIAL PARA ASSEGURAR UMA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA SUSTENTÁVEL E UM SISTEMA RESILIENTE EXISTÊNCIA DE CAPACIDADE TÉRMICA A GÁS NATURAL EM 2030 AUMENTO DA CAPACIDADE INSTALADA EM CENTRAIS HÍDRICAS (+3 GW face a 2015) SOLUÇÕES DE ARMAZENAMENTO, ENTRE OS QUAIS SISTEMAS ACOPLADOS A CENTROS ELETROPRODUTORES (ex.: SOLAR PV C ARMAZENAMENTO) REFORÇO DA CAPACIDADE DE INTERLIGAÇÃO REVISÃO DO MODELO REGULATÓRIO, DO ENQUADRAMENTO E DOS MECANISMOS DE MERCADO REFORÇO NA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA REDES INTELIGENTES, CONTADORES INTELIGENTES E FLEXIBILIDADE EIXOS DE ATUAÇÃO PARA A GARANTIA DA SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO REFORÇAR E DIVERSIFICAR AS FONTES DE ENERGIA ENDÓGENAS DE ORIGEM RENOVÁVEL
  • 24. É IMPORTANTE FORMAR UMA VISÃO ESTRATÉGICA DA REDE ELÉTRICA NACIONAL, QUE CONCORRA PARA O CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS E METAS NACIONAIS PARA O HORIZONTE 2030 SISTEMA ELÉTRICO UMA VISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO PARA AS PRÓXIMAS DÉCADAS PRINCIPAIS DRIVERS ▪ Promoção de SISTEMAS INTELIGENTES ▪ Roll-out dos CONTADORES INTELIGENTES ▪ Promoção de sistemas de ARMAZENAMENTO ▪ Forte impulso na PRODUÇÃO LOCAL/DESCENTRALIZADA DE ENERGIA ▪ Incentivo à participação dos consumidores no sistema ▪ Adoção de sistemas de FLEXIBILIDADE OFERTA/PROCURA ▪ Manutenção de níveis adequados de QUALIDADE DE SERVIÇO E SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO
  • 25. VISÃO ESTRATÉGICA PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA E CLIMA 2021-2030 DESCARBONIZAÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE MERCADO INTERNO SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO DIMENSÕES PNEC OBJETIVOS LINHAS DE ATUAÇÃO METAS
  • 26. 1. DESCARBONIZAR A ECONOMIA NACIONAL Assegurar uma trajetória de redução de emissões nacionais de gases com efeito de estufa (GEE) em todos os setores de atividade, designadamente energia e indústria, mobilidade e transportes, agricultura e florestas e resíduos e águas residuais, e promover a integração dos objetivos de mitigação nas políticas sectoriais (mainstreaming) 2. DAR PRIORIDADE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Reduzir o consumo de energia primária nos vários setores num contexto de sustentabilidade e custo eficácia, apostar na eficiência energética e no uso eficiente de recursos, privilegiar a reabilitação e a renovação do edificado, e promover edifícios de emissões zero 5. PROMOVER A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Descarbonizar o setor dos transportes, fomentando a transferência modal e um melhor funcionamento das redes de transporte coletivo, promovendo a mobilidade elétrica e ativa e o uso de combustíveis alternativos limpos 4. GARANTIR A SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO Assegurar a manutenção de um sistema resiliente e flexível, com diversificação das fontes e origens de energia, reforçando, modernizando e otimizando as infraestruturas energéticas, desenvolvendo as interligações e promovendo a integração, a reconfiguração e a digitalização do mercado da energia, maximizando a sua flexibilidade 7. DESENVOLVER UMA INDÚSTRIA INOVADORA E COMPETITIVA Promover a modernização industrial apostando na inovação, na descarbonização, digitalização (indústria 4.0) e na circularidade, contribuindo para o aumento da competitividade da economia 8. GARANTIR UMA TRANSIÇÃO JUSTA, DEMOCRÁTICA E COESA Reforçar o papel do cidadão como agente ativo na descarbonização e na transição energética, criar condições equitativas para todos, combater a pobreza energética, criar instrumentos para a proteção dos cidadãos vulneráveis e promover o envolvimento ativo dos cidadãos e a valorização territorial 3. REFORÇAR A APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS E REDUZIR A DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PAÍS Reforçar a diversificação de fontes de energia através de uma utilização crescente e sustentável de recursos endógenos, promover o aumento da eletrificação da economia e incentivar I&D&I em tecnologias limpas 6. PROMOVER UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E POTENCIAR O SEQUESTRO DE CARBONO Reduzir a intensidade carbónica das práticas agrícolas e promover uma gestão agroflorestal eficaz contribuindo para aumentar a capacidade de sumidouro natural. OBJETIVOS ENERGIA E CLIMA PARA PORTUGAL NO HORIZONTE 2030
  • 27. VISÃO ESTRATÉGICA PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA E CLIMA 2021-2030 DESCARBONIZAÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE MERCADO INTERNO SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO DIMENSÕES PNEC OBJETIVOS LINHAS DE ATUAÇÃO METAS
  • 28. OBJETIVO 1. DESCARBONIZAR A ECONOMIA NACIONAL LINHAS DE ATUAÇÃO Promover a descarbonização do sistema electroprodutor, incluindo o encerramento das centrais a carvão até 2030 Promover a eletrificação em todos os setores da economia Promover o fecho do ciclo de materiais e o aproveitamento da energia em cascata facilitando a transição para uma economia circular Reduzir a intensidade carbónica do parque de edifícios (residencial e serviços) Descarbonizar os transportes e promover a mobilidade sustentável Descarbonizar os processos industriais e promover a indústria digital (indústria 4.0) Promover práticas agrícolas sustentáveis Reforçar a capacidade de sequestro da floresta nacional Reduzir a produção de resíduos e a sua deposição direta em aterro e promover as fileiras de reciclagem Descarbonizar as cidades Descarbonizar a Administração Pública, nos vetores transportes e mobilidade, edifícios e compras públicas Promover projetos de I&D que constituam suporte à transição para uma economia de baixo carbono Prosseguir com a Fiscalidade Verde
  • 29. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 2. DAR PRIORIDADE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Assegurar a melhoria na eficiência do consumo de energia nos diversos setores da economia nacional Promover a renovação energética do parque imobiliário e os edifícios NZEB Promover o aumento da penetração de equipamentos e produtos mais eficientes através da renovação dos existentes Rever o quadro legal relativo à gestão e eficiência do consumo de energia e reforçar os sistemas de monitorização Promover a requalificação energética ao nível da Iluminação Pública Promover a utilização racional de energia junto dos consumidores finais Capacitar o setor da energia de profissionais qualificados na área da eficiência energética Simplificar os procedimentos e reorientar e reforçar os programas e fundos de financiamento Incentivar I&D&I no domínio da eficiência energética Promover a renovação energética de edifícios e infraestruturas na Administração Pública
  • 30. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 3. REFORÇAR A APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS E REDUZIR A DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DO PAÍS Acelerar a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis de energia, com enfoque no solar Promover a utilização de sistemas renováveis nos sistemas de aquecimento e arrefecimento Incentivar a aquisição e a utilização de sistemas de produção descentralizada e de produção de calor e frio a partir de fontes renováveis de energia Implementar instrumentos de partilha de custos associados a mecanismos de reforço de capacidade Otimizar, simplificar e rever o quadro legal e regulatório associada ao licenciamento Criar o ambiente regulatório favorável à participação de novos atores no mercado, incluindo as comunidades locais de energia Incentivar I&D&I, nomeadamente no domínio do armazenamento, hidrogénio e outros combustíveis 100% renováveis Fomentar o investimento na transição energética e introduzir mecanismos inovadores Implementar mecanismos que promovam e agilizem o investimento, e revisão do modelo tarifário Promover o adequado planeamento das redes de transporte e distribuição de eletricidade, tendo em conta os objetivos e previsíveis localizações de nova capacidade de produção renovável Acelerar a participação da pequena produção renovável em mecanismos de mercado promovendo a sua agregação Incentivar o investimento na produção nacional de biocombustíveis avançados, nomeadamente através da valorização dos resíduos e recursos endógenos
  • 31. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 4. GARANTIR A SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO Promover o desenvolvimento das interligações e reforçar a cooperação regional Promover os sistemas de armazenamento, designadamente através da criação do enquadramento legal Promover sistemas de flexibilidade e gestão dinâmica do consumo para apoio à gestão do sistema elétrico Reforçar a diversificação de fontes endógenas de energia Promover o adequado planeamento das redes BT Ajustar o papel do gás na matriz energética de forma gradual e sustentável Promover a digitalização do sistema energético, por via da promoção e expansão das redes inteligentes, contadores inteligentes e outros instrumentos Promover a integração no mercado interno de energia, com vista a uma harmonização e equilíbrio/equidade nos preços a nível regional e da UE Promover a integração de sistemas energéticos e as interligações energéticas intersectoriais: Eletricidade/H2 e Gás; Eletricidade/Calor e Eletricidade Planear e fomentar a gestão integrada e conjunta da rede, numa lógica regional, transfronteiriça Incentivar I&D&I nos sistemas inteligentes de gestão de energia e novas infraestruturas Promover a diversificação das fontes e rotas de aprovisionamento de recursos energéticos Realizar as necessárias avaliações de risco, planos preventivos de ação e de emergência, nos termos da regulamentação em vigor Otimizar a operação das redes de transporte e distribuição de eletricidade existentes
  • 32. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 5. PROMOVER A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Promover as transferências modais através da melhoria da oferta e do acesso ao transporte público Promover os serviços de partilha de veículos, com enfoque na mobilidade elétrica Promover e apoiar a mobilidade elétrica, através do incentivo à introdução de veículos elétricos e do reforço das infraestruturas de carregamento Estimular a transição energética do setor dos transportes assente na eletrificação, nos biocombustíveis avançados e no hidrogénio Reforçar a infraestrutura de abastecimento de combustíveis alternativos no que respeita a combustíveis limpos Promover o transporte de mercadorias por via ferroviária e marítima Incentivar I&D&I nos sistemas de transportes Promover a mobilidade ativa e comportamentos mais eficientes
  • 33. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 6. PROMOVER UMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E POTENCIAR O SEQUESTRO DE CARBONO Aumentar a capacidade de sumidouro natural da floresta e de outros usos do solo Promover a gestão eficiente de efluentes de pecuária Promoção da produção e utilização de fontes de energia renovável no sector agrícola Reduzir o consumo de fertilizantes azotados Promover práticas agrícolas mais eficientes no uso de recursos e regenerativas com impacte na retenção de carbono, no uso eficiente da água e no consumo de energia Incentivar o papel da bioeconomia através do aumento da florestação ativa, promoção de práticas silvícolas mais eficientes e valorização dos serviços de ecossistemas Promover uma gestão mais efetiva da floresta com redução da área ardida Incentivar I&D&I nos sistemas agrícolas e sequestro de carbono, designadamente reforçando a capacidade nacional de participação nos instrumentos Europeus
  • 34. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 7. DESENVOLVER UMA INDÚSTRIA INOVADORA E COMPETITIVA Apoiar o desenvolvimento de clusters industriais em novas áreas de desenvolvimento tecnológico Envolver o sistema cientifico e tecnológico em articulação com a indústria para promover a transição energética Promover a digitalização da indústria (indústria 4.0) nos processo, produtos e gestão dos recursos Fomentar a ecoinovação, visando processos de produção mais limpos promovendo a eficiência energética e de recursos Descarbonizar a indústria, promovendo o uso de recursos renováveis, armazenamento de energia e da eletrificação Promover desenho de produtos e serviços projetados para vários ciclos de vida Incentivar I&D&I no domínio da economia circular, designadamente reforçando a capacidade nacional de participação nos instrumentos Europeus Adoção de modelos de negócio assentes em produtos e serviços de baixo carbono Promover as simbioses industriais (urbanas, locais, regionais)
  • 35. LINHAS DE ATUAÇÃO OBJETIVO 8. GARANTIR UMA TRANSIÇÃO JUSTA, DEMOCRÁTICA E COESA Promover plataformas de diálogo estruturado com as populações locais Combater a pobreza energética e aperfeiçoar os instrumentos de proteção a clientes vulneráveis Simplificar a interação com o mercado criando mecanismos que facilitem a escolha dos consumidores Promover a informação aos consumidores domésticos e empresas contribuindo para uma melhor literacia energética Contribuir para a indução de padrões de produção e consumo mais sustentáveis Promover o desenvolvimento urbano sustentável e alavancar a capacidade de intervenção a nível local Promover a utilização sustentável e racional do território numa perspetiva de maior coesão e valorização territorial Aprofundar o conhecimento em matéria de mitigação das alterações climáticas, divulgar boas práticas e dinamizar comportamentos de baixo carbono na sociedade Promover a requalificação de trabalhadores em setores intensivos em carbono Promover a inovação e desenvolvimento de tecnologias, práticas e produtos e serviços de baixo carbono em todos os setores de atividade Fomentar a criação de competência e de emprego qualificado em setores de baixo carbono
  • 36. O PNI 2030 É PARTE INTEGRANTE DO PORTUGAL 2030 (PT 2030) E CONCRETIZA A SUA ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTOS ESTRUTURANTES PARA OS QUAIS O PNEC CONTRIBUI O Plano Nacional de Investimentos (PNI) tem como objetivos: ▪ Definição das prioridades de investimentos infraestruturais estratégicos de médio e longo prazo, nos setores da Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia ▪ Abrange as infraestruturas de nível nacional localizadas em Portugal Continental, estrutura-se por projetos ou programas com investimentos superiores a 75 M€ e tem um horizonte temporal de 10 anos ▪ Abrange os domínios das Infraestruturas e Equipamentos e do Desenvolvimento, Renovação e Reabilitação ▪ Incide sobre vários os setores: Transportes e Mobilidade, Ambiente e Ação Climática e o setor da Energia https://www.portugal2030.pt/sobre-pni2030/ ÁREAS DE INTERVENÇÃO
  • 37. OS INVESTIMENTOS PREVISTOS NO PNI 2030 ASCENDEM A CERCA DE 21 905 MILHÕES DE EUROS, PARA UM TOTAL DE 72 PROGRAMAS E PROJETOS DOS QUAIS CERCA DE 66% CONCORREM PARA OS OBJETIVOS DO PNEC ÁREA TEMÁTICA TRANSPORTES E MOBILIDADE AMBIENTE ENERGIA REGADIO INVESTIMENTO TOTAL 12 655 M€ 3 570 M€ 4 930 M€ 750 M€ CONTRIBUTO OBJETIVOS PNEC1 (1) Valor aproximado 60% 100% 54% 13 665 M€1 (66% do investimento total) 21 905 M€
  • 38. EM COMPLEMENTO AOS INVESTIMENTOS JÁ PREVISTOS NO PNI SERÃO NECESSÁRIOS INVESTIMENTOS ADICIONAIS PARA DAR CUMPRIMENTO AOS OBJETIVOS (1) Valor aproximado. Inclui previsão de investimentos em nova capacidade de produção renovável, redes de transporte e distribuição e armazenamento ÁREA ENERGIA INVESTIMENTO 4 930 M€ ÁREA ENERGIA INVESTIMENTO PREVISTO1 17 100 a 18 700 M€ + PNI 2030 PNEC 2030 ÁREA ENERGIA INVESTIMENTO PREVISTO1 22 000 a 23 600 M€
  • 39. 2015 2020 2025 2030 47% % RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA % RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA DESCOMISSIONAMENTO DAS CENTRAIS A CARVÃO % RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA ELETRIFICAÇÃO DO CONSUMO 37% DE ELETRICIDADE NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA 26% DE ELETRICIDADE NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA SOLAR 2% DA CAPACIDADE INSTALADA SOLAR ~10% DA CAPACIDADE INSTALADA SOLAR ~27% DA CAPACIDADE INSTALADA RENOVÁVEL SOLAR +30% DA CAPACIDADE INSTALADA RENOVÁVEL 1º LEILÃO DE PRODUÇÃO ELÉTRICA RENOVÁVEL EÓLICA OFFSHORE 2x CAPACIDADE INSTALADA RENOVÁVEL DUPLICA FACE A 2015 60% DE ELETRICIDADE RENOVÁVEL 69% DE ELETRICIDADE RENOVÁVEL 78% DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA 65% DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA -45% A -55% DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE (FACE A 2005) RUMO À NEUTRALIDADE CARBÓNICA % RENOVÁVEIS NO CONSUMO FINAL DE ENERGIA POUCA PENETRAÇÃO DO VEÍCULO ELÉTRICO 1/3 DO TOTAL DE VENDAS DE VEÍCULOS DE PASSAGEIROS PRODUÇÃO DESCENTRALIZADA REDUZIDA EXPRESSÃO 1 GW CAPACIDADE DESCENTRALIZADA MERCADO DA ENERGIA DIGITALIZADO E FLÉXIVEL ARMAZENAMENTO RECONFIGURAÇÃO DO MERCADO DA ENERGIA COMUNIDADES DE ENERGIA HIDROGÉNIO PRIORIDADE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GARANTIR A SEGURANÇA DO ABASTECIMENTO PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SISTEMA ENERGÉTICO NA PRÓXIMA DÉCADA 38% 31% 28%
  • 40. 47% RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ENERGIA 35% REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA PRIMÁRIA -45% a -55% EMISSÕES DE GEE (em relação a 2005) +15 GW NOVA CAPACIDADE RENOVÁVEL NO SETOR ELECTROPRODUTOR +EMPREGO +QUALIFICADO +RIQUEZA +SUSTENTÁVEL +BEM-ESTAR +PARTILHADO DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA 65% 20% RENOVÁVEIS NO SETOR DOS TRANSPORTES +80% RENOVÁVEIS NO CONSUMO DE ELETRICIDADE 22 a 24 mM€ INVESTIMENTO PREVISTO NA ENERGIA1 15% INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS RESUMO DO PRINCIPAIS INDICADORES ENERGIA E CLIMA DE PORTUGAL PARA O HORIZONTE 2030: (1) Valor aproximado. Inclui previsão de investimentos em nova capacidade de produção renovável, redes de transporte e distribuição e armazenamento
  • 41. O PROCESSO DE AUSCULTAÇÃO A REALIZAR NO ÂMBITO DO PNEC TERÁ UMA ABRANGÊNCIA SIGNIFICATIVA E CONTARÁ COM APRESENTAÇÕES, WORKSHOPS E SESSÕES DE AUSCULTAÇÃO PÚBLICA SOBRE VÁRIAS TEMÁTICAS APRESENTAÇÕES Processo de interação CONSULTA PÚBLICA Finalizada a ronda de apresentações e workshops temáticos, decorrerá um processo de consulta pública por um período de 30 dias, em data ainda a definir. Os contributos recolhidos durante este processo serão tidos em consideração aquando da elaboração do PNEC final. PORTO 8/02 FUNCHAL 11/03 PONTA DELGADA 15/03 COIMBRA 30/01 ÉVORA 15/02 FARO 27/02 Sessões conjuntas RNC2050 e PNEC2030. WORKSHOPS TEMÁTICOS Sessões de trabalho dedicadas a temas específicos (ex.: Pobreza Energética, Eficiência Energética, entre outros relevantes) com a presença de especialistas das mais diversas áreas, na procura de soluções para o cumprimentos das metas e objetivos nacionais. Os resultados obtidos no decorrer destas sessões serão tidos em consideração aquando da elaboração do PNEC final.
  • 42. ESTE PROCESSO DE INTERAÇÃO DECORRERÁ DURANTE O 1º E 2º TRIMESTRE DE 2019 COM O OBJETIVO DE PRODUZIR UMA VERSÃO FINAL DO PNEC E SUA PUBLICAÇÃO Cronograma do processo de interação FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO 2019 APRESENTAÇÕES RNC2050|PNEC2030 WORKSHOPS TEMÁTICOS CONSULTA PÚBLICA REVISÃO E PUBLICAÇÃO DA VERSÃO FINAL DO PNEC PRAZO PARA A COMISSÃO EUROPEIA AVALIAR O PNEC1 (1) Nos termos do artigo 9.º do Regulamento da Governação CONSULTA REGIONAL VERSÃO PRELIMINAR JANEIRO PNEC VERSÃO FINAL PNEC VERSÃO CONSULTA PÚBLICA PNEC
  • 43.
  • 44. Ministro do Ambiente e da Transição Energética João Pedro Matos Fernandes
  • 45. Mesa Redonda Perspetivas e desafios para o sector elétrico no contexto da descarbonização
  • 46. Mesa Redonda Desafios e oportunidades de um sistema energético digital
  • 47. Secretário de Estado da Energia João Galamba