SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE QUÍMICAINSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICADEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA
PÓSPÓS--GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICAGRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA
SEMINÁRIO DE MESTRADOSEMINÁRIO DE MESTRADO
BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃOBIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO
MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UMMOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM
COMPOSTOCOMPOSTO--PROTÓTIPOPROTÓTIPO
Ana Paula Cunha Rodrigues
Maio – 2006
APCRodrigues©2006
Ferramenta utilizada pelos químicos
medicinais para a modificação
racional de um composto protótipo.
BIOISOSTERISMOBIOISOSTERISMO
Melhorar a afinidade, a
eficácia e especificidade
Melhorar as qualidades
farmacocinéticas
Variar as propriedades
fisico-químicas
?
Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
APCRodrigues©2006
APCRodrigues©2006
HISTÓRICOHISTÓRICO
1919 - Langmuir: Princípio do isosterismo
Átomos ou grupos de átomos com estrutura
eletrônica e propriedades físico-químicas similares
Langmuir, I., J. Am. Chem. Soc., 1919, 41,1543-1559.
APCRodrigues©2006
HISTÓRICOHISTÓRICO
1925 - Grimm: Regra do hidreto
A adição de um hidreto a um átomo fornece um pseudo-
átomo, o qual apresenta as mesmas propriedades físicas
daqueles presentes na coluna imediatamente posterior da
Tabela Periódica do átomo inicial.
Lima, L.M.,; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23-49.
Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica, 1982, Rio de Janeiro,
RJ. Editora Guanabara Dois, p.62.
Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim. Acta
1932, 15, 1171-1186.
HISTÓRICOHISTÓRICO
1932 - Erlenmeyer: Amplia o conceito de isosterismo
Isósteros são átomos, íons e moléculas nos quais a camada
periférica de elétrons pode ser considerada idêntica.
APCRodrigues©2006
HISTÓRICOHISTÓRICO
1951 - Friedman: Introduz o termo bioisosterismo
Bioisosterismo: fenômeno observado entre substâncias
estruturalmente relacionadas que apresentam propriedades
biológicas similares ou antagônicas.
1970 - Burger: Classifica e subdivide os bioisósteros
Bioisosterismo
Clássico Não-Clássico
Átomos Mono, Di, Tri e
Tetravalentes e Anéis equivalentes
Grupos
interconversíveis
Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry 2005, 12, 23-49.
APCRodrigues©2006
APCRodrigues©2006
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Bioisosterismo Clássico: Atende, de maneira geral, as
exigências preconizadas pelas definições de Grimm e
Erlenmeyer.
MonovalentesMonovalentes DivalentesDivalentes TrivalentesTrivalentes
=CH-, =N-, =P-, =As-, =Sb-CH3, NH2, OH, F -CH2-, -NH-, -O-
Equivalência de anéisEquivalência de anéisTetravalentesTetravalentes
=C=, =Si=, =N+=, =P+= S O N
H
N
O S N
H
Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
APCRodrigues©2006
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Bioisosterismo Clássico: OH → NH2
A presença de um nitrogênio
pode facilitar o tautomerismo
em sistemas heterocíclicos
N
N
N
NH2N
X
H
N
H
N
CO2H
CO2H
O
X = OH, ácido fólico
X = NH2, aminopterina
Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176.
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Bioisosterismo Não-Clássico: Não atende as regras
eletrônicas e estéricas dos bioisosteros clássicos, mas
produzem atividade biológica similar.
Grupos Funcionais InterconversíveisGrupos Funcionais Interconversíveis
OHOH
OH N CH3
O
H
N
S
CH3
O O
H
HalogênioHalogênio
CF3
CN
CN
CN
N
OH
O
N N
N
H
N
S
OH
O O
S
NH2
O O
APCRodrigues©2006
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
Bioisosterismo Não-Clássico
HO
NH2
O
GABA
Estabilidade
APCRodrigues©2006
Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176.
NH2
NN
N
N
H
Agente anticonvulsivante
pKa
LogP
APCRodrigues©2006
APLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMOAPLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMO
N N
N
HN
N
N
CH3
Cl
HO
bioisosterismo
N N
N
HN
O
Br
N
N
HO
O
Cl
CH3
1 Losartan
2 GR-1172,89
a
a
Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª
Ed. Art-Med Ltda, Porto Alegre, RS, 2001, p. 166.
APCRodrigues©2006
S
O
Cl
Cl
O
OH
O
H3C
H2C
O
Cl
Cl
O
OH
O
S
O
Cl
Cl
O
OH
O
3
4
5
a
a
b
b
a
APLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMOAPLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMO
Barreiro, E.J.; Lima, L.M., Curr. Med. Chemistry 2005, 12, 23-49.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
O bioisosterismo é uma estratégia de modificação
molecular de sucesso, útil no planejamento de novas
substâncias farmacoterapêuticamente atraentes.
O bioisosterismo é uma estratégia de modificação
molecular de sucesso, útil no planejamento de novas
substâncias farmacoterapêuticamente atraentes.
Quando aliado a modelagem molecular e a outras
ferramentas de estratégia de modificação molecular
pode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de
novas substâncias bioativas.
Quando aliado a modelagem molecular e a outras
ferramentas de estratégia de modificação molecular
pode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de
novas substâncias bioativas.
APCRodrigues©2006
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases
Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª Ed. Art-Med Ltda,
Porto Alegre, RS, 2001, p. 163-175.
Burger, A., Prog. Drug Res., 1991, 37, 287.
Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim.
Acta, 1932, 15, 1171-1186.
Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica,
1982, Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Dois, p.62.
Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23-
49.
Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
APCRodrigues©2006
APCRodrigues©2006

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Toxicologia Ambiental aula 5
Toxicologia Ambiental aula 5Toxicologia Ambiental aula 5
Toxicologia Ambiental aula 5profsempre
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosAula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoSafia Naser
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolSafia Naser
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasTalita Gonçalves
 
Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Renato Abdoral
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
Farmacologia do sangue anemias
Farmacologia do sangue anemiasFarmacologia do sangue anemias
Farmacologia do sangue anemiasRicardo Alanís
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaKaren Zanferrari
 
Quimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaQuimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaMarcos Rocha
 
Toxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalToxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalGiovanni Bruno
 
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosMauro Cunha Xavier Pinto
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentosClaudio Luis Venturini
 
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidaisAula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidaisMauro Cunha Xavier Pinto
 
Toxicocinética aula 2
Toxicocinética aula 2Toxicocinética aula 2
Toxicocinética aula 2profsempre
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologiaSheilla Sandes
 

Mais procurados (20)

Toxicologia Ambiental aula 5
Toxicologia Ambiental aula 5Toxicologia Ambiental aula 5
Toxicologia Ambiental aula 5
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosAula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicol
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticas
 
Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
aula 8 - CF2
aula 8 - CF2aula 8 - CF2
aula 8 - CF2
 
Farmacologia do sangue anemias
Farmacologia do sangue anemiasFarmacologia do sangue anemias
Farmacologia do sangue anemias
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
 
Quimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaQuimica farmaceutica
Quimica farmaceutica
 
Toxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalToxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacional
 
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidaisAula - Anti-inflamatórios não esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios não esteróidais
 
Toxicocinética aula 2
Toxicocinética aula 2Toxicocinética aula 2
Toxicocinética aula 2
 
Noções de farmacologia
Noções de farmacologiaNoções de farmacologia
Noções de farmacologia
 
A5 metabolismo microbiano
A5   metabolismo microbianoA5   metabolismo microbiano
A5 metabolismo microbiano
 

Semelhante a Bioisosterismo UFRJ

OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptx
OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptxOTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptx
OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptxKeyllaGomes8
 
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...Anderson Wilbur Lopes Andrade
 
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...Glorinha E David
 
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptxDafneRamos10
 
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01Bru Resende
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNas
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNasBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNas
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaseducacao f
 
Apostila bioquimica
Apostila bioquimicaApostila bioquimica
Apostila bioquimicaRay Luiz
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaeducacao f
 
Fármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidadeFármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidadeVictor Ygor
 
Curso de Biologia para Perito Polícia Federal
Curso de Biologia para Perito Polícia FederalCurso de Biologia para Perito Polícia Federal
Curso de Biologia para Perito Polícia FederalEstratégia Concursos
 
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDEESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDERubem Francisco Silva Bezerra
 
intercambialidade farmacêutica
intercambialidade farmacêuticaintercambialidade farmacêutica
intercambialidade farmacêuticaJulai1991
 
A Química do Amor
A Química do AmorA Química do Amor
A Química do AmorV
 

Semelhante a Bioisosterismo UFRJ (20)

OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptx
OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptxOTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptx
OTIMIZAÇÃO DE FÁRMACOS E QSAR QUÍMICA FARMACÊUTICA .pptx
 
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
 
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...
11 revisao-de-literatura-uso-de-prebioticos-probioticos-e-simbioticos-nos-pre...
 
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
3. PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS_TÉCNICAS 1.pptx
 
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01
Bioquimicacarboidratoslipdeoseprotenas 100320060818-phpapp01
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNas
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNasBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNas
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNas
 
Apostila bioquimica
Apostila bioquimicaApostila bioquimica
Apostila bioquimica
 
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNaBioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
Bioquimica Carboidratos, LipíDeos E ProteíNa
 
Fármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidadeFármacos e quiralidade
Fármacos e quiralidade
 
aula17-----10.pdf
aula17-----10.pdfaula17-----10.pdf
aula17-----10.pdf
 
Cristiano SemináRio Toxicolo
Cristiano SemináRio ToxicoloCristiano SemináRio Toxicolo
Cristiano SemináRio Toxicolo
 
Curso de Biologia para Perito Polícia Federal
Curso de Biologia para Perito Polícia FederalCurso de Biologia para Perito Polícia Federal
Curso de Biologia para Perito Polícia Federal
 
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
24CRF-IM-AF-e-RAM.pptx
 
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDEESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
 
Aula 1 qf
Aula 1 qfAula 1 qf
Aula 1 qf
 
intercambialidade farmacêutica
intercambialidade farmacêuticaintercambialidade farmacêutica
intercambialidade farmacêutica
 
Cancer
CancerCancer
Cancer
 
Química Farmacêutica
Química FarmacêuticaQuímica Farmacêutica
Química Farmacêutica
 
A Química do Amor
A Química do AmorA Química do Amor
A Química do Amor
 
Aiq2011 amor
Aiq2011 amorAiq2011 amor
Aiq2011 amor
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Bioisosterismo UFRJ

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICAINSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICADEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA PÓSPÓS--GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICAGRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA SEMINÁRIO DE MESTRADOSEMINÁRIO DE MESTRADO BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃOBIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UMMOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM COMPOSTOCOMPOSTO--PROTÓTIPOPROTÓTIPO Ana Paula Cunha Rodrigues Maio – 2006 APCRodrigues©2006
  • 2. Ferramenta utilizada pelos químicos medicinais para a modificação racional de um composto protótipo. BIOISOSTERISMOBIOISOSTERISMO Melhorar a afinidade, a eficácia e especificidade Melhorar as qualidades farmacocinéticas Variar as propriedades fisico-químicas ? Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176 APCRodrigues©2006
  • 3. APCRodrigues©2006 HISTÓRICOHISTÓRICO 1919 - Langmuir: Princípio do isosterismo Átomos ou grupos de átomos com estrutura eletrônica e propriedades físico-químicas similares Langmuir, I., J. Am. Chem. Soc., 1919, 41,1543-1559.
  • 4. APCRodrigues©2006 HISTÓRICOHISTÓRICO 1925 - Grimm: Regra do hidreto A adição de um hidreto a um átomo fornece um pseudo- átomo, o qual apresenta as mesmas propriedades físicas daqueles presentes na coluna imediatamente posterior da Tabela Periódica do átomo inicial. Lima, L.M.,; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23-49. Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica, 1982, Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Dois, p.62.
  • 5. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim. Acta 1932, 15, 1171-1186. HISTÓRICOHISTÓRICO 1932 - Erlenmeyer: Amplia o conceito de isosterismo Isósteros são átomos, íons e moléculas nos quais a camada periférica de elétrons pode ser considerada idêntica. APCRodrigues©2006
  • 6. HISTÓRICOHISTÓRICO 1951 - Friedman: Introduz o termo bioisosterismo Bioisosterismo: fenômeno observado entre substâncias estruturalmente relacionadas que apresentam propriedades biológicas similares ou antagônicas. 1970 - Burger: Classifica e subdivide os bioisósteros Bioisosterismo Clássico Não-Clássico Átomos Mono, Di, Tri e Tetravalentes e Anéis equivalentes Grupos interconversíveis Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry 2005, 12, 23-49. APCRodrigues©2006
  • 7. APCRodrigues©2006 CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Bioisosterismo Clássico: Atende, de maneira geral, as exigências preconizadas pelas definições de Grimm e Erlenmeyer. MonovalentesMonovalentes DivalentesDivalentes TrivalentesTrivalentes =CH-, =N-, =P-, =As-, =Sb-CH3, NH2, OH, F -CH2-, -NH-, -O- Equivalência de anéisEquivalência de anéisTetravalentesTetravalentes =C=, =Si=, =N+=, =P+= S O N H N O S N H Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
  • 8. APCRodrigues©2006 CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Bioisosterismo Clássico: OH → NH2 A presença de um nitrogênio pode facilitar o tautomerismo em sistemas heterocíclicos N N N NH2N X H N H N CO2H CO2H O X = OH, ácido fólico X = NH2, aminopterina Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176
  • 9. Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176. CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Bioisosterismo Não-Clássico: Não atende as regras eletrônicas e estéricas dos bioisosteros clássicos, mas produzem atividade biológica similar. Grupos Funcionais InterconversíveisGrupos Funcionais Interconversíveis OHOH OH N CH3 O H N S CH3 O O H HalogênioHalogênio CF3 CN CN CN N OH O N N N H N S OH O O S NH2 O O APCRodrigues©2006
  • 10. CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Bioisosterismo Não-Clássico HO NH2 O GABA Estabilidade APCRodrigues©2006 Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176. NH2 NN N N H Agente anticonvulsivante pKa LogP
  • 11. APCRodrigues©2006 APLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMOAPLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMO N N N HN N N CH3 Cl HO bioisosterismo N N N HN O Br N N HO O Cl CH3 1 Losartan 2 GR-1172,89 a a Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª Ed. Art-Med Ltda, Porto Alegre, RS, 2001, p. 166.
  • 13. CONCLUSÕESCONCLUSÕES O bioisosterismo é uma estratégia de modificação molecular de sucesso, útil no planejamento de novas substâncias farmacoterapêuticamente atraentes. O bioisosterismo é uma estratégia de modificação molecular de sucesso, útil no planejamento de novas substâncias farmacoterapêuticamente atraentes. Quando aliado a modelagem molecular e a outras ferramentas de estratégia de modificação molecular pode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de novas substâncias bioativas. Quando aliado a modelagem molecular e a outras ferramentas de estratégia de modificação molecular pode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de novas substâncias bioativas. APCRodrigues©2006
  • 14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª Ed. Art-Med Ltda, Porto Alegre, RS, 2001, p. 163-175. Burger, A., Prog. Drug Res., 1991, 37, 287. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim. Acta, 1932, 15, 1171-1186. Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica, 1982, Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Dois, p.62. Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23- 49. Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176 APCRodrigues©2006