2. Introdução
Metabolismo:
• grego: metabole = mudança, transformação
• Toda a atividade química realizada pelos organismos
São de dois tipos gerais:
- Aquelas que envolvem a liberação de energia: CATABOLISMO
- Aquelas envolvidas na utilização da energia: ANABOLISMO
Muitos dos mecanismos metabólicos microbianos são também
utilizados pelos macro organismos, inclusive o homem.
3. METABOLISMO
NUTRIENTES
ENZIMAS
F. AMBIENTAIS
Respiração
Biomassa
CO2
CH4
Principais Transformações Microbianas
1
2
3
4
5
6
Nutrientes C (HO) N P S
Enzimas varias classes
Fatores Ambientais Temp, pH, Pressão, O2,
1 – Metabolismo Energético ( catabolismo)
2 – Metabolismo Biossintético ou Assimilativo ( anabolismo )
3 e 4 – Metabolismo aeróbio / anaeróbio
5 – Decomposição (Morte e Lise celular)
6 – Metabolismo Autotrófico
10. Produção de energia
Requerimentos de energia:
Síntese dos componentes celulares: parede, membrana, etc.
síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, etc.
reparos e manutenção da célula
crescimento e multiplicação BIOMASSA
acumulação de nutrientes e excreção de produtos indesejáveis
motilidade
11. Fontes de energia
Para a maioria dos microrganismos a energia é
retirada de moléculas químicas (nutrientes)
Para outros a energia é proveniente da luz.
12. Quimiotróficos
(utilizam substâncias químicas
como fonte de energia)
Quimiolitotróficos
C= CO2
Quimiorganotróficos
C=orgânico
Nitrosomonas europaea:
Amônia nitrito + energia
Streptococcus lactis:
glicose ácido lático + energia
15. Fluxo da energia
A concentração de ATP na
célula é baixa.
Numa célula em plena
atividade chega a 2 mM
Em motores a explosão ou em turbinas o
rendimento oscila em torno de 30%.
Até 45%
Fosforilação
16. Produção de ATP pelos microrganismos
Mecanismos:
a. Fosforilação em nível de substrato:
O grupo fosfato de um composto químico é removido e
adicionado diretamente ao ADP
b. Fosforilação oxidativa
c. Fotofosforilação
17. O grupo fosfato é adicionado a algum intermediário
tornando-se de alta energia que pode ser transferido
ao ADP.
Reações OXI-RED internamente balanceadas: alguns
átomos do substrato tornam-se mais reduzidos,
enquanto outros mais oxidados
19. A energia liberada pela oxidação de compostos químicos é utilizada na síntese de
ATP
Oxidação: perda de elétrons (ou também perda de H)
H H+ + e-
COOH-CH2-CH2-COOH COOH-CH=CH-COOH + 2H
(ácido succínico)
A Fosforilação oxidativa envolve uma cadeia de transporte de elétrons
(série de reações integradas)
► energia liberada aos poucos e mais eficientemente (até 45 %)
b. Fosforilação oxidativa
22. 3.Fotofosforilação:
O NADPH é utilizado para reduzir o CO2 no processo de fixação do CO2
A energia da luz é utilizada para a síntese de ATP
23. Vias de degradação de nutrientes para
produção energia
Microrganismos que obtém energia de nutrientes orgânicos (Quimiotróficos)
devem inicialmente decompor os nutrientes em compostos que possam ser
utilizados para a produção de energia.
Isso é feito por meio de uma série de reações químicas catalisadas por
enzimas: catabolismo
25. Carreadores de elétrons
Numa reação de oxidação-redução, a transferência de elétrons
normalmente requer a participação de intermediários,
denominados carreadores.
Classes:
- Que se difundem livremente: NAD+, NADP+
- Associados à membrana:
Flavoproteínas FMN/FAD
Proteínas com Fe e S
Quinonas
NAD+ + 2 e- + 2 H+ → NADH + H
bom doador
28. Vias de degradação de nutrientes para
produção energia
Vias catabólicas
- regeneração do NAD+
(as células possuem uma quantidade limitada de NAD)
1. Fermentação:
O NAD é regenerado utilizando um aceptor produzido pela
própria célula
2. Respiração aeróbia
3. Respiração anaeróbia
Todas as vias também fornecem precursores para a biossíntese
31. Síntese da Fermentação
ausência de aceptores externos de elétrons
reações de oxidação e redução de um composto orgânico
balanceadas internamente
fosforilação em nível de substrato
Pouca eficiência na produção de de energia:
(2 ATP/mol de glicose)
Maior parte da energia retida no produto final:
O álcool tem alto teor energético
32. Vias catabólicas
regeneração do NAD+
1. Fermentação
2. Respiração aeróbia:
- O NADH doa elétrons para o sistema de transporte de elétrons
para regenerar o NAD.
- O aceptor final de elétrons é o oxigênio
- Resulta também na geração da força protomotiva e produção de
mais ATP
3. Respiração anaeróbia
33. O ciclo de Krebs
(ciclo do ácido cítrico)
A degradação da glicose por
organismos aeróbios
normalmente não para com a
produção do ácido pírúvico.
Cada molécula de NADH
pode doar elétrons para o
sistema de transporte para
geração da força
protomotiva e produção de
ATP.
35. Síntese da Respiração aeróbia
reações de oxidação e redução em presença de um
aceptor de elétrons externo
A molécula inteira do substrato é oxidada
alto potencial de energia
grande quantidade de ATP é gerada: 38 ATPs
36. 3. Respiração anaeróbia
aceptor final de elétrons diferente do O2
C6H12O6 + 12 NO3
- 6CO2 + 6H2O + 12NO2
-
2 lactato + SO4
= + 4H+ 2 acetato + 2CO2 + S= + H2O
A respiração anaeróbia, exclusividade dos procariotos, só ocorre em
ambientes onde o oxigênio é escasso, como nos sedimentos marinhos
e lacustres ou próximo de nascentes hidrotermais submarinas.
37.
38. Nenhum desses aceptores são
eletro positivos quanto o O2/H2O.
Assim, menos energia é liberada.
Em contrapartida, o uso desses
aceptores alternativos permitem
os microrganismos respirarem na
ausência de O2, com grande
importância ecológica.
47. Generalidades sobre as vias biossintéticas:
1) As vias começam com a síntese das unidades
estruturais simples
2) As unidades estruturais são ativadas com a energia
de moléculas como o ATP, GTP, NADH, NADPH
3) As unidades estruturais são unidas para formar
substâncias complexas da célula.