República velha

Elaine Bogo Pavani
Elaine Bogo PavaniProfessora de História em Sapiens Colégio
REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930
Proclamação ou golpe republicano? (15 de novembro de 1889)
    “O povo assistiu bestializado a chegada da república”
    “O Brasil não tem povo, tem público”


Os grupos republicanos
    Cafeicultores: Federalismo – Norte Americano
    Classe média: Jacobinismo – Francês
    Militares: Positivismo – Francês
REPÚBLICA DA ESPADA (1889 – 1894)

   Governo Provisório - Marechal Deodoro da Fonseca (1889 a 1891)
 Decreto do regime republicano e transformação das antigas províncias
em Estados
 Fim das instituições monárquicas (poder moderador, senado vitalício,
voto censitário, Conselho de Estado)
 A grande naturalização
 Separação da Igreja do Estado
O ENCILHAMENTO
Medidas tomadas pelo Ministro da Fazenda Rui
Barbosa.
Objetivo: incentivar a indústria e pagar os salários dos
operários

Método: grande emissão de dinheiro por parte dos
bancos

Resultado: onda especulativa, empresas fantasmas e
inflação generalizada.
A Constituição de 1891

   inspirada    no    modelo      norte-americano:      república   –
    representativa – federalista e presidencialista.

   Divisão em 20 estados e 1 distrito federal (antigo município
    neutro)

   Tripartição do poder (executivo – legislativo – judiciário)

   Voto aberto aos homens maiores
    de 21 anos de idade e alfabetizados
Deodoro da Fonseca

 Apesar da oposição do congresso Deodoro é eleito devido a pressão
dos militares

   Civis (federalistas) x Militares (Centralistas)

   Hostilização de Deodoro pelo Congresso

   Deodoro decretou o fechamento do Congresso

   Ameaçado por protestos resolve renunciar.
Floriano Peixoto                          (1891- 1894)

   Destituiu os elementos ligados a Deodoro e reabriu o Congresso.

 Estimulou a industrialização com a facilitação do crédito para
importação de máquinas e concedeu financiamentos aos industriais.

 O controle da emissão monetária lhe valeu a simpatia das camadas
urbanas

 Autoritarismo: acusado de continuísmo por não convocar novas
eleições, recebe a alcunha de “Marechal de Ferro”

Revoltas:Manifesto dos 13 generais –
Revolta da Armada e Revolução Federalista.
Revolução Federalista
Disputas políticas no Rio Grande do Sul:
 Partido Republicano Rio-Grandense (PRP) - favorável ao republicanismo
   positivista e apoiava o novo governo de Júlio de Castilhos, aliado de Floriano.

   Partido Federalista (PF) - defensores da maior autonomia dos estados por meio
    de um regime parlamentarista; opositores de Júlio de Castilhos.


                       Inconformados com a nomeação de Castilhos como
                       governador do Rio Grande do Sul, os federalistas
                       liderados por Gaspar Silveira Martins e Gumercindo
                       Saraiva pegaram em armas para exigir a anulação do
                       governo castilhista, em fevereiro de 1893. A rápida
                       reação das tropas governamentais acabou obrigando os
                       federalistas a recuarem para regiões do Uruguai e da
                       Argentina.
Os federalistas reagiram e tomaram a cidade sulista de Bagé. Realizando ataques
surpresa em diferentes pontos do estado, os revoltosos conseguiram avançar no
território nacional tomando regiões em Santa Catarina e no Paraná onde ocorreu
o “Cerco da Lapa”.

A guerra chegou ao seu auge no momento em que os “maragatos” se aliaram aos
rebeldes da Revolta da Armada, que haviam tomado recentemente Desterro (atual
Florianópolis).
                                          Os combates constantes deixaram as
                                          tropas rebeldes desfalcadas. Após
                                          verificarem os prós e contras de
                                          outros ataques, decidem recuar e
                                          centram suas forças apenas no
                                          território gaúcho.

                                          Em 1895, o Presidente recém-eleito,
                                          Prudente de Morais, assinou um
                                          acordo de paz, dando fim aos
                                          combates. O governo concedeu
                                          novamente o poder para Júlio de
                                          Castilhos e os “maragatos” foram
                                          penalizados.
Política do café com leite
                      REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
   OLIGARQUIA = Governo de poucos.
   Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região
    sudeste, especialmente de SP e MG.


       A POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE
      Consistia na alternância de presidentes
    escolhidos por SP e MG (no âmbito federal)

    As oligarquias menos expressivas apoiavam
    o acordo em troca de cargos ou ministérios,
    como por exemplo o RS, BA, RJ, entre
    outros
Política dos Governadores

  Acordo firmado entre o presidente (a partir do governo de Campos
Sales 1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio
mútuo e a não interferência de ambos em seus governos.




                                  Assim, o presidente conseguia os
                                  votos dos estados para a
                                  continuidade de seus projetos e em
                                  troca, não interferia em disputas de
                                  poder local das oligarquias.
REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930
CORONELISMO: Coronel era o nome pelo qual os latifundiários eram
conhecidos. Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em
troca dos quais obtinham financiamentos do governo ou obras infra-
estruturais como barganha política. Quanto maior o “curral eleitoral”
(número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o
seu poder.
REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930
 FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA POLÍTICA NA
            REPÚBLICA VELHA
              Café com leite – Nível
              Federal



 Política dos Governadores –
 Nível Estadual



Coronelismo –
Nível Municipal
Funding Loan – Campo Sales
O que foi?
Renegociação da dívida brasileira com os ingleses (Casa Rothichild) e obtenção de
novos empréstimos
Exigências
Corte dos gastos públicos, controle da inflação e obtenção do superávit primário.
Moratória da dívida
Suspensão de juros por 3 anos e 13 anos para início do pagamento e 63 anos para
a quitação integral.
Garantias
Receitas da alfândega do RJ e demais se necessário, receitas da Estrada de Ferro
Central do Brasil e do serviço de abastecimento de água do RJ
Medidas
Saneamento financeiro com a restrição do crédito: paralisação da emissão de
moeda, criação de novos impostos e congelamento de salários.
Resultado
Redução do poder de compra da classe trabalhadora assalariada e manutenção
dos privilégios dos grandes proprietários.
Convênio de Taubaté
O Convênio de Taubaté, assinado em 1906 durante o governo de
Rodrigues Alves, tinha como objetivo procurar medidas para enfrentar a
superprodução e garantir a valorização do café.

Os políticos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, reunidos na
cidade de Taubaté-SP, decidiram que o governo compraria os excedentes
da produção cafeeira, esperando a oportunidade para vender esse
excedente no mercado quando o preço estabilizasse, o que nunca
aconteceu.

                            Isso fez com que o Brasil, durante a crise
                            de 1929, queimasse e jogasse ao mar
                            milhares de sacas de café, com o mesmo
                            objetivo, isto é, manter os preços artificiais
                            do café, visando o equilíbrio econômico e o
                            lucro dos cafeicultores.
Revoltas no Campo
                                  Guerra de Canudos (1896 -1897)

                      # Resultado da concentração fundiária, fome e miséria no
                      nordeste.(Bahia)
                      # Liderança do beato Antônio Conselheiro – Arraial de Belo
                      Monte
                      # Movimento social e messiânico.
                      # A comunidade forma um Estado paralelo a República,
                      abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e
                      os impostos republicanos.



# O governo republicano, os coronéis e a Igreja se unem contra Canudos.
# Uma campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da
capital, associando o movimento ao retorno da monarquia e ao fanatismo
religioso.
# Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada.
# Fonte bibliográfica freqüentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.
República velha
Revoltas no Campo
           GUERRA DO CONTESTADO (SC/PR 1912 – 1916)
# Resultado da exploração de camponeses e da concessão de terras e
benefícios para empresas inglesas e americanas (Brazil Railway e
Southern Brazil Lumber and Colonization) que provocaram a expulsão e
marginalização de pequenos camponeses.
# Liderança do Monge José Maria –
Comunidade Monarquia Celeste
# Movimento social e messiânico.
Os campos do Irani, que na época
                         pertencia ao Paraná, foi o local da
                         primeira batalha, o marco inicial de
                         uma séria de lutas que deixou um
                         saldo de 20 mil mortos.




 Aproximadamente
   80% do exército
      brasileiro foi
mobilizado durante a
Guerra, que também
envolveu um terço da
       população
  catarinense. Pela
   primeira vez, foi
utilizado o serviço da
  aviação para fins
Revoltas                Urbanas
                   Revolta da Vacina (RJ – 1904)
Foi uma manifestação popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias
10 e 16 de novembro de 1904 contra a imposição da vacinação obrigatória, cujo
objetivo era erradicar doenças tropicais como febre amarela, varíola, malária e
peste, além de melhorar as condições de higiene da então capital da república. O
plano de saneamento, organizado por Oswaldo Cruz, foi elaborado em sintonia
com a política de modernização do espaço urbano do prefeito Pereira Passos.
Rio de Janeiro - 1904
A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas
pobres, visto que a reformulação do sistema de saúde estava ligado à
modernização da cidade, inspirada nos moldes parisienses pelo presidente
Rodrigues Alves.
Em nove meses, a reforma urbana derrubou cerca de 600 edifícios e casas, para
abrir a avenida Central (hoje, Rio Branco). A ação, conhecida como bota-abaixo,
obrigou parte da população mais pobre a se mudar para os morros e a periferia.


                                                 Jacobinos e florianistas que já
                                                 articulavam um golpe contra o
                                                  presidente Rodrigues Alves,
                                                   perceberam que poderiam
                                                     canalizar a insatisfação
                                                     popular em favor de sua
                                                      causa: a derrubada do
                                                       governo, acusado de
                                                   privilegiar os fazendeiros e
                                                      cafeicultores paulistas.
Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata ocorreu em 1910, no Rio de Janeiro, com a revolta dos
marinheiros. Naquele período era comum açoitar com chibatadas os marinheiros,
tudo com intuito de discipliná-los.

Através dessa prática violenta os marinheiros se revoltaram principalmente
depois que o marinheiro Marcelino Rodrigues levou 250 chibatadas diante de
todos os presentes no navio, desmaiou e continuou sendo açoitado.

O Marujo João Cândido, conhecido como Almirante Negro, foi o primeiro a
esboçar uma ação contrária aos castigos das chibatas.


Na noite de 22 de novembro de 1910, os
encouraçados Minas Gerais, São Paulo e
Deodoro, e o scout Bahia, ficaram sob o
comando dos marinheiros, que gritavam “viva a
liberdade” e ameaçavam bombardear o Rio de
Janeiro.
Na primeira mensagem enviada ao governo,
                                  os amotinados exigiam a exclusão dos
                                  oficiais incompetentes, o fim dos castigos
                                  corporais, melhores salários, e educação
                                  para os marinheiros sem formação.



Após quatro dias o Presidente Hermes da Fonseca decretou o fim da prática
violenta de castigos e perdoou os marinheiros.


Entretanto, quando foram entregar as armas
notaram que tinham sido enganados pelo
presidente que, automaticamente, retirou da
corporação da Marinha todos aqueles que
compunham a revolta, além de João Cândido o
líder, com isso foram depositados no fundo de
navios e prisões subterrâneas na Ilhas das
Cobras.
Cangaço (1890 – 1940)
Entre o final do século XIX e começo do XX, bandos de homens armados
espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Conhecidos como
cangaceiros esses grupos apareceram em função, principalmente, das
péssimas condições sociais da região nordestina.


 Promoviam       saques      a
 fazendas, atacavam comboios
 e chegavam a seqüestrar
 fazendeiros para obtenção de
 resgates.    Aqueles      que
 respeitavam e acatavam as
 ordens dos cangaceiros não
 sofriam, pelo contrário, eram
 muitas vezes ajudados.
REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930
Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos
constantemente pelos policiais. O mais conhecido e temido cangaceiro da
época foi Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo
apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou no sertão
nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada
junto com sua mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho
de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos.
Revolta de Juazeiro (1914)
A revolta ou sedição de Juazeiro foi um confronto que ocorreu em 1914,
entre as oligarquias cearenses e o governo federal.
Tudo começou quando as oligarquias de São Paulo uniram-se às da Bahia,
e juntas apresentaram a candidatura do baiano Rui Barbosa. Minas Gerais,
por sua vez, se uniu ao Rio Grande do Sul e lançou como candidato o
marechal Hermes da Fonseca.



Vitorioso, o presidente eleito
 Hermes da Fonseca criou a
Política das Salvações com o
    intuito de conter seus
opositores. Foram realizadas
 intervenções armadas nos
            estados.
A intervenção federal no Ceará derrubou
                do poder a família Acioly e em seu lugar
                colocou o coronel Franco Rabelo. Os
                coronéis aliados dos Acioly, reagiram,
                buscando o apoio do padre Cícero, um
                homem santo e "fazedor de milagres".


O deputado federal Floro Bartolomeu, consegue o apoio de
Pinheiro Machado, que unem forças ao Padre Cícero.
Foram mobilizados os sertanejos da região que
organizaram um levante armado contra a intervenção
federal no Ceará. O levante foi tão violento que o governo
federal cedeu, retirando o interventor e devolvendo o
governo do Estado aos Acioly.
Hermes da Fonseca convocou novas eleições, onde Benjamin Liberato
Barroso foi eleito governador e Padre Cícero foi eleito como vice-
governador. Após a revolta, Padre Cícero foi excomungado pela Igreja
Católica no fim da década de 1920, mas continuou sendo venerado como
santo e profeta pela população camponesa.
As greves operárias
                                  No início do século 20, com o
                                  crescimento industrial     e urbano,
                                  surgiram bairros operários em várias
                                  cidades brasileiras, formados em sua
                                  maioria por imigrantes. As más
                                  condições de vida e de trabalho dos
                                  operários eram agravadas pela falta de
                                  leis trabalhistas, que garantissem
                                  descanso      semanal,      férias   e
                                  aposentadoria, por exemplo.

Pouco a pouco os trabalhadores começaram a se organizar e a criar
associações de auxílio mútuo. A organização dos trabalhadores resultou na
fundação de associações sindicais e de jornais operários. Surgiram
manifestações e greves em vários Estados, principalmente em São Paulo,
onde se concentrava o maior número de indústrias do país.
Indústrias Matarazzo
As greves operárias
As primeiras manifestações grevistas surgiram sob influência das idéias
anarquistas e socialistas, que moviam as lutas operárias internacionais.
Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que
reivindicava a jornada de oito horas diárias de trabalho. A manifestação
acabou atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão
Preto e Campinas.
 A maior greve destes trabalhadores
 ocorreu em São Paulo, em 1917,
 envolvendo cerca de 45 000 pessoas,
 paralisando a cidade por vários dias. O
 governo em reagiu com violência e
 repressão, considerando o movimento
 operário como “caso de polícia”.

A partir de 1922 o principal instrumento de luta operária foi o PCB–Partido
Comunista Brasileiro.
Semana de Arte Moderna

A Semana da Arte Moderna foi realizada em
fevereiro do ano de 1922, no Teatro Municipal de
São Paulo, por iniciativa de Graça Aranha,
juntamente com outros escritores, artistas plásticos
e músicos.


A       intenção     dos     modernistas        era
renovar, transformar o contexto artístico e cultural
urbano; mudar, criar uma arte essencialmente
brasileira, embora em sintonia com as novas
tendências européias. como o Futurismo, o
Cubismo e o Expressionismo
Semana de Arte Moderna
Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel
Bandeira, Menotti del Picchia (literatura), Anita Malfatti, Tarsila do Amaral,
Di Cavalcanti (pintura), Villa-Lobos (música), Vitor Brecheret (escultura).




                                                              Abaporu, Tarsila do
                                                             Amaral, óleo sobre tela,
                                       A Negra, de Tarsila            1928
                                          do Amaral.
Semana de Arte Moderna




                                Di Cavalcanti, Subúrbio carioca

Di Cavalcanti, Cinco Moças de
       Guaratinguetá
Semana de Arte Moderna




"Sanfoneiro" Anita Malfatti




                              “Tropical" Anita Malfatti
Tenentismo
A partir da década de 1920, um movimento de caráter político-militar
começou a se organizar no interior do exército do Brasil. Jovens militares
que ocupavam as patentes de oficial, tenente e capitão começaram a
expressar o seu descontentamento com o governo das oligarquias.

                                   Representando em parte os anseios
                                   dos setores médios da população
                                   brasileira, esses militares pregavam a
                                   moralização na política, o voto secreto
                                   e o fim da corrupção. Eram defensores
                                   de um regime político baseado na
                                   ordem democrática e liberal. No
                                   entanto, parte desses oficiais do
                                   Exército também via que a situação de
                                   urgência do país buscava a constituição
                                   de um governo forte e centralizado.
Os 18 do Forte
   Dos diversos acontecimentos que
   marcaram o ano de 1922, o mais
 famoso ocorreu no Rio de Janeiro, no
    dia 5 de julho: "Os 18 do Forte".




Dois episódios agravaram as tensões geradas com o descontentamento
dos militares em relação à oligarquia cafeeira ficou evidente após : a
prisão do Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente do Clube
Militar, e as "cartas falsas" que teriam sido escritas pelo candidato à
presidência Artur Bernardes e endereçadas ao político mineiro e Ministro
da Marinha, Dr. Raul Soares - publicadas na imprensa, criticando os
militares.
Os 18 do Forte
Era comandante do Forte o Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do
Marechal Hermes. No dia 5 de julho os rebeldes do forte de Copacabana
dispararam seus canhões contra diversos redutos do Exército. O
movimento, que deveria se estender para outras unidades militares,
acabou se restringindo ao Forte de Copacabana.



As forças legais revidaram, e o
forte sofreu sério bombardeio.
O ministro da Guerra, Pandiá
Calógeras, empreendeu em
vão várias tentativas no sentido
de obter a rendição dos
           rebeldes.
Os 18 do Forte
Durante toda a manhã do dia 05, o
forte sofreu bombardeio da Fortaleza
de Santa Cruz. Euclides Hermes e o
tenente Siqueira Campos sugeriram
que desistissem da luta aqueles que
quisessem: dos 301, apenas 29
decidiram continuar.

Para tentar uma negociação, o Capitão Euclides Hermes saiu da fortaleza,
mas acabou preso. Os 28 que continuaram resistindo, repartiram a
bandeira em 28 pedaços e marcharam pela Avenida Atlântica em direção
ao Leme. Iniciou-se então o enfrentamento e alguns militares
abandonaram o grupo durante o tiroteio. Otávio Correia, amigo do tenente
Siqueira Campos se juntou aos rebeldes que se mantiveram em marcha.
Foram finalmente derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira
Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Apenas Siqueira Campos
e Eduardo Gomes
ESCULTURA EM HOMENAGEM A REVOLTA DOS 18 DO
FORTE DE COPACABANA- localizado ao sul da Praça dos
                 Girassóis
REVOLTA               PAULISTA (1924)
Foi a segunda revolta tenentista. Comandada pelo general Isidoro Dias
Lopes, a revolta teve a participação de numerosos tenentes, entre os quais
Joaquim Távora e Juarez Távora.

Em 5 de julho de 1924, os rebeldes ocuparam a cidade por 23 dias,
forçando o governador a se retirar.

O exército legalista utilizou-se do chamado
"bombardeio terrificante", atingindo vários
pontos da cidade, em especial bairros operários
como a Moca e o Brás, com intuito de forçar a
rendição dos rebeldes através do sofrimento
popular e da ameaça de destruição da cidade.

Sem poderio militar equivalente os rebeldes
retiraram-se para Foz do Iguaçu.
                                      http://hsampa.t35.com/epopeia1924/Epopeia1924.html
Coluna Prestes (1924-1926)
Foi por essa época que o então capitão Luís Carlos
Prestes levantou suas tropas em Santo Ângelo no
Rio Grande do Sul e se encaminhou para Foz do
Iguaçu. Em 1925, com a fusão da Coluna Paulista e
da Coluna Riograndense originou-se a Coluna
Miguel Costa - Luís Carlos Prestes.


Durante três anos, os tenentes percorreram a pé e
a cavalo cerca de 25.000 km. O número de
integrantes da coluna variou em função das regiões
por onde passou e da adesão da população
oprimida pelas oligarquias e da repressão contra
eles empreendida pelo governo e pelos coronéis.
Coluna Prestes (1924-1926)
Do Mato Grosso, passando por Goiás, a coluna dirigiu-se para o Nordeste,
atingindo o Estado do Maranhão no mês de novembro de 1925, chegando
logo depois a ameaçar diretamente a cidade de Teresina.

As tropas que combateram a Coluna eram diversificadas, mostrando a
disposição do governo e dos latifundiários em eliminar esse foco de
rebelião. O exército, as policias estaduais, jagunços dos coronéis e
eventualmente cangaceiros participaram do combate à Coluna Prestes.
Coluna Prestes (1924-1926)

Em 1927, fracassando no
objetivo de depor o presidente
da República mas sem sofrer
derrotas, a Coluna dissolveu-se
na Bolívia.


Os     homens    de    Prestes
receberam     do  comandante,
eternizado pelo apelido de
Cavaleiro da Esperança, a
autorização para tomarem seu
próprio destino.
Washington Luís (1926-1930)
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 A Lei Celerada de 1927: repressão das atividades políticas e sindicais
operárias consideradas nocivas. “crime de delitos ideológico”

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 O Governo de Washington Luís foi o último da
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República velha

  • 1. REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930 Proclamação ou golpe republicano? (15 de novembro de 1889)  “O povo assistiu bestializado a chegada da república”  “O Brasil não tem povo, tem público” Os grupos republicanos  Cafeicultores: Federalismo – Norte Americano  Classe média: Jacobinismo – Francês  Militares: Positivismo – Francês
  • 2. REPÚBLICA DA ESPADA (1889 – 1894) Governo Provisório - Marechal Deodoro da Fonseca (1889 a 1891)  Decreto do regime republicano e transformação das antigas províncias em Estados  Fim das instituições monárquicas (poder moderador, senado vitalício, voto censitário, Conselho de Estado)  A grande naturalização  Separação da Igreja do Estado
  • 3. O ENCILHAMENTO Medidas tomadas pelo Ministro da Fazenda Rui Barbosa. Objetivo: incentivar a indústria e pagar os salários dos operários Método: grande emissão de dinheiro por parte dos bancos Resultado: onda especulativa, empresas fantasmas e inflação generalizada.
  • 4. A Constituição de 1891  inspirada no modelo norte-americano: república – representativa – federalista e presidencialista.  Divisão em 20 estados e 1 distrito federal (antigo município neutro)  Tripartição do poder (executivo – legislativo – judiciário)  Voto aberto aos homens maiores de 21 anos de idade e alfabetizados
  • 5. Deodoro da Fonseca  Apesar da oposição do congresso Deodoro é eleito devido a pressão dos militares  Civis (federalistas) x Militares (Centralistas)  Hostilização de Deodoro pelo Congresso  Deodoro decretou o fechamento do Congresso  Ameaçado por protestos resolve renunciar.
  • 6. Floriano Peixoto (1891- 1894)  Destituiu os elementos ligados a Deodoro e reabriu o Congresso.  Estimulou a industrialização com a facilitação do crédito para importação de máquinas e concedeu financiamentos aos industriais.  O controle da emissão monetária lhe valeu a simpatia das camadas urbanas  Autoritarismo: acusado de continuísmo por não convocar novas eleições, recebe a alcunha de “Marechal de Ferro” Revoltas:Manifesto dos 13 generais – Revolta da Armada e Revolução Federalista.
  • 7. Revolução Federalista Disputas políticas no Rio Grande do Sul:  Partido Republicano Rio-Grandense (PRP) - favorável ao republicanismo positivista e apoiava o novo governo de Júlio de Castilhos, aliado de Floriano.  Partido Federalista (PF) - defensores da maior autonomia dos estados por meio de um regime parlamentarista; opositores de Júlio de Castilhos. Inconformados com a nomeação de Castilhos como governador do Rio Grande do Sul, os federalistas liderados por Gaspar Silveira Martins e Gumercindo Saraiva pegaram em armas para exigir a anulação do governo castilhista, em fevereiro de 1893. A rápida reação das tropas governamentais acabou obrigando os federalistas a recuarem para regiões do Uruguai e da Argentina.
  • 8. Os federalistas reagiram e tomaram a cidade sulista de Bagé. Realizando ataques surpresa em diferentes pontos do estado, os revoltosos conseguiram avançar no território nacional tomando regiões em Santa Catarina e no Paraná onde ocorreu o “Cerco da Lapa”. A guerra chegou ao seu auge no momento em que os “maragatos” se aliaram aos rebeldes da Revolta da Armada, que haviam tomado recentemente Desterro (atual Florianópolis). Os combates constantes deixaram as tropas rebeldes desfalcadas. Após verificarem os prós e contras de outros ataques, decidem recuar e centram suas forças apenas no território gaúcho. Em 1895, o Presidente recém-eleito, Prudente de Morais, assinou um acordo de paz, dando fim aos combates. O governo concedeu novamente o poder para Júlio de Castilhos e os “maragatos” foram penalizados.
  • 9. Política do café com leite REPÚBLICA OLIGÁRQUICA  OLIGARQUIA = Governo de poucos.  Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região sudeste, especialmente de SP e MG. A POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE Consistia na alternância de presidentes escolhidos por SP e MG (no âmbito federal) As oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministérios, como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros
  • 10. Política dos Governadores Acordo firmado entre o presidente (a partir do governo de Campos Sales 1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e a não interferência de ambos em seus governos. Assim, o presidente conseguia os votos dos estados para a continuidade de seus projetos e em troca, não interferia em disputas de poder local das oligarquias.
  • 11. REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930 CORONELISMO: Coronel era o nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos. Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em troca dos quais obtinham financiamentos do governo ou obras infra- estruturais como barganha política. Quanto maior o “curral eleitoral” (número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder.
  • 12. REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930 FUNCIONAMENTO DA ESTRUTURA POLÍTICA NA REPÚBLICA VELHA Café com leite – Nível Federal Política dos Governadores – Nível Estadual Coronelismo – Nível Municipal
  • 13. Funding Loan – Campo Sales O que foi? Renegociação da dívida brasileira com os ingleses (Casa Rothichild) e obtenção de novos empréstimos Exigências Corte dos gastos públicos, controle da inflação e obtenção do superávit primário. Moratória da dívida Suspensão de juros por 3 anos e 13 anos para início do pagamento e 63 anos para a quitação integral. Garantias Receitas da alfândega do RJ e demais se necessário, receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil e do serviço de abastecimento de água do RJ Medidas Saneamento financeiro com a restrição do crédito: paralisação da emissão de moeda, criação de novos impostos e congelamento de salários. Resultado Redução do poder de compra da classe trabalhadora assalariada e manutenção dos privilégios dos grandes proprietários.
  • 14. Convênio de Taubaté O Convênio de Taubaté, assinado em 1906 durante o governo de Rodrigues Alves, tinha como objetivo procurar medidas para enfrentar a superprodução e garantir a valorização do café. Os políticos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, reunidos na cidade de Taubaté-SP, decidiram que o governo compraria os excedentes da produção cafeeira, esperando a oportunidade para vender esse excedente no mercado quando o preço estabilizasse, o que nunca aconteceu. Isso fez com que o Brasil, durante a crise de 1929, queimasse e jogasse ao mar milhares de sacas de café, com o mesmo objetivo, isto é, manter os preços artificiais do café, visando o equilíbrio econômico e o lucro dos cafeicultores.
  • 15. Revoltas no Campo Guerra de Canudos (1896 -1897) # Resultado da concentração fundiária, fome e miséria no nordeste.(Bahia) # Liderança do beato Antônio Conselheiro – Arraial de Belo Monte # Movimento social e messiânico. # A comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos. # O governo republicano, os coronéis e a Igreja se unem contra Canudos. # Uma campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando o movimento ao retorno da monarquia e ao fanatismo religioso. # Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada. # Fonte bibliográfica freqüentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha.
  • 17. Revoltas no Campo GUERRA DO CONTESTADO (SC/PR 1912 – 1916) # Resultado da exploração de camponeses e da concessão de terras e benefícios para empresas inglesas e americanas (Brazil Railway e Southern Brazil Lumber and Colonization) que provocaram a expulsão e marginalização de pequenos camponeses. # Liderança do Monge José Maria – Comunidade Monarquia Celeste # Movimento social e messiânico.
  • 18. Os campos do Irani, que na época pertencia ao Paraná, foi o local da primeira batalha, o marco inicial de uma séria de lutas que deixou um saldo de 20 mil mortos. Aproximadamente 80% do exército brasileiro foi mobilizado durante a Guerra, que também envolveu um terço da população catarinense. Pela primeira vez, foi utilizado o serviço da aviação para fins
  • 19. Revoltas Urbanas Revolta da Vacina (RJ – 1904) Foi uma manifestação popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904 contra a imposição da vacinação obrigatória, cujo objetivo era erradicar doenças tropicais como febre amarela, varíola, malária e peste, além de melhorar as condições de higiene da então capital da república. O plano de saneamento, organizado por Oswaldo Cruz, foi elaborado em sintonia com a política de modernização do espaço urbano do prefeito Pereira Passos.
  • 20. Rio de Janeiro - 1904
  • 21. A população temia que a vacina fosse uma forma de extermínio das camadas pobres, visto que a reformulação do sistema de saúde estava ligado à modernização da cidade, inspirada nos moldes parisienses pelo presidente Rodrigues Alves. Em nove meses, a reforma urbana derrubou cerca de 600 edifícios e casas, para abrir a avenida Central (hoje, Rio Branco). A ação, conhecida como bota-abaixo, obrigou parte da população mais pobre a se mudar para os morros e a periferia. Jacobinos e florianistas que já articulavam um golpe contra o presidente Rodrigues Alves, perceberam que poderiam canalizar a insatisfação popular em favor de sua causa: a derrubada do governo, acusado de privilegiar os fazendeiros e cafeicultores paulistas.
  • 22. Revolta da Chibata A Revolta da Chibata ocorreu em 1910, no Rio de Janeiro, com a revolta dos marinheiros. Naquele período era comum açoitar com chibatadas os marinheiros, tudo com intuito de discipliná-los. Através dessa prática violenta os marinheiros se revoltaram principalmente depois que o marinheiro Marcelino Rodrigues levou 250 chibatadas diante de todos os presentes no navio, desmaiou e continuou sendo açoitado. O Marujo João Cândido, conhecido como Almirante Negro, foi o primeiro a esboçar uma ação contrária aos castigos das chibatas. Na noite de 22 de novembro de 1910, os encouraçados Minas Gerais, São Paulo e Deodoro, e o scout Bahia, ficaram sob o comando dos marinheiros, que gritavam “viva a liberdade” e ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro.
  • 23. Na primeira mensagem enviada ao governo, os amotinados exigiam a exclusão dos oficiais incompetentes, o fim dos castigos corporais, melhores salários, e educação para os marinheiros sem formação. Após quatro dias o Presidente Hermes da Fonseca decretou o fim da prática violenta de castigos e perdoou os marinheiros. Entretanto, quando foram entregar as armas notaram que tinham sido enganados pelo presidente que, automaticamente, retirou da corporação da Marinha todos aqueles que compunham a revolta, além de João Cândido o líder, com isso foram depositados no fundo de navios e prisões subterrâneas na Ilhas das Cobras.
  • 24. Cangaço (1890 – 1940) Entre o final do século XIX e começo do XX, bandos de homens armados espalhavam o medo pelo sertão nordestino. Conhecidos como cangaceiros esses grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados.
  • 25. REPÚBLICA VELHA de1889 - 1930 Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos policiais. O mais conhecido e temido cangaceiro da época foi Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou no sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada junto com sua mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos.
  • 26. Revolta de Juazeiro (1914) A revolta ou sedição de Juazeiro foi um confronto que ocorreu em 1914, entre as oligarquias cearenses e o governo federal. Tudo começou quando as oligarquias de São Paulo uniram-se às da Bahia, e juntas apresentaram a candidatura do baiano Rui Barbosa. Minas Gerais, por sua vez, se uniu ao Rio Grande do Sul e lançou como candidato o marechal Hermes da Fonseca. Vitorioso, o presidente eleito Hermes da Fonseca criou a Política das Salvações com o intuito de conter seus opositores. Foram realizadas intervenções armadas nos estados.
  • 27. A intervenção federal no Ceará derrubou do poder a família Acioly e em seu lugar colocou o coronel Franco Rabelo. Os coronéis aliados dos Acioly, reagiram, buscando o apoio do padre Cícero, um homem santo e "fazedor de milagres". O deputado federal Floro Bartolomeu, consegue o apoio de Pinheiro Machado, que unem forças ao Padre Cícero. Foram mobilizados os sertanejos da região que organizaram um levante armado contra a intervenção federal no Ceará. O levante foi tão violento que o governo federal cedeu, retirando o interventor e devolvendo o governo do Estado aos Acioly. Hermes da Fonseca convocou novas eleições, onde Benjamin Liberato Barroso foi eleito governador e Padre Cícero foi eleito como vice- governador. Após a revolta, Padre Cícero foi excomungado pela Igreja Católica no fim da década de 1920, mas continuou sendo venerado como santo e profeta pela população camponesa.
  • 28. As greves operárias No início do século 20, com o crescimento industrial e urbano, surgiram bairros operários em várias cidades brasileiras, formados em sua maioria por imigrantes. As más condições de vida e de trabalho dos operários eram agravadas pela falta de leis trabalhistas, que garantissem descanso semanal, férias e aposentadoria, por exemplo. Pouco a pouco os trabalhadores começaram a se organizar e a criar associações de auxílio mútuo. A organização dos trabalhadores resultou na fundação de associações sindicais e de jornais operários. Surgiram manifestações e greves em vários Estados, principalmente em São Paulo, onde se concentrava o maior número de indústrias do país.
  • 30. As greves operárias As primeiras manifestações grevistas surgiram sob influência das idéias anarquistas e socialistas, que moviam as lutas operárias internacionais. Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que reivindicava a jornada de oito horas diárias de trabalho. A manifestação acabou atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão Preto e Campinas. A maior greve destes trabalhadores ocorreu em São Paulo, em 1917, envolvendo cerca de 45 000 pessoas, paralisando a cidade por vários dias. O governo em reagiu com violência e repressão, considerando o movimento operário como “caso de polícia”. A partir de 1922 o principal instrumento de luta operária foi o PCB–Partido Comunista Brasileiro.
  • 31. Semana de Arte Moderna A Semana da Arte Moderna foi realizada em fevereiro do ano de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, por iniciativa de Graça Aranha, juntamente com outros escritores, artistas plásticos e músicos. A intenção dos modernistas era renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano; mudar, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias. como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo
  • 32. Semana de Arte Moderna Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia (literatura), Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti (pintura), Villa-Lobos (música), Vitor Brecheret (escultura). Abaporu, Tarsila do Amaral, óleo sobre tela, A Negra, de Tarsila 1928 do Amaral.
  • 33. Semana de Arte Moderna Di Cavalcanti, Subúrbio carioca Di Cavalcanti, Cinco Moças de Guaratinguetá
  • 34. Semana de Arte Moderna "Sanfoneiro" Anita Malfatti “Tropical" Anita Malfatti
  • 35. Tenentismo A partir da década de 1920, um movimento de caráter político-militar começou a se organizar no interior do exército do Brasil. Jovens militares que ocupavam as patentes de oficial, tenente e capitão começaram a expressar o seu descontentamento com o governo das oligarquias. Representando em parte os anseios dos setores médios da população brasileira, esses militares pregavam a moralização na política, o voto secreto e o fim da corrupção. Eram defensores de um regime político baseado na ordem democrática e liberal. No entanto, parte desses oficiais do Exército também via que a situação de urgência do país buscava a constituição de um governo forte e centralizado.
  • 36. Os 18 do Forte Dos diversos acontecimentos que marcaram o ano de 1922, o mais famoso ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 5 de julho: "Os 18 do Forte". Dois episódios agravaram as tensões geradas com o descontentamento dos militares em relação à oligarquia cafeeira ficou evidente após : a prisão do Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente do Clube Militar, e as "cartas falsas" que teriam sido escritas pelo candidato à presidência Artur Bernardes e endereçadas ao político mineiro e Ministro da Marinha, Dr. Raul Soares - publicadas na imprensa, criticando os militares.
  • 37. Os 18 do Forte Era comandante do Forte o Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal Hermes. No dia 5 de julho os rebeldes do forte de Copacabana dispararam seus canhões contra diversos redutos do Exército. O movimento, que deveria se estender para outras unidades militares, acabou se restringindo ao Forte de Copacabana. As forças legais revidaram, e o forte sofreu sério bombardeio. O ministro da Guerra, Pandiá Calógeras, empreendeu em vão várias tentativas no sentido de obter a rendição dos rebeldes.
  • 38. Os 18 do Forte Durante toda a manhã do dia 05, o forte sofreu bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz. Euclides Hermes e o tenente Siqueira Campos sugeriram que desistissem da luta aqueles que quisessem: dos 301, apenas 29 decidiram continuar. Para tentar uma negociação, o Capitão Euclides Hermes saiu da fortaleza, mas acabou preso. Os 28 que continuaram resistindo, repartiram a bandeira em 28 pedaços e marcharam pela Avenida Atlântica em direção ao Leme. Iniciou-se então o enfrentamento e alguns militares abandonaram o grupo durante o tiroteio. Otávio Correia, amigo do tenente Siqueira Campos se juntou aos rebeldes que se mantiveram em marcha. Foram finalmente derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes
  • 39. ESCULTURA EM HOMENAGEM A REVOLTA DOS 18 DO FORTE DE COPACABANA- localizado ao sul da Praça dos Girassóis
  • 40. REVOLTA PAULISTA (1924) Foi a segunda revolta tenentista. Comandada pelo general Isidoro Dias Lopes, a revolta teve a participação de numerosos tenentes, entre os quais Joaquim Távora e Juarez Távora. Em 5 de julho de 1924, os rebeldes ocuparam a cidade por 23 dias, forçando o governador a se retirar. O exército legalista utilizou-se do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como a Moca e o Brás, com intuito de forçar a rendição dos rebeldes através do sofrimento popular e da ameaça de destruição da cidade. Sem poderio militar equivalente os rebeldes retiraram-se para Foz do Iguaçu. http://hsampa.t35.com/epopeia1924/Epopeia1924.html
  • 41. Coluna Prestes (1924-1926) Foi por essa época que o então capitão Luís Carlos Prestes levantou suas tropas em Santo Ângelo no Rio Grande do Sul e se encaminhou para Foz do Iguaçu. Em 1925, com a fusão da Coluna Paulista e da Coluna Riograndense originou-se a Coluna Miguel Costa - Luís Carlos Prestes. Durante três anos, os tenentes percorreram a pé e a cavalo cerca de 25.000 km. O número de integrantes da coluna variou em função das regiões por onde passou e da adesão da população oprimida pelas oligarquias e da repressão contra eles empreendida pelo governo e pelos coronéis.
  • 42. Coluna Prestes (1924-1926) Do Mato Grosso, passando por Goiás, a coluna dirigiu-se para o Nordeste, atingindo o Estado do Maranhão no mês de novembro de 1925, chegando logo depois a ameaçar diretamente a cidade de Teresina. As tropas que combateram a Coluna eram diversificadas, mostrando a disposição do governo e dos latifundiários em eliminar esse foco de rebelião. O exército, as policias estaduais, jagunços dos coronéis e eventualmente cangaceiros participaram do combate à Coluna Prestes.
  • 43. Coluna Prestes (1924-1926) Em 1927, fracassando no objetivo de depor o presidente da República mas sem sofrer derrotas, a Coluna dissolveu-se na Bolívia. Os homens de Prestes receberam do comandante, eternizado pelo apelido de Cavaleiro da Esperança, a autorização para tomarem seu próprio destino.
  • 44. Washington Luís (1926-1930) “Governar é abrir estradas” “A questão social é um caso de polícia”  A Lei Celerada de 1927: repressão das atividades políticas e sindicais operárias consideradas nocivas. “crime de delitos ideológico”  A crise de 1929 afeta o Brasil O Governo de Washington Luís foi o último da “República Velha” ou “República do café-com-leite”. Ele não chegou a concluir o mandato. Foi deposto pelo movimento chamado “Revolução de 30”.