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A REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930)
Os diferentes projetos republicanos:
• República Positivista: centralização política nas mãos do presidente. Postura predominante
entre os militares. Prevaleceu entre 1889 e 1894, durante a chamada República da Espada.
• República Liberal: federalismo descentralizado com grande autonomia para os estados.
Postura predominante entre os cafeicultores paulistas. Prevaleceu entre 1894 e 1930,
durante a chamada República Oligárquica.
• República Jacobina: formação de uma república com forte participação popular e favorável
a criação de medidas com alcance social. Postura predominante entre setores da classe
média urbana que não chegou a se concretizar.
1.1 A República da Espada (1889 – 1894)
• Período em que o Brasil foi governado por dois presidentes militares: Mal. Deodoro da
Fonseca (1889 – 1891) e Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894).
• O Governo Mal. Deodoro da Fonseca (1889 – 1891):
– Fase provisória:
Cancelamento de instituições imperiais.
Decretos.
Separação entre Igreja e Estado (criação do
casamento civil).
Grande naturalização.
Eleições para Assembléia Constituinte.
Encilhamento (Rui Barbosa):
Objetivo – industrialização.
Meios – emissão monetária.
Conseqüências – crise econômica, inflação, especulação financeira.
– A constituição (1891):
República Federativa com autonomia para os estados.
3 poderes: executivo, legislativo (bicameral) e judiciário.
Voto universal masculino (excluindo-se mulheres, menores de 21 anos,
analfabetos, mendigos, padres e soldados);
Voto aberto.
Eleições diretas (excetuando-se a primeira eleição presidencial, vencida por
Deodoro).
– Fase Constitucional (1891):
2
Atritos entre o presidente (avesso à idéia de democracia ou oposição) e o
parlamento (controlado majoritariamente por cafeicultores desejosos de maior
descentralização política).
Nov/1891 – Deodoro fecha o congresso e decreta Estado de Sítio.
Reação de diversos setores contra o gesto do presidente: cafeicultores, setores
do exército, greve de trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil e
marinha .
Deodoro renuncia.
• O governo Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894):
– Consolidador da República (apelidado de “Mal. de Ferro” devido a firmeza de suas
atitudes em relação a seus opositores);
Medidas populares no RJ (apoio popular): redução de aluguéis, construção de
casas populares, destruição de cortiços e eliminação de imposto sobre a carne
para baixar o preço;
– Crise inicial pela posse: “Manifesto dos 13 generais”;
– Revolução Federalista (RS 1893 – 1895):
PRR – Júlio de Castilhos: “castilhistas” ou “pica-paus”, defensores de uma
república positivista ultra-centralizada.*
X
PF – Gaspar Silveira Martins: “maragatos”, defensores de maior autonomia
para o poder legislativo e descentralização política. Alguns eram antigos
membros do partido liberal durante a monarquia, por isso, eram identificados
como partidários da monarquia.
Floriano apóia o PRR de Júlio de Castilhos;
Revolta também conhecida com “Revolução da Degola”.
– Revolta da Armada (RJ 1893): novamente a marinha se opõe ao presidente e
ameaça bombardear o RJ. Floriano compra navios dos EUA e reprime os revoltosos.
Os revoltosos da armada chegaram a se unir aos federalistas do RS. Ambos foram
derrotados.
1.2 A República Oligárquica (1894 – 1930)
• OLIGARQUIA = Governo de poucos.
• Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região sudeste, especialmente de
SP e MG. No âmbito regional, outras oligarquias ligadas ao setor rural estavam no poder.
1.2.1 Estrutura Política:
• Política do Café-com-Leite:
– Oligarquias de SP e MG (as duas mais poderosas do país) alternavam-se na
presidência da República.
– Oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministérios,
como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros.
• EXCEÇÕES:
– 1910 – 1914: Hermes da Fonseca (MG + RS) X Rui Barbosa (SP)
“Política das Salvações”* “Campanha Civilista”
– 1922 – 1926: Arthur Bernardes (SP + MG)* X Nilo Peçanha (RJ + BA + RS + PE)
“Reação Republicana”
3
• Política dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir de Campos Sales
1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e a não interferência
de ambos em seus governos.
• Coronelismo: poder local dos coronéis (nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos).
Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em troca de financiamentos obras
infra-estruturais como barganha política. Quanto maior o “curral eleitoral” (número de
eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder.
• Fraudes eleitorais ou manipulação de resultados:
– Clientelismo – voto em troca de pequenos favores ou “presentes”.
– Voto de Cabresto – voto a partir de intimidações pessoais.
– Manipulação de dados com votos repetidos e/ou “criação” de eleitores fantasmas.
– “Degola” política em caso de vitória de opositores: não reconhecimento e titulação da
vitória por parte da Comissão Verificadora de Poderes.
1.2.2 Estrutura Econômica:
• Café: principal produto (agroexportação).
• Funding Loan (1898):
– Renegociação da dívida brasileira.
– Novo empréstimo.
– Suspensão de juros por 3 anos.
– 13 anos para início do pagamento e 63 anos para a quitação integral.
– Garantias: receitas da alfândega do RJ e demais se necessário, receitas da Estrada
de Ferro Central do Brasil e do serviço de abastecimento de água do RJ.
– Retirada do meio circulante e queima de moeda.
• Convênio de Taubaté (1906):
– Plano de valorização artificial do café;
– Governo comprava os excedentes de café e estocava.
– Diminuindo a oferta do produto, seu preço mantinha-se estável.
– O governo contraía empréstimos para comprar esse excedente.
– Cobrava-se impostos para equilibrar as contas do governo e honrar compromissos.
– O país se endividava e ampliava sua dependência com o exterior.
– O governo almejava vender o estoque de café quando a procura aumentasse, no
entanto, isso nunca ocorria, então o café estragava e o governo amargava prejuízos.
– O bolso dos cafeicultores estava salvo.
• Borracha:
– Importante entre 1890 e 1910 (aproximadamente).
– Utilizada na fabricação de pneus (expansão da indústria automotiva).
– Extraída na região Norte (PA e AM).
– Decadência associada a produção inglesa em suas colônias asiáticas.
• Cacau: Importante durante a primeira guerra mundial (1914 – 1918).
4
• Demais produtos: açúcar, couro, algodão e mate. Todos agrícolas ou do setor primário,
destinados basicamente a exportação. Nenhum deles com números expressivos.
• Indústria:
– Impulsionada pela I Guerra Mundial (1914 – 1918).
– Substituição de importações (dificuldade de importar dos países em guerra).
– Capitais acumulados decorrentes do café.
– Basicamente na região Sudeste
– Entrada de um grande número de imigrantes (disponibilidade de mão-de-obra).
– Impulso aos centros urbanos.
– Bens de consumo não duráveis.
1.2.3 – A Política Externa durante a República Velha:
• Barão do Rio Branco – principal responsável pela política externa brasileira no período.
• A questão de Palmas (1893 – 1895):
– Disputa de BRA e ARG pela antiga região
missioneira, no atual estado de Santa Catarina.
– BRA tem ganho de causa com aval dos EUA.
• Questão do Amapá (1900):
– BRA e FRA disputavam a região fronteiriça entre o
estado do Amapá e a Guiana Francesa.
– BRA tem ganho de causa com arbítrio da Suíça e
incorpora definitivamente toda a região a leste do Rio
Oiapoque.
• Anexação do Acre (1903):
– Interesse na extração do látex.
– Atritos entre seringueiros brasileiros e bolivianos.
– BRA compra a região da Bolívia pelo valor de 10
milhões de dólares (Tratado de Petrópolis).
– Bolívia recebe em troca do território área que lhe
dava acesso ao Rio Madeira, e, portanto ao Oceano
Atlântico.
5
1.2.4 Conflitos sociais:
• Movimentos Messiânicos:
– Líderes religiosos.
– Guerra de Canudos (BA 1896 – 1897):
Antônio Conselheiro (líder).
Causas: miséria crônica da população nordestina, má distribuição de terras,
descaso com o trabalhador rural, seca, aumento de impostos, separação entre
religião e Estado decorrente da proclamação da República.
Camponeses seguem Antônio Conselheiro, formando o Arraial de Canudos
(ou Arraial do Belo Monte), no interior da BA.
Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas,
deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos.
Governo republicano + Coronéis + Igreja
unem-se contra Canudos.
Campanha de difamação contra Canudos
atinge os principais jornais da capital,
associando Canudos ao retorno da
monarquia.
Após 4 expedições militares, Canudos é
massacrada.
Fonte bibliográfica freqüentemente citada:
“Os Sertões” – Euclides da Cunha.
– Revolta de Juazeiro (CE – 1913):
Líder: Padre Cícero.
Causa: Intervenção do governo central no Ceará, retirando do poder a
tradicional família Accioly (Política das Salvações).
Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a
tradicional família.
Prestígio político do Padre Cícero aumenta consideravelmente, e a família
Accioly retoma o controle do Estado do Ceará.
– Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916):
José Maria (líder).
Causas: exploração de camponeses, concessão de terras e benefícios para
empresas inglesas e americanas que provocaram a expulsão e marginalização
de pequenos camponeses.
Origem do nome: região
contestada entre os estados de
Santa Catarina e Paraná.
Assim como Canudos, os
participantes foram
violentamente massacrados.
6
• Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940):
– Bandos armados que percorriam o interior nordestino
sobrevivendo de delitos.
– Principais bandos: Lampião e Curisco.
– Causas: miséria crônica da população nordestina, seca, má
distribuição de terras, descaso do Estado e dos coronéis para
com os mais pobres, violência.
– Mito do “Robin Hood”.
– Os cangaceiros foram perseguidos pela
polícia volante e exterminados um a um.
Eram os únicos que despertavam medo
nos coronéis, justamente por não terem
perspectiva de melhorar sua condição e
portanto não precisar temer o
desrespeito das leis vigentes
• Revolta da Vacina (RJ – 1904):
– Projeto de modernização do RJ (Presidente Rodrigues Alves).
– Destruição de cortiços e favelas, ampliação das avenidas, construção de novos
prédios inspirando-se em Paris.
– Expulsão de comunidades pobres das regiões centrais, inflação, alta do custo de vida.
– Vacinação obrigatória contra a varíola (Oswaldo Cruz) desencadeia conflito.
– Durante o conflito, um grupo de partidários radicais do Mal. Floriano Peixoto,
denominados “jacobinos florianistas” tenta tomar o poder, não obtendo resultados
satisfatórios.
– Repressão do governo. Sem maiores conseqüências.
MOVIMENTOS SOCIAIS NORDESTINOS:
7
• Revolta dos Marinheiros ou Revolta da Chibata (RJ 1910):
– João Cândido (líder), posteriormente apelidado de “Almirante
Negro”.
– Causas: maus tratos, baixos soldos, péssima alimentação e
castigos corporais (como a chibata, por exemplo) dentro da
marinha.
– Marinheiros tomam 2 navios e ameaçam bombardear o Rio
caso continuassem os castigos na marinha.
– Governo promete atender as reivindicações e solicita que
marinheiros se entregassem.
– Envolvidos foram presos e mortos. João Cândido sobrevive mas é expulso da
marinha.
– Castigos corporais na marinha são abolidos.
• Movimento operário:
– Causas: ampla exploração dos trabalhadores urbanos das fábricas e ausência de
legislação trabalhista que amparasse os trabalhadores.
– Até a década de 20 predomínio de imigrantes italianos de ideologia anarquista.
– Principais formas de luta: formação de sindicatos e organização de greves.
– A partir de 1922 o principal instrumento de luta operária foi o PCB, que tenta
organizar os operários.
– Postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de
polícia”).
• A Semana de Arte Moderna (SP – fev/1922):
– Crítica aos padrões artísticos e literários formais (métrica,
rima, saudosismo, sentimentalismo).
– Criação de uma nova estética sem fórmulas fixas e limitadoras
da criatividade.
– “Paulicéia Desvairada” – MÁRIO DE ANDRADE: primeira
obra modernista.
– Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de
Andrade, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia (literatura),
Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti (pintura), Villa-
Lobos (música), Vitor Brecheret (escultura).
• O Tenentismo:
– Movimento da baixa oficialidade do exército (tenentes e capitães).
– Classe média urbana e letrada.
– Contra o poder central das oligarquias.
– Objetivos: moralização política (voto secreto, fim das fraudes, afastamento do controle
oligárquico), ensino obrigatório, centralização positivista.
– Programa elitista – para o povo, mas sem o povo.
– Consideravam-se a “salvação nacional”.
8
– Revolta do Forte de Copacabana ou os 18 do Forte (RJ 1922):
Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922).
Episódio das “Cartas Falsas”.
Movimento fracassou, mas 18 integrantes (sendo um civil) marcharam em
Copacabana contra uma tropa do governo de mais de 3 mil homens.
Sobreviveram ao gesto suicida dois tenentes: Siqueira Campos e Eduardo
Gomes.
– Rebelião Paulista (1924):
Tenentes tomam o poder de São Paulo, liderados por Isidoro Dias Lopes, por
22 dias, até a reorganização das tropas federais. Fogem para o Paraná onde se
encontram com outro grupo de tenentes vindos do RS, liderados por Luís
Carlos Prestes.
– Coluna Prestes (1924 – 1926):
Líder: Luís Carlos Prestes (“o
Cavaleiro da Esperança”).
Marcha pelo interior do Brasil
tentando debilitar o governo de Arthur
Bernardes e conseguindo mais
adeptos para a causa tenentista.
Caráter social mais amplo: alguns
mencionavam o desejo pelo voto
feminino e pela reforma agrária.
Fracassou. Seus integrantes se
exilaram na Bolívia. Alguns
retornaram ao Brasil posteriormente.
1.2.5. O fim da República Velha:
• Manifestações de diversos setores abalam o poder do governo.
– Movimento operário.
– Movimento tenentista.
• A Revolução de 30:
– Crise de 29 abala poder econômico dos cafeicultores.
– Governo não tem como valorizar artificialmente o café.
– Rompimento do pacto do café-com-leite: era a vez de MG indicar o candidato, porém,
SP indica o paulista Júlio Prestes para a sucessão do presidente Washington Luís.
9
– MG + RS + PB formam a ALIANÇA LIBERAL com os candidatos Getúlio Vargas
(RS) e João Pessoa (PB) para presidente e vice, respectivamente.
– Aliança liberal recebe apoio de alguns tenentes e classe média urbana, além de várias
outras oligarquias dissidentes.
– Júlio Prestes vence eleição fraudulenta.
– Protestos contra o resultado das urnas tomam conta do país.
– João Pessoa é assassinado na PB.
– Agitação popular aumenta.
– Exército resolve depor o então presidente Washington Luís antes mesmo da posse de
Júlio Prestes e entregar a presidência ao comandante em chefe da revolta, Getúlio
Vargas.

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A República Velha e seus projetos políticos

  • 1. 1 A REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930) Os diferentes projetos republicanos: • República Positivista: centralização política nas mãos do presidente. Postura predominante entre os militares. Prevaleceu entre 1889 e 1894, durante a chamada República da Espada. • República Liberal: federalismo descentralizado com grande autonomia para os estados. Postura predominante entre os cafeicultores paulistas. Prevaleceu entre 1894 e 1930, durante a chamada República Oligárquica. • República Jacobina: formação de uma república com forte participação popular e favorável a criação de medidas com alcance social. Postura predominante entre setores da classe média urbana que não chegou a se concretizar. 1.1 A República da Espada (1889 – 1894) • Período em que o Brasil foi governado por dois presidentes militares: Mal. Deodoro da Fonseca (1889 – 1891) e Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894). • O Governo Mal. Deodoro da Fonseca (1889 – 1891): – Fase provisória: Cancelamento de instituições imperiais. Decretos. Separação entre Igreja e Estado (criação do casamento civil). Grande naturalização. Eleições para Assembléia Constituinte. Encilhamento (Rui Barbosa): Objetivo – industrialização. Meios – emissão monetária. Conseqüências – crise econômica, inflação, especulação financeira. – A constituição (1891): República Federativa com autonomia para os estados. 3 poderes: executivo, legislativo (bicameral) e judiciário. Voto universal masculino (excluindo-se mulheres, menores de 21 anos, analfabetos, mendigos, padres e soldados); Voto aberto. Eleições diretas (excetuando-se a primeira eleição presidencial, vencida por Deodoro). – Fase Constitucional (1891):
  • 2. 2 Atritos entre o presidente (avesso à idéia de democracia ou oposição) e o parlamento (controlado majoritariamente por cafeicultores desejosos de maior descentralização política). Nov/1891 – Deodoro fecha o congresso e decreta Estado de Sítio. Reação de diversos setores contra o gesto do presidente: cafeicultores, setores do exército, greve de trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil e marinha . Deodoro renuncia. • O governo Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894): – Consolidador da República (apelidado de “Mal. de Ferro” devido a firmeza de suas atitudes em relação a seus opositores); Medidas populares no RJ (apoio popular): redução de aluguéis, construção de casas populares, destruição de cortiços e eliminação de imposto sobre a carne para baixar o preço; – Crise inicial pela posse: “Manifesto dos 13 generais”; – Revolução Federalista (RS 1893 – 1895): PRR – Júlio de Castilhos: “castilhistas” ou “pica-paus”, defensores de uma república positivista ultra-centralizada.* X PF – Gaspar Silveira Martins: “maragatos”, defensores de maior autonomia para o poder legislativo e descentralização política. Alguns eram antigos membros do partido liberal durante a monarquia, por isso, eram identificados como partidários da monarquia. Floriano apóia o PRR de Júlio de Castilhos; Revolta também conhecida com “Revolução da Degola”. – Revolta da Armada (RJ 1893): novamente a marinha se opõe ao presidente e ameaça bombardear o RJ. Floriano compra navios dos EUA e reprime os revoltosos. Os revoltosos da armada chegaram a se unir aos federalistas do RS. Ambos foram derrotados. 1.2 A República Oligárquica (1894 – 1930) • OLIGARQUIA = Governo de poucos. • Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região sudeste, especialmente de SP e MG. No âmbito regional, outras oligarquias ligadas ao setor rural estavam no poder. 1.2.1 Estrutura Política: • Política do Café-com-Leite: – Oligarquias de SP e MG (as duas mais poderosas do país) alternavam-se na presidência da República. – Oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministérios, como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros. • EXCEÇÕES: – 1910 – 1914: Hermes da Fonseca (MG + RS) X Rui Barbosa (SP) “Política das Salvações”* “Campanha Civilista” – 1922 – 1926: Arthur Bernardes (SP + MG)* X Nilo Peçanha (RJ + BA + RS + PE) “Reação Republicana”
  • 3. 3 • Política dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir de Campos Sales 1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e a não interferência de ambos em seus governos. • Coronelismo: poder local dos coronéis (nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos). Usavam seu prestígio pessoal para arregimentar votos em troca de financiamentos obras infra-estruturais como barganha política. Quanto maior o “curral eleitoral” (número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder. • Fraudes eleitorais ou manipulação de resultados: – Clientelismo – voto em troca de pequenos favores ou “presentes”. – Voto de Cabresto – voto a partir de intimidações pessoais. – Manipulação de dados com votos repetidos e/ou “criação” de eleitores fantasmas. – “Degola” política em caso de vitória de opositores: não reconhecimento e titulação da vitória por parte da Comissão Verificadora de Poderes. 1.2.2 Estrutura Econômica: • Café: principal produto (agroexportação). • Funding Loan (1898): – Renegociação da dívida brasileira. – Novo empréstimo. – Suspensão de juros por 3 anos. – 13 anos para início do pagamento e 63 anos para a quitação integral. – Garantias: receitas da alfândega do RJ e demais se necessário, receitas da Estrada de Ferro Central do Brasil e do serviço de abastecimento de água do RJ. – Retirada do meio circulante e queima de moeda. • Convênio de Taubaté (1906): – Plano de valorização artificial do café; – Governo comprava os excedentes de café e estocava. – Diminuindo a oferta do produto, seu preço mantinha-se estável. – O governo contraía empréstimos para comprar esse excedente. – Cobrava-se impostos para equilibrar as contas do governo e honrar compromissos. – O país se endividava e ampliava sua dependência com o exterior. – O governo almejava vender o estoque de café quando a procura aumentasse, no entanto, isso nunca ocorria, então o café estragava e o governo amargava prejuízos. – O bolso dos cafeicultores estava salvo. • Borracha: – Importante entre 1890 e 1910 (aproximadamente). – Utilizada na fabricação de pneus (expansão da indústria automotiva). – Extraída na região Norte (PA e AM). – Decadência associada a produção inglesa em suas colônias asiáticas. • Cacau: Importante durante a primeira guerra mundial (1914 – 1918).
  • 4. 4 • Demais produtos: açúcar, couro, algodão e mate. Todos agrícolas ou do setor primário, destinados basicamente a exportação. Nenhum deles com números expressivos. • Indústria: – Impulsionada pela I Guerra Mundial (1914 – 1918). – Substituição de importações (dificuldade de importar dos países em guerra). – Capitais acumulados decorrentes do café. – Basicamente na região Sudeste – Entrada de um grande número de imigrantes (disponibilidade de mão-de-obra). – Impulso aos centros urbanos. – Bens de consumo não duráveis. 1.2.3 – A Política Externa durante a República Velha: • Barão do Rio Branco – principal responsável pela política externa brasileira no período. • A questão de Palmas (1893 – 1895): – Disputa de BRA e ARG pela antiga região missioneira, no atual estado de Santa Catarina. – BRA tem ganho de causa com aval dos EUA. • Questão do Amapá (1900): – BRA e FRA disputavam a região fronteiriça entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa. – BRA tem ganho de causa com arbítrio da Suíça e incorpora definitivamente toda a região a leste do Rio Oiapoque. • Anexação do Acre (1903): – Interesse na extração do látex. – Atritos entre seringueiros brasileiros e bolivianos. – BRA compra a região da Bolívia pelo valor de 10 milhões de dólares (Tratado de Petrópolis). – Bolívia recebe em troca do território área que lhe dava acesso ao Rio Madeira, e, portanto ao Oceano Atlântico.
  • 5. 5 1.2.4 Conflitos sociais: • Movimentos Messiânicos: – Líderes religiosos. – Guerra de Canudos (BA 1896 – 1897): Antônio Conselheiro (líder). Causas: miséria crônica da população nordestina, má distribuição de terras, descaso com o trabalhador rural, seca, aumento de impostos, separação entre religião e Estado decorrente da proclamação da República. Camponeses seguem Antônio Conselheiro, formando o Arraial de Canudos (ou Arraial do Belo Monte), no interior da BA. Comunidade forma um Estado paralelo a República, abandonando as fazendas, deixando de pagar o dízimo e os impostos republicanos. Governo republicano + Coronéis + Igreja unem-se contra Canudos. Campanha de difamação contra Canudos atinge os principais jornais da capital, associando Canudos ao retorno da monarquia. Após 4 expedições militares, Canudos é massacrada. Fonte bibliográfica freqüentemente citada: “Os Sertões” – Euclides da Cunha. – Revolta de Juazeiro (CE – 1913): Líder: Padre Cícero. Causa: Intervenção do governo central no Ceará, retirando do poder a tradicional família Accioly (Política das Salvações). Padre Cícero lidera um exército formado por fiéis que recuperam o poder para a tradicional família. Prestígio político do Padre Cícero aumenta consideravelmente, e a família Accioly retoma o controle do Estado do Ceará. – Guerra do Contestado (SC/PR 1912 – 1916): José Maria (líder). Causas: exploração de camponeses, concessão de terras e benefícios para empresas inglesas e americanas que provocaram a expulsão e marginalização de pequenos camponeses. Origem do nome: região contestada entre os estados de Santa Catarina e Paraná. Assim como Canudos, os participantes foram violentamente massacrados.
  • 6. 6 • Banditismo Social ou Cangaço (NE 1890 – 1940): – Bandos armados que percorriam o interior nordestino sobrevivendo de delitos. – Principais bandos: Lampião e Curisco. – Causas: miséria crônica da população nordestina, seca, má distribuição de terras, descaso do Estado e dos coronéis para com os mais pobres, violência. – Mito do “Robin Hood”. – Os cangaceiros foram perseguidos pela polícia volante e exterminados um a um. Eram os únicos que despertavam medo nos coronéis, justamente por não terem perspectiva de melhorar sua condição e portanto não precisar temer o desrespeito das leis vigentes • Revolta da Vacina (RJ – 1904): – Projeto de modernização do RJ (Presidente Rodrigues Alves). – Destruição de cortiços e favelas, ampliação das avenidas, construção de novos prédios inspirando-se em Paris. – Expulsão de comunidades pobres das regiões centrais, inflação, alta do custo de vida. – Vacinação obrigatória contra a varíola (Oswaldo Cruz) desencadeia conflito. – Durante o conflito, um grupo de partidários radicais do Mal. Floriano Peixoto, denominados “jacobinos florianistas” tenta tomar o poder, não obtendo resultados satisfatórios. – Repressão do governo. Sem maiores conseqüências. MOVIMENTOS SOCIAIS NORDESTINOS:
  • 7. 7 • Revolta dos Marinheiros ou Revolta da Chibata (RJ 1910): – João Cândido (líder), posteriormente apelidado de “Almirante Negro”. – Causas: maus tratos, baixos soldos, péssima alimentação e castigos corporais (como a chibata, por exemplo) dentro da marinha. – Marinheiros tomam 2 navios e ameaçam bombardear o Rio caso continuassem os castigos na marinha. – Governo promete atender as reivindicações e solicita que marinheiros se entregassem. – Envolvidos foram presos e mortos. João Cândido sobrevive mas é expulso da marinha. – Castigos corporais na marinha são abolidos. • Movimento operário: – Causas: ampla exploração dos trabalhadores urbanos das fábricas e ausência de legislação trabalhista que amparasse os trabalhadores. – Até a década de 20 predomínio de imigrantes italianos de ideologia anarquista. – Principais formas de luta: formação de sindicatos e organização de greves. – A partir de 1922 o principal instrumento de luta operária foi o PCB, que tenta organizar os operários. – Postura do governo em relação ao movimento operário: repressão (“caso de polícia”). • A Semana de Arte Moderna (SP – fev/1922): – Crítica aos padrões artísticos e literários formais (métrica, rima, saudosismo, sentimentalismo). – Criação de uma nova estética sem fórmulas fixas e limitadoras da criatividade. – “Paulicéia Desvairada” – MÁRIO DE ANDRADE: primeira obra modernista. – Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia (literatura), Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti (pintura), Villa- Lobos (música), Vitor Brecheret (escultura). • O Tenentismo: – Movimento da baixa oficialidade do exército (tenentes e capitães). – Classe média urbana e letrada. – Contra o poder central das oligarquias. – Objetivos: moralização política (voto secreto, fim das fraudes, afastamento do controle oligárquico), ensino obrigatório, centralização positivista. – Programa elitista – para o povo, mas sem o povo. – Consideravam-se a “salvação nacional”.
  • 8. 8 – Revolta do Forte de Copacabana ou os 18 do Forte (RJ 1922): Contra a posse do presidente Arthur Bernardes (1922). Episódio das “Cartas Falsas”. Movimento fracassou, mas 18 integrantes (sendo um civil) marcharam em Copacabana contra uma tropa do governo de mais de 3 mil homens. Sobreviveram ao gesto suicida dois tenentes: Siqueira Campos e Eduardo Gomes. – Rebelião Paulista (1924): Tenentes tomam o poder de São Paulo, liderados por Isidoro Dias Lopes, por 22 dias, até a reorganização das tropas federais. Fogem para o Paraná onde se encontram com outro grupo de tenentes vindos do RS, liderados por Luís Carlos Prestes. – Coluna Prestes (1924 – 1926): Líder: Luís Carlos Prestes (“o Cavaleiro da Esperança”). Marcha pelo interior do Brasil tentando debilitar o governo de Arthur Bernardes e conseguindo mais adeptos para a causa tenentista. Caráter social mais amplo: alguns mencionavam o desejo pelo voto feminino e pela reforma agrária. Fracassou. Seus integrantes se exilaram na Bolívia. Alguns retornaram ao Brasil posteriormente. 1.2.5. O fim da República Velha: • Manifestações de diversos setores abalam o poder do governo. – Movimento operário. – Movimento tenentista. • A Revolução de 30: – Crise de 29 abala poder econômico dos cafeicultores. – Governo não tem como valorizar artificialmente o café. – Rompimento do pacto do café-com-leite: era a vez de MG indicar o candidato, porém, SP indica o paulista Júlio Prestes para a sucessão do presidente Washington Luís.
  • 9. 9 – MG + RS + PB formam a ALIANÇA LIBERAL com os candidatos Getúlio Vargas (RS) e João Pessoa (PB) para presidente e vice, respectivamente. – Aliança liberal recebe apoio de alguns tenentes e classe média urbana, além de várias outras oligarquias dissidentes. – Júlio Prestes vence eleição fraudulenta. – Protestos contra o resultado das urnas tomam conta do país. – João Pessoa é assassinado na PB. – Agitação popular aumenta. – Exército resolve depor o então presidente Washington Luís antes mesmo da posse de Júlio Prestes e entregar a presidência ao comandante em chefe da revolta, Getúlio Vargas.