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O dólar poderá ultrapassar o patamar de R$ 6?
Overview 14/05/2020
Consolidado: 19h48
PÁGINA 2
➢ O dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, cotado a R$ 5,8202.
➢ O dólar fechou em firme queda de mais de 1% nesta quinta-feira (14/05), em uma
sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de R$ 6
pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do
Banco Central no mercado de câmbio.
➢ No período da manhã, a moeda atingiu R$ 5,95 e bateu nova máxima recorde
intraday, estendendo o rali da véspera.
➢ A moeda norte-americana caminha para superar a marca de R$ 6 apenas dois
meses após atingir pela primeira vez na história os R$ 5, em um cenário não só de
crise por conta do coronavírus, mas também de grande tensão política.
ÍNDICE
OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
PÁGINA 3
➢ Ibovespa fechou em alta de 1,59%, a 79.010 pontos.
➢ O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (14/05), seguindo a reação em Wall
Street, após mais uma sessão volátil, conforme agentes financeiros seguem
contrabalançando riscos econômicos e políticos em meio à pandemia.
➢ Em Nova York, os três índices de referência apresentavam desempenho misto ao
longo de boa parte da sessão, mas acabaram por se firmar em alta e acentuar os
ganhos no fim da tarde, chegando a 1,62% para o blue chip Dow Jones no
encerramento, após perdas que chegaram à casa de 2% no dia anterior - quando,
aqui, o Ibovespa se mostrou resiliente, em baixa de 0,13% no fechamento anterior.
➢ Com a alta desta quinta-feira (14/05), o índice da B3 interrompe série de 3 perdas.
ÍNDICE
OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
PÁGINA 4
➢ Petróleo Brent para julho fechou em alta de 6,70%, para US$ 31,13 o barril.
➢ Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira, depois de a Agência Internacional
de Energia (IEA) projetar estoques globais menores na segunda metade de 2020,
embora persistam os temores de que uma segunda onda de infecções pelo
coronavírus possa ocorrer nos próximos meses.
➢ As cotações da commodity avançaram nas últimas duas semanas, à medida que
alguns países flexibilizam as restrições ligadas ao coronavírus, passando a permitir
que fábricas e lojas reabram.
➢ Além disso, os estoques de petróleo dos EUA recuaram pela primeira vez em 15
semanas, segundo a Administração de Informação sobre Energia (AIE).
ÍNDICE
OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
PÁGINA 5
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta quinta-feira (14/05), em uma sessão
marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de R$ 6 pela
manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco
Central no mercado de câmbio.
➢ O dólar à vista caiu 1,37%, para 5,8202, porém, no período da manhã a moeda
atingiu R$ 5,95 e bateu nova máxima recorde intraday, estendendo o rali da véspera
em meio a exterior cauteloso e política doméstica tensa.
➢ A moeda norte-americana caminha para superar a marca de R$ 6 apenas dois
meses após atingir pela primeira vez na história os R$ 5, em um cenário não só de
crise por conta do coronavírus, mas também de grande tensão política.
DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
PÁGINA 6
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Há ansiedade dos mercados internacionais devido a uma possível segunda onda
de infecção do coronavírus em alguns países e após o presidente do Federal
Reserve, Jerome Powell, ter se mostrado bastante cauteloso sobre a possibilidade
de uma recuperação econômica rápida após a pandemia.
➢ Na quarta-feira, o chairman do Fed disse que os EUA podem enfrentar um período
prolongado de crescimento fraco e renda estagnada, ao mesmo tempo em que
descartou o uso de juros negativos como uma ferramenta de política monetária.
➢ Segundo o Bradesco, a decepção em relação às perspectivas para a política
monetária norte-americana, bem como os temores em relação a tensões entre EUA
e China, são fatores que ajudam a impulsionar a aversão a risco global.
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PÁGINA 7
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (14/05)
que está muito decepcionado com a China, uma vez que o novo coronavírus surgiu
pouco depois de os dois países fecharem a Fase 1 do acordo comercial.
➢ Enquanto isso, em evidência do cenário sombrio para a maior economia do mundo,
mais 2,981 milhões de norte-americanos fizeram pedidos de auxílio desemprego na
semana passada, à medida que as ações de contenção do coronavírus massacram
o mercado de trabalho dos EUA.
➢ No exterior, diante do ambiente cauteloso, moedas arriscadas pares do Real
apresentaram perdas acentuadas contra o dólar.
➢ Já no Brasil, os ruídos políticos e os riscos fiscais não dão trégua.
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PÁGINA 8
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Nas últimas semanas, após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da
Justiça, a política brasileira tem sido marcada pela incerteza, principalmente em
meio a acusações de que o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado uma mudança
na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro por motivos pessoais.
➢ O presidente afirma que não citou a PF durante reunião ministerial do mês passado
que está no centro do um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
➢ Em meio a cenário externo cauteloso, política doméstica tensa e ambiente de juros
baixos, o dólar já acumula alta de 48% contra o Real no ano de 2020.
➢ Conforme o cenário ruim se solidifica no país, analistas passaram a revisar
sucessivamente suas projeções.
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ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Essas projeções apontam que a moeda americana pode superar os R$ 6 em breve,
apesar de não haver a expectativa de que ela termine o ano neste patamar.
➢ O Deutsche Bank se mostrou bastante pessimista, apontando que o dólar possa
chegar a R$ 6,50, conforme o Brasil enfrenta a pior recessão da história, uma vez
que a pandemia expõe as reformas ainda não finalizadas no Brasil.
➢ Mas a mais recente revisão de cenário veio do Credit Suisse, com os analistas
mantendo postura mais pessimista e definindo o dólar no curto prazo em R$ 6,20,
destacando a situação dos riscos políticos e juros baixos, que deixam o carry trade
(operação em que o investidor toma dinheiro emprestado a juros baixos e aplica
em países de juros mais altos para ganhar na diferença) pouco atrativo.
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PÁGINA 10
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Desde a última atualização de cenário, no fim de abril, o que tem dominado o
câmbio é a turbulência política, com preocupações relacionadas aos problemas
legais do presidente Jair Bolsonaro e a posição do Ministro Guedes na
administração da economia.
➢ O risco da pressão judicial no presidente pode abrir o caminho para gastos fiscais
mais generosos, para assegurar apoio no Congresso, o que seria visto
negativamente por Guedes, e consequentemente pelo mercado.
➢ Além disso, os analistas apontam ainda a política monetária agressiva do Banco
Central, que cortou a Selic para 3% e já indicou que fará mais uma redução de até
0,75 ponto percentual.
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PÁGINA 11
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ A combinação de risco político e políticas fiscais e monetárias agressivas tem
levantado preocupações com relação a sustentabilidade dessas medidas no Brasil.
➢ O Credit afirma ainda que tem dúvidas sobre o futuro do câmbio e que o carry trade
deve seguir pouco atrativo quando comparado com outras moedas emergentes.
➢ Por outro lado, os analistas do banco apontam que podem ocorrer surpresas
positivas de eventos externos como a melhoria mais rápida da situação da Covid-
19, que potencialmente criariam condições melhores, mas dificilmente a situação
atual política irá apoiar o câmbio e assim é mantido o viés bastante cauteloso.
➢ Enquanto isso, a Wagner Investimentos ressalta o problema fiscal do país, algo que
já alertava desde o início da quarentena em São Paulo, há dois meses.
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ÍNDICE
MAIO 2020
➢ O pacote inicial de R$ 80 bilhões do governo era fraco e era esperado um aumento
do montante das medidas para cerca de 10% do PIB, enquanto a situação das
contas públicas deve levar a dívida bruta para perto de 100% do PIB.
➢ Esse desastre das contas públicas somado ao aumento dos casos da Covid-19 tem
pesado demais na moeda, ainda mais com taxa Selic podendo cair para 2,25% ou
talvez menos e o modelo de projeções da empresa aponta a possibilidade da
moeda chegar a R$ 6,10.
➢ Com a acentuada deterioração econômica e política no país e uma extrema
flexibilização monetária, o BofA também revisou sua projeção de câmbio ao fim do
ano de R$ 5,20 para R$ 5,85.
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PÁGINA 13
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Diversos fatores podem facilmente empurrar o dólar para acima de R$ 6, como a
aceleração dos casos de covid-19 e os embates políticos internos.
➢ O BofA espera que o ruído político permaneça alto enquanto o Procurador Geral da
República (PGR) ouve testemunhos e coleta evidências para decidir se apresentará
uma acusação formal contra o presidente Jair Bolsonaro no Congresso.
➢ O barulho político pode afetar a agenda de reformas e o processo de normalização
fiscal no próximo ano. Isso manterá o Real sob pressão no curto prazo.
➢ No início da semana, o Banco Fibra já havia revisado sua projeção de câmbio,
afirmando que a moeda poderia superar os R$ 6 em breve, revisando a estimativa
para o dólar médio em 2020 para R$ 5,46, ante estimativa anterior de R$ 5,39.
DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
PÁGINA 14
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Já para o final do ano, o Fibra estima agora a taxa de câmbio em R$ 5,75, ante
estimativa anterior de R$ 5,50.
➢ Além dos fatores globais relacionados à pandemia da Covid-19 – que aumentam as
incertezas globais valorizando a cotação do dólar — fatores exclusivamente
domésticos justificam nosso cenário de Real estruturalmente fraco nos próximos
anos, tais como o juro real baixo, baixa taxa de crescimento do PIB potencial e do
PIB efetivo, fluxo cambial bastante negativo, piora nos termos de troca, além de
ruídos provocados pelo próprio governo, segundo o Fibra.
➢ O Banco Fibra reconhece o viés para depreciação adicional por conta de fatores
domésticos, com os ruídos políticos.
DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
PÁGINA 15
ÍNDICE
MAIO 2020
➢ Para os próximos meses especificamente, o Fibra entende que o Real pode
inclusive ser negociado acima de R$ 6, já que as crises de saúde pública e
econômica podem ser amplificadas por ruídos políticos.
➢ O Itaú foi outro banco que também elevou sua projeção para o câmbio, que saltou
de R$ 4,60 para R$ 5,75 este ano.
➢ Para 2021, a nova projeção é de R$ 4,50, contra R$ 4,15 anteriormente.
➢ Apesar das projeções negativas, a média dos economistas ainda não espera o
dólar terminando o ano a R$ 6 e, no mais recente relatório Focus, que compila a
projeção de diversos economistas, o cenário projetado para 2020 é de câmbio mais
baixo, com o dólar ficando em R$ 5,00.
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Fontes de Consultas
ÍNDICE
Agências: Broadcast Agro, Reuters, Agência Brasil, Valor Econômico e Bloomberg
Cepea – Centro de Pesquisas Econômicas da Esalq/USP
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária
ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
OMS – Organização Mundial da Saúde
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
+55 51 32481117
+55 51 999867666
consultoria@carloscogo.com.br
www.carloscogo.com.br
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Dólar poderá ultrapassar R$6 com riscos políticos e fiscais

  • 1. Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio O dólar poderá ultrapassar o patamar de R$ 6? Overview 14/05/2020 Consolidado: 19h48
  • 2. PÁGINA 2 ➢ O dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, cotado a R$ 5,8202. ➢ O dólar fechou em firme queda de mais de 1% nesta quinta-feira (14/05), em uma sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de R$ 6 pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio. ➢ No período da manhã, a moeda atingiu R$ 5,95 e bateu nova máxima recorde intraday, estendendo o rali da véspera. ➢ A moeda norte-americana caminha para superar a marca de R$ 6 apenas dois meses após atingir pela primeira vez na história os R$ 5, em um cenário não só de crise por conta do coronavírus, mas também de grande tensão política. ÍNDICE OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
  • 3. PÁGINA 3 ➢ Ibovespa fechou em alta de 1,59%, a 79.010 pontos. ➢ O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (14/05), seguindo a reação em Wall Street, após mais uma sessão volátil, conforme agentes financeiros seguem contrabalançando riscos econômicos e políticos em meio à pandemia. ➢ Em Nova York, os três índices de referência apresentavam desempenho misto ao longo de boa parte da sessão, mas acabaram por se firmar em alta e acentuar os ganhos no fim da tarde, chegando a 1,62% para o blue chip Dow Jones no encerramento, após perdas que chegaram à casa de 2% no dia anterior - quando, aqui, o Ibovespa se mostrou resiliente, em baixa de 0,13% no fechamento anterior. ➢ Com a alta desta quinta-feira (14/05), o índice da B3 interrompe série de 3 perdas. ÍNDICE OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
  • 4. PÁGINA 4 ➢ Petróleo Brent para julho fechou em alta de 6,70%, para US$ 31,13 o barril. ➢ Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira, depois de a Agência Internacional de Energia (IEA) projetar estoques globais menores na segunda metade de 2020, embora persistam os temores de que uma segunda onda de infecções pelo coronavírus possa ocorrer nos próximos meses. ➢ As cotações da commodity avançaram nas últimas duas semanas, à medida que alguns países flexibilizam as restrições ligadas ao coronavírus, passando a permitir que fábricas e lojas reabram. ➢ Além disso, os estoques de petróleo dos EUA recuaram pela primeira vez em 15 semanas, segundo a Administração de Informação sobre Energia (AIE). ÍNDICE OVERVIEW 14/05/2020: INDICADORES
  • 5. PÁGINA 5 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta quinta-feira (14/05), em uma sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de R$ 6 pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio. ➢ O dólar à vista caiu 1,37%, para 5,8202, porém, no período da manhã a moeda atingiu R$ 5,95 e bateu nova máxima recorde intraday, estendendo o rali da véspera em meio a exterior cauteloso e política doméstica tensa. ➢ A moeda norte-americana caminha para superar a marca de R$ 6 apenas dois meses após atingir pela primeira vez na história os R$ 5, em um cenário não só de crise por conta do coronavírus, mas também de grande tensão política. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 6. PÁGINA 6 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Há ansiedade dos mercados internacionais devido a uma possível segunda onda de infecção do coronavírus em alguns países e após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter se mostrado bastante cauteloso sobre a possibilidade de uma recuperação econômica rápida após a pandemia. ➢ Na quarta-feira, o chairman do Fed disse que os EUA podem enfrentar um período prolongado de crescimento fraco e renda estagnada, ao mesmo tempo em que descartou o uso de juros negativos como uma ferramenta de política monetária. ➢ Segundo o Bradesco, a decepção em relação às perspectivas para a política monetária norte-americana, bem como os temores em relação a tensões entre EUA e China, são fatores que ajudam a impulsionar a aversão a risco global. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 7. PÁGINA 7 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (14/05) que está muito decepcionado com a China, uma vez que o novo coronavírus surgiu pouco depois de os dois países fecharem a Fase 1 do acordo comercial. ➢ Enquanto isso, em evidência do cenário sombrio para a maior economia do mundo, mais 2,981 milhões de norte-americanos fizeram pedidos de auxílio desemprego na semana passada, à medida que as ações de contenção do coronavírus massacram o mercado de trabalho dos EUA. ➢ No exterior, diante do ambiente cauteloso, moedas arriscadas pares do Real apresentaram perdas acentuadas contra o dólar. ➢ Já no Brasil, os ruídos políticos e os riscos fiscais não dão trégua. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 8. PÁGINA 8 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Nas últimas semanas, após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça, a política brasileira tem sido marcada pela incerteza, principalmente em meio a acusações de que o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado uma mudança na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro por motivos pessoais. ➢ O presidente afirma que não citou a PF durante reunião ministerial do mês passado que está no centro do um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). ➢ Em meio a cenário externo cauteloso, política doméstica tensa e ambiente de juros baixos, o dólar já acumula alta de 48% contra o Real no ano de 2020. ➢ Conforme o cenário ruim se solidifica no país, analistas passaram a revisar sucessivamente suas projeções. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 9. PÁGINA 9 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Essas projeções apontam que a moeda americana pode superar os R$ 6 em breve, apesar de não haver a expectativa de que ela termine o ano neste patamar. ➢ O Deutsche Bank se mostrou bastante pessimista, apontando que o dólar possa chegar a R$ 6,50, conforme o Brasil enfrenta a pior recessão da história, uma vez que a pandemia expõe as reformas ainda não finalizadas no Brasil. ➢ Mas a mais recente revisão de cenário veio do Credit Suisse, com os analistas mantendo postura mais pessimista e definindo o dólar no curto prazo em R$ 6,20, destacando a situação dos riscos políticos e juros baixos, que deixam o carry trade (operação em que o investidor toma dinheiro emprestado a juros baixos e aplica em países de juros mais altos para ganhar na diferença) pouco atrativo. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 10. PÁGINA 10 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Desde a última atualização de cenário, no fim de abril, o que tem dominado o câmbio é a turbulência política, com preocupações relacionadas aos problemas legais do presidente Jair Bolsonaro e a posição do Ministro Guedes na administração da economia. ➢ O risco da pressão judicial no presidente pode abrir o caminho para gastos fiscais mais generosos, para assegurar apoio no Congresso, o que seria visto negativamente por Guedes, e consequentemente pelo mercado. ➢ Além disso, os analistas apontam ainda a política monetária agressiva do Banco Central, que cortou a Selic para 3% e já indicou que fará mais uma redução de até 0,75 ponto percentual. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 11. PÁGINA 11 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ A combinação de risco político e políticas fiscais e monetárias agressivas tem levantado preocupações com relação a sustentabilidade dessas medidas no Brasil. ➢ O Credit afirma ainda que tem dúvidas sobre o futuro do câmbio e que o carry trade deve seguir pouco atrativo quando comparado com outras moedas emergentes. ➢ Por outro lado, os analistas do banco apontam que podem ocorrer surpresas positivas de eventos externos como a melhoria mais rápida da situação da Covid- 19, que potencialmente criariam condições melhores, mas dificilmente a situação atual política irá apoiar o câmbio e assim é mantido o viés bastante cauteloso. ➢ Enquanto isso, a Wagner Investimentos ressalta o problema fiscal do país, algo que já alertava desde o início da quarentena em São Paulo, há dois meses. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 12. PÁGINA 12 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ O pacote inicial de R$ 80 bilhões do governo era fraco e era esperado um aumento do montante das medidas para cerca de 10% do PIB, enquanto a situação das contas públicas deve levar a dívida bruta para perto de 100% do PIB. ➢ Esse desastre das contas públicas somado ao aumento dos casos da Covid-19 tem pesado demais na moeda, ainda mais com taxa Selic podendo cair para 2,25% ou talvez menos e o modelo de projeções da empresa aponta a possibilidade da moeda chegar a R$ 6,10. ➢ Com a acentuada deterioração econômica e política no país e uma extrema flexibilização monetária, o BofA também revisou sua projeção de câmbio ao fim do ano de R$ 5,20 para R$ 5,85. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 13. PÁGINA 13 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Diversos fatores podem facilmente empurrar o dólar para acima de R$ 6, como a aceleração dos casos de covid-19 e os embates políticos internos. ➢ O BofA espera que o ruído político permaneça alto enquanto o Procurador Geral da República (PGR) ouve testemunhos e coleta evidências para decidir se apresentará uma acusação formal contra o presidente Jair Bolsonaro no Congresso. ➢ O barulho político pode afetar a agenda de reformas e o processo de normalização fiscal no próximo ano. Isso manterá o Real sob pressão no curto prazo. ➢ No início da semana, o Banco Fibra já havia revisado sua projeção de câmbio, afirmando que a moeda poderia superar os R$ 6 em breve, revisando a estimativa para o dólar médio em 2020 para R$ 5,46, ante estimativa anterior de R$ 5,39. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 14. PÁGINA 14 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Já para o final do ano, o Fibra estima agora a taxa de câmbio em R$ 5,75, ante estimativa anterior de R$ 5,50. ➢ Além dos fatores globais relacionados à pandemia da Covid-19 – que aumentam as incertezas globais valorizando a cotação do dólar — fatores exclusivamente domésticos justificam nosso cenário de Real estruturalmente fraco nos próximos anos, tais como o juro real baixo, baixa taxa de crescimento do PIB potencial e do PIB efetivo, fluxo cambial bastante negativo, piora nos termos de troca, além de ruídos provocados pelo próprio governo, segundo o Fibra. ➢ O Banco Fibra reconhece o viés para depreciação adicional por conta de fatores domésticos, com os ruídos políticos. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 15. PÁGINA 15 ÍNDICE MAIO 2020 ➢ Para os próximos meses especificamente, o Fibra entende que o Real pode inclusive ser negociado acima de R$ 6, já que as crises de saúde pública e econômica podem ser amplificadas por ruídos políticos. ➢ O Itaú foi outro banco que também elevou sua projeção para o câmbio, que saltou de R$ 4,60 para R$ 5,75 este ano. ➢ Para 2021, a nova projeção é de R$ 4,50, contra R$ 4,15 anteriormente. ➢ Apesar das projeções negativas, a média dos economistas ainda não espera o dólar terminando o ano a R$ 6 e, no mais recente relatório Focus, que compila a projeção de diversos economistas, o cenário projetado para 2020 é de câmbio mais baixo, com o dólar ficando em R$ 5,00. DÓLAR PODERÁ ULTRAPASSAR O PATAMAR DE R$ 6 ?
  • 16. PÁGINA 16 Fontes de Consultas ÍNDICE Agências: Broadcast Agro, Reuters, Agência Brasil, Valor Econômico e Bloomberg Cepea – Centro de Pesquisas Econômicas da Esalq/USP MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis CNA – Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos OMS – Organização Mundial da Saúde Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
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