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1. INTRODUÇÃO


       Em sua significação, a palavra Comunicação já diz muito por si só: comunicar é tornar
algo público, é fazer com que uma ideia se espalhe por entre as pessoas e que estas
reconheçam sua existência e passem até mesmo a partilhar dessa mesma ideia.
       Blandy (1999) ao lembrar que “a comunicação pode definir o (in)sucesso de um
produto ou de uma empresa”, releva que esse componente do Marketing mix é um forte
gerador de opiniões, sejam elas positivas ou negativas; que tem poder de direcionar a visão
acerca de determinado objeto sobre o qual se comunica.
       Assim considerando-se, a comunicação é uma ferramenta importantíssima quando
relacionada ao share of mind de um objeto qualquer que se anuncie. Através de sua dosagem
correta e da manipulação de seus recursos dos quais pode usufruir, ela pode nos proporcionar
grande aceitação, gerando um retorno positivo para a imagem daquilo que é anunciado e
conquistando cada vez mais o carisma de seu mercado, ao mesmo passo que, se não
soubermos nos utilizar da mesma, podemos ocasionar total fracasso do objeto com o qual
lidamos, denegrindo-o de forma tal que possa ser irremediável.
       Ao referirmo-nos à política, podemos claramente identificar a presença de todos os
mesmos aspectos acima citados em uma campanha a respeito de um bem qualquer em uma
campanha de cunho eleitoral com uma ressalva: ao lidarmos com um bem predeterminado,
seja ele um bem palpável, uma imagem a construir-se ou um serviço, lidamos com aspectos
previsíveis e estipuláveis, que podem ser rebatidos por modificações impostas por denúncias
ou simples críticas; enquanto em questão política nosso bem é o candidato, humano de índole
não previsível e de características morais irremediáveis; e as características do mesmo por nós
comunicadas são sua imagem quanto aos ideais que ostenta em seu discurso. Partindo do
pressuposto de que todo homem, como ser influenciável assim como seus eleitores, ou seja,
consumidores do “produto político”, apresentará falhas, de fato; nossa atenção deve ser
redobrada para que não nos arrisquemos a criar um estereótipo, nem tornemos sua imagem
um tanto quanto surreal; o que nem sempre acontece.
       Assim, consideraremos o ambiente político atual e nosso público-alvo, buscando
possíveis explicações de sua vulnerabilidade à propaganda política e a origem desse poder
sobre ele exercido.
6



2. PÚBLICO-ALVO


          Nossa república, proclamada tardiamente, fora logo em sua gênese um instrumento
para centralização de poder nas mãos de já “poderosos nacionais”, como militares e grandes
fazendeiros. Nosso país serviu desde então de palco para golpes e ditaduras, censura e
perseguição de opositores, e os eleitores como os conhecemos hoje, homens e mulheres de
todas as etnias, classes sociais ou grau de instrução, surgiram apenas recentemente, assumindo
seu papel de fato nas duas últimas décadas do século XX. Por isso, não é de grande alarde que
os indivíduos ainda não reconheçam o poder que têm através da realização de escolhas
relativas àqueles que os representarão perante todo o país durante o período de quatro anos.
          E é devido a esse caráter popular em que predomina a ignorância política que
campanhas tornam-se elementos tão significados e alvos de tanta atenção e denúncia; pois,
assim como reflete Morris (apud QUEIROZ, 2002), “as pessoas valorizam mais ideias que os
fatos”.
          Assim, tomemos por exemplo uma promessa qualquer que seja emitida em um
discurso de um candidato e que relacione-se diretamente a um desejo já existente na
mentalidade do eleitor, induzindo-o a ilusão da certeza de realização de tal promessa.
Julguemos que esse projeto referente à tal promessa não dependa apenas de iniciativa e de real
vontade de implementação por parte daquele candidato, mas conte com a aprovação dos
demais eleitos, a viabilidade de execução do plano, entre outros empecilhos que possam
existir. Em caso de sua não possibilidade de concretização, o eleitor decepcionará com o
candidato em que confiou para execução daquele plano e passará a denegrir a imagem do
mesmo perante aqueles que vivem em seu mesmo ambiente social, difamando o candidato
com a imagem de mentiroso, emissor de propaganda enganosa; e afetando suas futuras
candidaturas com uma contra-campanha.
          Por isso, ao se lidar com a limitação interpretativa de uma sociedade tão imatura
politicamente, deve-se prever cada ato, cada palavra, para que aquilo que pode ser um bom
atributo não torne-se uma arma de destruição de seus próprios esforços.


3. (DES)CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS


          Nem sempre aqueles que parecem ser bons administradores para os bens públicos são
7

os mais capacitados a realizarem tal missão, principalmente por sua frequente incapacidade de
absterem-se do sistema de corrupção que a política nacional carrega já há anos em seu seio, o
que os faz confrontar com os ideais que, provavelmente opostos àquilo, assumiram perante
seus eleitores durante sua campanha eleitoral.
       Essa infidelidade frequente existente entre candidato eleito e eleitor fez com que se
desencadeasse na opinião pública um estereótipo que abrange todos aqueles que integram ou
desejam integrar o meio político; estereótipo esse que assemelha todos a ladrões de
propriedades públicas, e gera repugnância dos eleitores relativa às eleições e aos candidatos a
cargos políticos, o que agrava ainda mais o distanciamento da população de seus
representantes, ocasionando que eles não dêem o devido valor ao poder que se encontra nas
pontas de seus dedos ao digitarem um número qualquer em uma urna eletrônica.
       Outro agravante é o fato de que campanhas políticas podem sim partir de pressupostos
reais, mas há sempre um direcionamento de imagem dos candidatos, destacando as qualidades
de um ao passo que se busca encobrir suas falhas, concomitantemente rebatido por seu
opositor, que realiza um movimento contrário, destacando as falhas de seu concorrente de
forma a sobrepor o que ele apresenta como positivo; o que gera confrontamento de ideias e
opiniões e confunde ainda mais o eleitor, trazendo-lhe mais um motivo para que não se
interesse por política e não faça bom uso de seus direito.
       Estão inclusos nessa constante variação de emissão imagens diversos elementos, como
nível de instrução de seu opositor e decorrente capacidade para ocupação do cargo; histórico e
ideologias dos partidos políticos aos quais são filiados; temas abordados e propostas de planos
administrativos adotados pelo candidato na campanha, que podem ser difundidos através de
meios diversos, como discursos, publicações em revistas ou jornais, debates em rede nacional,
etc.


4. SELEÇÃO DE ELEMENTOS PARA CRIAÇÃO E PROMOÇÃO IMAGÉTICOS


       Levando-se em conta o contexto em que a propaganda eleitoral se insere atualmente
em nosso país, cercada pela estereotipação dos candidatos, ignorância da importância de
conscientizar-se a respeito de seu voto e total descaso da maior parcela da população quando
o assunto é política; é difícil a missão de criar um plano de comunicação sem falhas que
possam ser revertidas em contra-campanhas, e é dever do comunicador planejar cada passo da
campanha de forma que essa se reverta na aceitação e posterior eleição de seu candidato.
8

       Assim é fundamental que aja equilíbrio entre as estratégias aplicadas, as informações
escolhidas para serem divulgadas, seu impacto e sua eficiência; de forma que os eleitores
atentem-se às propostas, conheçam os candidatos e realizem sua escolha sabendo pelo que
estão optando.
       Esse equilíbrio consiste na estipulação de limites e misturas entre elementos, como por
exemplo a utilização da imagem do partido político, partindo-se do que diz Cervellini (apud
Queiroz, 2002) ao sugerir que “o candidato não é só a pessoa e suas ideias [...] existem marcas
por trás das candidaturas”. Esse fator pode ser favorável quando a aceitação do público para
com este partido é boa; porém, se o partido teve sua imagem denegrida através de escândalos
recentemente e baixou seu índice de aprovação pela população, é melhor que não se associe
tanto o candidato ao partido em si, mas utilize-se mais de seus atributos particulares.
       Outro fator relevante é o apoio por parte de uma figura insigne, como o atual
presidente, por exemplo. A aprovação por parte dessa figura importante nacionalmente é
extremamente influente sobre a opinião pública, que tende sempre a optar por elementos já
conhecidos que a fazer uma mudança.
       A divulgação destes elementos previamente citados será realizada através de uma
ferramenta de comunicação pela qual o responsável pela campanha deverá optar, ou através
da junção de várias delas, como já acontece.
       Em nosso país, todos os partidos têm direito a um espaço no que chamamos de
Horário Eleitoral Gratuito, em que todas as redes integrantes da rede aberta de Televisão
veiculam as mesmas campanhas ao mesmo tempo, propiciando que todos tenham acesso às
propostas dos partidos e de seus candidatos. O grande desafio para os partidos é como
transmitirem o conteúdo necessário e conquistarem aceitação durante o reduzido tempo a eles
cedido. Por isso deve-se trabalhar o discurso e medir tudo o que se diz nesse espaço de tempo,
considerando-se que o que se diz é sim levado em conta, tanto quando é positivo, como
principalmente quando é negativo; não apenas devido às críticas dos eleitores, mas de seus
opositores.
       Outro método de disseminação de ideias e propostas relacionadas ao partido e a
distribuição de materiais impressos, contenham eles apenas a imagem do candidato e seu
número referente, para afixação a memória das pessoas, ou apresentem-se como materiais
mais detalhados, introduzindo o candidato em mais detalhes, especificando suas propostas,
etc, levando-se sempre em conta o cuidado com o que se publica, pois se houver algo que
possa ser digno de denúncia, este material destinado a promoção da imagem do candidato
9

pode fazer-se o fim de sua candidatura.
       Outra ferramenta muito utilizada, e mais típica da campanhas eleitorais formando-se
um de seus elementos mais conhecidos, é o comício, em que vários candidatos do mesmo
partido ou coligação apresentam-se discursando em tempo real para seus eleitores. Costumam
ser os comícios a maior promoção da aproximação do candidato e de seus eleitores, por ser
uma campanha presencial e na maioria das vezes espontânea, que possibilita ao candidato
expor seu lado banal, de pessoa comum, para o eleitor que pode vir a identificar-se.


5. CONCLUSÃO


       A política é tão diretamente ligada à propaganda e publicidade quanto podemos
imaginar. Ambas são artes de conquista, persuasão, disseminação de ideologias através de
palavras ou imagens.
       Embora haja paradigmas a serem rompidos para que se conquiste o que se deseja em
relação a ambas, ou seja, a aceitação de seus conceitos, o desafio torna essa missão apenas
mais atrativa, fazendo com que saibamos com que lidamos, tanto relativo ao público-alvo
quanto ao contexto, ao mesmo tempo que planejamos um equilíbrio entre a possibilidade e a
execução, aproveitando das oportunidades que nos são cedidas de modo a conseguir, de fato,
aquilo ao que nos direcionamos, sermos aceitos como a melhor opção.
10

                                  REFERÊNCIAS



BRONCHAND, B. et all. Publicitor Lisboa: Publicações Dom Quixote 1999


QUEIROZ, A. Marketing Político. São Paulo: Editora Degaspari. 2005

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  • 1. 5 1. INTRODUÇÃO Em sua significação, a palavra Comunicação já diz muito por si só: comunicar é tornar algo público, é fazer com que uma ideia se espalhe por entre as pessoas e que estas reconheçam sua existência e passem até mesmo a partilhar dessa mesma ideia. Blandy (1999) ao lembrar que “a comunicação pode definir o (in)sucesso de um produto ou de uma empresa”, releva que esse componente do Marketing mix é um forte gerador de opiniões, sejam elas positivas ou negativas; que tem poder de direcionar a visão acerca de determinado objeto sobre o qual se comunica. Assim considerando-se, a comunicação é uma ferramenta importantíssima quando relacionada ao share of mind de um objeto qualquer que se anuncie. Através de sua dosagem correta e da manipulação de seus recursos dos quais pode usufruir, ela pode nos proporcionar grande aceitação, gerando um retorno positivo para a imagem daquilo que é anunciado e conquistando cada vez mais o carisma de seu mercado, ao mesmo passo que, se não soubermos nos utilizar da mesma, podemos ocasionar total fracasso do objeto com o qual lidamos, denegrindo-o de forma tal que possa ser irremediável. Ao referirmo-nos à política, podemos claramente identificar a presença de todos os mesmos aspectos acima citados em uma campanha a respeito de um bem qualquer em uma campanha de cunho eleitoral com uma ressalva: ao lidarmos com um bem predeterminado, seja ele um bem palpável, uma imagem a construir-se ou um serviço, lidamos com aspectos previsíveis e estipuláveis, que podem ser rebatidos por modificações impostas por denúncias ou simples críticas; enquanto em questão política nosso bem é o candidato, humano de índole não previsível e de características morais irremediáveis; e as características do mesmo por nós comunicadas são sua imagem quanto aos ideais que ostenta em seu discurso. Partindo do pressuposto de que todo homem, como ser influenciável assim como seus eleitores, ou seja, consumidores do “produto político”, apresentará falhas, de fato; nossa atenção deve ser redobrada para que não nos arrisquemos a criar um estereótipo, nem tornemos sua imagem um tanto quanto surreal; o que nem sempre acontece. Assim, consideraremos o ambiente político atual e nosso público-alvo, buscando possíveis explicações de sua vulnerabilidade à propaganda política e a origem desse poder sobre ele exercido.
  • 2. 6 2. PÚBLICO-ALVO Nossa república, proclamada tardiamente, fora logo em sua gênese um instrumento para centralização de poder nas mãos de já “poderosos nacionais”, como militares e grandes fazendeiros. Nosso país serviu desde então de palco para golpes e ditaduras, censura e perseguição de opositores, e os eleitores como os conhecemos hoje, homens e mulheres de todas as etnias, classes sociais ou grau de instrução, surgiram apenas recentemente, assumindo seu papel de fato nas duas últimas décadas do século XX. Por isso, não é de grande alarde que os indivíduos ainda não reconheçam o poder que têm através da realização de escolhas relativas àqueles que os representarão perante todo o país durante o período de quatro anos. E é devido a esse caráter popular em que predomina a ignorância política que campanhas tornam-se elementos tão significados e alvos de tanta atenção e denúncia; pois, assim como reflete Morris (apud QUEIROZ, 2002), “as pessoas valorizam mais ideias que os fatos”. Assim, tomemos por exemplo uma promessa qualquer que seja emitida em um discurso de um candidato e que relacione-se diretamente a um desejo já existente na mentalidade do eleitor, induzindo-o a ilusão da certeza de realização de tal promessa. Julguemos que esse projeto referente à tal promessa não dependa apenas de iniciativa e de real vontade de implementação por parte daquele candidato, mas conte com a aprovação dos demais eleitos, a viabilidade de execução do plano, entre outros empecilhos que possam existir. Em caso de sua não possibilidade de concretização, o eleitor decepcionará com o candidato em que confiou para execução daquele plano e passará a denegrir a imagem do mesmo perante aqueles que vivem em seu mesmo ambiente social, difamando o candidato com a imagem de mentiroso, emissor de propaganda enganosa; e afetando suas futuras candidaturas com uma contra-campanha. Por isso, ao se lidar com a limitação interpretativa de uma sociedade tão imatura politicamente, deve-se prever cada ato, cada palavra, para que aquilo que pode ser um bom atributo não torne-se uma arma de destruição de seus próprios esforços. 3. (DES)CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS Nem sempre aqueles que parecem ser bons administradores para os bens públicos são
  • 3. 7 os mais capacitados a realizarem tal missão, principalmente por sua frequente incapacidade de absterem-se do sistema de corrupção que a política nacional carrega já há anos em seu seio, o que os faz confrontar com os ideais que, provavelmente opostos àquilo, assumiram perante seus eleitores durante sua campanha eleitoral. Essa infidelidade frequente existente entre candidato eleito e eleitor fez com que se desencadeasse na opinião pública um estereótipo que abrange todos aqueles que integram ou desejam integrar o meio político; estereótipo esse que assemelha todos a ladrões de propriedades públicas, e gera repugnância dos eleitores relativa às eleições e aos candidatos a cargos políticos, o que agrava ainda mais o distanciamento da população de seus representantes, ocasionando que eles não dêem o devido valor ao poder que se encontra nas pontas de seus dedos ao digitarem um número qualquer em uma urna eletrônica. Outro agravante é o fato de que campanhas políticas podem sim partir de pressupostos reais, mas há sempre um direcionamento de imagem dos candidatos, destacando as qualidades de um ao passo que se busca encobrir suas falhas, concomitantemente rebatido por seu opositor, que realiza um movimento contrário, destacando as falhas de seu concorrente de forma a sobrepor o que ele apresenta como positivo; o que gera confrontamento de ideias e opiniões e confunde ainda mais o eleitor, trazendo-lhe mais um motivo para que não se interesse por política e não faça bom uso de seus direito. Estão inclusos nessa constante variação de emissão imagens diversos elementos, como nível de instrução de seu opositor e decorrente capacidade para ocupação do cargo; histórico e ideologias dos partidos políticos aos quais são filiados; temas abordados e propostas de planos administrativos adotados pelo candidato na campanha, que podem ser difundidos através de meios diversos, como discursos, publicações em revistas ou jornais, debates em rede nacional, etc. 4. SELEÇÃO DE ELEMENTOS PARA CRIAÇÃO E PROMOÇÃO IMAGÉTICOS Levando-se em conta o contexto em que a propaganda eleitoral se insere atualmente em nosso país, cercada pela estereotipação dos candidatos, ignorância da importância de conscientizar-se a respeito de seu voto e total descaso da maior parcela da população quando o assunto é política; é difícil a missão de criar um plano de comunicação sem falhas que possam ser revertidas em contra-campanhas, e é dever do comunicador planejar cada passo da campanha de forma que essa se reverta na aceitação e posterior eleição de seu candidato.
  • 4. 8 Assim é fundamental que aja equilíbrio entre as estratégias aplicadas, as informações escolhidas para serem divulgadas, seu impacto e sua eficiência; de forma que os eleitores atentem-se às propostas, conheçam os candidatos e realizem sua escolha sabendo pelo que estão optando. Esse equilíbrio consiste na estipulação de limites e misturas entre elementos, como por exemplo a utilização da imagem do partido político, partindo-se do que diz Cervellini (apud Queiroz, 2002) ao sugerir que “o candidato não é só a pessoa e suas ideias [...] existem marcas por trás das candidaturas”. Esse fator pode ser favorável quando a aceitação do público para com este partido é boa; porém, se o partido teve sua imagem denegrida através de escândalos recentemente e baixou seu índice de aprovação pela população, é melhor que não se associe tanto o candidato ao partido em si, mas utilize-se mais de seus atributos particulares. Outro fator relevante é o apoio por parte de uma figura insigne, como o atual presidente, por exemplo. A aprovação por parte dessa figura importante nacionalmente é extremamente influente sobre a opinião pública, que tende sempre a optar por elementos já conhecidos que a fazer uma mudança. A divulgação destes elementos previamente citados será realizada através de uma ferramenta de comunicação pela qual o responsável pela campanha deverá optar, ou através da junção de várias delas, como já acontece. Em nosso país, todos os partidos têm direito a um espaço no que chamamos de Horário Eleitoral Gratuito, em que todas as redes integrantes da rede aberta de Televisão veiculam as mesmas campanhas ao mesmo tempo, propiciando que todos tenham acesso às propostas dos partidos e de seus candidatos. O grande desafio para os partidos é como transmitirem o conteúdo necessário e conquistarem aceitação durante o reduzido tempo a eles cedido. Por isso deve-se trabalhar o discurso e medir tudo o que se diz nesse espaço de tempo, considerando-se que o que se diz é sim levado em conta, tanto quando é positivo, como principalmente quando é negativo; não apenas devido às críticas dos eleitores, mas de seus opositores. Outro método de disseminação de ideias e propostas relacionadas ao partido e a distribuição de materiais impressos, contenham eles apenas a imagem do candidato e seu número referente, para afixação a memória das pessoas, ou apresentem-se como materiais mais detalhados, introduzindo o candidato em mais detalhes, especificando suas propostas, etc, levando-se sempre em conta o cuidado com o que se publica, pois se houver algo que possa ser digno de denúncia, este material destinado a promoção da imagem do candidato
  • 5. 9 pode fazer-se o fim de sua candidatura. Outra ferramenta muito utilizada, e mais típica da campanhas eleitorais formando-se um de seus elementos mais conhecidos, é o comício, em que vários candidatos do mesmo partido ou coligação apresentam-se discursando em tempo real para seus eleitores. Costumam ser os comícios a maior promoção da aproximação do candidato e de seus eleitores, por ser uma campanha presencial e na maioria das vezes espontânea, que possibilita ao candidato expor seu lado banal, de pessoa comum, para o eleitor que pode vir a identificar-se. 5. CONCLUSÃO A política é tão diretamente ligada à propaganda e publicidade quanto podemos imaginar. Ambas são artes de conquista, persuasão, disseminação de ideologias através de palavras ou imagens. Embora haja paradigmas a serem rompidos para que se conquiste o que se deseja em relação a ambas, ou seja, a aceitação de seus conceitos, o desafio torna essa missão apenas mais atrativa, fazendo com que saibamos com que lidamos, tanto relativo ao público-alvo quanto ao contexto, ao mesmo tempo que planejamos um equilíbrio entre a possibilidade e a execução, aproveitando das oportunidades que nos são cedidas de modo a conseguir, de fato, aquilo ao que nos direcionamos, sermos aceitos como a melhor opção.
  • 6. 10 REFERÊNCIAS BRONCHAND, B. et all. Publicitor Lisboa: Publicações Dom Quixote 1999 QUEIROZ, A. Marketing Político. São Paulo: Editora Degaspari. 2005