Este documento discute os princípios da comunicação pública no Judiciário brasileiro. Ele define comunicação pública como transparente e horizontal, com o público como sujeito ativo no processo. Também destaca os riscos como falta de precisão na informação e conteúdo que não reflita a imagem institucional pretendida, além de discutir experiências de participação cidadã e meios de comunicação como redes sociais.
Princípios e conceitos para a comunicação pública em mídias sociaisMurilo Pinto
Apresentação do caso do STJ no Facebook e outras mídias sociais com foco nos princípios e conceitos que embasam a atuação.
Preparada para palestra no curso Planejamento estratégico de comunicação digital para o setor público do Nino Carvalho.
Trabalho Acadêmico envolvendo um tema de grande importância, visto que a conjuntura atual exige um profissional de comunicação que tenha capacidade de colaborar no planejamento de ações em sintonia com os interesses sociais.
A Política e a mídia estão diretamente ligadas, e estabelecem uma intima relação quando se trata de campanhas políticas. Porém, a mesma mídia que pode levar um candidato ao sucesso, pode afundá-lo com o seu pior. Reflita.
Princípios e conceitos para a comunicação pública em mídias sociaisMurilo Pinto
Apresentação do caso do STJ no Facebook e outras mídias sociais com foco nos princípios e conceitos que embasam a atuação.
Preparada para palestra no curso Planejamento estratégico de comunicação digital para o setor público do Nino Carvalho.
Trabalho Acadêmico envolvendo um tema de grande importância, visto que a conjuntura atual exige um profissional de comunicação que tenha capacidade de colaborar no planejamento de ações em sintonia com os interesses sociais.
A Política e a mídia estão diretamente ligadas, e estabelecem uma intima relação quando se trata de campanhas políticas. Porém, a mesma mídia que pode levar um candidato ao sucesso, pode afundá-lo com o seu pior. Reflita.
Comunicação Pública e Qualidade no Gasto Público – Uma abordagem da cobertura...Diane Lourenço
Monografia que concorreu ao prêmio Tesouro Nacional de monografias (2009) organizado pela ESAF, com a pesquisa de graduação: “Comunicação Pública e Qualidade no Gasto Público – Uma abordagem da cobertura jornalística, no caso do cartão corporativo e o papel do Portal da Transparência”. Apresenta uma reflexão sob a ótica da comunicação pública, da eficiência e eficácia das informações contidas no Portal e o impacto nas publicações do Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. Apresentou leituras críticas sobre temas como: comunicação pública, esfera pública, accountability da comunicação, agenda setting, responsabilidade social e jornalística da mídia e seleção da notícia.
Políticas locais para comunicação democráticaTulio Malaspina
A concepção que sustenta esse documento é a da possibilidade de os órgãos municipais participarem ativamente na construção e sustentação de iniciativas que contribuam para Fomentar a comunicação como ferramenta de democratização da gestão pública.
Esta publicação foi desenvolvida e redigida pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, com valiosas contribuições dos pesquisadores Laura Tresca e Paulo de Tarso Riccordi.
A crise de credibilidade e hegemonia do Estado, decorrente de fatores internos
e exógenos, torna pungente a reconfiguração do seu papel perante a
sociedade. A falência do modelo administrativo burocrático, cercado pelo
patrimonialismo, corrupção e ineficiência na prestação de serviços, bem como
mudanças no campo econômico, além da disseminação de novas tecnologias
da comunicação e fortalecimento da busca por direitos, colocam em questão a
legitimidade da instituição para balizar os interesses políticos da sociedade.
Antes soberano e solitário no exercício do poder, agora o Estado é pressionado
por demandas sociais cada vez mais plurais e influências de forças diversas.
Para manter-se legítimo, resta-lhe compartilhar seu poder de governança,
abrindo o diálogo e a participação para diversos segmentos.
Trabalho apresentado ao NT “Sociabilidade, novas tecnologias, política e ativismo”, do II Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade (SimSocial), realizado em Salvador/BA, em 11 de outubro de 2012.
As Eleições 2010 em 140 caracteres: O Twitter como ferramenta de comunicação ...Cinthia Mendonça
A presente monografia traz como estudo as técnicas utilizadas pelos principais candidatos – José Serra e Dilma - à presidência do Brasil nas eleições corridas no ano de 2010 no âmbito da rede social Twitter. Sendo o Twitter uma rede social recente, porém muito utilizada por pessoas que possuem grande influência sobre a massa da população; ela se torna uma grande ferramenta para entender a relação entre candidatos à eleição e eleitor, bem como analisar que tipo de comunicação política foi aplicada e qual a linguagem utilizada. A pesquisa foi feita em dois momentos, o primeiro através de leituras doutrinárias relacionadas ao Twitter, à comunicação e à política. O segundo se deu a partir das análises dos Twitter de Dilma e Serra no período de 06 de julho de 2010 a 03 de outubro de 2010. A importância do tema examinado é grande, uma vez que ainda não se tem muitos estudos sobre o Twitter como ferramenta de comunicação política, já que se trata, como foi dito anteriormente, de uma rede social com pouco tempo de uso.
O estudo presente neste artigo trata do tema da comunicação pública enquanto ferramenta de disponibilização de informação para a pessoa com deficiência em ambientes online governamentais e o papel do profissional de relações públicas exercido nesta temática. Por meio da análise de conteúdo realizada nos portais eletrônicos da região Norte do país, no ano de 2014, e com suas respectivas assessorias de comunicação a fim de compreender a qualidade da informação presente nesses locais e, em que medida, o profissional se vê apto a desenvolver a função de comunicólogo sob a ótica das relações públicas
As Redes Sociais e Ação Política Partidária no Brasil: Propaganda ou Notícia ...Daniel Caldas
Não falamos apenas do twitter. Exploramos o posicionamento político nas mídias sociais, além de dar como exemplo algumas manifestações online como o #preçojusto.
Comunicação Pública e Qualidade no Gasto Público – Uma abordagem da cobertura...Diane Lourenço
Monografia que concorreu ao prêmio Tesouro Nacional de monografias (2009) organizado pela ESAF, com a pesquisa de graduação: “Comunicação Pública e Qualidade no Gasto Público – Uma abordagem da cobertura jornalística, no caso do cartão corporativo e o papel do Portal da Transparência”. Apresenta uma reflexão sob a ótica da comunicação pública, da eficiência e eficácia das informações contidas no Portal e o impacto nas publicações do Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. Apresentou leituras críticas sobre temas como: comunicação pública, esfera pública, accountability da comunicação, agenda setting, responsabilidade social e jornalística da mídia e seleção da notícia.
Políticas locais para comunicação democráticaTulio Malaspina
A concepção que sustenta esse documento é a da possibilidade de os órgãos municipais participarem ativamente na construção e sustentação de iniciativas que contribuam para Fomentar a comunicação como ferramenta de democratização da gestão pública.
Esta publicação foi desenvolvida e redigida pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, com valiosas contribuições dos pesquisadores Laura Tresca e Paulo de Tarso Riccordi.
A crise de credibilidade e hegemonia do Estado, decorrente de fatores internos
e exógenos, torna pungente a reconfiguração do seu papel perante a
sociedade. A falência do modelo administrativo burocrático, cercado pelo
patrimonialismo, corrupção e ineficiência na prestação de serviços, bem como
mudanças no campo econômico, além da disseminação de novas tecnologias
da comunicação e fortalecimento da busca por direitos, colocam em questão a
legitimidade da instituição para balizar os interesses políticos da sociedade.
Antes soberano e solitário no exercício do poder, agora o Estado é pressionado
por demandas sociais cada vez mais plurais e influências de forças diversas.
Para manter-se legítimo, resta-lhe compartilhar seu poder de governança,
abrindo o diálogo e a participação para diversos segmentos.
Trabalho apresentado ao NT “Sociabilidade, novas tecnologias, política e ativismo”, do II Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade (SimSocial), realizado em Salvador/BA, em 11 de outubro de 2012.
As Eleições 2010 em 140 caracteres: O Twitter como ferramenta de comunicação ...Cinthia Mendonça
A presente monografia traz como estudo as técnicas utilizadas pelos principais candidatos – José Serra e Dilma - à presidência do Brasil nas eleições corridas no ano de 2010 no âmbito da rede social Twitter. Sendo o Twitter uma rede social recente, porém muito utilizada por pessoas que possuem grande influência sobre a massa da população; ela se torna uma grande ferramenta para entender a relação entre candidatos à eleição e eleitor, bem como analisar que tipo de comunicação política foi aplicada e qual a linguagem utilizada. A pesquisa foi feita em dois momentos, o primeiro através de leituras doutrinárias relacionadas ao Twitter, à comunicação e à política. O segundo se deu a partir das análises dos Twitter de Dilma e Serra no período de 06 de julho de 2010 a 03 de outubro de 2010. A importância do tema examinado é grande, uma vez que ainda não se tem muitos estudos sobre o Twitter como ferramenta de comunicação política, já que se trata, como foi dito anteriormente, de uma rede social com pouco tempo de uso.
O estudo presente neste artigo trata do tema da comunicação pública enquanto ferramenta de disponibilização de informação para a pessoa com deficiência em ambientes online governamentais e o papel do profissional de relações públicas exercido nesta temática. Por meio da análise de conteúdo realizada nos portais eletrônicos da região Norte do país, no ano de 2014, e com suas respectivas assessorias de comunicação a fim de compreender a qualidade da informação presente nesses locais e, em que medida, o profissional se vê apto a desenvolver a função de comunicólogo sob a ótica das relações públicas
As Redes Sociais e Ação Política Partidária no Brasil: Propaganda ou Notícia ...Daniel Caldas
Não falamos apenas do twitter. Exploramos o posicionamento político nas mídias sociais, além de dar como exemplo algumas manifestações online como o #preçojusto.
Minicurso apresentado durante IV ERECS Nordeste, em março de 2013.
Professores:
Fernanda Meira(http://lattes.cnpq.br/0805932533029722),
Francisco Jatobá (http://lattes.cnpq.br/2604274612352251),
Rafael dos Santos (http://lattes.cnpq.br/1684334939130563)
Rayane Andrade(http://lattes.cnpq.br/7190036182698859)
Palestra que apresenta a evolução da produção e disseminação de informações públicas, culminando no desenvolvimento de ambientes de Co-criação, Serviços públicos eficazes inovadores, e novas oportunidades de negócios
Governos Abertos, Acesso à Informação e novos recursos para o relacionamento ...Thiago Avila, Msc
Esta apresentação aborda o conceito de Governo Aberto, buscando posicionar os avanços internacionais e brasileiros no tema, bem como contextualizando a Lei de Acesso a Informação brasileira como um elemento fundamental para o aprimoramento da relação entre o poder público e a sociedade.
Psicolinguística: algumas teorias sobre a aquisição da linguagem Wagner da Matta
Esta aula foi ministrada num curso de Psicolinguística e apresenta diversas teorias que explicam a aquisicao da linguagem do social ao biológico, sem contudo privilegiar um ou outro..
Apresentacao que sintetiza as principais teorias de comunicação desenvolvidas desde o início do século XX, utilizada em minhas aulas na FEI e em palestras.
Monografia finalista do Prêmio de Mídia Estadão 2010, na categoria Profissional: Monografia que analisa o contexto histórico dos políticos como marcas, assim como seus esforços de comunicação nos meios digitais. Na posterior aplicação das teorias e conceitos ao atual cenário brasileiro, traça-se um panorama do atual contexto das eleições presidenciais de 2010.
A apresentação feita aos participantes da Oficina Imprensa, da Imprensa Editorial, em Outibro de 2010. Quase todos os slides possuem links. (Créditos e explicações nas observações do ppoint.)
E-Book Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implemen...Instituto Desenvolve T.I
Direito à Comunicação no Brasil: Base Constitucional e Legal, Implementação, o Papel dos Diferentes Atores e Tendências Atuais e Futuras
Intervozes: Coletivo Brasil de Comunicação Social
Documento contendo metodologias para identificação de públicos e interlocutores do Portal da Participação Social e estratégias para ativação de organizações e redes para disseminação dos conteúdos do projeto e implementação de práticas horizontais e colaborativas na elaboração de políticas públicas
Consumidor 2.0: Comportamento Alimentar e Internet marciabaroni
O presente trabalho tem por objetivo discutir as transformações no comportamento do consumidor contemporâneo com o advento de novas tecnologias, como a comunicação mediada por computadores, o crescimento do uso de dispositivos móveis para acesso à web e o uso das redes sociais na internet. São apresentados alguns dos principais achados teóricos que contribuem com o entendimento das mudanças no processo de decisão de compra deste novo consumidor, além dos resultados de sondagem online que investigam o perfil do consumidor que busca informações sobre alimentos neste ambiente, suas principais características e motivações. Ao final, busca-se trazer recomendações para aqueles que desejam engajar-se com esse público-alvo.
Semelhante a A mensagem na comunicação pública (20)
Mídias sociais, Judiciário e TransparênciaMurilo Pinto
Palestra apresentada no Seminário Transparência na Justiça Federal: Alcance e Limites, em 20 de junho de 2013, no Conselho da Justiça Federal em Brasília (DF).
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A Lei da Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) e, em seguida, a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) obrigaram os órgãos públicos a disponibilizar seus dados orçamentários, financeiros e administrativos na internet. Mas isto é o bastante para que o cidadão realmente tenha acesso a esses dados? O Poder Público e, em especial, o Poder Judiciário, está preparado para essa permanente exposição pública? Estes e outros questionamentos serão debatidos no Seminário Transparência na Justiça Federal: alcance e limites, cujo prazo para inscrições, gratuitas, se encerra na próxima sexta-feira (14/6).
O evento será realizado pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), no dia 20 de junho, no auditório do CJF, em Brasília (DF). O objetivo é promover a reflexão e a formação de massa crítica a respeito da transparência, seus limites e alcance e seu papel como instrumento da comunicação institucional no âmbito da Justiça Federal. As inscrições podem ser efetuadas no site www.cjf.jus.br – item “Serviço – Cursos e Eventos”.
O seminário promoverá a discussão sobre a política de transparência e de comunicação institucional com a contribuição de experiências oriundas de outras instituições e de diferentes perspectivas conceituais. Os debates contarão com a presença do ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, dos ministros do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins, Villas Bôas Cueva, Og Fernandes e João Otávio de Noronha, do juiz federal Artur César de Souza, do advogado Paulo Roque Khoury, da advogada da União Priscila Seifert, do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, desembargador federal Sérgio Schwaitzer, do presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Inácio Magalhães Filho, e do pesquisador do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo, Fabiano Angélico.
Além deles, também foram convidados especialistas como o professor Nino Carvalho, coordenador do MBA e pós-MBA em Marketing Digital da Fundação Getúlio Vargas, o coordenador de Jornalismo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Murilo Pinto, a diretora de Treinamentos da agência Oficina da Palavra, Miriam Moura, a diretora da InnovaGestão Consultoria em Informação, Neide De Sordi e a diretora da Secretaria de Documentação do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
O evento é destinado a jornalistas, assessores de comunicação social, magistrados, dirigentes e servidores da Justiça Federal, acadêmicos e estudiosos do assunto, membros do Ministério Público, da Advocacia e da comunidade jurídica e membros dos poderes públicos em geral. O auditório do CJF é localizado no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) – Trecho 3, Pólo 8, Lote 9 - Brasília (DF). Mais informações pelo telefone (61) 3022-7071.
Apresentação do caso do STJ no Facebook para o 1º Workshop de Mídias Sociais do Poder Judiciário.
Brasília, fevereiro de 2013.
Veja tambéma a apresentação de Nino Carvalho no evento: http://www.slideshare.net/ninocarvalho/as-midias-sociais-e-o-poder-judicirio
Publicado na 3ª Conferência de Comunicação e Tecnologias Digitais (UnB, 2009), o artigo trata de como qualquer tecnologia traz em si pressupostos sociais intrínsecos, que são agenciados pela
sociedade conforme suas necessidades ambientais e históricas específicas. Esses usos podem resultar em configurações bastante diversas das inicialmente imaginadas ou que serviram de inspiração ás técnicas. O artigo aborda tais aspectos, indicando resistências e riscos a um projeto mais democrático de uso das novas tecnologias, por um lado, e a expansão, por outro,
da lógica própria dos meios digitais, que busca chegar até mesmo aos meios de produção,
abrindo oportunidades para uma superação do modelo capitalista, ao menos em sua formulação
contemporânea. Uma versão preliminar foi apresentada em disciplina da UnB.
Sondagens de opinião como instrumentos de comunicação institucional: estudo d...Murilo Pinto
Publicado pelo Intercom, o artigo analisa as condições de validade de sondagens de opinião a partir do estudo de
caso de contratação efetivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2006. O
estudo se baseia em pesquisa bibliográfica e documental. Aborda o processo de
desenvolvimento metodológico e operacional de pesquisas de opinião na Administração
Pública. A conclusão é pela inadequação dos procedimentos metodológicos e
operacionais do caso estudado, resultando em uma pesquisa de baixa consistência e
relevância, com conseqüente baixa aplicabilidade. No final, apresenta-se crítica
metodológica à pesquisa contratada pelo STJ e avalia-se até que ponto sondagens
externas podem ser consideradas ferramentas válidas para a redefinição de estratégias
de comunicação organizacional.
O STJ e seus públicos: Crítica da pesquisa de avaliação institucional e comu...Murilo Pinto
O presente estudo analisa as condições de validade de pesquisas de opinião e comunicação a partir do estudo de caso de contratação efetivada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2006. A análise desenvolve-se a partir da contextualização da sondagem de opinião em uma perspectiva de comunicação pública, e aborda as características de contratações praticadas pela Administração Pública e suas conseqüências no processo de desenvolvimento metodológico e operacional de pesquisas de opinião.
Para isso, utilizaram-se teorias de pesquisa em comunicação e de pesquisa em administração aplicadas à comunicação. Trata também da construção do conceito de comunicação e jornalismo públicos, e da tropicalização sofrida pelo primeiro em sua introdução no circuito de pesquisas comunicacionais brasileiro. Isto é feito com base em textos que demonstram a presença norte-americana nesse setor, em contraposição à tradicional abordagem eurocêntrica característica dos estudos nacionais contemporâneos.
A dinâmica da opinião pública, sua mensuração e uso político são tratados com base em Bordieu e Sartori. Garapon traz uma visão interna da Justiça sobre essa relação e coloca aspectos da influência dessa força social no campo do Judiciário.
A análise conclui pela inadequação dos procedimentos metodológicos e operacionais do caso estudado. Entre os problemas identificados encontram-se a falta de envolvimentos dos profissionais destinatários dos dados, erros graves na formação da amostra, falta de complementaridade entre as modalidades de pesquisa aplicadas (quantitativa e qualitativa), a escolha de índices e indicadores de desempenho da comunicação inadequados e a construção incorreta dos questionários e roteiros de entrevista. Aponta-se também falhas de comunicação administrativa que impediram o esclarecimento das unidades responsáveis por diferentes etapas da contratação e possibilitaram os erros. Verificou-se ainda sérias violações éticas.
A conclusão final é de que a falta de definições adequadas dos problemas administrativos e objetivos da pesquisa, além da confusão entre os conceitos de política e plano de comunicação, levaram à realização de uma sondagem que não atende aos princípios necessários de validade metodológica, resultando em uma pesquisa de baixa consistência e relevância, com conseqüente baixa aplicabilidade.
Hipercórtex: uma experiência de jornalismo científico em comunidades virtuaisMurilo Pinto
Procura testar teorias relacionadas a comunidades virtuais e produção de conhecimento através da implantação de um site de divulgação e jornalismo científicos. Utilizando recursos amplamente disponíveis e em grande parte gratuitos, criou-se um ambiente complexo de comunicação entre uma equipe jornalística e a comunidade de leitores. Tentou-se ainda coletar e definir guias de como deve ser apresentada a notícia na Web, mais especificamente em ambientes cooperativos. Exemplo disso são os modos de perenizar as informações veiculadas em notícias (instituições, contatos, termos e conceitos, etc.). É mostrada a evolução da Internet e a implicação dos novos modos de leitura e escrita da Web no pensamento e transmissão dos conhecimentos. Aborda-se ainda questões de design, acessibilidade, interface, interação e redação. Apresenta-se a viabilidade técnica e econômica de implantação e manutenção de um site elaborado, que atenda às necessidades comunicativas dos novos modos de apresentação das notícias e outras informações.
6. Comunicação pública
Não é comunicação de governo
Obras, campanhas institucionais, convencimento...
Não é divulgação da autoridade (Res. 85/CNJ, art. 2º, VII)
Honrarias, palestras, cursos...
Não é seguir índices de audiência
Mesmo os digitais
Conteúdos alternativos à lógica de mercado
Não é “divulgar”
Cidadão é parte ativa no processo
Feedback efetivo, relação sem hierarquia
7. O que é
Comunicação transparente e horizontal
Inclusive nos processos de construção da mensagem
Público é sujeito das ações de comunicação
Objetivo de esclarecer a tomada de decisões de interesse coletivo
Justificar e explicar escolhas, não convencer instrumentalmente
Não defender uma política, posição ou decisão
Respeitar o contraditório e incluí-lo no debate
10. É preciso ter 1.002‰ de certeza da informação fornecida
Em qualquer tema
Em especial:
nos que não são da própria competência
nos que não podem ser dogmatizados (direito, português...)
Copyright, direito de imagem, créditos
Lei e ética
#pequenascorrupções
“fonte: internet/divulgação”
Legalidade, precisão e correção
11. Conteúdo institucional
Não pode depender de preferências individuais dos gestores du jour da página
Tom humano e pessoal não é isso
Precisa refletir a imagem pretendida pela instituição
Humor pode ser recurso importante, mas não principal
Peças de qualidade, tanto na estética/forma quanto teor/ informação
É preciso respeitar o ser humano, mesmo réus e condenados
13. Comunicação como vetor de e∙participação
e∙Informação
e∙Consulta
e∙Decisão
• Acesso à informação pública
arquivos, dados abertos, transparência, mídias
tradicionais
• Discussão e deliberação sobre
políticas e serviços públicos
redes sociais, fóruns, enquetes, petições
• Desenvolvimento conjunto e
implementação de políticas e
serviços
licitações, LAI, regras e calendários, feedback sobre
influência da contribuição, crowdsourcing
Cidadaniamaisativa
UN E-Gov Survey, 2014
e∙Participação
14. Participação e Judiciário
Aspecto contramajoritário
Influência da opinião pública vs. leis e
princípios universais
Escopo intrapartes dos processos judiciais
Limites legais da participação popular
Formulação indireta de políticas públicas
Restrições ao ativismo
20. Upworthytização dos títulos
Jornalismo x Marketing
“valor” CTR x Valor informativo
o que ganha o órgão com
um visitante a mais no site?
O que ganha o cidadão com uma visita
desnecessária?
Visitantes irritados
Visitantes irrelevantes
Princípios: não esclarece
Fins: não promove debate
“clickbaiting”
Manipulativo
Apelativo
http://www.upworthygenerator.com/
http://www.headlinesagainsthumanity.com/
24. 3 provocações ao CNJ
Incentivar a troca de acesso direto a dados entre os tribunais, em nível de análise
(somente leitura)
Facebook, Twitter, Google Analytics
Fomentar o desenvolvimento de métricas padronizadas e comparáveis entre os
órgãos e mídias
Tribunal A x Tribunal Y x Tribunal F...
TV x Facebook x Rádio x Portal ...
Tornar efetivo o SicJus como órgão de integração e disseminação modelos, com o
desenvolvimento de comunidades de práticas
Canal Sicom / Cultura Digital / Secom-PR
Ocupar o espaço deixado pelo FNCJ, que é cada vez mais mero organizador de evento
de premiação
Este modelo de e-participação reconhece:
mudança de visão das pessoas como receptores passivos de serviços para cocriadores de valor público e contribuintes para a resiliência comunitária
(Rio+20 )desenvolvimento sustentável – inclusive com crescimento econômico com pleno emprego produtivo, proteção da biosfera frágil e redução dos efeitos do aquecimento global – requer ação concertada de partes relevantes