O rabdomiossarcoma é um câncer raro que afeta principalmente crianças e se origina nos músculos esqueléticos, podendo aparecer em outras partes do corpo. O diagnóstico envolve exames de imagem e biópsia, e o tratamento consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Novos medicamentos alvo estão sendo estudados para tratar este câncer.
Lesões Cutâneas do RN - Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
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Radioterapia: Braquiterapia e Teleterapiabrunaraevely1
conteudo de radiologia sobre a braquiterapia, que consiste na radioterapia localizada, que é essencial em algumas doenças, como o retinoblastoma que é um cancer que afeta principalmente as crianças na retina.
braquiterapia e teleterapia
A teleterapia é uma modalidade da radioterapia no qual a fonte emissora de radiação encontra-se a certa distância do paciente que está em busca de cura. A braquiterapia é uma modalidade da radioterapia na qual a fonte emissora de radiação se encontra em contato com o paciente, ou bem próximo.
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, câncer de cólon ou
câncer retal, é qualquer câncer que afeta o cólon e o reto.
É a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres e a terceira em
homens.
No entanto, devido aos avanços nas técnicas de triagem e melhorias nos tratamentos, a
taxa de mortalidade por câncer colorretal vem caindo.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia2022Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
Feelings about Radiotherapy: the Brazilian Cancer Patients' PerspectiveOncoguia
Study presented at XXIII CBOC- SBOC, Nov 3-5, 2022, using data from a Oncoguia's national survey about Brazilian Cancer
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Return to work after breast cancer: disparities among patients treated in pub...Oncoguia
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Pesquisas do Oncoguia mostra visão sobre câncer por quem mora na favelaOncoguia
Sem assistência e informação, população tem ‘muito medo’ da doença; 13o Fórum Nacional Oncoguia debate os desafios para reduzir desigualdades e ampliar acesso à saúde
Consultas Públicas do SUS / Paciente oncológico: informe-se e participe!Oncoguia
Consulta pública é o espaço de contribuição da população em um processo de avaliação sobre o que deve ou não estar disponível para tratamento no SUS ou nos planos de saúde.
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia / 2021Oncoguia
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How can we help: The needs of those seeking breast cancer information and sup...Oncoguia
Esta pesquisa foi desenvolvida pelo time de Pesquisa do Oncoguia com o objetivo de analisar o perfil e as principais necessidades de pacientes com câncer de mama e seus familiares. Foi desenvolvida análise retrospectiva de dados de 11.137 atendimentos do Ligue Câncer realizados entre 2013 e 2019
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
3. O que é Rabdomiossarcoma?
Os sarcomas são tumores que se iniciam nos tecidos conjuntivos no corpo, como os
músculos, gordura, ossos, vasos, membranas que revestem as articulações ou sangue.
Existem muitos tipos de sarcomas. O rabdomiossarcoma é um câncer que
normalmente se forma nos músculos esqueléticos. Embora a maioria dos músculos
esqueléticos esteja nos membros (braços e pernas) e tórax, os rabdomiossarcomas
podem aparecem em outras partes do corpo, como:
• Cabeça e pescoço - Perto do olho, nos seios nasais ou garganta e no pescoço
próximo a espinha.
• Órgãos urinários e reprodutivos - bexiga, próstata, ou qualquer um dos órgãos
femininos.
4. Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas da doença dependem principalmente da localização do tumor:
• Tumor localizado no tronco, membros ou virilha - Massa ou inchaço.
• Tumores localizados ao redor dos olhos - Inchaço ou a criança pode parecer
estrábica.
• Tumores no ouvido ou seios paranasais - Dor de ouvido, dor de cabeça ou
congestão nasal.
• Tumores da bexiga ou da próstata - Sangue na urina, enquanto que um tumor na
vagina pode provocar hemorragia vaginal.
• Tumores no abdome ou na pelve - Vômitos, dor abdominal ou constipação.
• Tumores nos ductos biliares - Olhos ou a pele amarelados.
5. Tipos de Rabdomiossarcoma
• Rabdomiossarcoma embrionário - Tipo mais comum, afeta bebês e crianças pequenas.
• Rabdomiossarcoma alveolar - Normalmente afeta crianças mais velhas ou
adolescentes e ocorre com frequência nos grandes músculos do tórax, braços e pernas.
• Rabdomiossarcoma anaplásico e sarcoma indiferenciado - O rabdomiossarcoma
anaplásico é um tipo incomum, que ocorre em adultos, e raro em crianças. Ambos os
tipos têm desenvolvimento rápido e, geralmente, necessitam de tratamento intensivo.
• Rabdomiossarcoma em adultos - A maioria dos rabdomiossarcomas ocorre em
crianças, mas também podem ocorrer em adultos.
6. Diagnóstico de Rabdomiossarcoma: Imagem
Os principais exames utilizados para o diagnóstico ou estadiamento da doença são:
• Radiografia de tórax.
• Tomografia computadorizada.
• Ressonância magnética.
• Cintilografia óssea.
• Tomografia por emissão de pósitrons.
• Ultrassom.
Esses exames utilizam diferentes técnicas para mostrar suas imagens e são solicitados
dependendo da localização da lesão, do comprometimento de órgãos e sistemas e das
condições do paciente para realizar o exame.
7. Diagnóstico de Rabdomiossarcoma: Biópsia
Os principais tipos de biópsias utilizados para o rabdomiossarcoma são:
• Biópsia cirúrgica - Realizada no centro cirúrgico tem a vantagem de poder se fazer a biópsia
por congelamento, o que permite dar ao cirurgião as margens de segurança.
• Punção aspirativa por agulha fina - Consiste na remoção de uma amostra de células do tecido
através de uma agulha a desvantagem é que essa amostra pode ser muito pequena.
• Biópsia de fragmento com agulha (Core Biopsy) - Consiste na retirada de fragmentos de
tecido, com uma agulha de calibre mais grosso que da PAAF.
• Biópsia e aspiração da medula óssea - As amostras são geralmente colhidas no osso da pelve,
embora em alguns casos, possam ser colhidas do esterno ou outros ossos.
• Punção lombar –Realizada para procurar células cancerígenas no líquido cefalorraquidiano,
que envolve o cérebro e a medula espinhal.
8. Estadiamento do Rabdomiossarcoma
O estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico do paciente.
• Estágio 1 - Tumor se desenvolveu na órbita, cabeça e pescoço, área genital ou urinária, ou nos ductos
biliares. Pode ser de qualquer tamanho e ter crescido em áreas próximas ou se espalhado para
linfonodos próximos.
• Estágio 2 - Tumor se desenvolveu na bexiga ou próstata; braço ou perna; no parameníngeo ou
qualquer outro local não mencionado no estágio 1. O tumor tem até 5 cm de diâmetro e não existem
evidências de disseminação.
• Estágio 3 - Tumor se desenvolveu na bexiga ou próstata, braço ou perna, no parameníngeo ou
qualquer outro local não mencionado no estágio 1. E tem até 5 cm de diâmetro e se espalhou para os
linfonodos próximos ou é maior que 5 cm de diâmetro e pode (ou não) ter se espalhado para os
linfonodos próximos.
• Estágio 4 - O tumor se desenvolveu em qualquer local, pode ser de qualquer tamanho e se espalhou
para outros órgãos, como pulmões, fígado, ossos ou medula óssea.
9. Tratamento: Cirurgia
Se a doença não se disseminou para outros órgãos, a cirurgia é geralmente o primeiro
tratamento a ser realizado para o rabdomiossarcoma. A ressecção completa do tumor
principal, junto com algum tecido normal adjacente, é o objetivo, sempre que possível.
Se existirem células cancerígenas nas bordas da amostra retirada, o cirurgião ampliará
a cirurgia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada mesmo quando é evidente
que nem todo o tumor poderá ser removido, para ajudar a resposta de outros
tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. O tipo e a extensão da cirurgia
podem variar conforme a localização e tamanho do tumor. O principal objetivo da
cirurgia é remover completamente o câncer, em um esforço para evitar uma nova
cirurgia no futuro.
10. Tratamento: Quimioterapia
Todas as crianças com rabdomiossarcoma farão quimioterapia em algum momento
do tratamento. Mesmo que toda a doença tenha sido completamente retirada
durante a cirurgia, a quimioterapia é essencial para o sucesso do tratamento. A
quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido
por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo
de quimioterapia dura em geral algumas semanas.
11. Tratamento: Radioterapia
A radioterapia é útil quando o tumor não pode ser completamente removido por
implicar a perda de um órgão importante, como olho ou bexiga, ou ainda se deixaria
alguma mutilação importante. As principais técnicas de radioterapia usadas são:
• Radioterapia conformacional 3D - Utiliza computadores especiais para mapear a
localização do tumor com precisão.
• Radioterapia de Intensidade Modulada - A IMRT permite isolar perfeitamente a área
a ser tratada, possibilitando a utilização de uma alta dose de radiação no tumor alvo,
com menor efeito sobre as células sadias, além de reduzir a toxicidade do
tratamento.
• Braquiterapia - Utiliza fontes de radiação interna, podendo ser especialmente útil
no tratamento de alguns tumores de bexiga, vagina e de cabeça e pescoço.
12. Tratamento: Químio em Doses Elevadas e Transplante de Medula Óssea
O transplante de células estaminais ou transplante de medula óssea, faz com que seja
possível a utilização de doses de quimioterapia muito maiores do que o usual. O
transplante de células tronco é realizado no tratamento de alguns tipos de cânceres
infantis mais agressivos, mas até agora não está claro se eles podem ajudar os
pacientes com rabdomiossarcoma. Em função de alguns efeitos colaterais severos,
recomenda-se que esse tipo de tratamento seja realizado apenas como parte de um
protocolo clínico.
13. Vivendo com Rabdomiossarcoma
Durante e após o tratamento de um rabdomiossarcoma, as principais preocupações
para a maioria das famílias são os efeitos imediatos e de longo prazo do tumor e seu
tratamento, além da preocupação com uma recidiva ou metástase. Quando o
tratamento termina, os médicos acompanharão o paciente de perto por alguns anos.
Por isso é muito importante levar seu filho a todas as consultas de seguimento.
Nestas consultas o médico sempre examinará seu filho, verificará os possíveis efeitos
colaterais e solicitará alguns exames de laboratório ou de imagem para
acompanhamento e reestadiamento da doença.
14. Novos Tratamentos
Medicamentos que tem como alvo partes específicas das células cancerígenas estão
sendo estudados para uso em rabdomiossarcomas. Alguns destes medicamentos já
estão sendo usados para tratar certos tipos de câncer em adultos. Exemplos de novas
medicações alvo em estudo para uso contra o rabdomiossarcoma incluem:
• Inibidores do receptor IGF-1, como cixutumumab.
• Medicamentos que afetam a capacidade de um tumor produzir novos vasos
sanguíneos, como o bevacizumab e o sorafenibe.
• Medicamentos que tem como alvo a proteína mTOR, como temsirolimus e
everolimus.
• Medicamentos que tem como alvo a proteína ALK, como crizotinibe.