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QUESTIONE-SE
“O MUNDO DA FUNDAG” - Slide 10
A Domesticação, a Dependência e o Uso dos Recursos Genéticos no Brasil
O primeiro ciclo econômico do Brasil, foi oriundo de uma planta nativa o Pau-brasil [Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima &
G.P.Lewis](1500 a 1530), período pré-colonial. A seguir (imagem) já foi devido a uma planta exótica, a Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum
L. ), durante o Império. O ciclo seguinte chamado de “Renascimento Agrícola”, posterior a ciclo do ouro, veio com o Algodão (Gossypium
hirsutum L.), outra espécie exótica. Segue com do século XVIII, o exótico Café (Coffea spp.) cujo auge foi alcançado durante o século XIX.
Fechamos os ciclos com uma planta nativa, a Borracha (Hevea brasiliensis M. Arg.), entre 1879 e 1912, e depois entre 1942 e 1945. Enfim, aqui
já temos três espécies exóticas que muito nos ajudaram e continuam ajudando nossa agricultura, porém, das quais somos dependentes.
A DOMESTICAÇÃO PELO MUNDO E NO BRASIL
No caso de algumas espécies imagina-se que ocorreu “rapidamente”,
em centenas de anos, pela facilidade de se selecionar os grãos e
frutos, como no caso de algumas graníferas (Ex.: trigo, cevada, e o
arroz – desta última existem aqui 3 espécies nativas, sendo que uma
quarta foi domesticada pelos índios, mas, desapareceu juntamente
com os mesmos), e de hortícolas (Ex.: ervilha, lentilha,...).
Relembrando VAVILOV (1924) que cita 8 centros de origem e 3 de
diversidade (A,B,C), de espécies de plantas agrícolas. Tal teoria coloca
o Brasil como centro de diversidade, embora saibamos que também seja
centro de origem de algumas espécies cultivadas (Ex.: abacaxi, cacau,
caju, cará, castanha-do-pará, cupuaçu, goiaba, guaraná, jabuticaba,
mandioca, maracujá, palmito, urucum,...), como já vimos anteriormente.
Entretanto, continuamos sendo dependentes, pois, basta olhar o mapa
abaixo, para verificarmos que há inúmeras áreas, fora do nosso
território, de origem de espécies exóticas que estão na nossa mesa (Ex.:
abóbora, alface, alho, arroz, batata, banana, cana, cebola, cenoura,
cevada, couve, ervilha, feijão-comum, laranja, limão, melancia, melão,
milho, maçã, pera, pimentão, quiwi, soja, trigo, uva...).
Em outros casos, provavelmente a domesticação ocorreu lentamente,
pela maior dificuldade na seleção das espécies (Ex.: milho e o feijão,
levando provavelmente milhares de anos, lembrando que o milho,
apesar de exótico, já era cultivado no Brasil antes da chegada dos
portugueses).
QUAL É A VELOCIDADE NA DOMESTICAÇÃO?
A DOMESTICAÇÃO iniciou-se no período geológico do Neolítico,
prosseguindo até o Antropoceno (Ex. moderno: beterraba = Beta
vulgaris L..), porém, hoje as mutações são reproduzidas por técnicas
de edição genômica, como CRISPR/Cas9, oferecendo o potencial de
domesticação acelerada para novas spp., em poucos anos (Jeppe T.
ØSTERBERG et al., 2017). Mas, nem sempre foi assim:
Foto: Fruta-pão [Artocarpus altilis (Park.) Forst.)]
Origem: Indonésia, Nova Guiné, Oceania.
A DEPENDÊNCIA HISTÓRICA
Os nossos COLONIZADORES “mais recentes” nos impuseram seus COSTUMES ALIMENTÍCIOS e de uso diverso de espécies
vegetais agrícolas EXÓTICAS, tornando-nos DEPENDENTES desse recurso genético, pois sua variabilidade genética está no
exterior. Warren DEAN (1991) lista diversas espécies exóticas introduzidas pelos europeus como: abacate, açafrão, baunilha, cana-
caiena, café, canela, carambola, cravo, dendê, fruta-do-conde, fruta-pão, gengibre, índigo, inhame, jaca, lichia, manga, noz-moscada,
pimenta...
Apesar desta dependência, E. MIRANDA (2021) cita que, na questão de PRESERVAÇÃO, devemos muito à legislação portuguesa que,
do século 16 ao 19, aplicou vários artigos de proteção às florestas e até proibição do uso do fogo (origem do termo “madeira de lei”).
Maurício de Nassau
Holanda
Gaspard Coligny
França
Pedro Álvares Cabral
Portugal
USOS DO GERMOPLASMA DOMESTICADO
O germoplasma DOMESTICADO (nativo ou exótico), é essencial para a viabilização de várias atividades científicas da agropecuária,
razão pela qual tem que ser VALORADO para as gerações presente e futura. Hoje efetiva-se a agricultura brasileira baseada no modelo
da Revolução Verde ou no da Agroecologia (Alexandre H. REIS, et al. 2000), ambos dependentes do USO dos RFG, como Ex. abaixo:
Marcelo TISSELLI
Chefe EE Tatuí
Foto: BAG Bambu, da EE.Tatuí Foto: Uso do Bambu, planta símbolo do JB IAC – Área do Quarentenário IAC “Emílio Bruno Germek!
ACLIMATAÇÃO: acessos de novas espécies introduzidas, são aclimatados e, podem até mesmo ser
utilizados diretamente na agricultura;
DOMESTICAÇÃO, PRÉ-MELHORAMENTO, MELHORAMENTO GENÉTICO: acessos das
espécies parentes das cultivadas são cruzados entre si e com cultivares (cv.). Os acessos dos BAG também
são caracterizados e avaliados, e se as informações forem úteis ao melhorista, entram na coleção de trabalho
(CT);
José F. M.VALLS (2004) cita usos ao melhoramento: a) escolha e domesticação de novas spp.; b) seleção
de novas linhagens e de raças de uso tradicional; c) seleção em progênies após manipulação reprodutiva; d)
incorporação de modificações genéticas pela introgressão de genes de spp. próximas por via reprodutiva; e)
incorporação de modificações genéticas por transgenia.
BIOTECNOLOGIA: O germoplasma pode ser utilizado nas áreas farmacêutica, tecnologia agrícola e
biotecnologia industrial, bem como suas técnicas aplicadas no melhoramento genético (Ex: transgênicos).
PAISAGISMO: acessos de espécies ornamentais, particularmente de nativas, com distinta variabilidade, e
de espécies agrícolas, com potencial de uso ornamental, são inclusos no melhoramento e no paisagismo (Ex:
maracujá, abacaxi, etc.);
REGENERAÇÃO PAISAGÍSTICA: acessos potenciais dos BAG são inclusos em projetos de áreas
degradadas, privilegiando espécies nativas de crescimento rápido e com sistema radicular profundo (Ex:
amendoim forrageiro, centrozema, cudzu-tropical, estilosantes, mucuna,...);
TAXONOMIA: Os recursos genéticos são uma fonte fundamental para estudos taxonômicos, na
identificação do germoplasma conservado ex situ e do preservado in situ.
VALORAÇÃO: recursos genéticos são essenciais para pesquisas de valoração de acessos dos BAG ou do
BB, que vão possibilitar o financiamento de sua conservação ex situ ou preservação in situ.
“O MUNDO DA FUNDAG”
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A Domesticação, a Dependência e o Uso dos Recursos Genéticos no Brasil

  • 1.
  • 2. QUESTIONE-SE “O MUNDO DA FUNDAG” - Slide 10 A Domesticação, a Dependência e o Uso dos Recursos Genéticos no Brasil O primeiro ciclo econômico do Brasil, foi oriundo de uma planta nativa o Pau-brasil [Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C.Lima & G.P.Lewis](1500 a 1530), período pré-colonial. A seguir (imagem) já foi devido a uma planta exótica, a Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L. ), durante o Império. O ciclo seguinte chamado de “Renascimento Agrícola”, posterior a ciclo do ouro, veio com o Algodão (Gossypium hirsutum L.), outra espécie exótica. Segue com do século XVIII, o exótico Café (Coffea spp.) cujo auge foi alcançado durante o século XIX. Fechamos os ciclos com uma planta nativa, a Borracha (Hevea brasiliensis M. Arg.), entre 1879 e 1912, e depois entre 1942 e 1945. Enfim, aqui já temos três espécies exóticas que muito nos ajudaram e continuam ajudando nossa agricultura, porém, das quais somos dependentes.
  • 3. A DOMESTICAÇÃO PELO MUNDO E NO BRASIL No caso de algumas espécies imagina-se que ocorreu “rapidamente”, em centenas de anos, pela facilidade de se selecionar os grãos e frutos, como no caso de algumas graníferas (Ex.: trigo, cevada, e o arroz – desta última existem aqui 3 espécies nativas, sendo que uma quarta foi domesticada pelos índios, mas, desapareceu juntamente com os mesmos), e de hortícolas (Ex.: ervilha, lentilha,...). Relembrando VAVILOV (1924) que cita 8 centros de origem e 3 de diversidade (A,B,C), de espécies de plantas agrícolas. Tal teoria coloca o Brasil como centro de diversidade, embora saibamos que também seja centro de origem de algumas espécies cultivadas (Ex.: abacaxi, cacau, caju, cará, castanha-do-pará, cupuaçu, goiaba, guaraná, jabuticaba, mandioca, maracujá, palmito, urucum,...), como já vimos anteriormente. Entretanto, continuamos sendo dependentes, pois, basta olhar o mapa abaixo, para verificarmos que há inúmeras áreas, fora do nosso território, de origem de espécies exóticas que estão na nossa mesa (Ex.: abóbora, alface, alho, arroz, batata, banana, cana, cebola, cenoura, cevada, couve, ervilha, feijão-comum, laranja, limão, melancia, melão, milho, maçã, pera, pimentão, quiwi, soja, trigo, uva...). Em outros casos, provavelmente a domesticação ocorreu lentamente, pela maior dificuldade na seleção das espécies (Ex.: milho e o feijão, levando provavelmente milhares de anos, lembrando que o milho, apesar de exótico, já era cultivado no Brasil antes da chegada dos portugueses). QUAL É A VELOCIDADE NA DOMESTICAÇÃO? A DOMESTICAÇÃO iniciou-se no período geológico do Neolítico, prosseguindo até o Antropoceno (Ex. moderno: beterraba = Beta vulgaris L..), porém, hoje as mutações são reproduzidas por técnicas de edição genômica, como CRISPR/Cas9, oferecendo o potencial de domesticação acelerada para novas spp., em poucos anos (Jeppe T. ØSTERBERG et al., 2017). Mas, nem sempre foi assim:
  • 4. Foto: Fruta-pão [Artocarpus altilis (Park.) Forst.)] Origem: Indonésia, Nova Guiné, Oceania. A DEPENDÊNCIA HISTÓRICA Os nossos COLONIZADORES “mais recentes” nos impuseram seus COSTUMES ALIMENTÍCIOS e de uso diverso de espécies vegetais agrícolas EXÓTICAS, tornando-nos DEPENDENTES desse recurso genético, pois sua variabilidade genética está no exterior. Warren DEAN (1991) lista diversas espécies exóticas introduzidas pelos europeus como: abacate, açafrão, baunilha, cana- caiena, café, canela, carambola, cravo, dendê, fruta-do-conde, fruta-pão, gengibre, índigo, inhame, jaca, lichia, manga, noz-moscada, pimenta... Apesar desta dependência, E. MIRANDA (2021) cita que, na questão de PRESERVAÇÃO, devemos muito à legislação portuguesa que, do século 16 ao 19, aplicou vários artigos de proteção às florestas e até proibição do uso do fogo (origem do termo “madeira de lei”). Maurício de Nassau Holanda Gaspard Coligny França Pedro Álvares Cabral Portugal
  • 5. USOS DO GERMOPLASMA DOMESTICADO O germoplasma DOMESTICADO (nativo ou exótico), é essencial para a viabilização de várias atividades científicas da agropecuária, razão pela qual tem que ser VALORADO para as gerações presente e futura. Hoje efetiva-se a agricultura brasileira baseada no modelo da Revolução Verde ou no da Agroecologia (Alexandre H. REIS, et al. 2000), ambos dependentes do USO dos RFG, como Ex. abaixo: Marcelo TISSELLI Chefe EE Tatuí Foto: BAG Bambu, da EE.Tatuí Foto: Uso do Bambu, planta símbolo do JB IAC – Área do Quarentenário IAC “Emílio Bruno Germek! ACLIMATAÇÃO: acessos de novas espécies introduzidas, são aclimatados e, podem até mesmo ser utilizados diretamente na agricultura; DOMESTICAÇÃO, PRÉ-MELHORAMENTO, MELHORAMENTO GENÉTICO: acessos das espécies parentes das cultivadas são cruzados entre si e com cultivares (cv.). Os acessos dos BAG também são caracterizados e avaliados, e se as informações forem úteis ao melhorista, entram na coleção de trabalho (CT); José F. M.VALLS (2004) cita usos ao melhoramento: a) escolha e domesticação de novas spp.; b) seleção de novas linhagens e de raças de uso tradicional; c) seleção em progênies após manipulação reprodutiva; d) incorporação de modificações genéticas pela introgressão de genes de spp. próximas por via reprodutiva; e) incorporação de modificações genéticas por transgenia. BIOTECNOLOGIA: O germoplasma pode ser utilizado nas áreas farmacêutica, tecnologia agrícola e biotecnologia industrial, bem como suas técnicas aplicadas no melhoramento genético (Ex: transgênicos). PAISAGISMO: acessos de espécies ornamentais, particularmente de nativas, com distinta variabilidade, e de espécies agrícolas, com potencial de uso ornamental, são inclusos no melhoramento e no paisagismo (Ex: maracujá, abacaxi, etc.); REGENERAÇÃO PAISAGÍSTICA: acessos potenciais dos BAG são inclusos em projetos de áreas degradadas, privilegiando espécies nativas de crescimento rápido e com sistema radicular profundo (Ex: amendoim forrageiro, centrozema, cudzu-tropical, estilosantes, mucuna,...); TAXONOMIA: Os recursos genéticos são uma fonte fundamental para estudos taxonômicos, na identificação do germoplasma conservado ex situ e do preservado in situ. VALORAÇÃO: recursos genéticos são essenciais para pesquisas de valoração de acessos dos BAG ou do BB, que vão possibilitar o financiamento de sua conservação ex situ ou preservação in situ.
  • 6. “O MUNDO DA FUNDAG” LEIA MAIS QUESTIONE-SE Foto: Jardim dos Sentidos, usando bambu – Jardim Botânico IAC
  • 7. NO MÊS QUE VEM TEM MAIS! THE END