O documento discute a diversidade biológica das plantas, definindo diversos termos como biodiversidade, diversidade agrícola e genética. Apresenta o reino Plantae e as principais classes de plantas, destacando as angiospermas de importância agrícola. Também define quais países são considerados megadiversos e abrigam a maior parte da diversidade biológica do planeta.
Diversidade evolutiva das plantas e países megadiversos
1.
2. QUESTIONE-SE
“O MUNDO DA FUNDAG” - Slide 11
DIVERSIDADES
Do latim diversĭtas: Qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado.
3. Quando tratamos das plantas em geral nos
referimos ao REINO PLANTAE: organismos
pluricelulares (com mais de uma célula),
eucariontes (células com um núcleo celular
cercado por uma membrana e com várias
organelas), e autótrofos (produzem seu
próprio alimento).
Isto é, nos reportamos às Algas, Briófitas,
Pteridófitas, Giminospermas, e às de maior
interesse agrícola: ANGIOSPERMAS
(originada no período Cenozoico,
distribuindo-se por todos continentes e
climas distintos - latitudes, longitudes e
altitudes, e com diversidade no porte -
herbáceo, arbustivo e arbóreo).
Pertencem às ANGIOSPERMAS as
principais plantas cultivadas, domesticadas
e coevoluídas com o homem (pela sua
facilidade de reprodução e pelos usos
diversos, destacando-se os alimentícios e
medicinais de suas raízes, caules, ramos,
folhas, flores, frutos e sementes).
DIVERSIDADE EVOLUTIVA DAS PLANTAS
4. DIVERSIDADE BIOLÓGICA
foi um termo cunhado por
Raymond F. DASMANN (1968) e resgatado por Thomas
LOVEJOY, em 1980. Enquanto seu sinônimo mais utilizado é
BIODIVERSIDADE que foi cunhado, 17 anos depois, por
Walter G. ROSEN (1985). Porém, quem publicou o termo
“Biodiversidade”, pela primeira vez, foi Edward O. WILSON
(1988).
Possuem ainda outros sinônimos: Diversidade da vida,
heterogeneidade biológica e variedade biológica. ROSEN
LOVEJOY
Todos estes termos englobam a RIQUEZA e a VARIABILIDADE do MUNDO NATURAL, isto é, tratam da DIVERSIDADE das plantas, dos
microrganismos e dos animais, em INTERAÇÃO com o meio ambiente (água, ar e solo).
WILSON
5. DIVERSIDADE AGRÍCOLA E GENÉTICA
São sinônimos, referindo-se à VARIABILIDADE GENÉTICA das plantas
cultivadas, suas parentes silvestres e seus ecossistemas, sendo: a) intraespecífica – dentro da espécie. Ex.: acessos e cultivares do Amendoim
comum (Arachis hypogaea L.) e, b) interespecífica entre espécies (Ex.: o amendoim comum com seus parentes silvestres).
Foto: BAG AMENDOIM COMUM – IAC/SP
Foto: BAG AMENDOIM SILVESTRE – EMBRAPA/DF
PAIVA
refere-se à quantidade de indivíduos geneticamente diferentes, em virtude de fatores herdáveis
e/ou ambientais, pertencentes à mesma espécie (S. R. PAIVA, et al., 2019). Quanto maior a diversidade genética, mais apta
está a espécie para resistir às mudanças ambientais.
6. É um grupo seleto de 17 países (em verde no mapa) citados por Russell A. MITTERMEIER et al. (1997), ou de 12
países (escritos em preto) como citado por J.A. MCNEELY et al. (1990), que juntos possuem 70% de toda DIVERSIDADE do planeta, com altos
índices de riqueza em espécies ENDÊMICAS. São eles:
ÁSIA
China
Índia
Indonésia
Filipinas
Malásia
ÁFRICA
Zaire
Madagascar
África do Sul
OCEANIA
Austrália
Nova Guiné
AMÉRICAS
Brasil (No.1)
Colômbia
Equador
México
Peru
Estados Unidos
Venezuela
MEGADIVERSIDADE
Dentre os 195 países existentes no mundo (pela ONU, 2022) ou 266 (incluindo-se outros não reconhecidos pela ONU), apenas 12 a 17 são
considerados MEGADIVERSOS, destacando-se o Brasil como o principal com 20% da megadiversidade mundial!
7. “O MUNDO DA FUNDAG”
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