3. Jack HARLAN (1992) o define
como “um processo
COEVOLUTIVO [dependência
entre a planta e o homem]
influenciado por atividades
humanas”.
VAVILOV (1922) na “teoria
das séries homólogas” mostra
que a evolução apresenta
caracteres comuns entre
espécies domesticadas.
DARWIN (1868) diz que as plantas
cultivadas diferem de suas ancestrais
silvestres pelas alterações da seleção
(Ex: tamanho, forma, ...).
O PROCESSO DA DOMESTICAÇÃO
“Imagem com Centros de Domesticação e datas dos achados arqueológicos das culturas”.
Charles Roland CLEMENT (1999), divide DOMESTICAÇÃO em:
1) CULTURA PRIMÁRIA: quando o progenitor (ancestral) silvestre foi coletado e cultivado ex situ, sofrendo continuamente
modificações genéticas;
2) CULTURA SECUNDÁRIA: quando a planta invasora mimetista (imitadora) da cultivada tem o seu potencial detectado (Ex:
centeio, aveia, e trigo), também chamada de “Mimetismo Vaviloviano” (VAVILOV, 1911).
Robert W. ALLARD (1971) cita alguns dos principais fatores da domesticação como sendo: a) mutação (mudanças na
sequência dos nucleotídeos do germoplasma), b) hibridação interespecífica (fusão de alelos - forma variante de um gene - de
espécies distintas), c) poliploidia (números cromossômicos - longos fios de DNA espiralados - múltiplos do comum na espécie ou
gênero) e d) seleção artificial (escolha de características herdáveis dos pais).
Jorge LEÓN (1987) cita que algumas spp. foram TRANSDOMESTICADAS. Isto ocorreu quando o homem as coletou no seu centro de origem e
as levou para outras regiões, possibilitando o surgimento de novos centros de diversidade [Ex: banana (Ásia para a África), gergelim (Malásia
para o Afeganistão), melancia (África para o Brasil)].
John Gregory HAWKES (1983) diz que a evolução das espécies domesticadas foi promovida pelos fatores de
microclima variado, aspecto, altitude, habitats restritos e seleção humana, em especial nas zonas montanhosas
intertropicais do “Velho e do Novo Mundo”.
4. A SÍNDROME DA DOMESTICAÇÃO
Para Lloyd Thomas EVANS (1993) O homem seleciona e altera as características originais da espécie através de poucos
genes (segmentos de moléculas de DNA), o que já dificulta sua sobrevivência independente na natureza, o que chamou de
SÍNDROME DA DOMESTICAÇÃO. Citou existirem cerca de 2.489 spp. submetidas à tal síndrome. Exemplos:
Melancia
ORIGEM
Nenhuma destas “novas espécies” existe na
natureza, sem que seja pelas mãos humanas!
Banana
a) Aceleração na germinação das sementes;
b) Ampliação da uniformidade das estruturas, cores,
sabores;
c) Aumento do número e gigantismo de sementes e
frutos;
d) Diminuição no ciclo de vida (perene para anual);
e) Exclusão de compostos químicos tóxicos ou
amargos;
f) Eliminação de estruturas de defesa da planta (ex:
espinhos).
Banana
BASE GENÉTICA ESTREITA
Na natureza Na agricultura
A
M
P
L
A
5. “O mundo da Fundag”
Leia mais!
Euchlaena mexicana Schrader
(Teosinto)
Zea mays L.
(Milho)
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O FUTURO DA PESQUISA EM DOMESTICAÇÃO
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