SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Questionários e Escalas de medição
      de constructos teóricos
       Métodos de Investigação em Psicologia
         Universidade Autónoma de Lisboa
        Professora Doutora Célia M.D. Sales
Conteúdos
     Questionários
     Escalas de medicação de constructos teóricos
     Tradução de instrumentos (questionários & escalas)
     Construção / desenho de questionários & escalas
     Critérios de qualidade psicométrica de escalas:
         Discriminação
         Precisão
         Validade




2   Célia Sales - UAL                                      Abr-10
Tipos de investigação por inquérito
                                         Papel e lápis (em
                                            grupo, por
                           Auto-          correio, etc.)
                        administrado
                                             On-line

       Questionário

                                              Pessoal
                        Aplicado pelo
                         investigador
                          (entrevista)      À distância
                                         (telefone, video-
                                         conferência, etc.)

3   Célia Sales - UAL                                Abr-10
Questionário
     É uma técnica, ou instrumento, de recolha de dados que
      pode ser usado em qualquer metodologia, i.e., integrado em
      qualquer plano metodológico
     É o instrumento geralmente usado em investigações por
      inquérito
     Escala
         Em Psicologia há um tipo específico de questionário, para medir
          estados /variáveis psicológicas (e.g., alegria, inteligência,
          ansiedade, etc.), que não são directamente observáveis
          (constructos)
         Muitos questionários em Psicologia são compostos por várias
          escalas
4   Célia Sales - UAL                                               Abr-10
Questionário. Exemplo
     Inquérito sobre hábitos de reciclagem:
         Desenho metodológico: Estudo transversal
         Instrumento: Questionário desenvolvido pela Statistics Canada
         Formato de aplicação: Presencial (entrevista)




5   Célia Sales - UAL                                              Abr-10
6   Célia Sales - UAL   Abr-10
Questionário composto por
    escalas. Exemplo

    Questionário preenchido na aula, composto por duas escalas:
     Clinical Outcome in Routine Evaluation (CORE-OM)
     EuroQol 5 Dimensions (EQ-5D)


     Cada uma delas, tem várias sub-escalas, ou dimensões
         Ex: O CORE-OM tem 4 sub-escalas:


    Problema (P); Funcionamento (F); Bem-estar (W); Risco (R)


7   Célia Sales - UAL                                        Abr-10
Escolha do questionário ou da
    escala
                        1º OPÇÃO: Questionário já
                           testado, em Português


                                             3ª OPÇÃO:
           2ª OPÇÃO: Traduzir , testar      Construir novo
             e validar para Português        questionário

                                                    Processo trabalhoso,
                        Tradução                    principalmente para
                                                           Escalas



                        Pré-teste
8   Célia Sales - UAL                                                      Abr-10
Usar instrumento desenvolvido por outro
    autor, já usado em Português

     1. Listar os vários instrumentos existentes na literatura
        (e.g., qualidades psicométricas em vários estudos,
        contextos de utilização, n.º de itens)

     2. Seleccionar o melhor instrumento


     3. Pedir autorização ao autor


9      Célia Sales - UAL                                         Abr-10
Traduzir questionário ou escala:
     Processo de tradução-retradução

                                          Pré-teste
      • Duas ou mais                                    • Solicitar a nativo
        traduções, realizadas                             da língua para re-
        com independência por      • Aplicar a um         traduzir a nossa
        pessoas diferentes, para     grupo pequeno de     versão para a
        o Português                  pessoas e            língua original
      • Comparar e chegar a          confirmar          • Comparar com o
        uma única versão             compreensão /        instrumento
                                     adequação dos        original
                 Tradução            itens
                 Português                                     Retradução



10   Célia Sales - UAL                                                    Abr-10
Construir um novo questionário ou
     escala
      Construir um novo instrumento de medida
          Apenas quando temos a certeza de que não existe uma medida
            (satisfatória) da variável que pretendemos estudar
      Exige dominar a área de desenho e construção de
       questionários (“Questionnaire Design”), ou de construção de
       escalas
      O processo de construção difere para:
          Questionário de fenómenos directamente observáveis
          Escalas




11   Célia Sales - UAL                                            Abr-10
Construção de questionários
     (“questionnaire design”)
                     Para a descrição de fenómenos directamente observáveis




12   Célia Sales - UAL                                                 Abr-10
Recomendações (Lohr, 1999)
        Especificar o que se pretende estudar


              • Gostaria de estudar os Sem-Abrigo
     Tema     • (questão demasiado geral)

              • Qual a percentagem de pessoas que usaram albergues
 Pergunta       de Sem-Abrigo, em Lisboa, entre 2000 e 2010?
 investig.

              • Escrever itens que solicitam informação que responde
 Itens do       às perguntas de investigação
 question

13     Célia Sales - UAL                                      Abr-10
 Testar sempre as perguntas (itens) antes de realizar
       o inquérito
        Experimente diferentes versões de itens e pergunte a cada
         respondente como interpreta cada uma delas
        Use uma pequena amostra de elementos da população-alvo
            Os amigos ou conhecidos podem interpretar as questões da mesma forma
              que o investigador, e não como a população-alvo


      Belson (1981) testou a pergunta: Considera que os
       programas de notícias da TV são imparciais quanto à
       política? (n= 56) A interpretação foi:
        “Programas de notícias da TV” = “telejornais” (n=18);
          “programas sobre política” (n=21); “jornais” (n=1); apenas 13
          pessoas interpretaram da forma como o investigador pretendia
14     Célia Sales - UAL                                                      Abr-10
 Perguntas simples, claras e específicas


      Belson (1981) testou a pergunta: Qual a proporção do
        seu serão que passa a ver TV? (n=53)
          Apenas 14 pessoas interpretaram correctamente a palavra
           “proporção” como “percentagem”, “parte” ou “fracção”
          Algumas pessoas interpretaram como “há quanto tempo vê TV”;
           outras interpretaram como “Que programas vê?”




15   Célia Sales - UAL                                               Abr-10
 Decidir se usa perguntas abertas ou fechadas


      Perguntas abertas
          Sem respostas previamente categorizadas
          O participante formula livremente uma resposta, dizendo o que
           pensa
          Exemplo: O que pensa sobre…? O que é para si….? Como
           procederia se…?
      Perguntas fechadas
          Respostas possíveis são previstas a priori
          O participante responde assinalando a sua opção
16   Célia Sales - UAL                                             Abr-10
Perguntas Abertas               Perguntas fechadas
  Usar se o estudo é exploratório,     Ajuda o respondente a
     ou se as questões são sensíveis     lembrar-se de respostas
                                         que, de outro modo,
  Bradburn & Sudman (1979)
                                         esqueceria
     testaram a pergunta: Com que       Usar quando o
     frequência bebe bebidas             questionário foi bem pré-
     alcoólicas?                         testado e a diversidade de
      Pergunta aberta: respondentes     respostas é conhecida
       indicaram maior frequência do    Incluir sempre a categoria
       que com pergunta fechada em       “outro”
       categorias (de “nunca” até
       “diariamente)
17     Célia Sales - UAL                                         Abr-10
 Evite perguntas que influenciam a resposta


      Estima-se que as fraldas descartáveis constituem
        menos de 2% do lixo nos actuais aterros. Por outro
        lado, estima-se que as embalagens de bebidas,
        folhetos publicitários e lixo de jardim constituem
        cerca de 21% do lixo dos aterros. Tendo em conta
        isto, na sua opinião, seria justo taxar ou proibir as
        fraldas descartáveis?

        Publicado no Wall Street Journal (17 de Maio de 1994),
        inquérito financiado pelo American Paper Institute, cit. por
        Lohr, 1999 (p.14)
18   Célia Sales - UAL                                           Abr-10
 Esteja atento aos efeitos de ordem de apresentação
        das perguntas
          Em geral é preferível fazer perguntas gerais e depois específicas


      McFarland (1981), estudo experimental. Duas perguntas:


         A – Até que ponto se interessa por religião? (muito interessado,
           um pouco, nada interessado)
         B – Foi à Igreja nos últimos 7 dias?

     Grupo 1: A e depois B. Resultado: 56% estão mt interessados
     Grupo 2: B e depois A. Resultado: 64% mt interessados
19   Célia Sales - UAL                                                 Abr-10
 Quando divulgar os resultados, indique sempre a
        pergunta que foi feita
          O público e os meios de comunicação social tendem a
            interpretar os resultados de forma ambígua



      Para exemplos práticos e exercícios sobre construção de
        questionários, consultar o Survey Kit.




20   Célia Sales - UAL                                           Abr-10
Construção de escalas
                         Para a descrição /medição de constructos teóricos




21   Célia Sales - UAL                                                Abr-10
Construção de Escalas
     1. Determinar claramente o que se pretende medir
     2. Elaborar um vasto conjunto de itens candidatos a inclusão na
        escala
     3. Determinar o formato de medida
     4. Revisão dos itens candidatos à inclusão na escala por especialistas
     5. Incluir outros itens para uma validação preliminar da escala
     6.    Administrar a escala a uma amostra
     7. Avaliar os itens
     8. Optimizar o tamanho da escala
     9. Validar a escala

22    Célia Sales - UAL                                                Abr-10
Determinar claramente o que se pretende
     medir

      Qual o constructo que está a ser medido? Quais as suas
       dimensões e factores?

      Para determinar claramente o que se quer medir deve-se fazer
       revisão de literatura, ir ao dicionário, aos manuais, aos artigos, à
       Internet...




23      Célia Sales - UAL                                             Abr-10
Elaborar um conjunto de itens
     candidatos a inclusão na escala
      Escolher itens que reflectem o objectivo da escala

      Elaborar muitos mais itens do que se pretende na escala final

      Bons itens:
        Não ambíguos
        Não muito longos
        Grau de dificuldade apropriado à população alvo
        Evitar duplas negações
        Evitar itens com mais de uma ideia



24     Célia Sales - UAL                                          Abr-10
3.º Determinar o formato de medida
      Tipos de escalas de resposta:
        Escalas deThurstone
        Escalas de Guttman
        Escalas de Likert
        Diferencial Semântico
        AnalogiaVisual


       Para exemplos de cada tipo de escala de resposta e informação
         detalhada, consultar:
     http://changingminds.org/explanations/research/measureme
       nt/measurement.htm
25    Célia Sales - UAL                                         Abr-10
Avaliação da qualidade de escalas

          Critérios de qualidade:

          1.    Discriminação (discrimination)
                    Pessoas diferentes no constructo, obtêm resultados diferentes no
                     questionário?
          2.    Validade (validity)
                    O questionário mede mesmo o que diz medir?
          3.    Fidelidade ou precisão (reliability)
                    O questionário mantém os resultados se repetir a medição nas mesmas
                     circunstâncias?


26        Célia Sales - UAL                                                             Abr-10
Discriminação
 Pessoas com resultados diferentes devem ser diferentes no
  constructo
 A diferença entre os resultados deve reflectir a diferença entre
  as pessoas

         Vitorino - 30
                                             Diferença = 15

         Emanuel - 15
                                              Diferença = 5

         Zé Cabra - 10
            Abr-10       Célia Sales - UAL                    27
Validade (validity)
          Validade (validity)
            O questionário mede o que é suposto medir?


          3 tipos:
            Validade de Conteúdo (content validity)
            Validade de Constructo (criterion validity)
            Validade Factorial (factorial validity)




28   Célia Sales - UAL                                     Abr-10
Fidelidade / precisão (reliability)




  A mesma prova aplicada duas vezes seguidas à mesma pessoa
     obtém o mesmo resultado?

29     Célia Sales - UAL                                       Abr-10
Fidelidade / precisão (reliability)

      A prova é sensível a variações do humor e ao estado de ânimo
       dos respondentes?
      É sensível a efeitos de prática?




     (o relógio é sensível à humidade? Atrasa?... Mede com precisão? É
                                    fiável?)


30    Célia Sales - UAL                                         Abr-10
Fidelidade
 Formas de medir a fidelidade:


      Estabilidade
        Método teste-reteste (correlacionar os resultados da mesma pessoa, obtidas em
         momentos diferentes, nas mesmas condições de aplicação)
        Método Split-half (dividir aleatoriamente o questionário em duas partes, calcular os
         resultados e correlacioná-los; implica só 1 aplicação)

      Equivalência
        Método alternate form (aplicar outro questionário que mede o mesmo construto,
         calcular os resultados e correlacioná-los; pode ser importante para evitar efeitos de prática)

      Consistência interna
        Alpha de Cronbach




31     Célia Sales - UAL                                                                       Abr-10
Pré-teste do questionário
      Quando a 1.ª versão do questionário está pronta e a ordem das
       questões está provisoriamente estabelecida
      Destina-se a avaliar cada questão:
        As questões são compreendidas pelo inquirido da forma que era
         prevista pelo investigador?
        As questões têm um grau de dificuldade ajustado à população alvo?
        A lista de respostas propostas às questões fechadas cobrem todas as
         respostas possíveis?
        Existem passagens inesperadas de assuntos?
        Algumas questões poderão influenciar as respostas?
        O que é que as pessoas acham do questionário (e.g., longo,
         aborrecido)?
      Realiza-se a um conjunto reduzido de pessoas (entrevista)
32      Célia Sales - UAL                                               Abr-10
Considerações Finais - Questionário
      Atenção ao “aspecto visual” – deve ser agradável
         Consultar Survey Kit para exemplos e recomendações


      Dilemas: Mais páginas e letra maior? Ou menos páginas e letra
       mais pequena? Frente e verso, ou só frente?


      Começar com as perguntas menos “sensíveis” e íntimas
      Finalização do questionário:
           Agradecer ao inquirido
           Pedir para confirmar se respondeu a todas as questões

33    Célia Sales - UAL                                             Abr-10
Considerações Finais - Questionário

      Introdução do questionário – Folha de rosto:


        Objectivo da investigação e do questionário
        Estrutura do questionário
        Equipa envolvida
        Contacto para esclarecer dúvidas
        Garantir a confidencialidade e o anonimato
        Reforçar a importância do preenchimento do questionário e
          agradecer ao inquirido


      Consultar Survey Kit para exemplos e exercícios
34     Célia Sales - UAL                                    Abr-10
Leituras de apoio
            Lohr, S. L. (1999). Sampling: Design and Analysis. Pacific Grove:
             Brooks/Cole Publishing.
              O capítulo 1 é uma introdução muito simples e rigorosa à amostragem e ao
               processo de construção de questionários

            Moreira, J. M. (2004). Questionários: Teoria e prática. Coimbra:
             Almedina.
              Livro muito completo, para quem deseja aprofundar o tema

            Survey Kit (SAGE) – biblioteca da UAL
              Colecção fundamental, pela extrema simplicidade, rigor e exemplos

            http://www.socialresearchmethods.net/kb/survey.php
            www.stastpac.com/surveys/
35   Célia Sales - UAL                                                             Abr-10
Referências
      Belson, W.A. (1981). The design and understanding of survey
       questions. Aldershot, Hants., England: Gower.
      Bradburn, N., & Sudman, S. (1979). Improving interview method
       and questionnaire design. San Francisco: Jossey-Bass.
      McFarland, S. G. (1981). Effects of question order on surveys
       responses. Public Opinion Quaterly, 45, 208-215.




36   Célia Sales - UAL                                           Abr-10

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Método Etnográfico
Método EtnográficoMétodo Etnográfico
Método EtnográficoAnita Rink
 
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”Bárbara Morim
 
Grelha de avaliação dos trabalhos vazia
Grelha de avaliação dos trabalhos vaziaGrelha de avaliação dos trabalhos vazia
Grelha de avaliação dos trabalhos vaziaSara Costa
 
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Dionísio Carmo-Neto
 
Roteiros para as entrevistas semiestruturadas
Roteiros para as entrevistas semiestruturadasRoteiros para as entrevistas semiestruturadas
Roteiros para as entrevistas semiestruturadaspibiduergsmontenegro
 
Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Sandra Lago Moraes
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimentalJoao Balbi
 
Pesquisa Analitica & Descritiva
Pesquisa Analitica & DescritivaPesquisa Analitica & Descritiva
Pesquisa Analitica & DescritivaCassio Meira Jr.
 
O processo de recolha de dados - inquérito
O processo de recolha de dados - inquéritoO processo de recolha de dados - inquérito
O processo de recolha de dados - inquéritoSerafina Roque
 
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraRelatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraVera Oliveira
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...IFSC
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosRosario Cação
 

Mais procurados (20)

Método Etnográfico
Método EtnográficoMétodo Etnográfico
Método Etnográfico
 
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”
OS CRITÉRIOS DE UMA BOA PERGUNTA DE PARTIDA”
 
Modelo de artigo de recensao critica
Modelo de artigo de recensao criticaModelo de artigo de recensao critica
Modelo de artigo de recensao critica
 
Da populacao a amostra
Da populacao a amostraDa populacao a amostra
Da populacao a amostra
 
PPP 2021
PPP 2021PPP 2021
PPP 2021
 
Normas da APA
Normas da APANormas da APA
Normas da APA
 
Grelha de avaliação dos trabalhos vazia
Grelha de avaliação dos trabalhos vaziaGrelha de avaliação dos trabalhos vazia
Grelha de avaliação dos trabalhos vazia
 
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
Escrever artigo revisao da literatura (como fazer)
 
Roteiros para as entrevistas semiestruturadas
Roteiros para as entrevistas semiestruturadasRoteiros para as entrevistas semiestruturadas
Roteiros para as entrevistas semiestruturadas
 
Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)Estudos Observacionais (aula 7)
Estudos Observacionais (aula 7)
 
22 metodo experimental
22 metodo experimental22 metodo experimental
22 metodo experimental
 
Pesquisa Analitica & Descritiva
Pesquisa Analitica & DescritivaPesquisa Analitica & Descritiva
Pesquisa Analitica & Descritiva
 
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
Relatorio de Auto-avaliação Docente 2015
 
A pesquisa do tipo Survey
A pesquisa do tipo SurveyA pesquisa do tipo Survey
A pesquisa do tipo Survey
 
O processo de recolha de dados - inquérito
O processo de recolha de dados - inquéritoO processo de recolha de dados - inquérito
O processo de recolha de dados - inquérito
 
Relatorio critico
Relatorio criticoRelatorio critico
Relatorio critico
 
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera OliveiraRelatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
Relatório de Reflexão Crítica - Vera Oliveira
 
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
METODOLOGIA CIENTÍFICA - Guia Simplificado para a Classificação de Pesquisas ...
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricos
 
Projeto de leitura
Projeto de leituraProjeto de leitura
Projeto de leitura
 

Semelhante a Questionários e Escalas de Medição

Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Célia M. D. Sales
 
Instruments and mixed methods research 2017
Instruments and mixed methods research 2017Instruments and mixed methods research 2017
Instruments and mixed methods research 2017Ron Martinez
 
Metodologia de trabalho de campo ufvjm junho 2010
Metodologia de trabalho de campo ufvjm  junho 2010Metodologia de trabalho de campo ufvjm  junho 2010
Metodologia de trabalho de campo ufvjm junho 2010Bruno Dias Bento
 
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdf
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdfMANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdf
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdfFábia Martins
 
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Célia M. D. Sales
 
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptxGuilhermeMonteiro141694
 
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnaires
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnairesInstruments and mixed methods research: Focus on questionnaires
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnairesRon Martinez
 
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03Imes Fafica Catanduva
 
Instruments and mixed methods research: Introduction
Instruments and mixed methods research: IntroductionInstruments and mixed methods research: Introduction
Instruments and mixed methods research: IntroductionRon Martinez
 
Comportamentos pivotais autismo
Comportamentos pivotais autismoComportamentos pivotais autismo
Comportamentos pivotais autismoNatália Araújo
 
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...institutopeabiru
 
Pesquisa em marketing - Parte 3
Pesquisa em marketing - Parte 3Pesquisa em marketing - Parte 3
Pesquisa em marketing - Parte 3Rogerio Campos
 

Semelhante a Questionários e Escalas de Medição (20)

Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
Apa Artigo Empirico 2010 (MIP 2)
 
Instruments and mixed methods research 2017
Instruments and mixed methods research 2017Instruments and mixed methods research 2017
Instruments and mixed methods research 2017
 
Francisco arsego
Francisco arsegoFrancisco arsego
Francisco arsego
 
Metodologia de trabalho de campo ufvjm junho 2010
Metodologia de trabalho de campo ufvjm  junho 2010Metodologia de trabalho de campo ufvjm  junho 2010
Metodologia de trabalho de campo ufvjm junho 2010
 
Pesquisa
PesquisaPesquisa
Pesquisa
 
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdf
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdfMANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdf
MANUAL_ESCALAS Likert_FINAL.pdf
 
Workshop de Surveys
Workshop de SurveysWorkshop de Surveys
Workshop de Surveys
 
Coleta de dados
Coleta de dadosColeta de dados
Coleta de dados
 
Como fazer uma pesquisa?
Como fazer uma pesquisa?Como fazer uma pesquisa?
Como fazer uma pesquisa?
 
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
Delimitacao Tema Investigacao (MIP 1)
 
Etapas de pesquisa
Etapas de pesquisaEtapas de pesquisa
Etapas de pesquisa
 
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx
4. Aula MPC Capítulo da Metodologia Alunos CAO 2º ano EsAO 2023.pptx
 
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnaires
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnairesInstruments and mixed methods research: Focus on questionnaires
Instruments and mixed methods research: Focus on questionnaires
 
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03
Aula 04 pesquisa_qualitativa_09 e 12_03
 
Instruments and mixed methods research: Introduction
Instruments and mixed methods research: IntroductionInstruments and mixed methods research: Introduction
Instruments and mixed methods research: Introduction
 
Aula 02 Mtc Mba 2009
Aula 02 Mtc Mba 2009Aula 02 Mtc Mba 2009
Aula 02 Mtc Mba 2009
 
Para prova 2
Para prova 2Para prova 2
Para prova 2
 
Comportamentos pivotais autismo
Comportamentos pivotais autismoComportamentos pivotais autismo
Comportamentos pivotais autismo
 
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...
Indicador de Sustentabilidade Institucional para o 3º Setor. Um ferramenta de...
 
Pesquisa em marketing - Parte 3
Pesquisa em marketing - Parte 3Pesquisa em marketing - Parte 3
Pesquisa em marketing - Parte 3
 

Mais de Célia M. D. Sales

Análise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisAnálise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisCélia M. D. Sales
 
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaIntrodução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaCélia M. D. Sales
 
Introdução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaIntrodução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaCélia M. D. Sales
 
Testes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosTestes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosCélia M. D. Sales
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosCélia M. D. Sales
 
Estatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaEstatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaCélia M. D. Sales
 
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Célia M. D. Sales
 
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Célia M. D. Sales
 
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Célia M. D. Sales
 

Mais de Célia M. D. Sales (17)

Análise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisAnálise de Componentes Principais
Análise de Componentes Principais
 
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e MúltiplaIntrodução à Regressão Linear Simples e Múltipla
Introdução à Regressão Linear Simples e Múltipla
 
Introdução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística MultivariadaIntrodução à Análise Estatística Multivariada
Introdução à Análise Estatística Multivariada
 
Testes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosTestes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricos
 
Qui quadrado
Qui quadradoQui quadrado
Qui quadrado
 
Anova spss
Anova spssAnova spss
Anova spss
 
Anova a 1 factor
Anova a 1 factorAnova a 1 factor
Anova a 1 factor
 
Teste t student
Teste t studentTeste t student
Teste t student
 
Testes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducaoTestes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducao
 
Testes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostosTestes hipot parametricos_pressupostos
Testes hipot parametricos_pressupostos
 
Distrib probab
Distrib probabDistrib probab
Distrib probab
 
Estatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariadaEstatistica descritivaunivariada
Estatistica descritivaunivariada
 
Definicao estatistica
Definicao estatisticaDefinicao estatistica
Definicao estatistica
 
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
Combining metric and qualitative approach in a measure of similarity for ill-...
 
Desenhos Ex Post Facto 2010
Desenhos Ex Post Facto 2010Desenhos Ex Post Facto 2010
Desenhos Ex Post Facto 2010
 
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
Causalidade Aleatorizacao Validade Interna (MIP 5)
 
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
Principios Eticos Publicacao Apa (MIP 4)
 

Último

Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Questionários e Escalas de Medição

  • 1. Questionários e Escalas de medição de constructos teóricos Métodos de Investigação em Psicologia Universidade Autónoma de Lisboa Professora Doutora Célia M.D. Sales
  • 2. Conteúdos  Questionários  Escalas de medicação de constructos teóricos  Tradução de instrumentos (questionários & escalas)  Construção / desenho de questionários & escalas  Critérios de qualidade psicométrica de escalas:  Discriminação  Precisão  Validade 2 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 3. Tipos de investigação por inquérito Papel e lápis (em grupo, por Auto- correio, etc.) administrado On-line Questionário Pessoal Aplicado pelo investigador (entrevista) À distância (telefone, video- conferência, etc.) 3 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 4. Questionário  É uma técnica, ou instrumento, de recolha de dados que pode ser usado em qualquer metodologia, i.e., integrado em qualquer plano metodológico  É o instrumento geralmente usado em investigações por inquérito  Escala  Em Psicologia há um tipo específico de questionário, para medir estados /variáveis psicológicas (e.g., alegria, inteligência, ansiedade, etc.), que não são directamente observáveis (constructos)  Muitos questionários em Psicologia são compostos por várias escalas 4 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 5. Questionário. Exemplo  Inquérito sobre hábitos de reciclagem:  Desenho metodológico: Estudo transversal  Instrumento: Questionário desenvolvido pela Statistics Canada  Formato de aplicação: Presencial (entrevista) 5 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 6. 6 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 7. Questionário composto por escalas. Exemplo Questionário preenchido na aula, composto por duas escalas:  Clinical Outcome in Routine Evaluation (CORE-OM)  EuroQol 5 Dimensions (EQ-5D)  Cada uma delas, tem várias sub-escalas, ou dimensões  Ex: O CORE-OM tem 4 sub-escalas: Problema (P); Funcionamento (F); Bem-estar (W); Risco (R) 7 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 8. Escolha do questionário ou da escala 1º OPÇÃO: Questionário já testado, em Português 3ª OPÇÃO: 2ª OPÇÃO: Traduzir , testar Construir novo e validar para Português questionário Processo trabalhoso, Tradução principalmente para Escalas Pré-teste 8 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 9. Usar instrumento desenvolvido por outro autor, já usado em Português 1. Listar os vários instrumentos existentes na literatura (e.g., qualidades psicométricas em vários estudos, contextos de utilização, n.º de itens) 2. Seleccionar o melhor instrumento 3. Pedir autorização ao autor 9 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 10. Traduzir questionário ou escala: Processo de tradução-retradução Pré-teste • Duas ou mais • Solicitar a nativo traduções, realizadas da língua para re- com independência por • Aplicar a um traduzir a nossa pessoas diferentes, para grupo pequeno de versão para a o Português pessoas e língua original • Comparar e chegar a confirmar • Comparar com o uma única versão compreensão / instrumento adequação dos original Tradução itens Português Retradução 10 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 11. Construir um novo questionário ou escala  Construir um novo instrumento de medida  Apenas quando temos a certeza de que não existe uma medida (satisfatória) da variável que pretendemos estudar  Exige dominar a área de desenho e construção de questionários (“Questionnaire Design”), ou de construção de escalas  O processo de construção difere para:  Questionário de fenómenos directamente observáveis  Escalas 11 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 12. Construção de questionários (“questionnaire design”) Para a descrição de fenómenos directamente observáveis 12 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 13. Recomendações (Lohr, 1999)  Especificar o que se pretende estudar • Gostaria de estudar os Sem-Abrigo Tema • (questão demasiado geral) • Qual a percentagem de pessoas que usaram albergues Pergunta de Sem-Abrigo, em Lisboa, entre 2000 e 2010? investig. • Escrever itens que solicitam informação que responde Itens do às perguntas de investigação question 13 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 14.  Testar sempre as perguntas (itens) antes de realizar o inquérito  Experimente diferentes versões de itens e pergunte a cada respondente como interpreta cada uma delas  Use uma pequena amostra de elementos da população-alvo  Os amigos ou conhecidos podem interpretar as questões da mesma forma que o investigador, e não como a população-alvo  Belson (1981) testou a pergunta: Considera que os programas de notícias da TV são imparciais quanto à política? (n= 56) A interpretação foi:  “Programas de notícias da TV” = “telejornais” (n=18); “programas sobre política” (n=21); “jornais” (n=1); apenas 13 pessoas interpretaram da forma como o investigador pretendia 14 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 15.  Perguntas simples, claras e específicas  Belson (1981) testou a pergunta: Qual a proporção do seu serão que passa a ver TV? (n=53)  Apenas 14 pessoas interpretaram correctamente a palavra “proporção” como “percentagem”, “parte” ou “fracção”  Algumas pessoas interpretaram como “há quanto tempo vê TV”; outras interpretaram como “Que programas vê?” 15 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 16.  Decidir se usa perguntas abertas ou fechadas  Perguntas abertas  Sem respostas previamente categorizadas  O participante formula livremente uma resposta, dizendo o que pensa  Exemplo: O que pensa sobre…? O que é para si….? Como procederia se…?  Perguntas fechadas  Respostas possíveis são previstas a priori  O participante responde assinalando a sua opção 16 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 17. Perguntas Abertas Perguntas fechadas  Usar se o estudo é exploratório,  Ajuda o respondente a ou se as questões são sensíveis lembrar-se de respostas que, de outro modo,  Bradburn & Sudman (1979) esqueceria testaram a pergunta: Com que  Usar quando o frequência bebe bebidas questionário foi bem pré- alcoólicas? testado e a diversidade de  Pergunta aberta: respondentes respostas é conhecida indicaram maior frequência do  Incluir sempre a categoria que com pergunta fechada em “outro” categorias (de “nunca” até “diariamente) 17 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 18.  Evite perguntas que influenciam a resposta  Estima-se que as fraldas descartáveis constituem menos de 2% do lixo nos actuais aterros. Por outro lado, estima-se que as embalagens de bebidas, folhetos publicitários e lixo de jardim constituem cerca de 21% do lixo dos aterros. Tendo em conta isto, na sua opinião, seria justo taxar ou proibir as fraldas descartáveis? Publicado no Wall Street Journal (17 de Maio de 1994), inquérito financiado pelo American Paper Institute, cit. por Lohr, 1999 (p.14) 18 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 19.  Esteja atento aos efeitos de ordem de apresentação das perguntas  Em geral é preferível fazer perguntas gerais e depois específicas  McFarland (1981), estudo experimental. Duas perguntas: A – Até que ponto se interessa por religião? (muito interessado, um pouco, nada interessado) B – Foi à Igreja nos últimos 7 dias? Grupo 1: A e depois B. Resultado: 56% estão mt interessados Grupo 2: B e depois A. Resultado: 64% mt interessados 19 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 20.  Quando divulgar os resultados, indique sempre a pergunta que foi feita  O público e os meios de comunicação social tendem a interpretar os resultados de forma ambígua  Para exemplos práticos e exercícios sobre construção de questionários, consultar o Survey Kit. 20 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 21. Construção de escalas Para a descrição /medição de constructos teóricos 21 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 22. Construção de Escalas 1. Determinar claramente o que se pretende medir 2. Elaborar um vasto conjunto de itens candidatos a inclusão na escala 3. Determinar o formato de medida 4. Revisão dos itens candidatos à inclusão na escala por especialistas 5. Incluir outros itens para uma validação preliminar da escala 6. Administrar a escala a uma amostra 7. Avaliar os itens 8. Optimizar o tamanho da escala 9. Validar a escala 22 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 23. Determinar claramente o que se pretende medir  Qual o constructo que está a ser medido? Quais as suas dimensões e factores?  Para determinar claramente o que se quer medir deve-se fazer revisão de literatura, ir ao dicionário, aos manuais, aos artigos, à Internet... 23 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 24. Elaborar um conjunto de itens candidatos a inclusão na escala  Escolher itens que reflectem o objectivo da escala  Elaborar muitos mais itens do que se pretende na escala final  Bons itens:  Não ambíguos  Não muito longos  Grau de dificuldade apropriado à população alvo  Evitar duplas negações  Evitar itens com mais de uma ideia 24 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 25. 3.º Determinar o formato de medida  Tipos de escalas de resposta:  Escalas deThurstone  Escalas de Guttman  Escalas de Likert  Diferencial Semântico  AnalogiaVisual Para exemplos de cada tipo de escala de resposta e informação detalhada, consultar: http://changingminds.org/explanations/research/measureme nt/measurement.htm 25 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 26. Avaliação da qualidade de escalas  Critérios de qualidade: 1. Discriminação (discrimination)  Pessoas diferentes no constructo, obtêm resultados diferentes no questionário? 2. Validade (validity)  O questionário mede mesmo o que diz medir? 3. Fidelidade ou precisão (reliability)  O questionário mantém os resultados se repetir a medição nas mesmas circunstâncias? 26 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 27. Discriminação  Pessoas com resultados diferentes devem ser diferentes no constructo  A diferença entre os resultados deve reflectir a diferença entre as pessoas Vitorino - 30 Diferença = 15 Emanuel - 15 Diferença = 5 Zé Cabra - 10 Abr-10 Célia Sales - UAL 27
  • 28. Validade (validity)  Validade (validity)  O questionário mede o que é suposto medir?  3 tipos:  Validade de Conteúdo (content validity)  Validade de Constructo (criterion validity)  Validade Factorial (factorial validity) 28 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 29. Fidelidade / precisão (reliability)  A mesma prova aplicada duas vezes seguidas à mesma pessoa obtém o mesmo resultado? 29 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 30. Fidelidade / precisão (reliability)  A prova é sensível a variações do humor e ao estado de ânimo dos respondentes?  É sensível a efeitos de prática? (o relógio é sensível à humidade? Atrasa?... Mede com precisão? É fiável?) 30 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 31. Fidelidade  Formas de medir a fidelidade:  Estabilidade  Método teste-reteste (correlacionar os resultados da mesma pessoa, obtidas em momentos diferentes, nas mesmas condições de aplicação)  Método Split-half (dividir aleatoriamente o questionário em duas partes, calcular os resultados e correlacioná-los; implica só 1 aplicação)  Equivalência  Método alternate form (aplicar outro questionário que mede o mesmo construto, calcular os resultados e correlacioná-los; pode ser importante para evitar efeitos de prática)  Consistência interna  Alpha de Cronbach 31 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 32. Pré-teste do questionário  Quando a 1.ª versão do questionário está pronta e a ordem das questões está provisoriamente estabelecida  Destina-se a avaliar cada questão:  As questões são compreendidas pelo inquirido da forma que era prevista pelo investigador?  As questões têm um grau de dificuldade ajustado à população alvo?  A lista de respostas propostas às questões fechadas cobrem todas as respostas possíveis?  Existem passagens inesperadas de assuntos?  Algumas questões poderão influenciar as respostas?  O que é que as pessoas acham do questionário (e.g., longo, aborrecido)?  Realiza-se a um conjunto reduzido de pessoas (entrevista) 32 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 33. Considerações Finais - Questionário  Atenção ao “aspecto visual” – deve ser agradável  Consultar Survey Kit para exemplos e recomendações  Dilemas: Mais páginas e letra maior? Ou menos páginas e letra mais pequena? Frente e verso, ou só frente?  Começar com as perguntas menos “sensíveis” e íntimas  Finalização do questionário:  Agradecer ao inquirido  Pedir para confirmar se respondeu a todas as questões 33 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 34. Considerações Finais - Questionário  Introdução do questionário – Folha de rosto:  Objectivo da investigação e do questionário  Estrutura do questionário  Equipa envolvida  Contacto para esclarecer dúvidas  Garantir a confidencialidade e o anonimato  Reforçar a importância do preenchimento do questionário e agradecer ao inquirido  Consultar Survey Kit para exemplos e exercícios 34 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 35. Leituras de apoio  Lohr, S. L. (1999). Sampling: Design and Analysis. Pacific Grove: Brooks/Cole Publishing.  O capítulo 1 é uma introdução muito simples e rigorosa à amostragem e ao processo de construção de questionários  Moreira, J. M. (2004). Questionários: Teoria e prática. Coimbra: Almedina.  Livro muito completo, para quem deseja aprofundar o tema  Survey Kit (SAGE) – biblioteca da UAL  Colecção fundamental, pela extrema simplicidade, rigor e exemplos  http://www.socialresearchmethods.net/kb/survey.php  www.stastpac.com/surveys/ 35 Célia Sales - UAL Abr-10
  • 36. Referências  Belson, W.A. (1981). The design and understanding of survey questions. Aldershot, Hants., England: Gower.  Bradburn, N., & Sudman, S. (1979). Improving interview method and questionnaire design. San Francisco: Jossey-Bass.  McFarland, S. G. (1981). Effects of question order on surveys responses. Public Opinion Quaterly, 45, 208-215. 36 Célia Sales - UAL Abr-10