O documento discute o papel da psicologia na educação no passado e no futuro. No passado, a psicologia contribuiu para resolver problemas educacionais através de várias perspectivas teóricas. No futuro, é necessária uma concepção psicológica mais completa sobre a natureza humana para melhor definir o papel da psicologia na educação.
O documento discute a história e o desenvolvimento da psicopedagogia, desde suas origens na Europa até sua prática no Brasil atual. Apresenta os principais desafios da profissão como a falta de regulamentação e a necessidade de definir procedimentos de avaliação e intervenção. Também discute os limites da atuação do psicopedagogo e a importância da formação continuada.
O documento discute o papel do psicopedagogo na educação especial. Ele descreve como a psicopedagogia pode contribuir para uma educação inclusiva ao fornecer estratégias de avaliação e intervenção para estudantes com dificuldades de aprendizagem. Também enfatiza a importância da colaboração interdisciplinar entre psicopedagogos e educadores para promover o desenvolvimento de cada estudante.
Mod estrategias de_intervencao_psicopedagogica_v1Cássimo Saide
1) Um processo de apoio e transformação das atividades pedagógicas dos professores visando aprofundar ou ampliar o trabalho orientador da instituição escolar;
2) Uma área de atuação nos processos de ensino-aprendizagem, atenção à diversidade, prevenção, desenvolvimento pessoal e orientação profissional;
3) Um processo compartilhado entre diferentes profissionais de forma simétrica, cada um a partir do seu saber, contextual
Livro o processo de avaliação em psicopedagogia clinicaAndre Silva
O documento discute o processo de avaliação e intervenção em psicopedagogia. Ele apresenta o objeto de estudo da psicopedagogia, que envolve questões relativas à aprendizagem, suas dificuldades, seu relacionamento com o desenvolvimento e questões de ensino. Também discute a fundamentação multidisciplinar da psicopedagogia, que recorre a áreas como pedagogia, psicologia e medicina.
1. O documento é um estudo de caso clínico de uma jovem de 22 anos que apresenta dificuldades de aprendizagem no 7o ano do ensino fundamental.
2. A metodologia do estudo inclui entrevistas, testes projetivos, provas operatórias e pedagógicas, e anamnese para diagnosticar os sintomas e possíveis causas das dificuldades de aprendizagem da jovem.
3. O estudo é fundamentado na Epistemologia Convergente, que analisa tanto os aspectos cognit
O documento descreve um protocolo breve de avaliação psicopedagógica utilizado em triagens multidisciplinares de crianças e adolescentes. O protocolo envolve várias especialidades realizando avaliações de 25 minutos cada focadas em aprendizagem e desenvolvimento. A avaliação psicopedagógica completa é solicitada apenas quando são identificadas disfunções significativas. O protocolo baseia-se na Epistemologia Convergente e busca compreender a aprendizagem do indivíduo.
O documento descreve uma queixa psicopedagógica apresentada pela mãe de um estudante, Pedro, de 11 anos. A mãe relata que Pedro não gosta de ir à escola, não faz as atividades e tem tirado notas baixas. A psicopedagoga escuta a queixa e explica o processo diagnóstico e de tratamento, levantando hipóteses iniciais sobre possíveis causas dos problemas de Pedro.
Relatório do diagnóstico psicopedagógico clínicoDaniela Alencar
Este relatório apresenta o diagnóstico psicopedagógico clínico de uma criança com dificuldades de aprendizagem. Realizou-se anamnese com a família, entrevista com a professora e sessões com aplicação de técnicas projetivas. Identificou-se problemas cognitivos e emocionais relacionados à escrita e desenvolvimento psicomotor. Desenvolveu-se um projeto de intervenção para auxiliar no resgate do prazer pelo aprender.
O documento discute a história e o desenvolvimento da psicopedagogia, desde suas origens na Europa até sua prática no Brasil atual. Apresenta os principais desafios da profissão como a falta de regulamentação e a necessidade de definir procedimentos de avaliação e intervenção. Também discute os limites da atuação do psicopedagogo e a importância da formação continuada.
O documento discute o papel do psicopedagogo na educação especial. Ele descreve como a psicopedagogia pode contribuir para uma educação inclusiva ao fornecer estratégias de avaliação e intervenção para estudantes com dificuldades de aprendizagem. Também enfatiza a importância da colaboração interdisciplinar entre psicopedagogos e educadores para promover o desenvolvimento de cada estudante.
Mod estrategias de_intervencao_psicopedagogica_v1Cássimo Saide
1) Um processo de apoio e transformação das atividades pedagógicas dos professores visando aprofundar ou ampliar o trabalho orientador da instituição escolar;
2) Uma área de atuação nos processos de ensino-aprendizagem, atenção à diversidade, prevenção, desenvolvimento pessoal e orientação profissional;
3) Um processo compartilhado entre diferentes profissionais de forma simétrica, cada um a partir do seu saber, contextual
Livro o processo de avaliação em psicopedagogia clinicaAndre Silva
O documento discute o processo de avaliação e intervenção em psicopedagogia. Ele apresenta o objeto de estudo da psicopedagogia, que envolve questões relativas à aprendizagem, suas dificuldades, seu relacionamento com o desenvolvimento e questões de ensino. Também discute a fundamentação multidisciplinar da psicopedagogia, que recorre a áreas como pedagogia, psicologia e medicina.
1. O documento é um estudo de caso clínico de uma jovem de 22 anos que apresenta dificuldades de aprendizagem no 7o ano do ensino fundamental.
2. A metodologia do estudo inclui entrevistas, testes projetivos, provas operatórias e pedagógicas, e anamnese para diagnosticar os sintomas e possíveis causas das dificuldades de aprendizagem da jovem.
3. O estudo é fundamentado na Epistemologia Convergente, que analisa tanto os aspectos cognit
O documento descreve um protocolo breve de avaliação psicopedagógica utilizado em triagens multidisciplinares de crianças e adolescentes. O protocolo envolve várias especialidades realizando avaliações de 25 minutos cada focadas em aprendizagem e desenvolvimento. A avaliação psicopedagógica completa é solicitada apenas quando são identificadas disfunções significativas. O protocolo baseia-se na Epistemologia Convergente e busca compreender a aprendizagem do indivíduo.
O documento descreve uma queixa psicopedagógica apresentada pela mãe de um estudante, Pedro, de 11 anos. A mãe relata que Pedro não gosta de ir à escola, não faz as atividades e tem tirado notas baixas. A psicopedagoga escuta a queixa e explica o processo diagnóstico e de tratamento, levantando hipóteses iniciais sobre possíveis causas dos problemas de Pedro.
Relatório do diagnóstico psicopedagógico clínicoDaniela Alencar
Este relatório apresenta o diagnóstico psicopedagógico clínico de uma criança com dificuldades de aprendizagem. Realizou-se anamnese com a família, entrevista com a professora e sessões com aplicação de técnicas projetivas. Identificou-se problemas cognitivos e emocionais relacionados à escrita e desenvolvimento psicomotor. Desenvolveu-se um projeto de intervenção para auxiliar no resgate do prazer pelo aprender.
O documento discute a atuação da Psicopedagogia no âmbito da instituição. Inicialmente, a Psicopedagogia teve origem no atendimento a problemas de aprendizagem, mas passou a ter uma abordagem mais preventiva e sistêmica, ampliando seu campo de atuação. Isso porque muitas dificuldades de aprendizagem estão ligadas às relações institucionais e familiares. Assim, a Psicopedagogia passou a atuar diretamente nesses contextos de forma preventiva, considerando o funcionamento da aprendiz
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação, inclusão social e dislexia para propor formas de diagnosticar e intervir na dislexia.
3) O objetivo é mostrar como o psicopedagogo pode auxiliar crianças disléxicas a se apropriarem do processo de aprendizagem, valorizando suas diferenças por me
Reflexões sobre os caminhos e descaminhos de ser professor: uma contribuição ...cefaidreguaianases
Este trabalho é um "olhar" do psicólogo escolar, resultado das análises, reflexões e atuação no contexto escolar, visando contribuir para questões que envolvem os dilemas do "ser professor" na atualidade e procurando auxiliar na construção coletiva de uma perspectiva historicizadora na compreensão desta temática
O documento discute a importância da leitura para a formação do cidadão e do leitor. Aborda como tornar a leitura uma atividade prazerosa através de atividades envolventes propostas pelo professor. Também reflete sobre como a leitura e a escrita estão interligadas e como a prática constante leva à melhoria dessas habilidades.
A epistemologia convergente segundo jorge viscaLuciano Orosco
Este documento discute as ideias do psicopedagogo argentino Jorge Visca sobre a epistemologia convergente. Visca propôs uma abordagem integrativa que combina construtivismo, estruturalismo construtivista e interacionismo. O documento descreve a carreira de Visca, seus modelos de aprendizagem, e como ele abordou problemas de aprendizagem usando sua epistemologia convergente.
O documento discute o papel do professor na promoção da aprendizagem significativa. Ele descreve comportamentos essenciais do professor como: parar de dar aulas e respostas prontas, procurar novas formas de desafiar os alunos, perseguir a aprendizagem profunda dos alunos, dar menos instruções e elevar a autoestima do aluno.
As declarações das professoras se aproximam das teorias de aprendizagem de Gestalt, Piaget, Vygotsky e Wallon. A Professora Patrícia enfatiza a importância da relação afetiva com os alunos, como Gestalt. A Professora Vicentina incentiva a interação espontânea dos alunos, seguindo Piaget. A Professora Claudia considera fatores individuais dos alunos, como Wallon, e vê o professor como mediador, à maneira de Piaget.
O documento discute os níveis de consciência humana, o papel do professor em desenvolver a consciência transitiva dos alunos, e a abordagem da psicopedagogia institucional em analisar as instituições educacionais e suas relações para reduzir o fracasso escolar.
A falta de disciplina em sala de aula é um grande desafio para os educadores na atualidade. A educação tradicional e moderna contribuíram para a perda do respeito e limites por parte dos alunos. Professores precisam refletir sobre suas práticas pedagógicas e encontrar novas abordagens para promover a disciplina e o aprendizado.
Este artigo tem como objetivo discutir acerca da necessidade de compreendermos a importância
da escola no desenvolvimento psicológico dos alunos, tomando como referência os pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural, que se fundamenta no marxismo.
Julio Cesar é um professor, escritor e palestrante com experiência de mais de 25 anos treinando equipes. Ele escreveu 10 livros sobre tópicos como marketing, vendas, logística e liderança. Neste documento, ele discute diferentes abordagens pedagógicas no ensino superior, como a tradicional, comportamentalista, humanista e cognitivista. Ele argumenta que os professores precisam ter habilidades pedagógicas para tornar a aprendizagem mais eficaz.
A construção social do conhecimento no ensino aprendizagem químicaGiseli Capaci
1) O documento discute um estudo de caso sobre como a teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cultural pode ser aplicada no ensino de química.
2) Métodos como POE, mapas conceituais e jogos são usados para promover a interação social entre alunos e mediada pelo professor.
3) Resultados preliminares indicam que abordagens que promovem a interação social entre alunos contribuem para um maior aprendizado.
Este documento discute a metodologia dialética em sala de aula como uma alternativa à metodologia expositiva tradicional. A metodologia dialética enfatiza a construção ativa do conhecimento pelos alunos através da mobilização, análise e síntese, em oposição à mera transmissão passiva de informações. O documento explica os três momentos-chave da metodologia dialética: 1) mobilização para o conhecimento, 2) construção do conhecimento, e 3) elaboração da síntese do conhe
1. O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com estudantes de Educação Física sobre as atuações do psicólogo, pedagogo e psicopedagogo.
2. Os estudantes demonstraram não ter discutido em sua formação as diferenças entre psicólogo e pedagogo.
3. Quanto às atuações, os estudantes associaram o psicólogo a estudos de problemas emocionais e comportamentais e o pedagogo a educar e ensinar. Sobre o psicopedagogo, as respostas foram variadas.
1) O documento discute a prática pedagógica dos professores e como as novas tecnologias estão alterando o ensino e a aprendizagem.
2) É importante que os professores estejam em constante atualização e adaptação às mudanças, como um mundo mais globalizado e digital.
3) O planejamento pedagógico é essencial para organizar as ações docentes de forma coerente e flexível.
Este documento discute a importância da leitura no ensino superior. A leitura é essencial para o aprendizado dos alunos e sua formação acadêmica, mas os alunos frequentemente têm dificuldades com a leitura. É importante que os professores conheçam as teorias sobre o ensino da leitura para ajudar os alunos a desenvolverem habilidades de leitura crítica. A leitura deve levar os alunos a uma atitude ativa, dinâmica e crítica em relação ao conhec
Este documento discute as contribuições de Skinner e Bloom para as tendências tecnicistas na educação. Descreve que Skinner propôs o condicionamento operante e a instrução programada, enquanto Bloom desenvolveu uma taxonomia dos objetivos educacionais com seis níveis cognitivos. O documento também explica os métodos e limitações propostos por cada autor.
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!guest21256d9
O documento discute a evolução do conhecimento científico e como os paradigmas dominantes influenciam a pedagogia e a construção do conhecimento. A pedagogia conservadora visava a reprodução do conhecimento enquanto a emergência de novos paradigmas promove uma abordagem mais progressista e centrada no aluno. Isso requer mudanças nas práticas pedagógicas para adotar uma visão sistêmica e relacional do conhecimento.
O documento discute a relação entre psicologia e educação, passado, presente e futuro. Aborda como teorias psicológicas influenciaram a prática educacional através de Thorndike, Skinner e Piaget. Também examina como os psicólogos veem o papel da escola no desenvolvimento e a importância de períodos críticos e sensíveis na aprendizagem. Conclui que a psicologia pode ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que estudou o desenvolvimento cognitivo infantil. Sua teoria descreve estágios de desenvolvimento e processos como assimilação e acomodação. Piaget acreditava que as crianças constroem ativamente seu conhecimento por meio da interação com o mundo.
A psicologia educacional estuda o processo de ensino-aprendizagem em diferentes idades e instituições, analisando mecanismos de aprendizagem, estratégias educacionais e o funcionamento de instituições. Psicólogos educacionais atuam em escolas, museus e na concepção de campanhas, entre outros, focando no desenvolvimento de crianças e capacitação de adultos. A psicologia educacional difere da psicologia escolar em origem, formação e atuação.
O documento discute a atuação da Psicopedagogia no âmbito da instituição. Inicialmente, a Psicopedagogia teve origem no atendimento a problemas de aprendizagem, mas passou a ter uma abordagem mais preventiva e sistêmica, ampliando seu campo de atuação. Isso porque muitas dificuldades de aprendizagem estão ligadas às relações institucionais e familiares. Assim, a Psicopedagogia passou a atuar diretamente nesses contextos de forma preventiva, considerando o funcionamento da aprendiz
1) O documento discute a psicopedagogia e intervenção na dislexia, com foco em metodologias para promover o desenvolvimento significativo de crianças disléxicas.
2) A autora analisa diversos autores e pesquisas sobre história da educação, inclusão social e dislexia para propor formas de diagnosticar e intervir na dislexia.
3) O objetivo é mostrar como o psicopedagogo pode auxiliar crianças disléxicas a se apropriarem do processo de aprendizagem, valorizando suas diferenças por me
Reflexões sobre os caminhos e descaminhos de ser professor: uma contribuição ...cefaidreguaianases
Este trabalho é um "olhar" do psicólogo escolar, resultado das análises, reflexões e atuação no contexto escolar, visando contribuir para questões que envolvem os dilemas do "ser professor" na atualidade e procurando auxiliar na construção coletiva de uma perspectiva historicizadora na compreensão desta temática
O documento discute a importância da leitura para a formação do cidadão e do leitor. Aborda como tornar a leitura uma atividade prazerosa através de atividades envolventes propostas pelo professor. Também reflete sobre como a leitura e a escrita estão interligadas e como a prática constante leva à melhoria dessas habilidades.
A epistemologia convergente segundo jorge viscaLuciano Orosco
Este documento discute as ideias do psicopedagogo argentino Jorge Visca sobre a epistemologia convergente. Visca propôs uma abordagem integrativa que combina construtivismo, estruturalismo construtivista e interacionismo. O documento descreve a carreira de Visca, seus modelos de aprendizagem, e como ele abordou problemas de aprendizagem usando sua epistemologia convergente.
O documento discute o papel do professor na promoção da aprendizagem significativa. Ele descreve comportamentos essenciais do professor como: parar de dar aulas e respostas prontas, procurar novas formas de desafiar os alunos, perseguir a aprendizagem profunda dos alunos, dar menos instruções e elevar a autoestima do aluno.
As declarações das professoras se aproximam das teorias de aprendizagem de Gestalt, Piaget, Vygotsky e Wallon. A Professora Patrícia enfatiza a importância da relação afetiva com os alunos, como Gestalt. A Professora Vicentina incentiva a interação espontânea dos alunos, seguindo Piaget. A Professora Claudia considera fatores individuais dos alunos, como Wallon, e vê o professor como mediador, à maneira de Piaget.
O documento discute os níveis de consciência humana, o papel do professor em desenvolver a consciência transitiva dos alunos, e a abordagem da psicopedagogia institucional em analisar as instituições educacionais e suas relações para reduzir o fracasso escolar.
A falta de disciplina em sala de aula é um grande desafio para os educadores na atualidade. A educação tradicional e moderna contribuíram para a perda do respeito e limites por parte dos alunos. Professores precisam refletir sobre suas práticas pedagógicas e encontrar novas abordagens para promover a disciplina e o aprendizado.
Este artigo tem como objetivo discutir acerca da necessidade de compreendermos a importância
da escola no desenvolvimento psicológico dos alunos, tomando como referência os pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural, que se fundamenta no marxismo.
Julio Cesar é um professor, escritor e palestrante com experiência de mais de 25 anos treinando equipes. Ele escreveu 10 livros sobre tópicos como marketing, vendas, logística e liderança. Neste documento, ele discute diferentes abordagens pedagógicas no ensino superior, como a tradicional, comportamentalista, humanista e cognitivista. Ele argumenta que os professores precisam ter habilidades pedagógicas para tornar a aprendizagem mais eficaz.
A construção social do conhecimento no ensino aprendizagem químicaGiseli Capaci
1) O documento discute um estudo de caso sobre como a teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cultural pode ser aplicada no ensino de química.
2) Métodos como POE, mapas conceituais e jogos são usados para promover a interação social entre alunos e mediada pelo professor.
3) Resultados preliminares indicam que abordagens que promovem a interação social entre alunos contribuem para um maior aprendizado.
Este documento discute a metodologia dialética em sala de aula como uma alternativa à metodologia expositiva tradicional. A metodologia dialética enfatiza a construção ativa do conhecimento pelos alunos através da mobilização, análise e síntese, em oposição à mera transmissão passiva de informações. O documento explica os três momentos-chave da metodologia dialética: 1) mobilização para o conhecimento, 2) construção do conhecimento, e 3) elaboração da síntese do conhe
1. O documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com estudantes de Educação Física sobre as atuações do psicólogo, pedagogo e psicopedagogo.
2. Os estudantes demonstraram não ter discutido em sua formação as diferenças entre psicólogo e pedagogo.
3. Quanto às atuações, os estudantes associaram o psicólogo a estudos de problemas emocionais e comportamentais e o pedagogo a educar e ensinar. Sobre o psicopedagogo, as respostas foram variadas.
1) O documento discute a prática pedagógica dos professores e como as novas tecnologias estão alterando o ensino e a aprendizagem.
2) É importante que os professores estejam em constante atualização e adaptação às mudanças, como um mundo mais globalizado e digital.
3) O planejamento pedagógico é essencial para organizar as ações docentes de forma coerente e flexível.
Este documento discute a importância da leitura no ensino superior. A leitura é essencial para o aprendizado dos alunos e sua formação acadêmica, mas os alunos frequentemente têm dificuldades com a leitura. É importante que os professores conheçam as teorias sobre o ensino da leitura para ajudar os alunos a desenvolverem habilidades de leitura crítica. A leitura deve levar os alunos a uma atitude ativa, dinâmica e crítica em relação ao conhec
Este documento discute as contribuições de Skinner e Bloom para as tendências tecnicistas na educação. Descreve que Skinner propôs o condicionamento operante e a instrução programada, enquanto Bloom desenvolveu uma taxonomia dos objetivos educacionais com seis níveis cognitivos. O documento também explica os métodos e limitações propostos por cada autor.
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!guest21256d9
O documento discute a evolução do conhecimento científico e como os paradigmas dominantes influenciam a pedagogia e a construção do conhecimento. A pedagogia conservadora visava a reprodução do conhecimento enquanto a emergência de novos paradigmas promove uma abordagem mais progressista e centrada no aluno. Isso requer mudanças nas práticas pedagógicas para adotar uma visão sistêmica e relacional do conhecimento.
O documento discute a relação entre psicologia e educação, passado, presente e futuro. Aborda como teorias psicológicas influenciaram a prática educacional através de Thorndike, Skinner e Piaget. Também examina como os psicólogos veem o papel da escola no desenvolvimento e a importância de períodos críticos e sensíveis na aprendizagem. Conclui que a psicologia pode ajudar os professores a refletirem criticamente sobre sua prática.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que estudou o desenvolvimento cognitivo infantil. Sua teoria descreve estágios de desenvolvimento e processos como assimilação e acomodação. Piaget acreditava que as crianças constroem ativamente seu conhecimento por meio da interação com o mundo.
A psicologia educacional estuda o processo de ensino-aprendizagem em diferentes idades e instituições, analisando mecanismos de aprendizagem, estratégias educacionais e o funcionamento de instituições. Psicólogos educacionais atuam em escolas, museus e na concepção de campanhas, entre outros, focando no desenvolvimento de crianças e capacitação de adultos. A psicologia educacional difere da psicologia escolar em origem, formação e atuação.
O documento descreve a vida e obra do psicólogo Jean Piaget, fundador da epistemologia genética. Aborda seus estudos iniciais em biologia, seu trabalho pioneiro investigando o pensamento infantil em Paris, e seu modelo dos estágios do desenvolvimento cognitivo da criança. Também discute as contribuições e implicações de sua teoria psicogenética para a educação.
O documento discute as teorias de desenvolvimento humano de Jean Piaget. Piaget identificou quatro estágios de desenvolvimento da criança: sensorio-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Cada estágio é caracterizado por diferentes formas de raciocínio e aquisição de conhecimento. Piaget também defende que a aprendizagem ocorre através da construção interna de conhecimento e da interação social.
Jean Piaget foi um psicólogo suíço que desenvolveu uma teoria cognitiva do desenvolvimento humano. Sua teoria descreve quatro estágios de desenvolvimento: sensoriomotor, pré-operacional, operações concretas e operações formais. A teoria enfatiza os conceitos de esquemas, assimilação, acomodação e equilibração cognitiva.
Quadro comparativo das concepções de aprendizagem entre os teóricos piaget, v...LD35
As três teorias da aprendizagem comparadas no documento são:
1) Piaget viu o desenvolvimento como estágios cognitivos sequenciais e a aprendizagem como construída individualmente.
2) Vygotsky destacou a mediação social e cultural no desenvolvimento e a zona proximal de desenvolvimento.
3) Wallon considerou influências orgânicas, afetivas e socioculturais no desenvolvimento de forma descontínua em estágios.
Este documento apresenta os principais conceitos da psicologia da educação, incluindo seu objeto de estudo, evolução histórica e perspectivas teóricas sobre o desenvolvimento humano e aprendizagem. Aborda temas como o desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial do ser humano de acordo com teóricos como Piaget e Vygotsky. Explora também as diferentes concepções teóricas sobre aprendizagem, como o behaviorismo.
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
O documento discute a dinâmica de um jogo sobre conflitos e proteção de balões, e como isso simboliza paradigmas culturais sobre competição e destruição do outro em situações de conflito. Reflete sobre como a mediação escolar deve mudar esse paradigma para que todos ganhem, focando nas pessoas e não apenas na questão, e resolvendo problemas juntos de forma não violenta.
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piagetAnaí Peña
O documento descreve as quatro principais etapas do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget: sensório-motora (0-2 anos), pré-operacional (2-7 anos), operacional concreta (7-11 anos) e operacional formal (11 anos em diante). Cada estágio é caracterizado pela capacidade cognitiva que está sendo desenvolvida, como percepção, representação simbólica e raciocínio lógico e abstrato.
O documento discute as relações entre psicologia e educação no passado, presente e futuro. No passado, a psicologia teve dificuldades em contribuir para a educação, mas hoje suas contribuições são reconhecidas, como teorias behavioristas, cognitivistas e humanistas. No futuro, é necessária uma visão psicológica mais completa sobre a natureza humana para melhorar a educação.
O documento discute a relação entre psicologia e educação ao longo do tempo. Apesar de críticas iniciais, atualmente há consenso de que a psicologia pode melhorar a educação, como evidenciado por mudanças graduais nas escolas influenciadas por teorias como as de Thorndike, Skinner e Piaget. A aplicação dos conhecimentos psicológicos tem o potencial de aprimorar o ensino e a aprendizagem.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem no contexto escolar. Apresenta as principais teorias sobre como a aprendizagem ocorre e identifica as dificuldades mais comuns, como problemas de leitura, escrita e matemática. Também destaca fatores que podem causar dificuldades, como questões neurológicas, desenvolvimento inadequado e ambiente externo. A escola deve diagnosticar problemas e aplicar estratégias para resolver as dificuldades e permitir que todos os alunos aprendam.
1) O documento discute as contribuições de Ferreiro e Teberosky para a compreensão da alfabetização e como suas ideias construtivistas têm sido aplicadas na sala de aula.
2) Argumenta-se que embora a psicogênese da língua escrita tenha influenciado a reflexão sobre alfabetização, ela não prescreve métodos pedagógicos.
3) Adotar os níveis evolutivos como pré-requisitos ou guias didáticos vai de encontro aos princípios construtivistas e de z
O documento discute estratégias para engajar adolescentes na sala de aula, sugerindo: 1) estabelecer diálogo para entender como pensam; 2) usar arte e imaginação, contando histórias para despertar interesse; 3) explorar biografias para apoiar a construção de identidade.
O documento discute a importância da humanização na educação. Apresenta um caso de um aluno com dificuldades de aprendizagem e sugere seu encaminhamento para avaliações neurológicas e psicológicas. Defende que tais encaminhamentos devem ser vistos como apoio ao trabalho pedagógico do professor e não como substituto. Também discute a necessidade de se considerar a complexidade humana e evitar a meramente patologização de comportamentos.
1. O construtivismo piagetiano propõe que as pessoas aprendem através da interação com o meio e da construção de estruturas de conhecimento em níveis cada vez mais complexos, à medida que passam por estágios de desenvolvimento cognitivo.
2. A psicologia histórico-cultural de Vygotsky enfatiza que o desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem dentro de contextos sociais e culturais, e que a interação social é fundamental para o desenvolvimento cognitivo.
3. O behaviorismo contribuiu para a
1) O documento discute as principais tendências pedagógicas como empirismo, apriorismo e interacionismo e como elas se relacionam com a prática docente do autor e a educação a distância.
2) Na educação a distância, o interacionismo é a abordagem mais adequada pois enfatiza a aprendizagem cooperativa, a ligação entre teoria e prática e a construção do conhecimento.
3) O autor conclui que as concepções pedagógicas surgem em resposta aos contextos históricos e culturais
Esp. andressa jully bento de medeiros silvahelio123456
O documento discute o papel do psicopedagogo nas intervenções nas dificuldades de aprendizagem. Ele analisa como o psicopedagogo pode diagnosticar fatores que interferem na aprendizagem e desenvolver teorias para melhorar o trabalho do professor. Também discute como abordar as dificuldades de aprendizagem de forma interdisciplinar, considerando fatores escolares, familiares, afetivos, cognitivos e biológicos.
ENSINO TRADICIONAL X CONSTRUTIVISTA: A PERSPECTIVA DO LETRAMENTO NA ALFABETIZ...christianceapcursos
1) O documento faz um resumo histórico dos métodos de alfabetização no Brasil desde a antiguidade até os dias atuais, comparando o método tradicional com o construtivista.
2) Analisa como cada método aborda o processo de ensino e aprendizagem, com foco na relação professor-aluno e na importância do método construtivista para a alfabetização.
3) Discute a formação inadequada de professores no Brasil e a necessidade de repensar a educação com base em teorias construt
Introdução aos Fundamentos Psicológicos da EducaçãoRodrigo Castro
O documento discute a importância da Psicologia da Educação no processo de formação continuada de professores. Aprendizagem é o foco principal da Psicologia da Educação e diferentes teorias psicológicas podem explicar os diversos tipos de aprendizagem. No entanto, professores nem sempre aplicam conscientemente essas teorias em suas práticas pedagógicas.
O documento fornece instruções sobre como estudar 28 livros e documentos para uma parte geral, listando 6 etapas como ler na íntegra, fazer resumos, sínteses e anotações. A lista inclui 8 documentos sobre educação brasileira e resenhas de 20 livros de pensadores sobre temas como aprendizagem, desenvolvimento, educação e professores.
Este estudo tem por objetivo apresentar uma prática de ensino diferenciada para a disciplina de História desenvolvida a partir do uso do método da ludicidade, sendo vivenciada essa atividade no estágio, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, através da disciplina de Estagio Curricular Supervisionado do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
O documento aborda os temas de andragogia e pedagogia, discutindo os processos de ensino-aprendizagem para jovens, adultos e crianças. Apresenta as diferenças entre andragogia e pedagogia, destacando que a andragogia se refere à educação de adultos e se baseia em princípios como a necessidade do adulto saber por que aprende. Já a pedagogia trata da educação de crianças.
Histório e contextualização da Psicopedagogiajanpsicoped
A psicopedagogia surgiu da necessidade de entender melhor os processos de aprendizagem humana e resolver as dificuldades de aprendizagem nas escolas. Antigamente, problemas de aprendizagem eram tratados por médicos ou psicólogos, mas a psicopedagogia busca uma abordagem multidisciplinar considerando fatores individuais, sociais e pedagógicos. Atualmente, psicopedagogos têm formação superior e pós-graduação na área, atuando principalmente para melhorar o aprendizado e prevenir
A importância da pesquisa científica e educativa na prática pedagógicaRoseAlencar
O documento discute a importância da pesquisa científica e educativa na prática pedagógica. Aponta que professores sem formação adequada apenas copiam as aulas, em vez de promover aprendizagem significativa por meio da pesquisa. Defende que pesquisa na educação deve ser qualitativa e aproximar professores e alunos, para que ambos construam conhecimento de forma conjunta.
A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma propo...blogplec
1) O documento propõe a elaboração de jogos didáticos para auxiliar no ensino de conteúdos de evolução dos vertebrados e genética.
2) Foram desenvolvidos dois jogos, um sobre evolução dos vertebrados chamado "Evolução: A Luta pela Sobrevivência" e outro sobre genética.
3) Os jogos foram testados com alunos e professores e indicaram que auxiliam no processo de ensino e favorecem a aprendizagem dos alunos.
Este documento apresenta um resumo das atividades realizadas na disciplina de Processo Didático: Planejamento e Avaliação (PDPA) por uma estudante de licenciatura em matemática. Foram abordados temas como tendências pedagógicas, processo de ensino-aprendizagem, e realizadas atividades como seminários, debates e cinefórum. A autora conclui que a disciplina contribuiu para sua formação docente.
O documento discute a importância da psicopedagogia no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes. A pesquisa qualitativa bibliográfica mostra que a psicopedagogia pode ajudar alunos com dificuldades de aprendizagem através de diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, atividades lúdicas e métodos dinâmicos podem tornar a aprendizagem prazerosa e facilitar o processo. No entanto, faltam psicopedagogos nas escolas públicas, o que dific
O documento descreve uma observação de aula realizada por um estudante de psicologia educacional. A observação ocorreu em uma turma de 10o ano com 47 alunos em uma escola secundária. O estudante observou a interação entre professor e alunos durante uma aula de química e notou alguns pontos positivos e negativos sobre a estrutura da escola e a condução da aula.
Este catálogo apresenta uma variedade de materiais pedagógicos adaptados desenvolvidos pela Fundação Catarinense de Educação Especial para promover a aprendizagem e inclusão de estudantes com deficiência. Os materiais utilizam diferentes texturas, Braille e Língua de Sinais para tornar o conteúdo acessível a todos. Eles permitem a participação conjunta de alunos com e sem deficiência e ajudam na construção da autonomia dos estudantes.
1) O documento discute a inclusão de alunos surdos no ensino regular do Paraná a partir da perspectiva de professores;
2) Os professores citam dificuldades relacionadas a sua falta de conhecimento sobre surdez e LIBRAS e dificuldades dos alunos surdos;
3) Conclui-se que a inclusão requer escolas e sociedade inclusivas, com professores capacitados e comprometidos com a educação de todos.
1) O documento discute os papéis e responsabilidades de educadores surdos, incluindo professores, monitores, agentes multiplicadores e instrutores.
2) É destacada a importância da aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) por crianças surdas de forma lúdica e prazerosa.
3) Aspectos culturais da comunidade surda também são abordados, como a construção de identidade e a necessidade de respeito à cultura surda.
O documento descreve uma dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul sobre o ensino de geografia para alunos surdos. A dissertação discute a história da educação de surdos no Brasil e no mundo, abordagens pedagógicas e atividades didáticas para ensinar geografia usando a Língua Brasileira de Sinais. O trabalho é dividido em três partes: a primeira parte analisa os aspectos históricos da educação de surdos; a segunda parte discute como abordar o espaço geográfico segundo as perspect
O documento fornece orientações sobre a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, especialmente para crianças com deficiência visual. A autora descreve sua experiência ao criar vínculos e se comunicar com sua filha que ficou cega ainda bebê, usando brinquedos e brincadeiras para auxiliá-la no desenvolvimento. Ela enfatiza que o brincar é essencial para todas as crianças.
O documento fornece informações sobre a educação de crianças surdas em LIBRAS, incluindo o papel do instrutor surdo, sugestões para ensinar LIBRAS de forma efetiva e criativa, e a importância da cultura surda e da língua de sinais.
OK, obrigado.
B) DE NADA, BOA SORTE!
(De nada, boa sorte!)
A) OBRIGADO! TCHAU
(Obrigado! Tchau)
B) TCHAU
(Tchau)
17
Você sabia...?
O Tornar-se Empregável e a Formação Profissional
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O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoJucemar Formigoni Candido
1) O documento discute o desenvolvimento das funções psicológicas superiores como a percepção, memória e atenção de acordo com a psicologia histórico-cultural.
2) Essas funções são desenvolvidas por meio das relações sociais e requerem mediação para se efetivarem.
3) A escola e o professor desempenham um papel importante nesse desenvolvimento ao mediar o conhecimento científico para os alunos.
Este documento discute as funções psicológicas superiores segundo Vigotski e sua relação com a educação escolar. Primeiro, analisa a origem das funções superiores como resultado das relações sociais estabelecidas pelo trabalho humano ao longo da história. Segundo, discute o desenvolvimento dessas funções em cada indivíduo por meio da apropriação dos conceitos culturalmente produzidos. Por fim, defende o papel do conhecimento sistematizado e do professor no desenvolvimento das funções superiores na escola.
Vigotski discute as "funções psíquicas superiores" em sua obra "História do desenvolvimento das funções psíquicas superiores", levantando exemplos como linguagem, desenho, lógica e conceitos. O autor busca esclarecer quais processos fazem parte desse grupo de funções propriamente humanas, destacando debates sobre a diferenciação entre funções elementares e superiores.
Durkheim foi um fundador da sociologia francesa no século 19. Ele acreditava que a sociedade era mais do que a soma dos indivíduos, e desenvolveu o conceito de "fato social" para descrever fenômenos sociais externos aos indivíduos. Durkheim também desenvolveu métodos empíricos e comparativos para estudar a sociedade como um objeto científico. Sua abordagem influenciou o funcionalismo e outras teorias sociológicas posteriores.
O documento descreve os três principais pensadores clássicos da sociologia: Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Resume suas principais ideias e contribuições, destacando que Marx analisou as classes sociais, Durkheim se preocupou em estabelecer o objeto e método da sociologia e explicar fatos sociais, e Weber se concentrou na compreensão da ação social.
O documento apresenta uma introdução à sociologia, discutindo:
1) Como a sociedade era entendida antes do surgimento da sociologia como ciência;
2) Os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia no século XIX;
3) A sociologia estuda fenômenos sociais de forma sistemática para entender a sociedade.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia geral, incluindo como a sociologia estuda a vida social humana e a sociedade. Apresenta teorias de Augusto Comte sobre os estágios do desenvolvimento humano e conceitos da teoria marxista sobre modo de produção e classes sociais. Também resume conceitos weberianos como ação social e burocracia.
1. Psicologia e Educação: Hoje e Amanhã
José Fernando Bitencourt Lomônaco1
Instituto de Psicologia / USP
Resumo
O papel do conhecimento psicológico na educação é considerado levando em conta o passado e as várias
perspectivas teóricas da Psicologia, atuando para a solução de problemas educacionais hoje. O papel da
Psicologia na Educação de amanhã não é uma questão fácil de responder, mas há necessidade de uma
concepção psicológica mais completa sobre a natureza humana.
Palavras chaves: psicologia escolar, psicologia educacional, educação.
Psychology and Education: to day and tomorrow
Summary
The role of the psychological knowledge in the education is considered taking in consideration the past and
the various theoretical views of Psychology working in order to solve educational problems to day. The role
of the Psychology in the Education tomorrow it is not an easy question to be answered but there are a need of
one more complete Psychological conception about the human nature.
Key words: school psychology, educational psychology, education.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o honroso convite que me foi formulado pela
Associação Brasileira de Psicologia Escolar para proferir a conferência de abertura deste IV
Congresso Nacional de Psicologia Escolar. Ao receber este convite, fiquei me perguntando as
razões que levaram a diretoria da ABRAPEE a escolher meu nome, quando os de muitos outros
poderiam ter sido lembrados. Porém, uma vez aceito o convite, dediquei-me a refletir sobre como
eu poderia desenvolver o tema de modo a relatar-lhes a minha visão a respeito das interfaces entre a
Psicologia e a Educação, traçando um panorama histórico desta relação ao longo do tempo. Para
elaborar minha palestra servi-me de três fontes:
1ª. minha experiência ao longo de 30 anos de carreira acadêmica, como professor de
disciplinas ligadas ao ensino, tais como Psicologia Educacional e Psicologia da
Aprendizagem; nestas três décadas pude acompanhar o aparecimento e o declínio de
teorias e tecnologias ligadas ao processo educacional;
2ª. leituras de trabalhos de autores preocupados com as aplicações da teoria psicológica ao
ensino em sala de aula, analisando as possibilidades e limitações desta aplicação e,
3ª. entrevistas com professores/pesquisadores com ampla vivência nas áreas de
desenvolvimento, aprendizagem e psicologia escolar. A partir deste conjunto de dados,
elaborei a presente palestra que ora submeto à consideração e análise crítica desta seleta
platéia de psicólogos preocupados com a educação escolar.
Em resposta à questão A Psicologia pode melhorar o ensino?, diferentes opiniões foram
1
Endereço: Rua Mathews Grow, 79, Pinheiros CEP: 05406-100 São Paulo-SP - Brasil.
2. manifestadas ao longo dos anos. Em 1899, William James, numa palestra aos professores – Talks to
Teachers – afirmava com convicção: "... O ensino, de fato é uma arte. A ciência da psicologia não
pode prestar-lhe a menor ajuda no tocante às estratégias específicas da instrução." O que teria
levado William James a negar de forma tão peremptória, a possibilidade da Psicologia contribuir
para a melhoria do ensino? Talvez o conjunto de conhecimentos e o objeto de estudo da Psicologia
no final do século passado não propiciasse mesmo condições de contribuir efetivamente para o
ensino em sala de aula. Porém, em nossos dias, tal colaboração é possível e fecunda?
Ainda que alguns autores pareçam duvidar desta possibilidade, fica-me a impressão de que a
maior parte dos estudiosos admite atualmente que a aplicação de conhecimentos psicológicos para a
compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem do aluno não é apenas possível,
mas altamente desejável, para não dizer indispensável.
Travers (1972), por exemplo, mostra-se bastante otimista quando analisa as possíveis
contribuições da Psicologia à Educação. Referindo-se especificamente à influência da Psicologia da
Aprendizagem no ensino escolar, afirma:
Desde há muito tempo, a Psicologia da Aprendizagem tem sido considerada como tendo a
chave para melhorar a educação. A esperança era a de que, com o desenvolvimento de uma ciência
da aprendizagem, as crianças seriam capazes de aprender mais em menos tempo. (...) Algumas das
previsões mais otimistas a respeito do impacto de uma ciência da aprendizagem vieram dos psicó-
logos. Essas previsões prometiam que a nova ciência da aprendizagem produziria uma dramática
revolução na educação, mas as mudanças resultantes na educação não tiveram de fato, este caráter.
Elas foram lentas e contínuas, embora altamente significantes ao longo deste meio século.
Todavia, nem o leigo, nem o cientista, precisam ficar desapontados pelo fato da emergente Psico-
logia da Aprendizagem não ter produzido uma revolução educacional, pois a lenta evolução da
educação que ela produziu foi de grande importância (p. 3).
Considera este autor, pois, que o caráter gradual das mudanças em educação, provocadas pelo
impacto da Psicologia da Aprendizagem, é o que torna difícil a uma geração reconhecer as
mudanças ocorridas. Como exemplo, lembra com propriedade as profundas mudanças ocorridas no
mobiliário das modernas salas de aulas. Relata-nos que, em 1896, quando John Dewey fundou sua
escola experimental na Universidade de Chicago, teve grande dificuldade em comprar ca11eiras
móveis para as salas de aulas. Hoje, a dificuldade seria exatamente a oposta, qual seja, a de
encontrar aquelas tradicionais cal1eiras fixadas no assoalho das salas de aulas. Tal mudança atesta o
reconhecimento da importância da flexibilidade no planejamento da instrução, incompatível com
arranjos físicos que prendem os alunos em suas carteiras.
Outros aspectos são ainda lembrados por este autor. A criança que algumas décadas passadas
não conseguia aprender era rotulada de preguiçosa, desmotivada, sem força de vontade, burra e
outros adjetivos do gênero, buscando-se a causa do fracasso escolar inteiramente no aluno e
absolvendo a instituição escolar de quaisquer responsabilidades pelo mau desempenho dos
estudantes. Hoje, certamente, psicólogos e educadores são muito mais críticos em relação ao papel
da escola no tocante ao fracasso escolar. Também uma comparação entre o material escolar
atualmente utilizado pelos alunos com o de décadas atrás revela enormes diferenças. Ao invés de
livros-texto pobremente impressos, com poucas figuras, reduzidíssimo uso de cores e assuntos
muito distantes do interesse dos alunos, o que vemos hoje são livros belamente impressos, repletos
3. de figuras coloridas, nível de dificuldade de leitura controlado, assuntos mais próximos ao interesse
dos alunos, com inclusão de jogos e exercícios que motivam a revisão do material estudado. Da
mesma maneira, as disciplinas ou matérias que fazem parte do currículo foram selecionadas em
função de sua presumível importância para a formação escolar do aluno, e não visando disciplinar a
mente e desenvolver determinadas capacidades, tal como propugnava a influente Teoria da
Disciplina Formal, vigente no início do século e tão bem refutada pelos trabalhos de Thorndike.
Enfim, as escolas mudaram e muito desta mudança pode legitimamente ser atribuída aos trabalhos
de uma legião de psicólogos preocupados com os processos de desenvolvimento e aprendizagem.
A Psicologia e a Melhoria da Educação
Mas, de que maneira a Psicologia exerceu sua influência sobre a prática escolar? Poder-se-ia
pensar que o impacto da Psicologia na Educação decorreu de estudos feitos por psicólogos no
ambiente escolar, procurando identificar as múltiplas variáveis das quais o comportamento de
ensinar/aprender é função. Entretanto, como salienta Travers (1972), quando se faz um retrospecto
histórico das contribuições da Psicologia para a Educação, verifica-se com certa surpresa, que muito
pouca mudança pode ser atribuída ao trabalho direto de psicólogos nas escolas. Na verdade, os três
psicólogos cujo trabalho produziu o maior impacto nas escolas, quais sejam Thorndike, Skinner e
Piaget, não realizaram pesquisas em salas de aulas, preferindo desenvolver conhecimento no
laboratório ou através da observação natural. O conhecimento desenvolvido por Thorndike levou à
elaboração de livros-texto e dicionários escolares, à modificação de trabalhos literários de modo a
torná-los legíveis para as crianças e ao planejamento de procedimentos para o ensino de aritmética e
álgebra. A partir do trabalho de Skinner, muitas aplicações foram derivadas: instrução programada,
sistema personalizado de instrução, técnicas de modelagem de respostas adequadas, exclusão da
punição no processo de ensino, sistema de vales etc. Inegável também é a profunda influência das
descobertas de Piaget em sala de aula: elaboração de programas para o ensino de ciências e
matemática, a utilização dos jogos no contexto escolar e, atualmente (pelo menos em nosso meio), a
avassaladora presença do construtivismo como teoria orientadora do processo de alfabetização.
Pode-se contrastar tal sucesso com o relativo fracasso daqueles que, em tempos mais
recentes, propõem um ataque frontal aos problemas de caráter psicológico pesquisando diretamente
nas escolas e, freqüentem ente, conduzindo programas de pesquisas que envolvem altíssimo custo
financeiro. A realidade parece ser a de um retorno muito mais modesto do que o proporcionado
pelas descobertas oriundas dos laboratórios. .
Todavia, com demasiada freqüência se espera dos cientistas de laboratório que forneçam uma
série de receitas prontas para uso imediato em sala de aula. Este certamente não é o caso e revela
um desconhecimento por parte do leigo a respeito da maneira pela qual as descobertas da ciência
são aplicadas na vida diária. Lembranos Travers (1972) que no início, a física newtoniana não
proporcionava aos engenheiros prescrições que estes profissionais pudessem aplicar direta e
imediatamente na construção de pontes, mas forneceu um conhecimento que tomou a construção de
pontes um procedimento mais efetivo e sistemático do que o que vinha sendo utilizado nos séculos
anteriores. O construtor de pontes não mais precisava advinhar onde as pressões mais fortes iriam
ocorrer; isto poderia ser determinado aplicando os princípios da física. Ou seja, a física
4. proporcionou aos engenheiros maneiras de pensar a respeito da construção de pontes e algumas
técnicas gerais de solução de problemas. Proporcionou também, uma linguagem técnica que ele
poderia usar para descrever precisamente o que acontece quando uma carga é aplicada à ponte. O
construtor poderia deixar de lado a linguagem imprecisa e confusa da vida diária e descrever
precisamente as especificações do projeto. O que o autor quis mostrar com este exemplo é que a
construção de pontes não passou por uma súbita revolução: as mudanças inicialmente foram sutis,
sendo percebidas mais pelos especialistas do que pelo leigo.
A analogia entre a física e a engenharia parece aplicar-se igualmente bem à relação entre a
Psicologia e a Educação. O impacto das descobertas psicológicas oriundas dos laboratórios também
foi lento e sutil mas, ao longo dos anos, provocou substanciais mudanças nas práticas escolares.
Analisar tal relação em nossos dias e hipotetizar o futuro dessa relação é o tema e o objetivo do
presente trabalho.
Psicologia e Educação: Hoje
Nosso século testemunhou o aparecimento de três grandes conjuntos de teorias psicológicas
que refletem a maneira pela qual os psicólogos vêem o papel da escola no desenvolvimento
psicológico das crianças. Um primeiro conjunto vê a escola como um local privilegiado para a
aplicação de conhecimentos derivados de estudos e pesquisas realizados fora do âmbito escolar.
Inserem-se neste grupo, a meu ver, as concepções behavioristas e piagetianas. De acordo com essas
concepções, embora o desenvolvimento possa ocorrer fora da escola, pois o fundamental não é o
local mas os princípios e sua correta aplicação, a escola, face a sua organização que permite reunir
muitas e diferentes crianças num mesmo espaço, possibilita avaliar a aplicação de princípios
psicológicos a um grande número de sujeitos. Uma segunda maneira de encarar a relação entre a
Psicologia e a Educação, acredita que a escola promove o desenvolvimento psicológico. Ou seja, o
trabalho realizado dentro das salas de aulas no processo ensino-aprendizagem, favorece o
desenvolvimento psicológico em vários aspectos sociais, afetivos e cognitivos. Um exemplo desse
tipo de concepção é, a meu ver, a teoria sócio-histórica de Vygotsky, que salienta a importância do
ensino escolar para o desenvolvimento de conceitos científicos. Finalmente, a terceira maneira de
ver a relação Psicologia-Educação, defende que a escola não é um elemento decisivo para o
desenvolvimento psicológico, podendo até mesmo atrapalhá-lo. Inserem-se claramente dentro desta
concepção as críticas de Rogers que ele denomina de escola tradicional e algumas vertentes da
psicanálise.
Esta maneira de encarar a atuação da psicologia dentro das escolas, em nossos dias, refletiu-
se no aparecimento de três grupos de teorias psicológicas aplicadas ao ensino, quais sejam: o
behaviorismo, o cognitivismo e o humanismo. Vejamos, brevemente, algumas de suas
características e implicações.
A abordagem behaviorista, fiel a suas origens históricas, enfatiza grandemente o papel do
ambiente no desenvolvimento dos organismos, limitando-se ao estudo dos comportamentos
manifestos e mensuráveis, descartando à consideração de eventos internos que ocorrem na mente
do indivíduo e atuariam como mediadores entre os estímulos e as respostas. Não há dúvida de que
as implicações desta teoria para o ensino escolar foram muito grandes e diretas. Ela estimulou o
5. aparecimento de uma tecnologia educacional que desenvolveu um conjunto variado de
instrumentos para auxiliar o professor a resolver os múltiplos problemas de sala de aula. Como
exemplos ilustrativos temos a Instrução Programada e o Sistema Personalizado de Instrução, que
buscaram dar ao professor instrumentos que garantissem a aprendizagem efetiva de informações
por todos os alunos, respeitando-se as diferenças individuais refletidas no ritmo de aprendizagem
de cada aluno. Propiciou também o desenvolvimento de variadas técnicas de controle do
comportamento, tal como o Sistema de Vales, que visam dar ao professor recursos para enfrentar
problemas comuns de sala de aula - a indisciplina, a falta de motivação dos alunos, a ausência de
hábitos desejáveis de higiene, limpeza, pontualidade etc. Contrapondo-se a formulações
extremamente vagas e imprecisas de objetivos educacionais características dos manuais escolares,
esta tecnologia exige que o psicólogo e/ou professor explicitem claramente os objetivos a serem
atingidos, os comportamentos a serem modificados e a maneira pela qual os resultados serão
avaliados. Em função da grande influência e do prestígio que o comportamentalismo desfrutou na
psicologia mundial e brasileira alguns anos passados, tais instrumentos difundiram-se rapidamente
em nosso meio. Livros-texto sob forma de Instrução Programada e manuais para professores eram
abundantes, cursos de difusão eram ministrados a professores, artigos em revistas especializadas e
de divulgação relatavam a aplicação de técnicas comportamentais em sala de aula. Fazendo-se
hoje um retrospecto, caberia perguntar o porquê do relativo esquecimento de recursos e
procedimentos outrora tão prestigiados.
A concepção cognitivista enfatiza os processos internos através dos quais o mundo exterior é
representado dentro do organismo. Contrariamente à abordagem compol1amentalista, enfatiza a
importância dos eventos organísmicos que intervém entre o estímulo e a resposta, pois, como
salientam Spinillo e Roazzi (1989):
... a resposta dada a determinada situação-estímulo... não depende apenas do
estímulo apresentado, mas de processos mentais internos presentes na mente de um
indivíduo em um momento determinado do seu desenvolvimento e em função de elabo-
rações anteriores que tenham sido efetua das (p.22).
Em termos de implicações para a educação, poderemos dizer que a concepção cognitiva foi
tão ou até mais fértil do que a comportamentalista. É inegável a esmagadora influência que as idéias
de Piaget tiveram e ainda têm como teoria explicativa dos vários aspectos do desenvolvimento
infantil. Algumas pesquisas têm demonstrado que os professores, quando indagados a respeito de
suas predileções teóricas, apontam predominantemente a concepção piagetiana como a que eles
consideram mais adequada para orientar sua ação pedagógica (embora na prática, suas ações não
pareçam ser orientadas por ela).
Duas outras concepções, advindas da psicologia norte-americana, influenciaram também,
ainda que menos intensamente que a teoria piagetiana, a educação escolar. Refiro-me às idéias de
Jerome Bruner e David Ausubel sobre o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem em sala de
aula. Em ambos os casos, é patente a preocupação em derivar do conhecimento psicológico
princípios orientadores da ação do professor. Curiosamente, os princípios derivados não levaram
esses autores a percorrer os mesmos caminhos e a fazer as mesmas recomendações. Se, de um lado,
Bruner enfatiza a aprendizagem por descoberta, levando o aluno a indutivamente formular
6. princípios e regras gerais, de outro lado, Ausubel defende a transmissão do conhecimento
caminhando do geral para o particular, das definições para os exemplos, à moda de uma boa aula
expositiva.
Atualmente, esta abordagem vem se interessando grandemente pelos processos através dos
quais a informação é transformada, armazenada, recuperada e aplicada. Parte substancial dos
psicólogos cognitivos vem se dedicando desde a década de 50, a procurar entender os processos
envolvidos no processamento da informação. Em função de tais estudos, têm sido postulados
mecanismos responsáveis pela codificação, armazenamento e recuperação da informação. Os
estudos são numerosos e sofisticados, porém, as conclusões de tais pesquisas, a meu ver, ainda não
se concretizaram em princípios aplicáveis à escola.
Finalmente, a orientação humanística preocupa-se fundamentalmente com os aspectos
afetivos da aprendizagem. Embora afirmando uma preocupação com o ser humano como um todo,
sem privilegiar o intelecto, na verdade a ênfase recai sobre aspectos não-cognitivos. O ser humano é
visto como possuindo um potencial a ser desenvolvido, com uma natureza que tende naturalmente
para a auto-realização desde que possa desenvolver-se em ambiente não-punitivo e não restritivo.
De maneira geral tais concepções, dentre as quais a aprendizagem centrada no aluno postulada por
Rogers, é o exemplo mais conspícuo, vê a escola tradicional como um ambiente que impede a auto-
realização do aluno e o seu crescimento pessoal. Na verdade, a abordagem humanista não deu
origem a qualquer teoria de aprendizagem. No máximo, e com alguma boa vontade, a concepção
rogeriana poderia ser vista mais como uma teoria de personalidade do aluno que aprende, com
ênfase especial à interação professor-aluno. O que esse tipo de abordagem produziu foram
propostas, geralmente rotuladas como utópicas e/ou revolucionárias, de uma total reformulação na
instituição escolar subvertendo completamente os papéis de professores e alunos. Até onde chega
meu conhecimento, não tenho notícias de escolas que tenham aplicado integralmente a proposta
rogeriana, com exceção da conhecidíssima Summerhill que, na verdade, é anterior ao próprio
Rogers.
Como se pode depreender desta breve exposição, tais orientações tenderam naturalmente a
concentrar sua atenção preferencial em um dos três aspectos que fazem palie da natureza humana: a
ação, a cognição e a emoção. Nisto reside, a meu ver, suas qualidade e suas limitações. Qualidades
na medida em que isto conduziu naturalmente a uma análise aprofundada de cada uma das facetas
privilegiadas pelas concepções em voga - o comportamento ou desempenho pelo behaviorismo, a
cognição pelo cognitivismo e os aspectos afetivos pelas abordagens humanistas. Limitação porque,
embora sem negar frontalmente a importância dos outros dois fatores, na prática, concentraram sua
preocupação em apenas um deles. O resultado, como não poderia deixar de ser, é um retrato
imperfeito e incompleto do aluno que aprende. Necessárias se fazem abordagens mais abrangedoras
que, de maneira integrada e equilibrada, levem em conta esses três grupos interpenetrantes de
fatores envolvidos na aprendizagem escolar.
No que toca especialmente à Psicologia Escolar, estes últimos anos testemunharam uma
acesa discussão entre visões conflitantes do papel do psicólogo nas escolas. Esta discussão dividiu a
comunidade entre aqueles que esperam do psicólogo uma atuação de caráter mais técnico nas
escolas, geralmente de avaliador das capacidades dos alunos, e aqueles mais atentos aos seus
determinantes sociais e institucionais. Como uma decorrência do trabalho daqueles que advogam
uma atuação de caráter mais técnico, temos os controvertidos laudos psicológicos que tanta celeuma
7. têm provocado entre psicólogos e educadores pelas conseqüências nefastas para a vida futura dos
alunos. Correspondendo freqüentem ente aquilo que as escolas esperam dos psicólogos, muitos
profissionais têm se esmerado no trabalho de avaliação intelectual através de uma variedade de
testes, nem sempre conscientes da imprecisão e da relatividade das medidas psicológicas, assim
como do próprio conceito de inteligência. Ainda que o objetivo de tais esforços pareçam, pelo
menos à primeira vista meritórios, qual seja, o de colocar alunos em classes especiais nas quais eles
tenham melhores condições de aprendizagem, na vida real o que freqüentemente ocorre é a
estigmatização de alunos para todo o restante de sua vida escolar.
Contrapondo-se a esta visão tecnicista, uma outra ve11ente da Psicologia Escolar defende de
maneira enfática que o psicólogo só pode entender realmente a escola e o aluno se estiver atento à
dinâmica da instituição. Neste sentido, seu trabalho é muito menos o de um aplicador de testes e
muito mais o de alguém voltado ao trabalho com professores, procurando entender e explicitar as
expectativas dos mesmos em relação a alunos de classes economicamente desfavorecidas,
analisando a forma pela qual a instituição se apropria da informação que lhe é trazida, discutindo
com o corpo docente as múltiplas formas de queixa escolar, procurando facilitar o trabalho em
equipes multidisciplinares, enfim, atuando muito mais junto ao professor do que no trabalho de
avaliação dos alunos.
Essas duas formas de atuação e de concepção do papel do psicólogo escolar coexistem, às
vezes em franco antagonismo. Conciliar ambas as orientações, reduzindo o antagonismo latente, é
tarefa urgente nesta área de estudo e aplicação do conhecimento psicológico.
São essas, no meu entender, algumas interfaces entre a Psicologia e a Educação que podem
ser atualmente identificadas nas escolas. Mas, e o amanhã? Que tendências se delineiam
presentemente e quais os seus reflexos sobre a Psicologia Escolar, Educacional e da Aprendizagem
no início do próximo século? É o que será considerado, a seguir.
Psicologia e Educação: Amanhã
É um truísmo afirmar que, a partir do presente, é possível se vislumbrar o futuro. Ainda que
possível, as previsões certamente diferirão entre diferentes estudiosos. E isto porque ela implica em
diferentes pontos de partida, representados pelo conhecimento e familiaridade do estudioso com sua
área de interesse, além de envolver uma certa dose de subjetividade. Inicio, pois, essas conjecturas
sobre os caminhos futuros da relação Psicologia-Educação a partir desta consideração, enfatizando
o caráter idiossincrático dessas colocações, uma vez que elas resultam fundamentalmente de minhas
experiências pessoais ao longo de muitos anos de docência universitária, trabalhos de campo e
reflexões teóricas.
Um primeiro aspecto que me chama a atenção é a renovação do interesse pela influência das
primeiras experiências sobre o desenvolvimento do organismo e suas poderosas implicações para a
futura aprendizagem. Desta promissora interface entre a Psicologia e a Biologia, ou mais
especificamente com as Neurociências, resultaram descobertas importantíssimas a respeito da
existência de períodos críticos para o desenvolvimento das capacidades humanas, ou seja, de
períodos nos quais os organismos estão particularmente predispostos a beneficiarem-se da
estimulação ambiental. Se o organismo não for adequadamente estimulado na época adequada,
8. serão necessários esforços cada vez maiores para produzir alterações num caráter – se é que podem
ser produzidas – sendo também cada vez mais alto o custo emocional acarretado. Tais períodos,
curiosamente denominados de janelas de oportunidades, já foram identificados para diferentes
capacidades. Assim, para a visão, o período crítico encerra-se definitivamente por volta dos dois
anos, para música vai dos 3 aos 10 anos, para o desenvolvimento motor, do nascimento ao quarto
ano de vida, para matemática e lógica do primeiro ao quarto ano de vida etc.
Referi-me, no início do parágrafo anterior, ao renovado interesse por esse tópico. Empreguei
intencionalmente esta palavra para salientar que o interesse não data de nossos dias, uma vez que
podemos identificar esta preocupação no começo da década de 60. São exemplos deste interesse a
análise de 1000 estudos longitudinais de crescimento, realizada por Bloom, relatada no livro
Estabilidade e Mudança nas Características Humanas, publicado em 1964, assim como as
observações do desenvolvimento de crianças criadas em orfanatos de Teerã, realizadas por Dennis.
O que diferencia, todavia, esses primeiros estudos dos atualmente realizados é a possibilidade
trazida por recursos tecnológicos que permitem imagens muito precisas de cérebros de pessoas
vivas executando atividades da vida diária. Graças a tais recursos, ampliou-se enormemente o
conhecimento sobre o desenvolvimento cerebral e a importância dos estímulos ambientais em tal
desenvolvimento, podendo-se afirmar presentemente com bastante segurança, que as primeiras
experiências desempenham um papel fundamental na formação da circuitaria ou rede cerebral. Na
verdade, sem tais estimulações, o cérebro simplesmente não se desenvolveria. Como decorrência
direta de tais descobertas, avulta a importância do ensino pré-primário. A pré-escola assume assim
um papel privilegiado como promotora do desenvolvimento infantil, não apenas nos seus aspectos
sociais e afetivos, mas também e principalmente cognitivos. Prevejo que nas próximas décadas
psicólogos e educadores se debruçarão sobre este período de vida e sobre este ciclo escolar de
maneira muito mais intensa e com muito mais interesse do que até agora.
Uma minha outra impressão é a de um avanço contínuo nas concepções cognitivas de
desenvolvimento e aprendizagem e de um refluxo da abordagem comportamentalista, não obstante
as várias e diferentes propostas de liberalização desta concepção teórica. Se pudermos avaliar o
crescimento de uma área de estudos pelo número de revistas especializadas e pela quantidade de
livros publicados a cada ano, o quadro que se apresenta é o de uma área pujante e em contínua
expansão. No dizer de Eysenck e Keane (1994):
Se for possível julgar a saúde de uma disciplina acadêmica pelo número de seus partidários,
então a psicologia cognitiva, com toda certeza está vicejante. (...)
O tamanho deste exército que marcha sob o estandarte da psicologia cognitiva pode ser
atribuído, em grande parte, á abrangência cada vez maior com que o termo é utilizado.
Praticamente todos aqueles que possuem interesse sobre percepção, aprendizado, memória,
linguagem, formação de conceitos, resolução de problemas ou pensamento intitulam-se psicólogos
cognitivos, apesar da grande diversidade de abordagens experimentais e teóricas encontradas
nestas áreas (p.7).
Parte desta expansão, acredito eu, deve-se ao desenvolvimento e apropriação pela Psicologia
da teoria da informação, que vê o aprendiz como um ativo processador de informações. Como
salienta Pfromm Netto (1987):
9. A pesquisa e a teorização atuais em aprendizagem tendem a realçar cada vez mais os
aspectos cognitivos desta, atribuindo importância central às características de aquisição de
conhecimento e processamento de informação, em substituição à tônica comportamental
dominante na literatura científica das décadas de trinta e quarenta (p. 13).
Um outro aspecto que, no meu entender, atesta o vigor do cognitivismo dentro da psicologia
contemporânea é a inclusão da Psicologia Cognitiva como uma das mais importantes disciplinas
integrantes da Ciência Cognitiva, esse esforço multidisciplinar que propõe-se investigar a cognição
humana, em seus múltiplos aspectos, através das contribuições de diferentes áreas de conhecimento
afins, tais como a Lingüística, as Neurociências, a Filosofia, a Inteligência Artificial etc. Esta
tendência de estudar um fenômeno não mais de forma isolada, mas aproveitando-se das
contribuições de diferentes disciplinas deverá, acredito eu, aprofundar~se ainda mais no futuro
próximo. Vimos anteriormente, quando falamos da importância das primeiras experiências para os
organismos, a profunda implicação das descobertas dos neurocientistas para a compreensão do
desenvolvimento de capacidades humanas e para a sugestão de atividades na pré-escola. Aprender a
trabalhar em grupo, em equipes multidisciplinares, aproveitando-se de tudo aquilo que realmente
interessa ao nosso trabalho e desconsiderando o que é por demais específico, é tarefa a que o
psicólogo não pode mais furtar-se.
Chama-me também a atenção, a transformação por que vem passando o conceito de
inteligência em nossos dias. Refiro-me particularmente às idéias do psicólogo norte-americano
Howard Gardner que, em 1983, publicou um influente livro denominado Estruturas da Mente: A
Teoria das Inteligências Múltiplas, no qual defende a existência de vários e diferentes tipos de
inteligência, quais sejam: lingüística, musical, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica e
pessoal. Um dos grandes méritos desta postulação, a meu ver, é a de ampliar consideravelmente as
competências do ser humano, enfatizando capacidades pouco consideradas e/ou valorizadas na vida
diária em geral e na escola em particular. Ao postular a existência de inteligências outras que não as
tradicionais inteligências verbal e lógico-matemática, o autor abre caminho para uma consideração
mais abrangente do ser humano em geral e do aluno em particular. Mostrando ao psicólogo e ao
professor que há muito mais talentos num aluno do que eles costumam admitir, esta concepção
teórica pode contribuir para que o aluno seja visto de maneira mais favorável, uma vez que de
maneira geral, cada um de nós apresenta uma ou mais dessas inteligências bem desenvolvidas.
Reconhecer novas competências e valorizá-las, também pode ajudar no sentido de evitar ou
minimizar a estigmatização de alunos com baixos escores nos teste tradicionais de inteligência, que
avaliam predominantemente capacidades verbais e lógico-matemáticas – e nem sempre de maneira
adequada, mormente para aqueles alunos provenientes de classes sociais economicamente
desfavorecidas. Talvez o psicólogo escolar encontre nesta teoria uma maneira de ele próprio encarar
de forma mais positiva o desempenho de crianças pobres, de transmitir esta mensagem aos
professores, contribuindo, em última análise, para aumentar a auto-estima dos alunos. Em suma, ao
invés dos criticados laudos psicológicos, que salientam o que se pensa que o aluno não tem, o que
se propõe é a consideração de um repertório maior e mais diversificado de capacidades, que retrate
de maneira mais justa o aluno de nossas escolas em geral e das escolas da periferia em particular.
Como anteriormente salientado, as diferentes abordagens aplicadas ao ensino escolar,
desenvolvidas nestas últimas décadas, têm se concentrado predominantemente em um aspecto da
10. natureza humana: a ação, a cognição e a emoção. Necessário se faz o desenvolvimento de
concepções mais abrangentes, que retratem as maneiras pelas quais esses diferentes aspectos se
interrelacionam no aluno que aprende. Não obstante, o generalizado reconhecimento da importância
de cada um dos fatores de per se, não diviso no horizonte próximo nenhum esforço teórico mais
sério no sentido de explicar o processo ensino-aprendizagem levando em conta o peso relativo de
cada um dos fatores. A menos que tal teoria seja desenvolvida, continuaremos a ver o aprendiz de
maneira parcial e incompleta, ou como um organismo que apenas atua sobre o meio, ou como um
ser que unicamente processa informações e as representa internamente sob a forma de
conhecimento ou, finalmente, como alguém que somente aprende de maneira significativa se
impelido pelas emoções. A complexidade do ser humano merece certamente uma teoria mais
completa.
Chego agora, ao final de minha palestra. Procurei com ela dar um testemunho da maneira
pela qual eu vejo as interfaces entre a Psicologia e a Educação. Na medida em que tal testemunho é
pessoal, refletindo minhas vivências particulares e minha interpretação idiossincrática das
informações coletadas, muitos dos que me ouvem discordarão de algumas ou, talvez, de todas as
colocações feitas. Certamente, insuficiências serão assinaladas e discordâncias quanto às
perspectivas futuras da relação Psicologia e Educação apontadas. Apesar desta possibilidade de
questionamento, acredito que valeu a pena trazê-las à análise crítica desta informada platéia de
psicólogos. Renovo, pois, os meus agradecimentos à Diretoria da ABRAPEE pela possibilidade de
trazê-las à consideração de todos vocês. Muito obrigado!
Referências
Eysenck, M. W. e Keane, M. T. (1997). Psicologia Cognitiva; Um Manual lntrodutório. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Gardner, H. (1995). A Nova Ciência da Mente: Uma História da Revolução Cognitiva. São Paulo: EDUSP.
Pfromm Netto, S. (1987). Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EPU.
Spinillo, A. G. e Roazzi, A. (1989). A atuação do psicólogo na área cognitiva: reflexões e questionamentos.
Psicologia: Ciência e Profissão, v. 3, 20-25.
Travers, R. M. W. (1972). Essentials of Learning. New York: Macmillan.