1) O documento discute a inclusão de alunos surdos no ensino regular do Paraná a partir da perspectiva de professores;
2) Os professores citam dificuldades relacionadas a sua falta de conhecimento sobre surdez e LIBRAS e dificuldades dos alunos surdos;
3) Conclui-se que a inclusão requer escolas e sociedade inclusivas, com professores capacitados e comprometidos com a educação de todos.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
O documento descreve a construção do conhecimento no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Florianópolis, Brasil. Os alunos da EJA realizam pesquisas em grupos sobre tópicos escolhidos e desenvolvem mapas conceituais com a orientação dos professores. O processo é baseado na aprendizagem por meio da pesquisa e busca integrar várias dimensões do conhecimento.
Este relatório caracteriza a Escola Municipal Profa. Maria do Socorro Tavares Lima da Silva localizada em Maceió, Alagoas. A escola oferece educação infantil em período integral para crianças de 2 a 5 anos de idade. O relatório descreve a estrutura física, recursos humanos, gestão escolar e prioridades da instituição, como a elaboração de documentos como o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute os conceitos e objetivos do planejamento pedagógico, incluindo planejar para definir o tipo de sociedade e educação desejados, planejar como um instrumento político e ideológico, e os elementos constitutivos do planejamento como identificação, objetivos, conteúdos e avaliação.
O documento discute os desafios da prática docente, incluindo a necessidade de professores diversificarem suas práticas, acompanharem mudanças sociais e estarem em constante aprendizagem. Também aborda a importância dos professores serem reflexivos em sua prática e proporcionarem um ensino motivador que permita a construção do aprendizado dos alunos.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, destacando sua importância como modalidade da educação básica para garantir o direito constitucional à educação. Também aborda as políticas públicas de EJA, sua legislação, mudanças conceituais para superar uma visão compensatória, e desafios como a falta de alterações significativas nas propostas pedagógicas.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência em todos os ambientes, especialmente na escola. Ele enfatiza que as escolas devem se adequar às necessidades de cada aluno, não o contrário. Também ressalta a importância de capacitar professores e fazer com que pais e professores trabalhem juntos para apoiar alunos com necessidades especiais.
O documento descreve a construção do conhecimento no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Florianópolis, Brasil. Os alunos da EJA realizam pesquisas em grupos sobre tópicos escolhidos e desenvolvem mapas conceituais com a orientação dos professores. O processo é baseado na aprendizagem por meio da pesquisa e busca integrar várias dimensões do conhecimento.
Este relatório caracteriza a Escola Municipal Profa. Maria do Socorro Tavares Lima da Silva localizada em Maceió, Alagoas. A escola oferece educação infantil em período integral para crianças de 2 a 5 anos de idade. O relatório descreve a estrutura física, recursos humanos, gestão escolar e prioridades da instituição, como a elaboração de documentos como o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento discute os conceitos e objetivos do planejamento pedagógico, incluindo planejar para definir o tipo de sociedade e educação desejados, planejar como um instrumento político e ideológico, e os elementos constitutivos do planejamento como identificação, objetivos, conteúdos e avaliação.
O documento discute os desafios da prática docente, incluindo a necessidade de professores diversificarem suas práticas, acompanharem mudanças sociais e estarem em constante aprendizagem. Também aborda a importância dos professores serem reflexivos em sua prática e proporcionarem um ensino motivador que permita a construção do aprendizado dos alunos.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, destacando sua importância como modalidade da educação básica para garantir o direito constitucional à educação. Também aborda as políticas públicas de EJA, sua legislação, mudanças conceituais para superar uma visão compensatória, e desafios como a falta de alterações significativas nas propostas pedagógicas.
O documento discute os conceitos e princípios da educação inclusiva, incluindo: (1) a transformação para uma sociedade inclusiva que conta com a participação de todos; (2) o entendimento de que as crianças podem aprender juntas, embora tenham objetivos e processos diferentes; (3) a classificação dos alunos com necessidades especiais (mental, auditiva, visual, superdotação, física, múltipla).
O documento discute a educação de alunos surdos, enfatizando a importância do ensino na língua de sinais e da cultura surda. Também aborda estratégias pedagógicas inclusivas para alunos surdos, como usar recursos visuais, comunicação clara, intérpretes e provas diferenciadas.
O documento descreve as principais tendências pedagógicas: a Pedagogia Liberal, que justifica o sistema capitalista e enfatiza a liberdade individual; a Pedagogia Progressista, que vê a educação como meio de transformação social; e a tendência Tecnicista, que vê a escola como preparação para o mercado de trabalho.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
As metodologias ativas propõem que os alunos sejam protagonistas em seu próprio aprendizado de maneira autônoma e participativa, ao contrário do método tradicional em que o professor é o foco. Essas metodologias envolvem técnicas dentro e fora da sala de aula que estimulam a aprendizagem fazendo, em vez de apenas ouvindo.
Este relatório descreve a experiência de estágio em educação infantil da autora. Ela ensinou em uma turma de berçário com 15 alunos entre 1 ano e meio e 2 anos e 9 meses. O estágio permitiu à autora aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na prática e observar de perto a realidade das escolas. Ela destaca a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças nessa faixa etária.
O documento apresenta um plano de aula para a Educação de Jovens e Adultos que tem como objetivo comparar preços de itens de uma cesta básica em diferentes supermercados utilizando tabelas e cálculos. O plano propõe atividades como pesquisar preços de mercado, preencher tabelas comparativas, calcular o total gasto em cada estabelecimento e refletir sobre estratégias de cálculo.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
O documento discute o papel do pedagogo na articulação do trabalho pedagógico. Aponta que o pedagogo não pode ser apenas um prático ou teórico, mas sim alguém que articula ambos de forma equilibrada e constante. Cita também que o pedagogo deve pensar criticamente a educação levando em conta as condições sociais e buscando a emancipação por meio de práticas democráticas e igualitárias na escola. Por fim, ressalta que só é considerado verdadeiro pedagogo aquele que consegue produzir
Construção da proposta pedagógica da escolaMarcelo Assis
O documento discute a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) nas escolas. O PPP deve ser um documento que estabelece o rumo educacional da escola de forma coletiva e democrática, considerando os princípios de igualdade, qualidade, gestão democrática e autonomia. O PPP é construído em três etapas: diagnóstico, concepções e tomada de decisões.
Este relatório apresenta o estágio de uma estudante de pedagogia na Escola de Ensino Fundamental João Ronaldo Matias em Pacajus-CE. O relatório inclui um diagnóstico da escola com detalhes sobre sua identificação, objetivos, princípios, histórico e características. Também descreve as atividades realizadas durante o estágio, como observação, planejamento e execução das aulas, além de conclusões sobre a experiência.
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptxpaInformatica
O documento descreve o papel do profissional de apoio na sala de aula comum. O profissional de apoio auxilia estudantes com deficiência com necessidades de alimentação, higiene, locomoção e comunicação. Ele também auxilia os estudantes nas aulas de educação física e se comunica com professores e outros profissionais, mas não é responsável pelo ensino direto do estudante.
- O documento discute a didática na formação de professores e as tendências pedagógicas, mencionando autores como Libâneo, Comenius e Rousseau.
- Libâneo define didática como a disciplina que estuda o processo de ensino e como traduzir objetivos sociais em objetivos educacionais.
- Comenius defendia o método intuitivo, partindo da observação sensorial antes das palavras, enquanto Rousseau propunha uma educação baseada nos interesses e necessidades da criança.
O documento descreve o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Minas Gerais, incluindo: (1) a elaboração do Currículo Referência de MG com base na BNCC; (2) as próximas etapas como a revisão dos projetos pedagógicos e a formação de professores; e (3) como a BNCC e o currículo serão materializados nas escolas por meio de decisões curriculares.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, identificando sua função de reparar, equalizar e qualificar a educação daqueles que não tiveram acesso regular à escola.
Apresenta o perfil típico do aluno da EJA, que geralmente trabalha, tem conhecimento de mundo, mas baixa autoestima, e as principais causas de evasão, como horários incompatíveis e violência.
Propõe três etapas para um projeto de permanência
O documento discute as adaptações curriculares como possibilidades educacionais para atender às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Ele aborda níveis de adaptação no projeto pedagógico, currículo e nível individual, e fornece sugestões para adaptações de objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
A entrevista discute os desafios da gestão escolar, como manter professores motivados e lidar com problemas sociais como drogas. A escola oferece formação continuada aos professores e está reformulando seu Plano Pedagógico para incluir acessibilidade. Conta com apoio do conselho tutelar e Ministério Público em casos de maus-tratos ou evasão, e do posto de saúde para pequenos acidentes.
1) O documento discute a inserção de alunos surdos no ensino regular no Brasil, analisando a perspectiva de um grupo de professores do Paraná.
2) Historicamente, os surdos eram excluídos da educação regular e tinham acesso apenas à educação especial. A legislação atual defende a inclusão, mas muitos professores se sentem despreparados para ensinar surdos.
3) A pesquisa com professores mostrou que as principais dificuldades citadas estão relacionadas ao próprio desconhecimento dos profess
O documento discute a educação de alunos surdos, enfatizando a importância do ensino na língua de sinais e da cultura surda. Também aborda estratégias pedagógicas inclusivas para alunos surdos, como usar recursos visuais, comunicação clara, intérpretes e provas diferenciadas.
O documento descreve as principais tendências pedagógicas: a Pedagogia Liberal, que justifica o sistema capitalista e enfatiza a liberdade individual; a Pedagogia Progressista, que vê a educação como meio de transformação social; e a tendência Tecnicista, que vê a escola como preparação para o mercado de trabalho.
O documento discute a inclusão versus exclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas. Apontam-se os desafios da educação inclusiva, como falta de estrutura física e professores capacitados. Embora haja legislação apoiando a inclusão, na prática ainda há exclusão desses alunos do ensino regular. Defende-se que escolas inclusivas devem oferecer condições adequadas de aprendizagem para todos.
As metodologias ativas propõem que os alunos sejam protagonistas em seu próprio aprendizado de maneira autônoma e participativa, ao contrário do método tradicional em que o professor é o foco. Essas metodologias envolvem técnicas dentro e fora da sala de aula que estimulam a aprendizagem fazendo, em vez de apenas ouvindo.
Este relatório descreve a experiência de estágio em educação infantil da autora. Ela ensinou em uma turma de berçário com 15 alunos entre 1 ano e meio e 2 anos e 9 meses. O estágio permitiu à autora aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na prática e observar de perto a realidade das escolas. Ela destaca a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem das crianças nessa faixa etária.
O documento apresenta um plano de aula para a Educação de Jovens e Adultos que tem como objetivo comparar preços de itens de uma cesta básica em diferentes supermercados utilizando tabelas e cálculos. O plano propõe atividades como pesquisar preços de mercado, preencher tabelas comparativas, calcular o total gasto em cada estabelecimento e refletir sobre estratégias de cálculo.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
O documento discute o papel do pedagogo na articulação do trabalho pedagógico. Aponta que o pedagogo não pode ser apenas um prático ou teórico, mas sim alguém que articula ambos de forma equilibrada e constante. Cita também que o pedagogo deve pensar criticamente a educação levando em conta as condições sociais e buscando a emancipação por meio de práticas democráticas e igualitárias na escola. Por fim, ressalta que só é considerado verdadeiro pedagogo aquele que consegue produzir
Construção da proposta pedagógica da escolaMarcelo Assis
O documento discute a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) nas escolas. O PPP deve ser um documento que estabelece o rumo educacional da escola de forma coletiva e democrática, considerando os princípios de igualdade, qualidade, gestão democrática e autonomia. O PPP é construído em três etapas: diagnóstico, concepções e tomada de decisões.
Este relatório apresenta o estágio de uma estudante de pedagogia na Escola de Ensino Fundamental João Ronaldo Matias em Pacajus-CE. O relatório inclui um diagnóstico da escola com detalhes sobre sua identificação, objetivos, princípios, histórico e características. Também descreve as atividades realizadas durante o estágio, como observação, planejamento e execução das aulas, além de conclusões sobre a experiência.
O Papel do Profissional de apoio.mediador na sala comum.pptxpaInformatica
O documento descreve o papel do profissional de apoio na sala de aula comum. O profissional de apoio auxilia estudantes com deficiência com necessidades de alimentação, higiene, locomoção e comunicação. Ele também auxilia os estudantes nas aulas de educação física e se comunica com professores e outros profissionais, mas não é responsável pelo ensino direto do estudante.
- O documento discute a didática na formação de professores e as tendências pedagógicas, mencionando autores como Libâneo, Comenius e Rousseau.
- Libâneo define didática como a disciplina que estuda o processo de ensino e como traduzir objetivos sociais em objetivos educacionais.
- Comenius defendia o método intuitivo, partindo da observação sensorial antes das palavras, enquanto Rousseau propunha uma educação baseada nos interesses e necessidades da criança.
O documento descreve o processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em Minas Gerais, incluindo: (1) a elaboração do Currículo Referência de MG com base na BNCC; (2) as próximas etapas como a revisão dos projetos pedagógicos e a formação de professores; e (3) como a BNCC e o currículo serão materializados nas escolas por meio de decisões curriculares.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, identificando sua função de reparar, equalizar e qualificar a educação daqueles que não tiveram acesso regular à escola.
Apresenta o perfil típico do aluno da EJA, que geralmente trabalha, tem conhecimento de mundo, mas baixa autoestima, e as principais causas de evasão, como horários incompatíveis e violência.
Propõe três etapas para um projeto de permanência
O documento discute as adaptações curriculares como possibilidades educacionais para atender às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Ele aborda níveis de adaptação no projeto pedagógico, currículo e nível individual, e fornece sugestões para adaptações de objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
O documento descreve a história da educação especial no Brasil e no mundo, desde a exclusão e segregação de pessoas com deficiência até os movimentos atuais de inclusão. Inicialmente, a deficiência era vista como castigo divino ou doença a ser tratada, levando à segregação. Posteriormente, passou-se a enxergar a deficiência sob uma perspectiva científica e médica, surgindo instituições de ensino especial. Mais recentemente, com os movimentos de direitos humanos, passou-se a defender a integração e incl
O documento discute o conceito de currículo escolar. Em sentido amplo, currículo escolar inclui todas as experiências de aprendizagem na escola. Em sentido restrito, refere-se às matérias ministradas em cada nível de ensino. O currículo escolar inclui o plano de estudos e o programa de ensino.
A entrevista discute os desafios da gestão escolar, como manter professores motivados e lidar com problemas sociais como drogas. A escola oferece formação continuada aos professores e está reformulando seu Plano Pedagógico para incluir acessibilidade. Conta com apoio do conselho tutelar e Ministério Público em casos de maus-tratos ou evasão, e do posto de saúde para pequenos acidentes.
1) O documento discute a inserção de alunos surdos no ensino regular no Brasil, analisando a perspectiva de um grupo de professores do Paraná.
2) Historicamente, os surdos eram excluídos da educação regular e tinham acesso apenas à educação especial. A legislação atual defende a inclusão, mas muitos professores se sentem despreparados para ensinar surdos.
3) A pesquisa com professores mostrou que as principais dificuldades citadas estão relacionadas ao próprio desconhecimento dos profess
O documento discute os desafios da inclusão de pessoas surdas na comunidade escolar no Brasil. Analisa como as políticas governamentais favorecem a inclusão, mas escolas públicas em Caxias-MA ainda não estão totalmente preparadas. Também discute o papel da família e da escola no processo de inclusão, destacando a necessidade de profissionais qualificados e recursos adequados para atender estudantes surdos de forma efetiva.
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. A política educacional brasileira apoia a educação inclusiva, colocando a escola regular como a primeira opção para esses alunos. Isso requer mudanças estruturais, de materiais, e capacitação de professores para atender às necessidades especiais e promover a participação igualitária.
O OLHAR DE PAIS DE ESTUDANTES SURDOS ACERCA DO PROCESSO DE INCLUSÃO DE SEUS F...Cassia Duque
Este artigo tem como objetivo compreender como ocorre o processo de inclusão de estudantes surdos na escola regular através da perspectiva de seus pais. Ele apresenta um breve histórico da inclusão de estudantes surdos no Brasil e discute as políticas de inclusão para pessoas surdas. A pesquisa qualitativa entrevistou três mães de estudantes surdos e encontrou que as atividades pedagógicas são pensadas para alunos ouvintes, forçando os alunos surdos a se adaptarem, ao invés da escola se
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ...Silvani Silva
O documento discute os desafios da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais no ensino regular da rede pública do município de Tianguá-CE. A pesquisa qualitativa entrevistou professores e identificou as principais dificuldades como a falta de formação dos professores e turmas numerosas. Conclui-se que é necessária uma mudança de paradigma para que a educação inclusiva seja efetivamente implementada de acordo com os parâmetros legais.
O documento discute os fundamentos legais da educação inclusiva no Brasil, que visa promover práticas pedagógicas que considerem as necessidades individuais dos alunos. A educação inclusiva reconhece a diversidade e valoriza diferentes formas de aprendizagem. No entanto, a inclusão efetiva de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares ainda enfrenta desafios como estrutura de apoio inadequada e falta de práticas pedagógicas apropriadas.
O documento descreve uma pesquisa sobre a relação entre escolas públicas e os alunos que moram em favelas no Rio de Janeiro. A pesquisa observou reuniões de pais em nove escolas e encontrou que os professores conhecem pouco a realidade dos alunos e que há barreiras entre a escola e as famílias. As escolas precisam melhorar no reconhecimento da diversidade cultural para promover a equidade educacional.
Ee template autodesenvolvimento_educação especialmkbariotto
O documento discute o direito à educação de pessoas com deficiência no Brasil. Apresenta a legislação brasileira sobre o tema, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Também aborda desafios da inclusão escolar no país, como a resistência a mudanças e a falta de preparo dos professores.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil. Aborda como a aceitação da integração de alunos com necessidades especiais reflete uma tendência atual, porém a segregação destes alunos tem raízes históricas profundas. Também discute como a formação de professores não prepara adequadamente estes profissionais para identificar e trabalhar com alunos diversificados.
O presente artigo tem por finalidadeabranger o processo de inclusão de crianças com Deficiência Intelectual (DI) nas escolas de ensino regular, com ointuito de avaliar a respeito da direção da educação inclusiva, dos direitos e dos benefícios da inclusão,que sãoindispensáveisà aplicação de uma proposta diferenciada que atenda às reais necessidadesdo aluno com Deficiência Intelectual. O objetivo do estudo foi abraçar o método de inclusão escolar, as propostas e desafios para a inclusão do aluno com Deficiência Intelectual. Este estudo nos apresentou a importância da inclusão do aluno com DI nas escolas, mas a principal conscientização deve vir da família, que compreende que a criança é capaz de desenvolver-se, socializar-se, sendo papel da escola designarocasiões que incluam este aluno e levem todos à compreensão da importância da convivência deles em sala de aula comum. Para a concretização desta pesquisa, a metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, por meio de livros de autores conceituados, artigos científicos e revistas de sites confiáveis. Esta investigação é relevante, pois ampliou os nossos conhecimentos no que diz respeito à inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual, como também deu a oportunidade de distinguirmos, por meio das ideias dos autores mencionados, como se dá a inclusão.
Educação especial e educação inclusiva aproximações e convergênciasGizéle Vianna
- O documento discute a história e os conceitos de educação especial e inclusiva, destacando suas aproximações e convergências ao longo do tempo. Originalmente, pessoas com deficiência eram isoladas em instituições. Mais recentemente, defende-se a educação inclusiva para garantir a igualdade de oportunidades. No entanto, ainda há desafios para tornar a inclusão uma realidade dada as limitações das escolas e resistência a aceitar as diferenças.
Este documento discute a educação especial e inclusão no Brasil. (1) A educação especial atende crianças com deficiências que não conseguem acompanhar o ensino regular. (2) Apesar de avanços, ainda há resistência de pais e educadores à inclusão, devido a preconceitos. (3) É necessário que educadores recebam mais formação para lidar com a diversidade e promover a inclusão.
Este relatório apresenta uma pesquisa sobre a inclusão de alunos com deficiência auditiva no ensino médio, analisando suas interações com professores e colegas e o processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa incluiu revisão bibliográfica sobre o tema e entrevista com um professor de escola estadual de Mococa.
Uma Releitura da Educação para Surdos, sob a Ótica do Entorno BrevenseMoniqueParente2
Resumo:
A educação para surdos é um dos temas abrangidos pela pedagogiainclusiva e, como tal, exige atenção e preparo específico para que o processo deensino-aprendizagem ocorra de modo satisfatório, atendendo às especificidades e particularidades características do aluno com necessidades educacionais especiais.Para isso, é imprescindível haver profissionais capacitados, aptos a interagir como surdo estimulando positivamente sua cognição e respeitando os aspectosidentitários e culturais da comunidade surda. Igualmente importante é dispor deestrutura física adaptada para a inclusão e desenvolvimento do aluno comnecessidades educacionais especiais. Contudo, esses e outros fatores, comfrequência, assumem caráter ausente ou apresentam-se como percalço na unidadeescolar. Atinente a isso, este artigo se dedica a discutir problemáticas presentes naeducação de surdos e a necessidade de capacitação profissional como uma possível solução, em âmbito escolar, sob a ótica, principalmente, de autores que produziram estudos no entorno de Breves, município brasileiro do Estado do Pará.Para tanto, optou-se pela pesquisa bibliográfica como fonte prioritária deinformações. Ao final do estudo, conclui-se que o respeito à diversidade, que pode ser conquistado e promovido também por meio de formação continuada, e aefetiva adoção da Libras no cotidiano escolar configuram-se como fatoresdeterminantes no sucesso do percurso formativo e na consequente participaçãoativa do aluno surdo em sociedade.
Palavras-chave:
surdo; educação para surdos; pedagogia inclusiva.
O documento discute a inclusão escolar no Brasil, definindo-a como a inclusão de crianças com deficiência no ensino regular para romper preconceitos. Apresenta a história da educação especial no Brasil e movimentos internacionais a favor da inclusão. Resume os tipos de deficiência discutidos no documento, incluindo altas habilidades, deficiência intelectual, visual, auditiva, física e problemas de aprendizagem.
1. O documento discute a inclusão de jovens e adultos com deficiência mental no ensino de jovens e adultos no Brasil.
2. Analisa especificamente a participação de nove jovens com diagnóstico de deficiência mental matriculados em um Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos.
3. Destaca a importância de se compreender a deficiência mental como uma condição socialmente construída, e não apenas biológica, para promover a inclusão dessas pessoas na educação.
Semelhante a A inserção do aluno surdo no ensino regular (20)
Este catálogo apresenta uma variedade de materiais pedagógicos adaptados desenvolvidos pela Fundação Catarinense de Educação Especial para promover a aprendizagem e inclusão de estudantes com deficiência. Os materiais utilizam diferentes texturas, Braille e Língua de Sinais para tornar o conteúdo acessível a todos. Eles permitem a participação conjunta de alunos com e sem deficiência e ajudam na construção da autonomia dos estudantes.
1) O documento discute os papéis e responsabilidades de educadores surdos, incluindo professores, monitores, agentes multiplicadores e instrutores.
2) É destacada a importância da aquisição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) por crianças surdas de forma lúdica e prazerosa.
3) Aspectos culturais da comunidade surda também são abordados, como a construção de identidade e a necessidade de respeito à cultura surda.
O documento descreve uma dissertação apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul sobre o ensino de geografia para alunos surdos. A dissertação discute a história da educação de surdos no Brasil e no mundo, abordagens pedagógicas e atividades didáticas para ensinar geografia usando a Língua Brasileira de Sinais. O trabalho é dividido em três partes: a primeira parte analisa os aspectos históricos da educação de surdos; a segunda parte discute como abordar o espaço geográfico segundo as perspect
O documento fornece orientações sobre a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, especialmente para crianças com deficiência visual. A autora descreve sua experiência ao criar vínculos e se comunicar com sua filha que ficou cega ainda bebê, usando brinquedos e brincadeiras para auxiliá-la no desenvolvimento. Ela enfatiza que o brincar é essencial para todas as crianças.
O documento fornece informações sobre a educação de crianças surdas em LIBRAS, incluindo o papel do instrutor surdo, sugestões para ensinar LIBRAS de forma efetiva e criativa, e a importância da cultura surda e da língua de sinais.
OK, obrigado.
B) DE NADA, BOA SORTE!
(De nada, boa sorte!)
A) OBRIGADO! TCHAU
(Obrigado! Tchau)
B) TCHAU
(Tchau)
17
Você sabia...?
O Tornar-se Empregável e a Formação Profissional
- A formação profissional é um direito de todos e um fator importante para a
inclusão social e econômica.
- Os surdos precisam ter acesso à informação sobre cursos profissionalizantes
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à queda nas vendas e precisa cortar custos. O diretor financeiro recomenda demitir funcionários para economizar em folha de pagamento ou negociar reduções salariais para evitar demissões. Também sugere adiar investimentos não essenciais para preservar caixa.
[1] O software BILÍNGUE foi desenvolvido para auxiliar a alfabetização bilíngue de estudantes surdos, expondo-os inicialmente à Língua Brasileira de Sinais e depois ao português escrito. [2] O software permite montar orações sequencialmente em vídeo em LIBRAS e português. [3] O BILÍNGUE guia os usuários através do processo de criação e apresentação de aulas interativas para estudantes surdos.
O documento discute o papel da psicologia na educação no passado e no futuro. No passado, a psicologia contribuiu para resolver problemas educacionais através de várias perspectivas teóricas. No futuro, é necessária uma concepção psicológica mais completa sobre a natureza humana para melhor definir o papel da psicologia na educação.
O desenvolvimento das funções psicológicas superiores e o processo educativoJucemar Formigoni Candido
1) O documento discute o desenvolvimento das funções psicológicas superiores como a percepção, memória e atenção de acordo com a psicologia histórico-cultural.
2) Essas funções são desenvolvidas por meio das relações sociais e requerem mediação para se efetivarem.
3) A escola e o professor desempenham um papel importante nesse desenvolvimento ao mediar o conhecimento científico para os alunos.
Este documento discute as funções psicológicas superiores segundo Vigotski e sua relação com a educação escolar. Primeiro, analisa a origem das funções superiores como resultado das relações sociais estabelecidas pelo trabalho humano ao longo da história. Segundo, discute o desenvolvimento dessas funções em cada indivíduo por meio da apropriação dos conceitos culturalmente produzidos. Por fim, defende o papel do conhecimento sistematizado e do professor no desenvolvimento das funções superiores na escola.
Vigotski discute as "funções psíquicas superiores" em sua obra "História do desenvolvimento das funções psíquicas superiores", levantando exemplos como linguagem, desenho, lógica e conceitos. O autor busca esclarecer quais processos fazem parte desse grupo de funções propriamente humanas, destacando debates sobre a diferenciação entre funções elementares e superiores.
Durkheim foi um fundador da sociologia francesa no século 19. Ele acreditava que a sociedade era mais do que a soma dos indivíduos, e desenvolveu o conceito de "fato social" para descrever fenômenos sociais externos aos indivíduos. Durkheim também desenvolveu métodos empíricos e comparativos para estudar a sociedade como um objeto científico. Sua abordagem influenciou o funcionalismo e outras teorias sociológicas posteriores.
O documento descreve os três principais pensadores clássicos da sociologia: Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Resume suas principais ideias e contribuições, destacando que Marx analisou as classes sociais, Durkheim se preocupou em estabelecer o objeto e método da sociologia e explicar fatos sociais, e Weber se concentrou na compreensão da ação social.
O documento apresenta uma introdução à sociologia, discutindo:
1) Como a sociedade era entendida antes do surgimento da sociologia como ciência;
2) Os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia no século XIX;
3) A sociologia estuda fenômenos sociais de forma sistemática para entender a sociedade.
O documento discute conceitos fundamentais da sociologia geral, incluindo como a sociologia estuda a vida social humana e a sociedade. Apresenta teorias de Augusto Comte sobre os estágios do desenvolvimento humano e conceitos da teoria marxista sobre modo de produção e classes sociais. Também resume conceitos weberianos como ação social e burocracia.
1. A inserção do aluno surdo no ensino regular: visão de um grupo de professores do Estado do Paraná
Deaf student insertion in regular schools: deaf teachers from Parana State views
1 2 3 4 5
Ana Cristina Guarinello ; Ana Paula Berberian ; Ana Paula Santana ; Giselle Massi ; Mabel de Paula
RESUMO
Com o objetivo de debater a problemática que envolve a inclusão do aluno surdo no ensino regular, esse estudo se propõe a
analisar aspectos envolvidos em tal problemática a partir da visão de um grupo de professores. Para tanto, foi aplicado
questionário junto a 36 professores inseridos na Rede Pública do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná. A
análise dos dados evidencia que as principais dificuldades citadas ora relacionam-se aos próprios professores - à falta de
conhecimento acerca da surdez, à dificuldade de interação com o surdo, ao desconhecimento de LIBRAS -, ora aos sujeitos
surdos – a própria surdez e a dificuldade de compreensão que tais sujeitos apresentam na ótica dos professores. Cabe
ressaltar que os professores, sujeitos dessa pesquisa, não relacionam as suas dificuldades para ensinar com as dificuldades de
seus alunos para aprender, como se o desconhecimento dos professores acerca da surdez, por exemplo, não tivesse
implicações diretas na aprendizagem dos surdos. Conclui-se que a inclusão de surdos no ensino regular significa mais do que
apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, é necessário que a escola e a sociedade sejam inclusivas, assegurando
igualdade de oportunidades a todos os alunos e contando com professores capacitados e compromissados com a educação
de todos.
Palavras-chave: inclusão educacional; surdez; ensino regular; educação especial.
ABSTRACT
Since this study aims to discuss the placement of deaf students in regular schools, we intend to analyze various aspects
pertaining to such issues from the perspective of a group of teachers of deaf students. We applied a questionnaire to 36
teachers working in public schools in elementary, middle and high school levels in the state of Paraná. The data analysis
showed that the main difficulties mentioned were related either to the teachers themselves or to their students. Teacher
related issues ranged from the teachers' lack of knowledge about deafness, or to problems concerning interaction with the
deaf and lack of knowledge of LIBRAS (Brazilian sign language); deaf student related issues included the hearing impairments
themselves, and the ensuing comprehension difficulties the teachers perceived the subjects presenting. It is important to
highlight that these teachers did not relate their problems in teaching to their students' difficulties in learning, as if their
insufficient understanding of deafness didn't have direct implications on their deaf students' learning processes. We conclude
that including deaf people in regular schools implies more than merely creating new vacancies and providing material
resources; both schools and society must be inclusive, assuring equal opportunities to all students and providing qualified
teachers who truly believe in education for all.
Keywords: inclusion; deafness; regular schools; special education.
1 INTRODUÇÃO
No Brasil a trajetória educacional que os surdos vem percorrendo, acompanhada de suas implicações sociais, apresenta,
desde a sua origem, uma série de semelhanças com o caminho percorrido pelos surdos americanos e europeus. Entre os
séculos XVI a XVIII, as crianças surdas eram, na Europa e nos Estados Unidos, freqüentemente, abandonadas por suas famílias
ou confinadas no contexto doméstico (MONTEIRO, 2006). Tal situação era decorrente da visão predominante naquele
período de que crianças diferentes eram anormais e, portanto, deveriam ser excluídas da vida social e do sistema regular de
ensino.
A educação dos surdos no Brasil, além de ter sido originalmente influenciada por essa forma de conceber o surdo e por
metodologias européias formuladas ao longo dos séculos XVI a XVIII, continuou, a partir do século XIX e até meados do
século XX, sofrendo influências de estudos sobre audição e surdez desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos,
especialmente, por profissionais da área médica. Strobel (2006) afirma que tais estudos preconizavam uma lógica a partir da
qual os surdos brasileiros eram considerados doentes ou deficientes, enfim, eram vistos como sujeitos que necessitavam de
tratamento especializado, de cura. A classificação dos graus de surdez surgiu também para pontuar o quanto esses surdos
distanciavam-se da norma estabelecida socialmente.
Influenciadas por tais pressupostos, iniciativas específicas para a escolarização dos surdos passaram a ser sistematizadas e
postas em prática no Brasil com um caráter eminentemente normatizador, filantrópico e assistencialista em instituições
voltadas para esse fim, de forma mais recorrente a partir do final do século XIX até meados do século XX, resultando na
criação de instituições especiais que contavam com a atuação de professores especializados na área da surdez. Ressalta-se
que durante esse período, grupos de surdos também freqüentavam o ensino regular, contudo sem ter acesso a atendimento
diferenciado. Dessa forma, imperava a lógica de que dada a oportunidade de tais alunos freqüentarem o ensino regular,
caberia aos mesmos adaptarem-se às características desse sistema educacional de ensino e corresponderem às suas
expectativas e demandas. Na década de 1990, propostas que objetivavam a inclusão dos surdos no ensino regular passaram
a ser reformuladas a partir de uma nova perspectiva: tais instituições deveriam reconhecer, respeitar e considerar as
especificidades dos surdos na elaboração de suas propostas pedagógicas.
O início da inclusão no Brasil teve influência de dois eventos educacionais que discutiram o fracasso escolar. O primeiro
evento, a Conferência Mundial de Educação para Todos, ocorreu na Tailândia em 1990. Durante esse encontro discutiu-se a
2. necessidade do desenvolvimento de uma política educacional de qualidade, a qual possibilitasse o atendimento efetivo a um
maior número de crianças na escola. Além disso, nesse evento, destacou-se a importância de serviços que atendessem aos
alunos, tanto aqueles considerados normais, quanto aqueles com necessidades especiais.
O segundo evento, a Conferência de Salamanca, ocorreu em 1994, na Espanha. Foi durante esse evento que o conceito de
escola inclusiva passou a ser discutido de forma mais sistemática. Seu principal objetivo, segundo Borges (2004), era o
desenvolvimento de um trabalho pedagógico de qualidade, centrado no aluno, oferecendo a oportunidade de aprendizagem
a todos. De acordo com a Declaração de Salamanca, estabelecida durante a conferência, qualquer aluno que apresentasse
dificuldades em sua escolarização seria considerado com necessidades educativas especiais, cabendo a escola adequar-se às
especificidades de cada aluno.
Com relação à inclusão de alunos com necessidades especiais, a legislação contida na Constituição Federativa do Brasil de
1988, artigo 208, define que o atendimento aos deficientes deve ser dado, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Além disso, a Lei de diretrizes e Bases (LDB), de 1996 (BRASIL, 1996), também prevê que a educação seja a mais integrada
possível, propondo a inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino.
Apesar de as leis do sistema educacional brasileiro garantirem a inclusão de alunos com necessidades especiais na rede
regular de ensino, Mendes (2002/2003) constata que na atualidade, para uma estimativa de cerca de seis milhões de crianças
e jovens com necessidades educacionais especiais, não chega a quatrocentos mil o número de matriculados, considerando o
ensino especial e o ensino regular. Portanto, a maior parte desses alunos ainda está fora de qualquer tipo de escola. Tal
autora comenta que esse quadro indica que uma exclusão generalizada dos sujeitos com necessidades educacionais especiais
ainda faz parte da realidade brasileira. Esse fato apenas evidencia que um número significativo de alunos com necessidades
educativas especiais que têm acesso à escolaridade, não estão recebendo uma educação apropriada, seja pela falta de
profissionais qualificados, seja pela falta de recursos.
Segundo Bortoleto; Rodrigues e Palamin (2002/2003), a inclusão do surdo na escola deve garantir sua permanência no
sistema educacional regular com igualdade de oportunidades, bem como, ensino de qualidade. Rechigo e Marostega (2002)
apontam que quando se propõe a educação de surdos no ensino regular, surgem vários questionamentos, e colocam em
dúvida se essa experiência é capaz de incluí-los no contexto sem mudar a representação dos ouvintes, ou se é mais uma
vivência que, mascaradamente, associa-se à exclusão. Esse processo é definido por Skliar (1998) como inclusão excludente,
ou seja, uma forma a partir da qual parece que grupos de surdos são considerados dentro de um sistema plural, democrático,
porém, dentro da escola é praticada a exclusão.
Dorziat (2004) considera que a inclusão social de pessoas surdas, objetivando sua participação social efetiva, depende de
uma organização das escolas considerando três critérios: a interação por meio da língua de sinais, a valorização de conteúdos
escolares e a relação conteúdo-cultura surda.
6
Além desses critérios, segundo Brasil (2002), as escolas devem oferecer em sua organização :
1 Atividades em classe comum:
a) com professores capacitados para o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos;
b) com o apoio de professor de Educação Especial e, se for o caso, do intérprete de LIBRAS/ Língua Portuguesa, em
concordância com o projeto pedagógico da instituição;
2 Serviços de apoio especializado, complementado também em salas de recursos, em turno diverso, em classes hospitalares,
no atendimento domiciliar, ou outros espaços definidos pelo sistema de ensino.
A legislação vigente prevê que sejam consideradas as situações singulares, os perfis dos estudantes, as faixas etárias,
assegurando-se o atendimento de sujeitos com necessidades educacionais especiais, a fim de que tenham oportunidade de
realizar com maior autonomia seus projetos, afirmando sua identidade cultural e promovendo o desenvolvimento social. Na
perspectiva da inclusão, esses aspectos se configuram em termos de acesso gratuito ao ensino fundamental, e ao ensino
médio.
A legislação educacional, por meio da Lei nº 10.098 de 2000, prevê que o Poder Público deve tomar providências no sentido
de eliminar as barreiras de comunicação, para garantir aos surdos o acesso à informação, à educação, incluindo a formação
de intérpretes de língua de sinais.
Porém, atualmente, observa-se que, apesar das leis acima mencionadas, grande parte dos professores e das escolas não está
preparada para receber alunos surdos. Souza e Góes (1999) afirmam que o processo de inclusão do aluno surdo vem sendo
acompanhado por professores e profissionais que desconhecem a língua de sinais e as condições bilíngües do surdo. Razão
pela qual os professores tendem a considerar-se despreparados para atuar com essa população.
Tendo em vista que a escola deve adequar-se ao aluno e não o oposto, a singularidade do aluno deve ser respeitada.
Lorenzetti (2002/2003) revela, porém, que a realidade educacional brasileira apresenta um quadro diferente. Tal autora
pôde, a partir de pesquisa com cinco professoras que atuam com alunos surdos nas escolas da Rede Municipal de Ensino em
classes do Ensino Fundamental, no município de Itajaí/ Santa Catarina, verificar que os professores têm um despreparo e um
desconhecimento para lidar com o aluno surdo. Em seu estudo, os professores referem que a defasagem na aprendizagem
do surdo justifica-se unicamente em função de sua deficiência, e que esse discurso, na prática, pode se reverter em ações
que marginalizam o aluno e antecipam o fracasso escolar. Além disso, os professores sujeitos de seu estudo, consideram que
a linguagem do aluno surdo é um obstáculo no processo de comunicação. A autora propõe a formação de professores por
meio de cursos, debates, seminários, reflexões teóricas e práticas em relação à educação.
Schneider (2006) entrevistou quatro professoras do ensino regular que tinham alunos surdos entre cinco e seis anos em sala
de aula. Por meio das respostas das professoras, a autora concluiu que apesar delas terem a pretensão de praticar um ensino
inclusivo, não tinham condições para realizar a prática inclusiva. Além disso, Schneider afirma que as posturas dos
3. professores diante dos alunos surdos denotavam a segregação que existe nas escolas, já que em geral os alunos surdos são
excluídos dos trabalhos em grupo e das exposições orais. Faltam aos professores base teórica para realizar um trabalho que
assegure ao aluno surdo os meios para sua inserção no ensino regular.
Em outro estudo realizado com professores do Ensino Fundamental que tinham alunos surdos em suas classes, Silva e Pereira
(2003) observaram que apesar da maioria das professoras considerar seus alunos surdos inteligentes, revelavam atitudes
contraditórias, como, por exemplo, ajudavam e deixavam seus alunos fazer o que queriam, como fazer cópia, o que
demonstra uma certa dúvida com relação ao potencial intelectual do surdo. Quanto à aprendizagem dos alunos surdos,
algumas professoras afirmavam o careter de normalidade, porém, outras comentavam que a aprendizagem era mais lenta. A
maioria das professoras relacionou as dificuldades de aprendizagem à falta de linguagem. As autoras concluem que apesar
das professoras apresentarem em seus discursos a idéia de que os alunos surdos tinham todas as condições de serem
incluídos, pois eram inteligentes, aprendiam e se comportavam bem; na prática, eles eram excluídos.
Borges (2004) investigou, por meio de entrevistas, as percepções de nove alunos surdos que estudavam no ensino médio de
escolas regulares de Pelotas acerca de suas experiências com a inclusão escolar. Os alunos apontaram como uma das
dificuldades encontradas, a comunicação com os ouvintes (colegas e professores). Esses alunos apresentaram uma série de
modificações que a escola regular deveria fazer para atender às suas necessidades, como, por exemplo: a necessidade de
intérpretes, a divulgação da língua de sinais para a comunidade escolar e metodologias diferenciadas de ensino.
Silva e Pereira (2003) afirmaram, em um trabalho realizado por uma psicóloga com famílias de crianças surdas no Centro de
Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre/Unicamp), que as mães indicaram que a inclusão não estava acontecendo como
desejavam, pois seus filhos continuavam com dificuldades para aprender, principalmente em função da falta de preparo
especializado dos professores. As mães referiam que os professores tinham idéias equivocadas e preconcebidas sobre a
surdez, muitas vezes atribuindo ao aluno imagens depreciativas.
Para debater os meandros da problemática que envolve a inclusão do aluno surdo no ensino regular, esse estudo visou
analisar os aspectos que dificultavam tal inserção a partir da visão de um grupo de professores.
2 MÉTODO
Para a realização dessa pesquisa foi aplicado questionário junto a 36 professores do ensino regular, inseridos em Escolas
Públicas Estaduais de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e Médio. Os professores, sujeitos de nosso estudo, atuavam em
vários municípios do Paraná (Palmeira, Mandaguari, Arapongas, Telêmaco Borba, Coronel Vivida, Jaguariaíva, Jandaia do Sul,
Dois Vizinhos, Irati, Maringá, Primeiro de Maio, Toledo, Assis Chat., Ponta Grossa, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais,
Medianeira, Guarapuava, Cianorte, Londrina, Umuarama, Jacarezinho e Pinhais). Para seleção dos participantes adotamos
como critério que o professor tivesse, anteriormente ou no momento de nossa coleta de dados, um aluno surdo na sala de
aula em que lecionava ou já tinha lecionado.
A idade média dos professores desse estudo foi de 38 anos e o tempo médio de trabalho como docentes foi de 13 anos de
atuação.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Tuiuti do Paraná sob o protocolo 089/2005.
Num primeiro momento, os pesquisadores explicaram para os professores os objetivos da pesquisa e solicitaram, aos que
aceitaram participar, que assinassem o termo de consentimento livre e esclarecido.
Em um segundo momento, foi entregue um questionário aos professores que deveriam respondê-lo por escrito e
individualmente. Os professores tiveram cerca de meia hora para responder aos questionários e o responderam durante um
curso de capacitação oferecido pela Secretaria de Educação Especial do Paraná. Durante o preenchimento das respostas não
houve interferência dos pesquisadores. O questionário foi estruturado com cinco questões abertas referentes à inclusão do
aluno surdo no ensino regular e às dificuldades identificadas pelos professores nesse processo.
Para análise das respostas, os conteúdos foram agrupados pelo número de ocorrência nas respostas fornecidas pelos
professores e não pelo número de participantes da pesquisa. Dessa forma, os conteúdos analisados excederam o número de
participantes, uma vez que as respostas abertas permitiram que um mesmo professor referisse diferentes conteúdos.
As respostas foram analisadas qualitativamente e quantitativamente. Para tanto, foram elencados os conteúdos que
apareceram com maior recorrência nas respostas fornecidas pelos sujeitos da pesquisa e estabelecida uma organização por
temáticas.
3 RESULTADOS
Na Tabela 1, constam os conteúdos das respostas fornecidas pelos professores à questão 1: Quais as dificuldades que
percebe em seu aluno surdo?
4. As dificuldades com relação à elaboração, compreensão e interpretação textual, foram apontadas por 91,33 %, ou seja, trinta
e três professores referiram as dificuldades de compreensão e interpretação da escrita, a dificuldade para produzir textos
escritos e as dificuldades com relação à coerência e coesão textuais. Referente a essa temática, os professores citaram falhas
na estrutura gramatical, ortografia e vocabulário reduzido. Além disso, citaram que os alunos só copiavam, que ficavam
alheios aos conteúdos e à margem do processo de ensino-aprendizagem. Decorrente de tal situação, afirmavam que os
mesmos não acompanham o ritmo da turma.
Metade dos professores (50%) referiu que o aluno surdo tinha dificuldade para entender o conteúdo explicado em sala de
aula.
Em relação à dificuldade de interação, 16,6% dos professores associaram tal dificuldade à falta de atenção, ao desinteresse,
ao não cumprimento das atividades solicitadas pelos professores e à dificuldade de adaptar-se as diferentes formas de
trabalho dos professores. Alguns professores citaram ainda que o surdo não era aceito pelos outros alunos e não
compreendia o mundo dos ouvintes.
Dos professores que responderam ao questionário, 11,1% mencionaram a dificuldade dos alunos devido à falta de
preparo/experiência dos professores e 8,3% dos professores citaram dificuldades decorrentes da falta de intérprete em sala
de aula.
Na Tabela 2 estão explicitadas as respostas à pergunta 2: Quais as causas que justificam a(s) dificuldade(s) de seu aluno
surdo?
Mais da metade dos professores (52,7%) citou a falta de capacitação/preparação dos professores como um dos aspectos que
causa dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos surdos, incluindo, nesse aspecto, a falta de conhecimento
da língua de sinais pelo professor.
Na categoria outros, alguns professores (47,2%) associaram as causas das dificuldades dos alunos surdos à idade acima da
média da turma, a falta de contato com leitura de textos, a falta de comunicação entre professores e a família, a cópia de
outros colegas ou a algum retardo acompanhando surdez.
As causas relacionadas com dificuldade com a Língua Portuguesa foram citadas por 19,4% dos professores. Outros fatores
mencionados por 19,4% dos professores como causa das dificuldades dos alunos foram o desinteresse, a apatia e o desânimo
dos surdos. A falta de apoio familiar, de acesso a profissionais especializados, dificuldades de socialização, bem como
indisciplina, desatenção e dificuldades afetivas também foram associados a essa temática.
Dos trinta e seis professores, 16,6% responderam diretamente que a causa da dificuldade é a surdez. A dificuldade de
comunicação foi citada por 13,8% dos professores, incluindo respostas que apontam para a falta de uma boa oralidade.
As respostas referentes à pergunta 3 sobre Qual a dinâmica utilizada em sala de aula com seu aluno surdo? são explicitadas
na Tabela 3.
Com relação à dinâmica utilizada em sala de aula, quase metade dos professores (47,2%) indicou que utilizava avaliação
diferenciada com o aluno surdo. Nessa questão, foram citadas como estratégias: o uso de provas ilustradas, com desenhos e
imagens; a realização de avaliação objetiva; a participação dos alunos nas atividades em sala de aula e as tarefas que
realizam em casa; avaliações em duplas/grupos; aceitação das respostas em língua de sinais; elaboração de provas escritas
de forma mais simples e acessível; o esclarecimento de dúvidas durante a realização de provas; a ajuda do intérprete durante
a avaliação; provas com consulta.
Outras estratégias como proporcionar um atendimento mais individualizado ao aluno surdo seja acompanhando sua rotina
nas aulas ou por meio de explicações individuais, seja repetindo as explicações, foram citadas por 38,8% dos professores.
5. A estratégia posicionar-se no campo visual do surdo foi mencionada por 27,7% dos professores. Outra estratégia mencionada
por 19,4% dos professores foi contar com o auxílio dos colegas ouvintes nas explicações e nos trabalhos em dupla/grupo. O
mesmo número de professores, ou seja, 19,4% não indicaram não utilizar nenhuma dinâmica diferenciada com seus alunos
surdos.
Dos trinta e seis professores, 16,6% relataram contar com o apoio de intérprete em sala de aula e alguns referiram
estratégias relacionadas à interação com o intérprete, como falar/ler mais lentamente ou o intérprete solicitar nova
explicação frente ao não entendimento dele. Também 16,6% mencionaram que usavam ilustrações, cartazes, desenhos,
jornais, revistas, fitas de vídeo ou, ainda, escreviam o que era falado no quadro negro. 13,8% dos professores relataram usar
gestos, expressão facial e dramatizações e 13,8% utilizaram sinais de Libras para se comunicar com seus alunos surdos.
Alguns professores (11,1%) ressaltaram que a escola não fornecia nenhuma orientação especifica para trabalhar com o aluno
surdo.
As respostas atribuídas pelos professores à questão 4: Existe um intérprete em sua sala de aula? De que forma a presença do
intérprete favorece o seu trabalho? serão demonstradas nas Tabelas 4 e 5.
Metade (50%) dos professores respondeu que não contava com intérpretes em sala de aula e 30,5% dos professores
responderam que contavam com a ajuda de intérpretes em sala de aula.
Apenas 16,6% relataram que os alunos surdos tinham colegas que interpretavam o conteúdo para eles e 5,5% dos
professores contavam com a presença de intérprete ocasionalmente, mas não em todas as turmas.
Ao referir sobre os benefícios da presença do intérprete em sala de aula, 16,6% dos professores relataram que o intérprete
explicava os conteúdos para os alunos em língua de sinais, 13,8% relataram que a presença do intérprete era um grande
apoio, ajudando em muito em seu trabalho, considerando a presença desse profissional como fundamental.
As respostas da questão 5 Quais as soluções que você propõe para trabalhar as dificuldades de seu aluno surdo?são
apresentadas na tabela 6.
Na categoria outros, respondida por 63,8% dos professores foram mencionadas as seguintes soluções: respeitar, valorizar e
orientar melhor o aluno surdo; maior necessidade de entrosamento entre os professores do ensino regular e dos Centros de
Atendimento Especializado; maior comprometimento de toda a comunidade escolar; avaliação diferenciada, principalmente
nas produções escritas; aulas dinâmicas, turmas menores, hora-atividade complementar para preparar aula para o aluno
surdo; estímulo à leitura; ajuda de um colega para auxiliar o aluno surdo; apoio à família e a importância de o aluno conviver
com surdos fluentes em língua de sinais.
Mais da metade dos professores (58,8%) mencionaram a presença de intérprete em sala de aula com uma boa solução para
trabalhar com o aluno surdo, 58,8% mencionaram a necessidade de formação continuada com cursos para professores. Dos
trinta e seis professores, doze, ou seja, 33,3% indicaram à necessidade de o professor ter conhecimento de língua de sinais,
sugerindo que fossem disponibilizados gratuitamente cursos de Libras para todos os professores. Além dessas respostas,
22,8% dos professores sugeriram o emprego de mais recursos visuais na escola e a elaboração de material apropriado para
ilustrar as aulas. Sete professores (19,4%) propuseram que os alunos recebessem acompanhamento paralelo com aulas de
reforço no contra-turno ou professor de apoio em todas as disciplinas.
6. 4 DISCUSSÃO
A análise dos dados evidencia que as principais dificuldades citadas pelos sujeitos que participaram da pesquisa e vinculadas
ao processo de ensino-aprendizagem ora relacionam-se aos professores (em sua falta de conhecimento de estratégias para a
surdez, dificuldade de interação, conhecimento da LIBRAS) ora aos surdos (surdez, dificuldade de compreensão). É
interessante notar que os professores não fazem relação entre esses aspectos: dificuldade dos professores x dificuldade dos
alunos, como se essas dificuldades fossem bipolares. Dito de outra forma, como se a falta de preparo dos professores não
tivesse implicações diretas na aprendizagem dos surdos e nem promovessem dificuldades de interação desses sujeitos.
Afinal, se o aluno surdo tem dificuldade para interagir, não estaria esse fato relacionado exatamente com a idéia de que não
possuem uma língua em comum com seus professores e colegas ouvintes? Além disso, uma das causas das dificuldades
citadas foi a apatia e o desinteresse, não estariam também esses dois fatores associados à falta de uma língua em comum?
Um outro ponto interessante é que as dificuldades dos surdos continuam a ser citadas em comparação com a escrita do
ouvinte (problemas de interpretação, de elaboração, de ortografia). A história subjetiva é, assim, desconsiderada, como se a
entrada desse sujeito na linguagem escrita acontecesse da mesma forma que a do ouvinte. E ainda, como se todos os alunos
adquirissem escrita da mesma forma. Sabe-se que na surdez há uma heterogeneidade lingüística: surdos que falam, surdos
que usam língua de sinais, surdos que misturam as duas línguas. Ou seja, os alunos não aprendem da mesma forma, quer
sejam ouvintes, quer sejam surdos. A heterogeneidade dos sujeitos sequer tem sido considerada na escola com relação aos
ouvintes, quanto mais com relação aos surdos. Muitas vezes, os professores referem suas dificuldades e concebem o surdo e
a surdez como um bloco coeso, um universo de pessoas com perda auditiva. Compreender essa heterogeneidade é o
primeiro passo para uma inclusão mais efetiva e a diminuição da segregação em sala de aula não só dos surdos, mas de
qualquer aluno que tenha alguma dificuldade na apropriação da linguagem escrita.
Partindo dessas considerações, não é de admirar que o professor evidencie em seu discurso que a presença do intérprete em
sala de aula seria, de certa forma, o aspecto mais importante para a relação ensino/aprendizagem. Ou seja, o intérprete
parece significar algo miraculoso e capaz de promover aos alunos surdos uma aprendizagem efetiva. Contudo, sabemos que
não basta a presença de intérprete ou mesmo o uso da língua de sinais para que haja, de fato, a inclusão. Mesmo porque não
há uma relação direta entre interações em língua de sinais e aquisição da escrita do português. A língua de sinais é
importante, é claro, para que o aluno possa compreender o conteúdo em sala de aula, mas não implica a isenção do trabalho
pedagógico do professor.
Assim, o que vemos é que ainda há um desconhecimento da surdez e de suas conseqüências por parte dos professores. Tal
fato, geralmente, desloca a responsabilidade das dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem apenas para
os alunos. Como se, para esses alunos aprenderem, dependessem apenas de um intérprete de língua de sinais ou de um
colega ouvinte que o ajudasse. Mas será que o aluno que assume o papel de intérprete não estará sendo prejudicado no
entendimento dos conteúdos acadêmicos? Qual o domínio efetivo deste estudante ouvinte na língua de sinais, que
possivelmente consegue comunicar-se com o colega surdo, mas não necessariamente é fluente para transmitir os
conteúdos?
Ressalta-se que, de acordo Lacerda (2000), a presença do intérprete em sala de aula e o uso da língua de sinais não garantem
que as condições específicas da surdez sejam contempladas e respeitadas nas atividades pedagógicas. Se a escola não voltar
sua atenção para a metodologia utilizada e o currículo proposto, as práticas acadêmicas podem ser bastante inacessíveis ao
aluno surdo, apesar da presença do intérprete. É também importante que o professor regente de classe conheça a língua de
sinais, para que não esteja sempre na dependência do intérprete, ou delegando toda a responsabilidade da comunicação
com os alunos surdos para este profissional.
5 CONCLUSÕES
Finalizando nosso trabalho, podemos considerar que o professor ainda tem uma compreensão reducionista sobre o processo
de ensino/aprendizagem dos surdos. Embora muitos trabalhos já tenham demonstrado a necessidade de formação
continuada do professor, da importância da língua de sinais, do intérprete em língua de sinais, na prática, não se tem
discutido, efetivamente, que a presença dessa língua não isenta o professor de compreender os processos diferenciados
através dos quais os alunos surdos utilizam para tornarem-se leitores e escritores de uma língua que não dominam. A
imagem que o professor faz desse aluno como (in)competente e capaz de aprender também é um fator que deve ser
considerado nessa discussão.
Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário que as pessoas envolvidas no processo educacional façam um esforço, no
sentido de se livrarem de modelos pré-determinados de homem, de entenderem a importância de que o aluno realize suas
próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas e seu poder de decisão.
A inclusão de surdos no ensino regular significa mais do que apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, requer
uma escola e uma sociedade inclusivas, que assegurem igualdade de oportunidades a todos os alunos, contando com
professores capacitados e compromissados com a educação de todos.
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Recebido em 11/10/2006
Reformulado em 28/12/2006
Aceito em 28/12/2006
1 Doutora, docentes do Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná -ana.guarinello@utp.br
2 Doutora, docentes do Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná - asilva@utp.br
3 Doutora, docentes do Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná -ana.santana2@utp.br
4 Doutora, docentes do Mestrado em Distúrbios da Comunicação da Universidade Tuiuti do Paraná -giselle.massi@utp.br
5 Fonoaudióloga - paulamabel@hotmail.com
6 O Projeto Escola Viva de Brasil (2000), elaborado pelo Ministério da Educação, divide em dois níveis as adaptações
curriculares: 1) Adaptação de Grande Porte: "ações que são da competência e atribuição das instâncias político-
administrativas superiores, já que exigem modificações que envolvem ações de natureza política, administrativa, financeira,
burocrática" e 2) Adaptação de Pequeno Porte: "ações que cabem aos professores, para realizar e favorecer a aprendizagem
de todos os alunos presentes em sala de aula (...) não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra
instância superior, nas áreas política, administrativa e/ou técnica (...) podem ser implementadas em várias áreas e momentos
da atuação do professor: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de
ensino, no processo de avaliação, na temporalidade".