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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
PÓS-GRADUAÇÃO
Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia
Vanessa da Silva David
A PSICOPEDAGOGIA E INTERVENÇÃO NA
DISLEXIA
RESUMO
O presente trabalho propõe como objetivo diagnosticar através de leituras e pesquisas
metodologias de intervenções para o processo de desenvolvimento significativo da
dislexia. De forma, sistemática e objetiva com foco na criança disléxica. Para tanto,
muitos autores, filósofos e estudiosos distintos foram analisados, com um olhar
diferenciado, desconstruí e construí ideias, concepções e metodologias, as quais
propiciam ao aluno amplitude em seu aprendizado. As mais distintas opiniões foram
estudadas, desde o início da história da educação e inclusão social.
Partindo do pressuposto que a criança vem do processo educativo da observação é
possível organizar o aprendizado através das características distinta de cada aluno,
como também valorizando suas diferenças, peculiaridades e singularidades. Portanto
diagnostica – se que é possível proporcionar ao aluno com dislexia a apropriação do
processo de aprendizado como qualquer outro aluno.
PALAVRAS-CHAVE: Dislexia. Inclusão. Psicopedagogia. Intervenção
2
1 INTRODUÇÃO
A dislexia é o distúrbio do desenvolvimento, que influencia no aprendizado de
possível falha na função neurológica, possui como identificação a falha na fluência da
palavra, seja ela dito ou escrita, falha na decodificação e em soletração. Refletindo
significativamente em questões fonoaudiologias, atraso no aprendizado como
referência a idade correspondente, perda das habilidades cognitivas.
As características sintomáticas as quais o transtorno apresenta são
diversificadas, mas a principal é a dificuldade de decodificação alfabética. O aluno que
apresenta o distúrbio da dislexia apresenta dificuldade em associar o som com as as
palavras, troca de fonemas, conflito em grafias com sonorizações idênticas, sendo em
sua maioria, “n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d, b-v. O indivíduo com dislexia, apresenta
como característica a necessidade de acompanhar a leitura, ou seja, coloca objetos
ou até mesmo a mão para direcionar a o texto.
Enfatizando que a dislexia não se trata de uma doença, mas sim de um
distúrbio de causa genética e neurológica, que independente do indivíduo demonstrar
falta de vontade, atenção, descontração ou dificuldade de alfabetização. O fato é que
existe um descontrole, desordem no percurso das informações, o que camufla o
andamento da compreensão da codificação da escrita e reconhecimento das letras,
refletindo na escrita. Dificultando assim o aprendizado
Entretanto, a prioridade em relação ao aprendizado na educação infantil, com
base para desenvolver no aluno a boa escrita, leitura e interpretação, afinal vivemos
em uma sociedade a qual visa ter acesso a informações através dessa metodologia.
Faz se necessário que a aprendizagem seja serena, aconteça naturalmente,
respeitando a singularidade e peculiaridades de cada aluno, como também analisar
suas características e a comunidade social a qual está inserida. Para tanto o
profissional da educação tem o dever de buscar a progressão continuada e estar
consciente das problemáticas as quais serão enfrentadas, afinal a dificuldade de
aprendizado, socialização na educação, tem inúmeros reflexos não sendo apenas
incapacidade do aluno. Mesmo com a cientifica de que o aprendizado é um processo
complexo que exige habilidades especificas, tanto motoras, cognitivas, biológicas.
3
Aprender a ler e escrever envolve um processo complexo onde se exigem habilidades
linguísticas, biológicas, motoras, cognitivas, de acordo com a coordenadora de
educação especial. (KANADA, A.A.L, 2010).
Portanto cabe ao profissional da educação encontrar o melhor percurso a ser
seguido, com o intuito de auxiliar na aprendizagem do aluno, tendo a consciência das
possíveis dificuldades apresentadas na educação especial. Logo o psicopedagogo
nesse momento tem papel importante, pois através das práticas apresentadas ele
pode desenvolvem e diagnosticas o melhor resultado, como também mediar o
aprendizado, trabalhando em conjunto com o professor e o aluno.
Sobre a dislexia e suas características, é possível afirmar que, é o transtorno o
qual os estudos apontam que influência negativamente no aprendizado, sendo que
para a ABD1
, é considerado um transtorno especifico, que possui como característica
a dificuldade na leitura correta e fluente, dificuldade na escrita, interferindo nas
habilidades decodificações, refletindo no dialeto e ampliação do vocabulário,
impedindo a aquisição dos conhecimentos gerais. Ou seja, em média a um aluno de
seis anos considerado normal as habilidades são preservadas, já no disléxico da
mesma idade escolar apresenta atraso. Sendo, de suma importância enfatizar que os
aspectos são características da dislexia, mas não são somente esses, como também
não é apenas a dislexia os transtornos de déficit de atenção e atraso escolar
De forma objetiva, o presente trabalho propõe, desenvolver o processo de
compreensão do trabalho do psicopedagogo junto ao aprendizado do aluno que
apresenta dislexia. Como também analisar através de estudos, leituras e pesquisas
aprender sobre o tema, defender ideias e concepções encontradas por autores,
filosofo, médicos e demais estudiosos da área. Nessa perspectiva desenvolver na
profissional amplitude de saberes para trabalhar a diferença em sala de aula e inserir
esse aluno no ambiente social.
1
Associação Brasileira de Dislexia.
4
2 HISTÓRICO EDUCACIONAL
Os primeiros relatos, que tangem a psicopedagogia, tem suas primárias
originárias na França, em meados dos anos quarenta, Período em que a Europa se
investia em estudos que visavam a comprobatória da possível influencia orgânica no
comprometimento escolar. A Europa e a América em percurso da guerra mundial,
ofereciam homens feridos para estudos, principalmente aqueles que tinham suas
funções, cerebrais e motoras afetadas com a guerra.
O primeiro núcleo psicopedagógico, foi criado em 1964, o qual propunha o
trabalho de um médico juntamente com o pedagogo. Unindo os ambos profissionais
em um só, com o objetivo de buscar o melhor diagnostico para o individuo com
problemas de atraso de aprendizagem, comportamental na escola.
Facilitando aos pais que encaminhassem seus filhos a um profissional
especialista, ao invés de um profissional comum, com uma consulta simples, por volta
dos anos 60 as clinicas de atendimento psicopedagógico proliferaram, em reflexo a o
bom trabalho desenvolvido conquistou a confiança e credibilidade dos pais, pois
desenvolviam um trabalho dentro das perspectivas apresentadas pelos profissionais
da educação, pais e relatos das crianças. Com o tempo a psicopedagogia passou a
ter caráter clinico, isso ocorreu por volta do ano 67, o que levou para uma nova
caminhada com outra visão dos alunos até então considerados problemáticos.
A Vasques e Oury, afirmam que avaliar o aluno individualmente sem conhecer
o contexto (escola/família) do aluno é abstrato e arriscado demais, podendo
comprometer toda a formação do aluno. Partindo da afirmação, fica evidente que o
trabalho do psicopedagogo nas intuições ou em consultórios, a ideia de trabalhar em
conjunto entre escola, família e psicopedagogos em busca da resolução dos
problemas apresentados pelas crianças e suas vivências.
Tão grande foi o sucesso dessa nova modalidade de análise de crianças e
adolescentes, que repercutiu em vários países. Na Argentina por meados dos anos
70, foram vinculados centro psicopedagógicos as escolas públicas. Os centros eram
compostos de profissionais formados que trabalhavam de forma interdisciplinar, os
5
quais analisavam os casos e interviam conforme a necessidade de cada um. Com o
decorrer do tempo surgiram clinicas particulares, transformando a intervenção
psicopedagogia em uma atividade única e necessário para as causas orgânicas dos
indivíduos.
2.1 Histórico da Psicopedagogia no Brasil
No principalmente no estado do Sul do país que houve grande influência
americana no trabalho do psicopedagogo, o qual refrete até nos dias atuais. Alguns
dos pioneiros no Brasil foram Jorge Visca, Alicia Fernandez, Quiroz, Sara Pain, Jacob
Feldmann, Ana Maria Muniz, foi a partir deles que a psicopedagogia passou a ter
importância para a educação Brasileira.
A psicopedagogia é o saber que estuda o processo de aprendizagem humana
e suas dificuldades de forma preventiva e terapêutica. (Bossa, 1994 apud
PERES 1998).
Em meados dos anos 80, inicia-se as atividades na Associação de
Psicopedagogia de São Paulo que em 1988, transforma se na Associação Brasileira
de psicopedagogia.
2.2 Dislexia e escolarização
A maioria dos casos de dislexia é diagnosticado nas escolas, a identificação
ocorre quando o aluno inicia o seu aprendizado, pois nesse momento a dificuldade é
evidenciada pelo desenvolvimento desacelerado, a desconcentração e dificuldade de
fala e compreensão. Contudo a formação dos profissionais da educação e o currículo
escolar nem sempre está pronto para receber essa criança e diagnosticar o seu
problema, quanto mais intervir e trabalhar metodologias as quais auxiliem nessa
jornada. Essa afirma fica evidente, quando analisamos as propostas curriculares, que
6
contem objetivos propostos e organização voltados a crianças consideradas
“normais”, isso sem citar a metodologia avaliativa.
A inclusão no contexto escolar e o despreparo dos profissionais e deficiência
da proposta pedagógica, não é um problema apenas das escolas públicas, mas
também da escola particular. No entanto as perspectivas de referências a boa
educação para o disléxico que permeiam o contexto escolar, são diferentes na prática.
O foco no aprendizado da leitura e escrita, a tal da alfabetização extrapola os limites
da dificuldade apresentada pelos alunos especiais, normalmente levando ao fracasso
escolar. Mesmo sabendo que a dislexia não é um transtorno novo no contexto escolar,
porém historicamente falando não se demonstrava preocupação e interesse
característico, para essa dificuldade. Conjuminando a exclusão do indivíduo, os quais
eram isolados, ignorados e até mesmo tratados com crianças com problemas
metais/intelectuais.
Atualmente, essa realidade tem se mostrado diferente, já que os profissionais
da educação demonstram maior interesse nas crianças que demonstram dificuldades,
buscando meios de um diagnóstico preciso, certeiro, para que os resultados sejam
eficientes, e esse alunos possam serem respeitados e direcionados para a melhor
forma de aprendizado.
O bem-estar e valorização do desenvolvimento escolar das crianças que
apresentam qualquer tipo de síndrome, deficiência estão previstas na Lei de Diretrizes
de Base, a qual prevê no artigo 12 – da Lei 9394/96 que os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I -
elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos
alunos de menor rendimento.
A equipe escolar deve buscar a formação continuada no que refere a inclusão
seja ela qual for a problemática apresentada, o trabalho com a equipe multidisciplinar
e a enfática presença do pedagogo faz ser de extrema necessidade. Pois através da
formação profissional o aluno será tratado da forma correta e forma natural, incluindo
o disléxico no processo educativo social, norteando suas vivências. As atividades
devem ser diferenciadas, porém de forma a atingir todas as crianças para que o
disléxico não se sinta excluído.
7
(...) os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo. O
que eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nível
de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de
inteligência, mais verbal, mais lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala
de aula, convivem pelo menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento
insuficiente”: os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que
têm dificuldade específica em uma área do conhecimento; e os que, por
razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora tenham condições.
(CEE, 5/98).
Como estratégia de aprendizado, o psicopedagogo no trabalho em sala junto
com o professor deve priorizar o disléxico próximo a ele e a lousa, sendo que assim
ele se dispersará com menos frequência, e possibilita um melhor acompanhamento
da sua evolução didática. Possibilitando ser objetivo e claro, facilitando assim o
acompanhamento de explicações e pensamentos.
2.3 Avaliações e observações
A forma de avaliação tradicional não é a mais adequada para a criança com
dislexia, pois elas exigem atenção, concentração e memorização. Capacidades que
os disléxicos não conseguem desenvolver. O psicopedagogo em conjunto com o
professor, devem permear qual a melhor forma de avaliar essa criança. Portanto a
forma de avaliação tem que valorizar as características do aluno, de forma que ele
venha a estimular o avanço escolar, dentro de suas individualidades, potencialidades,
peculiaridades.
As avaliações orais e escritas em forma objetiva, são as melhores opções para
serem guardadas como registro. Outra forma de avaliação indicada é a observação
do comportamento e desenvolvimento da do aluno. Trabalhos com cartazes, figuras,
recortes e colagem. Em consonância com a Lei 93/94/96, no artigo 24 V. a, orienta
que a avaliação contínua e cumulativa; Prevalência dos aspectos qualitativos e
quantitativos e dos resultados ao longo do período.
8
Outra característica da forma de avaliar o aluno disléxico, é analisar o
diagnóstico, para ver quais os profissionais deverão estar inseridos no grupo
multidisciplinar, sem o fonoaudiólogo de extrema necessidade. O que qualquer
indivíduo que esteja inserido no processo de educação do aluno tem que ser
consciente, amparando o aprendizado de forma a consistir na formação integral e
funcional dos alunos, estimulando o aprendizado das capacidades de todo tipo, sejam
elas relações interpessoais e sociais, equilíbrio, autonomia, afetividade, motoras e
cognitivas. Portanto, para que o aluno seja avaliado, inicia se com a verdadeira
inclusão, partindo da concepção de que suas dificuldades sejam entendidas, pelos
envolvidos no processo educativo. Como também que esses profissionais não o trate
como um aluno que tem uma deficiência grave, e sim, com um aluno considerado
“normal”, com dificuldades e lentidão no aprendizado.
Legalmente a criança tem seus direitos e eles devem ser respeitados, em todas
as questões, pois é a partir daí que se obtém resultados para uma avaliação
adequada. Como cita a Legislação, Lei 8069/90-art. 53:
“À criança e ao adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se lhes:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – direito de ser respeitado pelos seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores”
9
3 PSICOPEDAGOGIA A CERCA DA DISLEXIA
O psicopedagogo tem funções profissionais distintas, mas durante muito tempo
existiu conflito de concepções, onde o psicopedagogo é confundido com professor
particular. No entanto ele é mediador profissional que mostra um novo percurso para
o aprendizado, proporcionando novos horizontes para o alcance dos objetivos
propostos.
O campo de atuação e formação, disponibiliza o trabalho tanto em instituições
escolares, em conjunto com os profissionais da educação e alunos, como também em
clinicas terapêuticas que apresenta o profissional de psicopedagogia como alternativa
de desenvolvimento e resolução das problemáticas enfrentadas no desenvolvimento
escolar. Portanto, o trabalho do psicopedagogo, consiste em diagnosticar as possíveis
problemáticas apresentadas no processo de aprendizagem do aluno, tendo como
propostas, analisar, identificar, permear e elaborar estratégias as quais levem ao
diagnóstico para a intervenção correta, tendo como proposito final a resolução das
dificuldades encontradas.
Portanto o psicopedagogo tem em sua função ser mediador entre escola, aluno,
família, com o intuito do aprendizado significativo e desenvolvimento das crianças,
respeitando o planejamento e proposta escolar, como também os princípios família e
contexto social ao qual o indivíduo está inserido. Tendo, caráter clinico e institucional,
mediante a dislexia, conforme a ABD.
Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem, específico da linguagem, de
origem constitucional, caracterizada pela dificuldade em decodificar palavras simples.
Mostra uma insuficiência no processo fonológico, sendo que tais dificuldades
principalmente na decodificação de palavras simples, não são esperadas em relação
à idade. Apesar de submetida à instrução convencional, adequada inteligência,
oportunidade sociocultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais
fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é
apresentada em várias formas de dificuldades, com diferentes formas de linguagem,
frequentemente incluídos problemas de leitura, em aquisição e capacidade de
escrever e soletrar”. (www.associacaobrasileiradedislexia.com.br – acesso em março,
2016).
10
Para os médicos a dislexia, é o transtorno mental de comportamento, com
comportamento especifico e significativo no desenvolvimento das habilidades de
interpretação, compreensão da leitura e escrita. Sendo assim a dislexia é sugerida
quando o aluno não atinge, as competências linguísticas e suas funções sensórias
sejam normais, sem apresentar nenhuma deficiência física.
Apesar das características que definem o transtorno em questão, muitas ainda
são as dúvidas que permeiam a temática, sendo necessário um olhar minucioso por
parte do profissional de psicopedagogia, já que é genético ou outras funções, tendo
como diagnostico patológico apenas a dificuldade de aprendizado de leitura e escrita.
[...] “não apresenta distúrbios a nível sensorial ou físico, a nível
emocional, ou desvantagens socioeconômicas, culturais ou instrucionais, que
possam ser consideradas causas para dificuldade de ler”. (MORAES, 2006,
p. 81).
Investigações cerebrais tem sido realizada no campo de estudo da dislexia,
pois através dele é possível diagnosticar os diversos sentidos, propiciam na resolução
da problemática com mais ênfase por parte do psicopedagogo. Em relação as funções
cerebrais, Santos (1975, p. 21) já afirmava que a dislexia já foi relacionada com o
canhotismo, porém não existe com probabilidade de tal concepção, já que o
O Distúrbio conjumina também em indivíduos com lateralidade bem
desenvolvida, quer canhotos ou destros. Existem inúmeros fatores a serem estudados
para que se conjumine as causas da dislexia. Lanhez e Nico (2002, p. 67), afirmam
que “muitas pesquisas levam em consideração alterações no padrão neurológico”. Isto
implica afirmar que na maioria dos casos existe uma estrutura diferente no cérebro
dos disléxicos. Tais autores trazem a constatação de que o volume do lobo temporal
direito é maior do que o esquerdo, pois é nesta região que se encontram
possivelmente, as funções responsáveis pela leitura, escrita e cálculos matemáticos.
Os distúrbios genéticos também são apontamentos que encontram se em
estudo, pois acredita - se que as terminações nervosas cerebrais, influenciam no
11
transtorno da dislexia. A intervenção psicopedagógico analisa cada fator, para chegar
na melhor conclusão, com o objetivo de desenvolver o trabalho significativo. Nos
estudos apresentados por Tomitch (2004, p. 167), ele apresenta a concepção de que,
“A identificação e abstração das ideias principais é um dos processos fundamentais
da cognição humana”. Portanto, os estudos que permeiam a prática da
psicopedagogia sofrem grandes rupturas ao longo dos anos, que acrescentaram
construção dos saberes acerca da dislexia.
3.1 Procedimentos para o diagnóstico e prognostico
A realização do procedimento para o diagnóstico e prognostico completo do
distúrbio da dislexia, tende a ser averiguada incialmente ocorrências genéticas, ou
seja, o histórico familiar. Os diagnósticos devem ser feitos por vários profissionais da
área médica e educacional, formando assim uma equipe multidisciplinar. Integrado
dos seguintes profissionais: psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista.
Em procedimento investigativo, são eliminados fatores que norteiam qual é o real
problema do aluno, até que se chegue ao resultado final da dislexia ou não.
O proposito investigativo, não baseia sei apenas para encontrar a problemática,
mas sim para encontrar qual o caminho a ser seguido, já que é um distúrbio sem cura.
Portanto, o estudo tende a proporcionar o prognostico e encontrar estratégias
significativas para a educação da criança e sua inserção social. Os alunos com
dislexia obtêm melhores resultados com ensino por imagens, e momentos que
chegam ao seu psicológico, através de suas emoções. Nas concepções, de Estill
(2015) existem diversos sinais visíveis no comportamento e no caderno de crianças,
que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar precocemente alguns aspectos
preditivos de dislexia, entre eles: Demora nas aquisições e desenvolvimento da
linguagem oral; Dificuldades de expressão e compreensão; Alterações persistentes
na fala; Copiar e escrever números e letras inadequadamente; Dificuldade para
organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
Dificuldades para organizar sequências espaciais e temporais, ordenar as letras do
alfabeto, sílabas em palavras longas, sequências de fatos; Pouco tempo de atenção
12
nas atividades, ainda que sejam muito interessantes; Dificuldade em memorizar fatos
recentes -números de telefones e recados, por exemplo; Severas dificuldades para
organizar a agenda escolar ou da rotina diária; Dificuldade em participar de
brincadeiras coletivas; Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias.
Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral; Dificuldade para
organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por
exemplo; Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas
da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas
genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio.
3.2 Intervenção Terapêutica
Como por intervenção em busca de procedimentos os quais influenciem e
diminuam as consequências as quais esse distúrbio acarreta ao aluno em idade
escolar. O psicopedagogo deve auxiliar o disléxico a encontrar a melhor estratégia
para permear o seu aprendizado. Através de figuras, jogos, brincadeiras, trabalhos
em grupos, são parte integrantes do procedimento de intervenção. Cabe a esse
profissional valorizar e estimular o aprendizado do aluno, pois através da autoestima
o aprendizado significativo ocorre de forma eficaz e com maior velocidade.
Com acompanhamento adequado, a criança pode redescobrir suas
capacidades e o prazer de aprender. A dislexia pode ser percebida pelo
professor durante o processo de alfabetização e para Muter (apud
SNOWLING E STACKHOUSE, 2004).
O trabalho multidisciplinar, deve ser flexível, com aulas elaboradas com
exercícios adequado para o aluno, respeitando suas diferenças, peculiaridades,
individualidades e características, proporcionando habilidade que desenvolvam e
desenvolvam capacidades e competências dos alunos. A participação da família
também é parte integrante da capacitação e desenvolvimento intelectual, cognitivo e
13
físico dos alunos, pois através da rotina e trabalho em conjunto, facilita o aprendizado.
Priorizando o aprendizado natural, dentro da capacidade de cada um, evitando
cobranças e competições, que possam acrescentar frustração aos alunos,
consequentemente prejudicando o aprendizado, ou até mesmo levando a desistência.
Portanto é possível afirmar que a dislexia ainda não possui cura, mas o trabalho
do psicopedagogo dentro do ambiente escolar em conjunto com a família, possibilita
uma evolução significante de maneira prospera, evitando sequelas, cicatrizes
emocionais, que machuquem o aluno internamente, que destruam a autoestima,
assim consequentemente prejudicando a evolução não só no aprendizado, mas
também social, de vida.
14
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera se a dislexia um distúrbio da aprendizagem onde o aluno
apresenta dificuldade de leitura, escrita, interpretação e fixação mental, interpretação
dos símbolos gráficos, normalmente apresentado no início da alfabetização, levando
o aluno ao fracasso escolar, o qual já é de conhecimento de vários profissionais da
medicina e da educação, porém muitas dúvidas ainda permeia as concepções.
Nos estudos realizados ficou evidente que os profissionais envolvidos
nessa área buscam constantemente estratégias para auxiliar esses alunos, o
psicopedagogo sendo um profissional que atual multidisciplinarmente nas escolas,
tem papel importante nesse desenvolvimento, já nas clinicas é um trabalho minucioso
e intenso, sendo mais direto e dedicado.
O processo de trabalho que permeiam a inclusão social, inclusive com os
disléxicos muitas vezes é um processo longo e cansativo, criando certa frustração em
ambos os envolvidos. Tendo a concepção psicopedagogia de que a dislexia é a
dificuldade de aprender, faz se necessário que a formação desse profissional seja de
qualidade, com referências e capacitação para o trabalho eficiente. Sendo assim, para
se obter bons resultados com o aluno que apresenta a dislexia o trabalho
multidisciplinar em conjunto com a família é de suma importância.
Portanto, na escola o professor, juntamente com os demais profissionais
envolvidos tem o papel de facilitador/mediador do aprendizado, e a família em
conjunto apresenta o trabalho que envolve a afetividade, onde todos os participantes
tem que ter respeito mútuo, para das confiança e autoestima ao aluno. Objetivando
resultados eficientes, com trabalho eficiente, sendo que a escola tem o dever de agir
com suporte educativo facilitador do desenvolvimento e formação do aluno.
Logo, o trabalho em conjunto com eficiência acrescenta saberes aos alunos
que apresentam o distúrbio da dislexia de forma saudável e natural de forma
continuada, através de rotinas disciplinadas. Tendo a consciência que o êxito em um
bom trabalho nos traz satisfação pessoal, como também a todos os demais envolvidos
no contexto escolar e familiar.
15
REFERÊNCIAS
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Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 2007.
CHALITA, Gabriel. Educação – A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente,
2001. DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.
DEMO, Pedro. Aposta no Professor. Porto Alegre: Mediação, 2006.
KHAN, Aamir. 2007. Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial. Índia:
Estúdio/Distrib: Aamir Khan Productions.
FAGALI, Eloísa Quadros; VALE, Zélia Del Rio. Psicopedagogia Institucional
aplicada. Petrópolis: Vozes, 2003.
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas 1990.
FONSECA, Vitor da. Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
NOFFS, Neide. Psicopedagogo na Rede de Ensino. São Paulo: Elevação, 2003.
OLIVEIRA, Vera Barros de. Avaliação Psicopedagógico da criança de zero a seis
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PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992.
POLITY, Elizabeth. Dificuldade de Ensinagem. Que história é essa...? São Paulo:
Vetor, 2002.
RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia – Uma prática diferente estilos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2005. WEISS, Maria Lucia. Psicopedagogia Clínica – Uma visão
diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A Editora,
1999.

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Artigo dislexia

  • 1. FACULDADE DE CONCHAS (FACON) FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PÓS-GRADUAÇÃO Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Vanessa da Silva David A PSICOPEDAGOGIA E INTERVENÇÃO NA DISLEXIA RESUMO O presente trabalho propõe como objetivo diagnosticar através de leituras e pesquisas metodologias de intervenções para o processo de desenvolvimento significativo da dislexia. De forma, sistemática e objetiva com foco na criança disléxica. Para tanto, muitos autores, filósofos e estudiosos distintos foram analisados, com um olhar diferenciado, desconstruí e construí ideias, concepções e metodologias, as quais propiciam ao aluno amplitude em seu aprendizado. As mais distintas opiniões foram estudadas, desde o início da história da educação e inclusão social. Partindo do pressuposto que a criança vem do processo educativo da observação é possível organizar o aprendizado através das características distinta de cada aluno, como também valorizando suas diferenças, peculiaridades e singularidades. Portanto diagnostica – se que é possível proporcionar ao aluno com dislexia a apropriação do processo de aprendizado como qualquer outro aluno. PALAVRAS-CHAVE: Dislexia. Inclusão. Psicopedagogia. Intervenção
  • 2. 2 1 INTRODUÇÃO A dislexia é o distúrbio do desenvolvimento, que influencia no aprendizado de possível falha na função neurológica, possui como identificação a falha na fluência da palavra, seja ela dito ou escrita, falha na decodificação e em soletração. Refletindo significativamente em questões fonoaudiologias, atraso no aprendizado como referência a idade correspondente, perda das habilidades cognitivas. As características sintomáticas as quais o transtorno apresenta são diversificadas, mas a principal é a dificuldade de decodificação alfabética. O aluno que apresenta o distúrbio da dislexia apresenta dificuldade em associar o som com as as palavras, troca de fonemas, conflito em grafias com sonorizações idênticas, sendo em sua maioria, “n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d, b-v. O indivíduo com dislexia, apresenta como característica a necessidade de acompanhar a leitura, ou seja, coloca objetos ou até mesmo a mão para direcionar a o texto. Enfatizando que a dislexia não se trata de uma doença, mas sim de um distúrbio de causa genética e neurológica, que independente do indivíduo demonstrar falta de vontade, atenção, descontração ou dificuldade de alfabetização. O fato é que existe um descontrole, desordem no percurso das informações, o que camufla o andamento da compreensão da codificação da escrita e reconhecimento das letras, refletindo na escrita. Dificultando assim o aprendizado Entretanto, a prioridade em relação ao aprendizado na educação infantil, com base para desenvolver no aluno a boa escrita, leitura e interpretação, afinal vivemos em uma sociedade a qual visa ter acesso a informações através dessa metodologia. Faz se necessário que a aprendizagem seja serena, aconteça naturalmente, respeitando a singularidade e peculiaridades de cada aluno, como também analisar suas características e a comunidade social a qual está inserida. Para tanto o profissional da educação tem o dever de buscar a progressão continuada e estar consciente das problemáticas as quais serão enfrentadas, afinal a dificuldade de aprendizado, socialização na educação, tem inúmeros reflexos não sendo apenas incapacidade do aluno. Mesmo com a cientifica de que o aprendizado é um processo complexo que exige habilidades especificas, tanto motoras, cognitivas, biológicas.
  • 3. 3 Aprender a ler e escrever envolve um processo complexo onde se exigem habilidades linguísticas, biológicas, motoras, cognitivas, de acordo com a coordenadora de educação especial. (KANADA, A.A.L, 2010). Portanto cabe ao profissional da educação encontrar o melhor percurso a ser seguido, com o intuito de auxiliar na aprendizagem do aluno, tendo a consciência das possíveis dificuldades apresentadas na educação especial. Logo o psicopedagogo nesse momento tem papel importante, pois através das práticas apresentadas ele pode desenvolvem e diagnosticas o melhor resultado, como também mediar o aprendizado, trabalhando em conjunto com o professor e o aluno. Sobre a dislexia e suas características, é possível afirmar que, é o transtorno o qual os estudos apontam que influência negativamente no aprendizado, sendo que para a ABD1 , é considerado um transtorno especifico, que possui como característica a dificuldade na leitura correta e fluente, dificuldade na escrita, interferindo nas habilidades decodificações, refletindo no dialeto e ampliação do vocabulário, impedindo a aquisição dos conhecimentos gerais. Ou seja, em média a um aluno de seis anos considerado normal as habilidades são preservadas, já no disléxico da mesma idade escolar apresenta atraso. Sendo, de suma importância enfatizar que os aspectos são características da dislexia, mas não são somente esses, como também não é apenas a dislexia os transtornos de déficit de atenção e atraso escolar De forma objetiva, o presente trabalho propõe, desenvolver o processo de compreensão do trabalho do psicopedagogo junto ao aprendizado do aluno que apresenta dislexia. Como também analisar através de estudos, leituras e pesquisas aprender sobre o tema, defender ideias e concepções encontradas por autores, filosofo, médicos e demais estudiosos da área. Nessa perspectiva desenvolver na profissional amplitude de saberes para trabalhar a diferença em sala de aula e inserir esse aluno no ambiente social. 1 Associação Brasileira de Dislexia.
  • 4. 4 2 HISTÓRICO EDUCACIONAL Os primeiros relatos, que tangem a psicopedagogia, tem suas primárias originárias na França, em meados dos anos quarenta, Período em que a Europa se investia em estudos que visavam a comprobatória da possível influencia orgânica no comprometimento escolar. A Europa e a América em percurso da guerra mundial, ofereciam homens feridos para estudos, principalmente aqueles que tinham suas funções, cerebrais e motoras afetadas com a guerra. O primeiro núcleo psicopedagógico, foi criado em 1964, o qual propunha o trabalho de um médico juntamente com o pedagogo. Unindo os ambos profissionais em um só, com o objetivo de buscar o melhor diagnostico para o individuo com problemas de atraso de aprendizagem, comportamental na escola. Facilitando aos pais que encaminhassem seus filhos a um profissional especialista, ao invés de um profissional comum, com uma consulta simples, por volta dos anos 60 as clinicas de atendimento psicopedagógico proliferaram, em reflexo a o bom trabalho desenvolvido conquistou a confiança e credibilidade dos pais, pois desenvolviam um trabalho dentro das perspectivas apresentadas pelos profissionais da educação, pais e relatos das crianças. Com o tempo a psicopedagogia passou a ter caráter clinico, isso ocorreu por volta do ano 67, o que levou para uma nova caminhada com outra visão dos alunos até então considerados problemáticos. A Vasques e Oury, afirmam que avaliar o aluno individualmente sem conhecer o contexto (escola/família) do aluno é abstrato e arriscado demais, podendo comprometer toda a formação do aluno. Partindo da afirmação, fica evidente que o trabalho do psicopedagogo nas intuições ou em consultórios, a ideia de trabalhar em conjunto entre escola, família e psicopedagogos em busca da resolução dos problemas apresentados pelas crianças e suas vivências. Tão grande foi o sucesso dessa nova modalidade de análise de crianças e adolescentes, que repercutiu em vários países. Na Argentina por meados dos anos 70, foram vinculados centro psicopedagógicos as escolas públicas. Os centros eram compostos de profissionais formados que trabalhavam de forma interdisciplinar, os
  • 5. 5 quais analisavam os casos e interviam conforme a necessidade de cada um. Com o decorrer do tempo surgiram clinicas particulares, transformando a intervenção psicopedagogia em uma atividade única e necessário para as causas orgânicas dos indivíduos. 2.1 Histórico da Psicopedagogia no Brasil No principalmente no estado do Sul do país que houve grande influência americana no trabalho do psicopedagogo, o qual refrete até nos dias atuais. Alguns dos pioneiros no Brasil foram Jorge Visca, Alicia Fernandez, Quiroz, Sara Pain, Jacob Feldmann, Ana Maria Muniz, foi a partir deles que a psicopedagogia passou a ter importância para a educação Brasileira. A psicopedagogia é o saber que estuda o processo de aprendizagem humana e suas dificuldades de forma preventiva e terapêutica. (Bossa, 1994 apud PERES 1998). Em meados dos anos 80, inicia-se as atividades na Associação de Psicopedagogia de São Paulo que em 1988, transforma se na Associação Brasileira de psicopedagogia. 2.2 Dislexia e escolarização A maioria dos casos de dislexia é diagnosticado nas escolas, a identificação ocorre quando o aluno inicia o seu aprendizado, pois nesse momento a dificuldade é evidenciada pelo desenvolvimento desacelerado, a desconcentração e dificuldade de fala e compreensão. Contudo a formação dos profissionais da educação e o currículo escolar nem sempre está pronto para receber essa criança e diagnosticar o seu problema, quanto mais intervir e trabalhar metodologias as quais auxiliem nessa jornada. Essa afirma fica evidente, quando analisamos as propostas curriculares, que
  • 6. 6 contem objetivos propostos e organização voltados a crianças consideradas “normais”, isso sem citar a metodologia avaliativa. A inclusão no contexto escolar e o despreparo dos profissionais e deficiência da proposta pedagógica, não é um problema apenas das escolas públicas, mas também da escola particular. No entanto as perspectivas de referências a boa educação para o disléxico que permeiam o contexto escolar, são diferentes na prática. O foco no aprendizado da leitura e escrita, a tal da alfabetização extrapola os limites da dificuldade apresentada pelos alunos especiais, normalmente levando ao fracasso escolar. Mesmo sabendo que a dislexia não é um transtorno novo no contexto escolar, porém historicamente falando não se demonstrava preocupação e interesse característico, para essa dificuldade. Conjuminando a exclusão do indivíduo, os quais eram isolados, ignorados e até mesmo tratados com crianças com problemas metais/intelectuais. Atualmente, essa realidade tem se mostrado diferente, já que os profissionais da educação demonstram maior interesse nas crianças que demonstram dificuldades, buscando meios de um diagnóstico preciso, certeiro, para que os resultados sejam eficientes, e esse alunos possam serem respeitados e direcionados para a melhor forma de aprendizado. O bem-estar e valorização do desenvolvimento escolar das crianças que apresentam qualquer tipo de síndrome, deficiência estão previstas na Lei de Diretrizes de Base, a qual prevê no artigo 12 – da Lei 9394/96 que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento. A equipe escolar deve buscar a formação continuada no que refere a inclusão seja ela qual for a problemática apresentada, o trabalho com a equipe multidisciplinar e a enfática presença do pedagogo faz ser de extrema necessidade. Pois através da formação profissional o aluno será tratado da forma correta e forma natural, incluindo o disléxico no processo educativo social, norteando suas vivências. As atividades devem ser diferenciadas, porém de forma a atingir todas as crianças para que o disléxico não se sinta excluído.
  • 7. 7 (...) os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo. O que eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nível de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais verbal, mais lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento insuficiente”: os imaturos, que precisam de mais tempo para aprender; os que têm dificuldade específica em uma área do conhecimento; e os que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora tenham condições. (CEE, 5/98). Como estratégia de aprendizado, o psicopedagogo no trabalho em sala junto com o professor deve priorizar o disléxico próximo a ele e a lousa, sendo que assim ele se dispersará com menos frequência, e possibilita um melhor acompanhamento da sua evolução didática. Possibilitando ser objetivo e claro, facilitando assim o acompanhamento de explicações e pensamentos. 2.3 Avaliações e observações A forma de avaliação tradicional não é a mais adequada para a criança com dislexia, pois elas exigem atenção, concentração e memorização. Capacidades que os disléxicos não conseguem desenvolver. O psicopedagogo em conjunto com o professor, devem permear qual a melhor forma de avaliar essa criança. Portanto a forma de avaliação tem que valorizar as características do aluno, de forma que ele venha a estimular o avanço escolar, dentro de suas individualidades, potencialidades, peculiaridades. As avaliações orais e escritas em forma objetiva, são as melhores opções para serem guardadas como registro. Outra forma de avaliação indicada é a observação do comportamento e desenvolvimento da do aluno. Trabalhos com cartazes, figuras, recortes e colagem. Em consonância com a Lei 93/94/96, no artigo 24 V. a, orienta que a avaliação contínua e cumulativa; Prevalência dos aspectos qualitativos e quantitativos e dos resultados ao longo do período.
  • 8. 8 Outra característica da forma de avaliar o aluno disléxico, é analisar o diagnóstico, para ver quais os profissionais deverão estar inseridos no grupo multidisciplinar, sem o fonoaudiólogo de extrema necessidade. O que qualquer indivíduo que esteja inserido no processo de educação do aluno tem que ser consciente, amparando o aprendizado de forma a consistir na formação integral e funcional dos alunos, estimulando o aprendizado das capacidades de todo tipo, sejam elas relações interpessoais e sociais, equilíbrio, autonomia, afetividade, motoras e cognitivas. Portanto, para que o aluno seja avaliado, inicia se com a verdadeira inclusão, partindo da concepção de que suas dificuldades sejam entendidas, pelos envolvidos no processo educativo. Como também que esses profissionais não o trate como um aluno que tem uma deficiência grave, e sim, com um aluno considerado “normal”, com dificuldades e lentidão no aprendizado. Legalmente a criança tem seus direitos e eles devem ser respeitados, em todas as questões, pois é a partir daí que se obtém resultados para uma avaliação adequada. Como cita a Legislação, Lei 8069/90-art. 53: “À criança e ao adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – direito de ser respeitado pelos seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores”
  • 9. 9 3 PSICOPEDAGOGIA A CERCA DA DISLEXIA O psicopedagogo tem funções profissionais distintas, mas durante muito tempo existiu conflito de concepções, onde o psicopedagogo é confundido com professor particular. No entanto ele é mediador profissional que mostra um novo percurso para o aprendizado, proporcionando novos horizontes para o alcance dos objetivos propostos. O campo de atuação e formação, disponibiliza o trabalho tanto em instituições escolares, em conjunto com os profissionais da educação e alunos, como também em clinicas terapêuticas que apresenta o profissional de psicopedagogia como alternativa de desenvolvimento e resolução das problemáticas enfrentadas no desenvolvimento escolar. Portanto, o trabalho do psicopedagogo, consiste em diagnosticar as possíveis problemáticas apresentadas no processo de aprendizagem do aluno, tendo como propostas, analisar, identificar, permear e elaborar estratégias as quais levem ao diagnóstico para a intervenção correta, tendo como proposito final a resolução das dificuldades encontradas. Portanto o psicopedagogo tem em sua função ser mediador entre escola, aluno, família, com o intuito do aprendizado significativo e desenvolvimento das crianças, respeitando o planejamento e proposta escolar, como também os princípios família e contexto social ao qual o indivíduo está inserido. Tendo, caráter clinico e institucional, mediante a dislexia, conforme a ABD. Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem, específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizada pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico, sendo que tais dificuldades principalmente na decodificação de palavras simples, não são esperadas em relação à idade. Apesar de submetida à instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldades, com diferentes formas de linguagem, frequentemente incluídos problemas de leitura, em aquisição e capacidade de escrever e soletrar”. (www.associacaobrasileiradedislexia.com.br – acesso em março, 2016).
  • 10. 10 Para os médicos a dislexia, é o transtorno mental de comportamento, com comportamento especifico e significativo no desenvolvimento das habilidades de interpretação, compreensão da leitura e escrita. Sendo assim a dislexia é sugerida quando o aluno não atinge, as competências linguísticas e suas funções sensórias sejam normais, sem apresentar nenhuma deficiência física. Apesar das características que definem o transtorno em questão, muitas ainda são as dúvidas que permeiam a temática, sendo necessário um olhar minucioso por parte do profissional de psicopedagogia, já que é genético ou outras funções, tendo como diagnostico patológico apenas a dificuldade de aprendizado de leitura e escrita. [...] “não apresenta distúrbios a nível sensorial ou físico, a nível emocional, ou desvantagens socioeconômicas, culturais ou instrucionais, que possam ser consideradas causas para dificuldade de ler”. (MORAES, 2006, p. 81). Investigações cerebrais tem sido realizada no campo de estudo da dislexia, pois através dele é possível diagnosticar os diversos sentidos, propiciam na resolução da problemática com mais ênfase por parte do psicopedagogo. Em relação as funções cerebrais, Santos (1975, p. 21) já afirmava que a dislexia já foi relacionada com o canhotismo, porém não existe com probabilidade de tal concepção, já que o O Distúrbio conjumina também em indivíduos com lateralidade bem desenvolvida, quer canhotos ou destros. Existem inúmeros fatores a serem estudados para que se conjumine as causas da dislexia. Lanhez e Nico (2002, p. 67), afirmam que “muitas pesquisas levam em consideração alterações no padrão neurológico”. Isto implica afirmar que na maioria dos casos existe uma estrutura diferente no cérebro dos disléxicos. Tais autores trazem a constatação de que o volume do lobo temporal direito é maior do que o esquerdo, pois é nesta região que se encontram possivelmente, as funções responsáveis pela leitura, escrita e cálculos matemáticos. Os distúrbios genéticos também são apontamentos que encontram se em estudo, pois acredita - se que as terminações nervosas cerebrais, influenciam no
  • 11. 11 transtorno da dislexia. A intervenção psicopedagógico analisa cada fator, para chegar na melhor conclusão, com o objetivo de desenvolver o trabalho significativo. Nos estudos apresentados por Tomitch (2004, p. 167), ele apresenta a concepção de que, “A identificação e abstração das ideias principais é um dos processos fundamentais da cognição humana”. Portanto, os estudos que permeiam a prática da psicopedagogia sofrem grandes rupturas ao longo dos anos, que acrescentaram construção dos saberes acerca da dislexia. 3.1 Procedimentos para o diagnóstico e prognostico A realização do procedimento para o diagnóstico e prognostico completo do distúrbio da dislexia, tende a ser averiguada incialmente ocorrências genéticas, ou seja, o histórico familiar. Os diagnósticos devem ser feitos por vários profissionais da área médica e educacional, formando assim uma equipe multidisciplinar. Integrado dos seguintes profissionais: psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista. Em procedimento investigativo, são eliminados fatores que norteiam qual é o real problema do aluno, até que se chegue ao resultado final da dislexia ou não. O proposito investigativo, não baseia sei apenas para encontrar a problemática, mas sim para encontrar qual o caminho a ser seguido, já que é um distúrbio sem cura. Portanto, o estudo tende a proporcionar o prognostico e encontrar estratégias significativas para a educação da criança e sua inserção social. Os alunos com dislexia obtêm melhores resultados com ensino por imagens, e momentos que chegam ao seu psicológico, através de suas emoções. Nas concepções, de Estill (2015) existem diversos sinais visíveis no comportamento e no caderno de crianças, que podem auxiliar aos pais e educadores a identificar precocemente alguns aspectos preditivos de dislexia, entre eles: Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral; Dificuldades de expressão e compreensão; Alterações persistentes na fala; Copiar e escrever números e letras inadequadamente; Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano; Dificuldades para organizar sequências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto, sílabas em palavras longas, sequências de fatos; Pouco tempo de atenção
  • 12. 12 nas atividades, ainda que sejam muito interessantes; Dificuldade em memorizar fatos recentes -números de telefones e recados, por exemplo; Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária; Dificuldade em participar de brincadeiras coletivas; Pouco interesse em livros impressos e escutar histórias. Demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral; Dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano; Dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo; Severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária; Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio. 3.2 Intervenção Terapêutica Como por intervenção em busca de procedimentos os quais influenciem e diminuam as consequências as quais esse distúrbio acarreta ao aluno em idade escolar. O psicopedagogo deve auxiliar o disléxico a encontrar a melhor estratégia para permear o seu aprendizado. Através de figuras, jogos, brincadeiras, trabalhos em grupos, são parte integrantes do procedimento de intervenção. Cabe a esse profissional valorizar e estimular o aprendizado do aluno, pois através da autoestima o aprendizado significativo ocorre de forma eficaz e com maior velocidade. Com acompanhamento adequado, a criança pode redescobrir suas capacidades e o prazer de aprender. A dislexia pode ser percebida pelo professor durante o processo de alfabetização e para Muter (apud SNOWLING E STACKHOUSE, 2004). O trabalho multidisciplinar, deve ser flexível, com aulas elaboradas com exercícios adequado para o aluno, respeitando suas diferenças, peculiaridades, individualidades e características, proporcionando habilidade que desenvolvam e desenvolvam capacidades e competências dos alunos. A participação da família também é parte integrante da capacitação e desenvolvimento intelectual, cognitivo e
  • 13. 13 físico dos alunos, pois através da rotina e trabalho em conjunto, facilita o aprendizado. Priorizando o aprendizado natural, dentro da capacidade de cada um, evitando cobranças e competições, que possam acrescentar frustração aos alunos, consequentemente prejudicando o aprendizado, ou até mesmo levando a desistência. Portanto é possível afirmar que a dislexia ainda não possui cura, mas o trabalho do psicopedagogo dentro do ambiente escolar em conjunto com a família, possibilita uma evolução significante de maneira prospera, evitando sequelas, cicatrizes emocionais, que machuquem o aluno internamente, que destruam a autoestima, assim consequentemente prejudicando a evolução não só no aprendizado, mas também social, de vida.
  • 14. 14 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera se a dislexia um distúrbio da aprendizagem onde o aluno apresenta dificuldade de leitura, escrita, interpretação e fixação mental, interpretação dos símbolos gráficos, normalmente apresentado no início da alfabetização, levando o aluno ao fracasso escolar, o qual já é de conhecimento de vários profissionais da medicina e da educação, porém muitas dúvidas ainda permeia as concepções. Nos estudos realizados ficou evidente que os profissionais envolvidos nessa área buscam constantemente estratégias para auxiliar esses alunos, o psicopedagogo sendo um profissional que atual multidisciplinarmente nas escolas, tem papel importante nesse desenvolvimento, já nas clinicas é um trabalho minucioso e intenso, sendo mais direto e dedicado. O processo de trabalho que permeiam a inclusão social, inclusive com os disléxicos muitas vezes é um processo longo e cansativo, criando certa frustração em ambos os envolvidos. Tendo a concepção psicopedagogia de que a dislexia é a dificuldade de aprender, faz se necessário que a formação desse profissional seja de qualidade, com referências e capacitação para o trabalho eficiente. Sendo assim, para se obter bons resultados com o aluno que apresenta a dislexia o trabalho multidisciplinar em conjunto com a família é de suma importância. Portanto, na escola o professor, juntamente com os demais profissionais envolvidos tem o papel de facilitador/mediador do aprendizado, e a família em conjunto apresenta o trabalho que envolve a afetividade, onde todos os participantes tem que ter respeito mútuo, para das confiança e autoestima ao aluno. Objetivando resultados eficientes, com trabalho eficiente, sendo que a escola tem o dever de agir com suporte educativo facilitador do desenvolvimento e formação do aluno. Logo, o trabalho em conjunto com eficiência acrescenta saberes aos alunos que apresentam o distúrbio da dislexia de forma saudável e natural de forma continuada, através de rotinas disciplinadas. Tendo a consciência que o êxito em um bom trabalho nos traz satisfação pessoal, como também a todos os demais envolvidos no contexto escolar e familiar.
  • 15. 15 REFERÊNCIAS BARBOSA, Laura Monte Serrat. Um diálogo entre a Psicopedagogia e a Educação. Curitiba: Bolsa Nacional do Livro, 2007. CHALITA, Gabriel. Educação – A solução está no afeto. São Paulo: Editora Gente, 2001. DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996. DEMO, Pedro. Aposta no Professor. Porto Alegre: Mediação, 2006. KHAN, Aamir. 2007. Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial. Índia: Estúdio/Distrib: Aamir Khan Productions. FAGALI, Eloísa Quadros; VALE, Zélia Del Rio. Psicopedagogia Institucional aplicada. Petrópolis: Vozes, 2003. FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas 1990. FONSECA, Vitor da. Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995. HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. NOFFS, Neide. Psicopedagogo na Rede de Ensino. São Paulo: Elevação, 2003. OLIVEIRA, Vera Barros de. Avaliação Psicopedagógico da criança de zero a seis anos. Petrópolis: Vozes, 2005. PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. POLITY, Elizabeth. Dificuldade de Ensinagem. Que história é essa...? São Paulo: Vetor, 2002. RUBINSTEIN, Edith. Psicopedagogia – Uma prática diferente estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. WEISS, Maria Lucia. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.