1) O documento descreve as leishmanioses, doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas por mosquitos.
2) As formas clínicas principais são a leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral, sendo esta última a mais grave.
3) O ciclo de vida do parasita inclui as formas promastigota no inseto vetor e amastigota nos mamíferos hospedeiros.
Considerações sobre a anatomofisiologia do sistema digestório dos equinos: ap...Lilian De Rezende Jordão
Desde a domesticação da espécie, a criação de equinos desenvolve-se em ritmo
acelerado. Esta situação impõe na prática uma série de condições a que os animais não
estavam submetidos na vida selvagem. Uma das principais mudanças está ligada ao manejo
nutricional, o qual é negligenciado ou realizado de maneira inadequada, muitas vezes por
desconhecimento da anatomia e fisiologia do cavalo. A cólica equina ainda é considerada
uma das causas mais comuns de óbito nesses animais e um bom entendimento do funcionamento
do sistema digestório é fundamental para a adoção de práticas corretas de manejo
alimentar.
Existem inúmeras características anatômicas e fisiológicas do sistema digestório
que
são particulares aos equinos. Conhecer e respeitar estas particularidades morfofisiológicas
são medidas fundamentais para a manutenção dos animais saudáveis e aptos ao desenvolvimento
das suas funções.
Considerações sobre a anatomofisiologia do sistema digestório dos equinos: ap...Lilian De Rezende Jordão
Desde a domesticação da espécie, a criação de equinos desenvolve-se em ritmo
acelerado. Esta situação impõe na prática uma série de condições a que os animais não
estavam submetidos na vida selvagem. Uma das principais mudanças está ligada ao manejo
nutricional, o qual é negligenciado ou realizado de maneira inadequada, muitas vezes por
desconhecimento da anatomia e fisiologia do cavalo. A cólica equina ainda é considerada
uma das causas mais comuns de óbito nesses animais e um bom entendimento do funcionamento
do sistema digestório é fundamental para a adoção de práticas corretas de manejo
alimentar.
Existem inúmeras características anatômicas e fisiológicas do sistema digestório
que
são particulares aos equinos. Conhecer e respeitar estas particularidades morfofisiológicas
são medidas fundamentais para a manutenção dos animais saudáveis e aptos ao desenvolvimento
das suas funções.
Quando Watson e Crick começaram seus estudos sobre a estrutura do DNA, ambos já haviam lido o clássico livro de Schrodinger entitulado "What's life" ou "O que é a vida". Nesta obra, o físico teórico austíaco Erwin Schrodinger (1887-1961) tentava explicar, utilizando apenas conceitos oriundos da física e da química, como poderia ser transmitida e codificada a hereditariedade nos organismos vivos. A idéia do vitalismo, segundo a qual os organismos biológicos eram compostos de um tipo de força mágica, o élan vital, já vinha há muito perdendo força e o livro de Schrodinger, publicado em 1944, consistia justamente numa tentativa de explicar a hereditariedade sem apelar para nenhum resquício desta magia animadora das forças vivas que era utilizada como modelo explicativo para a vida desde a Grécia antiga.
Em sua obra, Schrodinger argumentava que o gene deveria ser compreendido como uma molécula; uma molécula tal que fosse tão grande e estável como um cristal. Ela, entretanto, não poderia ser exatamente tão bem organizada e rígida como um cristal por um motivo muito simples: ela precisava guardar informação; a informação biológica para a função celular e para a hereditariedade. Um cristal, bem se sabe, consiste num conjunto de moléculas altamente ordenadas e que, por sua ordem tão precisa e repetitiva, não é capaz de guardar formas complexas de informação. Um cristal de sal, por exemplo, não tem nenhuma informação e consiste simplesmente numa organização precisamente montada de átomos de sódio e cloro. É como se o cristal clássico consistisse numa única frase química repetida milhões de vezes, como o Na-Cl. Para formar um livro químico-informacional da vida, precisaríamos ter várias frases contendo diferentes sentidos, fórmulas semânticas complexas a encerrar toda a informação necessária para a vida acontecer e ser passada adiante. O material genético de uma célula precisa ser capaz de "organizar" e manter a vida, além de passar para as próximas gerações a informação sobre a vida que ela coordenou por algum tempo. Desde muito já se sabe que os filhos se parecem com os pais e que de alguma forma essa informação é passada ao longo das gerações quando do processo evolutivo. Só não se sabia como isso acontecia e até antes dos estudos de Mendel, que revelou o gene enquanto partículo, acreditava-se no modelo de herança por mistura, onde características da prole eram simplesmente explicadas através de misturas das características dos pais. Mendel mostrou que existiam características recessivas e dominantes e que, de alguma forma, a herança funcionava em grande medida como partículas hereditárias (genes) e não como misturas completas de características, tendo refutado assim o pensamento da "herança por mistura". Mas ninguém conseguia explicar até o momento como essa característica herdável, genética, era transmitida ao longo das gerações.
Leia mais em http://tragodefilosofia.blogspot.com/2010/07/historia-da-descoberta-da-estrutura-do.html
Cópia de ENFERMAGEM - MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 4.pdfCamilaAlcantara18
Tudo sobre parasitologia e microbiologia, bemr e sumido e autoexplicativo, falaremos sobre vírus, bactéria, Atenas e fungos, falaremos também sobre a estruturas de bactérias e vírus, falaremos também sobre os Reino fungis, que é basicamente sobre os fungos década de 30, ainda e acordo com Lins (2010), o quadro era
este. Foi quando Alexander Fleming, incidentalmente, por assim
dizer, descobriu a penicilina, como já descrito anteriormente.
Ø Vale ressaltar a importância das diferentes epidemias de gripe
que assolaram o mundo e que continuam a manifestar-se de
forma bastante intensa até hoje, como a H1N1, e o Ebola, que
vem fazendo vítimas a cada dia nos países do continente
africano.
Ø Há, ainda, o problema mundial envolvendo a Aids, o retorno da
tuberculose (17 milhões de casos no Brasil, até o ano de 2008)
e do aumento progressivo dos níveis de resistência aos agentes
antimicrobianos que vários grupos de bactérias Ø Doenças microbianas no desenvolvimento de diferentes
civilizações:
• Em 1346, houve uma grande epidemia da peste, que se
disseminou pela “rota da seda” (a principal rota mercante para a
China), provocando um grande número de mortes na Ásia e
posteriormente espalhando-se pela Europa, resultando em um
total de cerca de 25 milhões de pessoas mortas, em poucos anos;
• Nos séculos XVI e XVII ocorreram novas epidemias de peste. Em
1566, Maximiliano II da Alemanha reuniu um exército de 80.000
homens para enfrentar o Sultão Soliman da Hungria. Devido a
uma epidemia de tifo, o exército alemão foi profundamente
dizimado, sendo necessária a dispA microbiologia é uma ciência que deriva da biologia.
Ela vem se desenvolvendo nos últimos tempos, devido
à contribuição dos profissionais da área e demais
estudiosos que se dedicam a conhecer um mundo
invisível.
Ø A microbiologia tem como fim estudar os aspectos
relativos ao mundo microbiano, constituído por
bactérias, fungos, protozoáA parasitologia estudo a existência de parasitas que se aproveitam de
outro ser vivo para que possa viver. Esta ciência destaca ainda a existência
desses organismos como prejudicial ao ser humano, visto sua possibilidade
de ocasionar doenças em seu hospedeiro.
Deste modo, o estudo destes organismos contribui para a compreensão da
funcionalidade de cada oportunista, qual a patologia se associa a sua
estrutura, qual as características da degradação, o caminho diagnóstico, a
terapêutica possível para amenizar e eliminar suas ações, epidemiologia e
profilaxia da doença.
E, considerando a multiplicidade estrutural, disponibilizo uma estrutura
que simplifica a visualização dos tipos de relação possíveis entre estes
oportunistas, e ainda, os tipos de parasitos possíveis.
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Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Protozoologia 2
1. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Alexandre de Oliveira Tavela
Médico Veterinário – UFV
Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
2. Transmitidas pela picada de um
mosquito da sub-família Phlebotominae.
A leishmaniose apresenta três formas
clínicas mais comuns:
◦ Leishmaniose cutânea: feridas na pele.
◦ Leishmaniose mucocutânea: destruição parcial
ou total das mucosas.
◦ Leishmaniose visceral: surtos febris
irregulares, substancial perda de peso, espleno
e hepatomegalia e anemia severa.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
3. As leishmanioses atingem atualmente 350
milhões de pessoas em 88 países, sendo 72
destes considerados países em desenvolvimento.
90% de todos os casos de Leishmaniose visceral
ocorrem em Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal e
Sudão.
90% de todos os casos de Leishmaniose
mucocutânea ocorrem na Bolívia, Brasil e Peru.
90% de todos os casos de Leishmaniose cutânea
ocorrem no Afeganistão, Brasil, Irã, Peru, Arábia
Saudita e Síria.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
4. Complexo mexicana:
◦ L. (L.) mexicana
◦ L. (L.) amazonensis *
◦ L. (L.) pifanoi
Causam lesões cutâneas (leishmaniose
cutânea).
◦ Os promastigotas desenvolvem-se no intestino
médio e anterior dos vetores flebotomíneos.
L. (L.) amazonensis é o agente etiológico
da leishmaniose cutânea difusa no Brasil.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
5. Complexo braziliensis:
◦ L. (V.) braziliensis *
◦ L. (V.) guyanensis
◦ L. (V.) panamensis
Causam lesões cutâneas e mucosas
(leishmaniose cutânea e mucocutânea).
◦ No vetor, os promastigotas desenvolvem-se no
intestino anterior, médio e posterior.
L. (V.) braziliensis é o agente etiológico da
leishmaniose cutânea difusa no Brasil.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
6. Complexo tropica (leishmaniose
cutânea)
◦ L. tropica (V. M.)
◦ L. major (V. M.)
◦ L. aethiopica (V. M.)
Complexo donovani (leishmaniose
visceral)
◦ L. (L.) donovani (V. M.)
◦ L. (L.) infantum (V. M.)
◦ L. (L.) chagasi (N. M.) *
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
7. Classificação atual
◦ LAINSON e SHAW (1987): Com base em
critérios clínicos, epidemiológicos e biológicos.
Organização das espécies em dois
subgêneros:
Subgênero Leishmania:
◦ Espécies pertencentes aos Complexos
Donovani, Mexicana e Tropica.
Subgênero Viannia:
◦ Espécies pertencentes ao Complexo
Braziliensis.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
8. Amastigotas:
◦ Forma oval ou esférica;
◦ Hospedeiro vertebrado, no interior das células do
SMF;
◦ Não há flagelo livre, mas um rudimento presente
na bolsa flagelar.
Promastigotas:
◦ Forma alongada em cuja região anterior emerge
um flagelo livre.
◦ Tubo digestivo do inseto vetor e em cultura.
Paramastigotas:
◦ Formas ovais ou arredondadas com flagelo livre.
◦ Aderidas ao epitélio do trato digestivo do vetor
através de hemidesmossomas.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
12. Espécies que abrigam agentes de formas
cutâneas de leishmaniose no homem:
◦ Animal silvestre: Pacas, tutus, capivaras,
bichos preguiça e vários outros gêneros de
roedores.
◦ Animal doméstico: cão
Espécies que abrigam agentes de formas
viscerais de Leishmaniose no homem:
◦ Animal silvestre: raposa
◦ Animal doméstico: cão
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
13. A LTA é primariamente uma
enzootia de animais silvestres.
A transmissão ao homem
ocorre quando este adentra a
mata para realizar suas
atividades. Neste caso a doença
se transforma numa zoonose.
O homem:
◦ Hospedeiro acidental;
◦ Anteriormente: doença de caráter
ocupacional.
Com o desmatamento e a
expansão das fronteiras
agrícolas, a doença ganha
caráter peri-urbano e urbano.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
17. No início da infecção, as células destruídas pela
probóscida do inseto e a saliva inoculada atraem
para a área células fagocitárias mononucleares,
como os macrófagos.
Ao serem fagocitadas, as formas promastigotas
se transformam em amastigotas e sofrem
divisões binárias sucessivas;
Mais macrófagos são atraídos para o local, onde
se fixam e são infectados.
A lesão inicial é manifestada por um infiltrado
inflamatório composto principalmente de
linfócitos e macrófagos na derme, estes últimos
abarrotados de parasitos.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
19. •Doença limitada, resolutiva, onde as formas são localizadas e a
resposta imune é presente.
1
•Progressão para o pólo alérgico ou anérgico.
2
•O pólo alérgico está representado pela leishmaniose cutânea,
podendo evoluir para a forma cutaneomucosa. A imunidade
3 celular é facilmente detectada.
•O pólo anérgico está representado pela leishmaniose cutânea
difusa, onde a resposta celular está ausente.
3
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
22. As formas amastigotas se multiplicam
rapidamente no local da picada do mosquito.
Pode se desenvolver no local um nódulo, o
leishmanioma, que não se ulcera como na LTA.
Migração para as vísceras, principalmente os
órgãos linfóides.
Os órgãos ricos em células do SMF são mais
densamente parasitados, como a medula óssea,
baço, fígado e linfonodos.
A via de disseminação das leishmanias pode ser
hematogênica e/ou linfática.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
23. Alterações esplênicas:
◦ Esplenomegalia.
Alterações hepáticas:
◦ Disproteinemia, que leva ao edema
generalizado e a ascite, comuns na fase
final da doença.
Alterações no tecido hemocitopoético:
◦ Anemia.
◦ A medula óssea é usualmente encontrada
densamente parasitada.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
24. Diagnóstico Clínico
◦ Baseado na característica da lesão e em dados
epidemiológicos.
Diagnóstico laboratorial
◦ Pesquisa do parasito:
1. Exame direto de esfregaços corados: retira-se um
fragmento das bordas da lesão e faz-se um esfregaço em
lâmina, corado com derivados de Romanowsky, Giensa ou
Leishman.
2. Cultura: pode ser feita a cultura de fragmentos de tecido
ou de espirados da borda da lesão.
3. Inóculo em animais.
◦ Métodos imunológicos:
1. Teste intradérmico de Montenegro.
2. Reação de Imunofluorescência indireta.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
25. Antimoniais pentavalentes:
◦ (Glucantime, Pentostam)
Aplicação: i.v. ou i.m. diária (20 a 28
dias).
Mecanismo de ação: inibem a via
glicolítica e a oxidação de ácidos graxos
da forma amastigota.
Contra-indicações: uso em gestantes e
pacientes cardiopatas.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
26. Menos eficazes e de maior toxicidade
Anfotericina B (fungizona):
◦ Aplicação: i.v.
◦ Mecanismo de ação: altera síntese de
fosfolípides de membrana.
◦ Contra-indicações: gestantes, cardiopatas,
nefropatas e hepatopatas.
Pentamidina:
◦ Aplicação: i.m.
◦ Mecanismo de ação: altera a estrutura do
cinetoplasto e síntese de poliaminas.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
27. Evitar as picadas de flebotomíneos
através de medidas de proteção
individual:
◦ repelentes, telas de mosquiteiro de malha
fina e embebidos em inseticida piretróide.
◦ (bednets).
Controle da população dos vetores.
Controle da população errante dos
hospedeiros vertebrados domésticos.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
28. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Alexandre de Oliveira Tavela
Médico Veterinário – UFV
Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
29. Em bovinos causa uma doença
venérea.
Em suínos os parasitas são
encontrados na cavidade nasal,
estômago, ceco e cólon, geralmente
sem provocar sinais clínicos.
Ciclo de vida direto
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
30. Transmissão ocorre pelo coito do macho
para a fêmea e pelo uso de sêmen
contaminado.
É uma doença praticamente erradicada
em países que utilizam intensamente a
inseminação artificial e fazem controle
de sêmen.
Ocorre de forma endêmica em regiões
onde o controle sanitário é deficiente ou
o sistema de produção é extensivo, com
utilização de monta natural.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
31. Sinais clínicos:
◦ Os machos constantemente são assintomáticos
e não desenvolvem imunidade.
O macho pode abrigar o parasita no
prepúcio e contaminar um grande
número de fêmeas.
Abre portas de entrada para patógenos
oportunistas.
Pode causar um corrimento prepucial
associado a pequenos nódulos.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
32. Sinais clínicos:
◦ Repetição de cio: aborto – nem sempre diagnosticado
(precoce – feto pequeno).
◦ Decréscimos nos índices reprodutivos da propriedade.
◦ Corrimento vaginal purulento.
Tricomonose genital.
Patógenos oportunistas.
Provoca aborto ou absorção fetal antes do quarto
mês de prenhez.
Pode ocorrer endometrite ou piometrite por
retenção das membranas fetais.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
33. Isolamento e identificação do T.
foetus em:
◦ Touros: esmegma prepucial ou lavado
prepucial.
◦ Vacas: muco vaginal coletado de
preferência 2-3 dias antes do cio e 2-3
dias depois (pico de multiplicação).
◦ Fetos abortados: exame dos fluidos do
saco amniótico e alantoidiano.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
34. Testar todos os touros que entram em
reprodução com lavados prepuciais
periódicos.
Afastar o macho infestado da reprodução.
Fêmeas infestadas, ainda que recuperadas,
devem ser descartadas (portadoras sãs). Se
necessário, pelo menos manter em descanso
reprodutivo.
A inseminação artificial com sêmen
controlado pode levar à erradicação da
doença.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
35. O pombo é o principal hospedeiro,
mas pode infestar outras aves.
Acomete aves jovens.
Sinais clínicos e Patagenia
◦ Exsudato esverdeado na cavidade bucal.
◦ Provoca lesões na cavidade bucal, seios,
região orbital, faringe, esôfago e até
proventrículo.
◦ Lesões amareladas pequenas que podem
evoluir para grandes massas caseosas.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
37. Diagnóstico
◦ Clínico: lesões.
◦ Laboratorial: observação do parasita em
esfregaços corados.
Tratamento
◦ Derivados imidazólicos.
Diimetridazol.
Metronidazol.
• Controle
◦ Controle da população de pombos.
◦ Manejo adequado dos aviários.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
38. Trichomonas vaginalis
◦ Infecção venérea.
◦ Infesta a vagina e uretra de mulheres e
próstata e glândulas vesiculares homens.
◦ Transmissão pelo coito.
Trichomonas tenax
◦ Infesta a gengiva e espaço periodontal.
Pentatrichomonas hominis
◦ Parte da microbiota do trato entérico
humano.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
39. Vet 145 – Parasitologia Veterinária
Alexandre de Oliveira Tavela
Médico Veterinário – UFV
Doutorando em Medicina Veterinária - UFV
40. Corpo amebóide, geralmente arredondado.
Possui um único núcleo e um flagelo que emerge
de um grânulo basal próximo do núcleo.
Provoca uma doença em perus conhecida como
enterohepatite infecciosa ou “cabeça negra”.
Hospedeiros: perus, faisões, galinhas, perdizes,
codornas, etc.
Reprodução: fissão binária, não há ciclo
sexuado.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
41. Não forma cistos.
A galinha doméstica é reservatório da
doença.
Importante na criação de perus,
especialmente em animais jovens.
Depende do hospedeiro paratênico
(Heterakis).
Aves infectadas se tornam imunes,
disseminadoras da doença.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
42. Trofozoítos liberados nas fezes não têm papel na
transmissão.
Trofozoítos presentes no interior de ovos do
nematóide Heterakis são infecciosos.
Anelídeos podem ingerir os ovos de Hetarakis
gallinarum (hospedeiro paratênico) e por sua vez
serem ingeridas pelas aves.
Após a ingestão, os trofozoítos são liberados e
invadem a parede dos cecos.
Os parasitas perdem os flagelos, adquirem morfologia
amebóide e podem migrar ao fígado através dos vasos
sangüíneos.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
44. Aves jovens.
Enterite e espessamento de mucosa com
formação de núcleos caseosos no cecos.
Causa alterações patológicas no fígado
devido à proliferação do parasita no
parênquima hepático.
Pode aumentar o índice de mortalidade
do plantel.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
45. Lesões patognomônicas de Histomonas meleagridis
Fígado de galinha
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
46. Lesões típicas de Histomonas meleagridis
Cecos e fígado de galinha.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
47. Núcleos de debris inflamatórios de aspecto caseoso
Ceco de peru
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
48. Trofozoítos de Histomonas spp. no parênquima
Fígado de galinha – coloração PAS
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
49. Necrópsia:
◦ Lesões típicas no fígado e cecos.
Histopatologia:
◦ Presença de parasitas no parênquima
hepático – coloração por PAS.
Tratamento:
◦ Metronidazol.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária
50. Evitar criar perus concomitantemente
ou em ambientes previamente
utilizados para criação de galinhas.
Controle das helmintoses no plantel.
Eliminação de aves infestadas.
Vet 145 – Parasitologia Veterinária