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Malária
• Também chamada impaludismo ou febre intermitente.
• Causada por esporozoários do gênero Plasmodim.
• Os acessos maláricos são cíclicos e caracterizados por intenso calfrio,
  seguido de febre alta, dores de cabeça e no corpo. À medida que a
  temperatura começa a diminuir, o doente apresenta intensa sudorese.
• Existem três espécies de Plasmodium no Brasil:
  * Plasmodim vivax – acessos febris a cada 48 horas (febre terçã benigna
  – ocorre de 3 em 3 dias)
  * Plasmodium malariae – acessos febris a cada 72 horas (febre quartâ
  benigna);
  * Plasmodium falciparum – acessos febris irregulares de 36 a 48 horas
  (febre terçã maligna)
• A malária é transmitida ao ser humano pela picada da fêmea do
  mosquito Anopheles (mosquito-prego) que geralmente pica a noite.
Transmissão:
•    Inseto;
•    Transfusão de sangue contaminado pelo parasita;
•    Uso compartilhado de agulhas e/ou seringas;
•    Transmissão para o bebê no momento do parto;

Profilaxia:
•     Eliminar criadouros do inseto vetor (água parada);
•     Larvicidas e inseticidas;
•     Proteger portas e janelas com telas;
•     Uso de repelentes de insetos.




                      Anopheles darlingi (principal vetor da doença no Brasil)
Três fases do Plasmodium: primeiro, como
 esporozoíta, assim que é inoculado pelo
 Anopheles na corrente sangüínea,...



... depois, reproduzindo-se nas células do
fígado e se reproduzem de forma assexuada
(grande mancha vermelha ao centro)...
                                           ... e, finalmente, invadindo, reproduzindo-se e
                                           destruíndo os glóbulos vermelhos
                                           – na imagem, os círculos em abóbora
                                           representam hemácias, sendo que aquelas
                                           com pequenos pontos vermelhos estão
                                           infectadas




 Essa forma é chamada merozoito
Malária: transmissão e prevenção



                                   parede do intestino do mosquito




                fígado




                         hemácia
Amebíase
  Agente etiológico: Entamoeba
     hystolytyca
    Transmissão: cistos em alimentos
     contaminados.
    Habitat: Intestino grosso, fígado,
     pulmão e cérebro.
    Sintomas: diarréia, vômitos,
     ulceração na mucosa intestinal,
     necroses hepáticas, pulmonares e
     cerebrais.
    Prevenção: Saneamento Básico,
     Higiene
Amebíase: ciclo, transmissão e prevenção
• Outros nomes: mal de Chagas, chaguismo ou
  tripanossomíase americana
• É uma infecção causada por um protista flagelado
• Agente etiológico: Trypanosoma cruzi
• Transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como
  barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão,
  procotó
• Pertencentes ao gênero Triatoma – principalmente o
  Triatoma infestans – conhecido como barbeiro.
O barbeiro (inseto) se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado (os
reservatórios naturais: gatos, cachorros, roedores e diversos animais silvestres).

     O homem por sua vez, é infectado pelas fezes contaminadas do percevejo pois
enquanto suga o sangue defeca nesse mesmo local.

     A infestação também pode ser por transfusão de sangue, transplante de
órgãos, ou por via placentária.

     O tripanossomo apresenta certa seletividade pela musculatura cardíaca,
causando hipertrofia do coração e determinando disfunção cardíaca. Pode causar
também aumento e disfunção em outros órgãos, como esôfago, baço e fígado.

     o barbeiro pode ser encontrado em ninhos de pássaros, tocas de animais,
cascas de troncos de árvores, montes de lenha e embaixo de pedras. Ocorre
também em galinheiros, chiqueiros, paióis, currais e depósitos. Nas casas esconde-
se em frestas, buracos nas paredes (especialmente nas casas de pau-a-pique),
camas, colchões e baús.

     O triatoma tem hábito noturno: daí
durante a noite à procura de alimento (sangue)
e geralmente pica as pessoas no rosto e lugares
descobertos.
Sinais e sintomas
•   A doença tem uma fase aguda, de curta duração, que em alguns doentes progride
    para uma fase crônica.

•   A fase aguda é geralmente assintomática, e tem uma incubação de uma semana a
    um mês após a picada. No local da picada pode-se desenvolver uma lesão
    volumosa, o chagoma. Se a picada for perto do olho é freqüente a conjuntivite com
    edema da pálpebra, também conhecido por sinal de Romaña. Outros sintomas
    possíveis são febre, anorexia, miocardite brandas e mais raramente também
    meningoencefalite.

•   O caso crônico permanece assintomático durante dez a vinte anos. No entanto
    neste período de bem-estar geral, o parasita está a reproduzir-se continuamente
    em baixos números, causando danos irreversíveis em órgãos como o sistema
    nervoso e o coração. O fígado também é afetado mas como é capaz de
    regeneração, os problemas são raros. O resultado é apenas aparente após uma
    ou duas décadas de progressão. No cérebro há frequentemente formação de
    granulomas. Neste estágio a doença é frequentemente fatal, mesmo com
    tratamento, geralmente devido à cardiomiopatia (insuficiência cardíaca).

•   Há ainda infrequentemente casos de morte súbita, quer em doentes agudos quer
    em crónicos, devido à destruição pelo parasita do sistema condutor dos batimentos
    no coração ou danos cerebrais em áreas críticas.
Prevenção

• Ainda não há vacina para a prevenção da doença. A
   prevenção está centrada no combate ao vetor, o barbeiro,
   principalmente através da melhoria das moradias rurais a
   fim de impedir que lhe sirvam de abrigo. A melhoria das
   condições de higiene, o afastamento dos animais das
   casas e a limpeza freqüente das palhas e roupas são
   eficazes.
• O uso do inseticida
extremamente eficaz mas
tóxico DDT está indicado
em zonas endêmicas, já
que o perigo dos insetos
transmissores é muito
maior.
Doença de Chagas: transmissão e prevenção




               tecido muscular
Giardia lamblia




Giardíase

           Agente etiológico: Giardia
            lamblia.
           Habitat: Intestino delgado e
            grosso
           Sintomas: Infecções no
            intestino, diarréias, desidra-
            tação.
           Transmissão: alimentos
            contaminados com cistos.
Leishmaniose cutânea ou
     Úlcera de Bauru
         Agente etiológico : Leishmania braziliensis
         Hospedeiro intermediário: mosquito
          fêmea do Gênero Phlebotomus.
         Conhecido como: mosquito-palha, corcun-
          dinha, Birigui.
         Transmissão: picada do mosquito-palha –
          na saliva.
         Sintomas: Lesões na mucosa da boca, nariz
          e faringe.
         Prevenção: uso de telas, mosquiteiros, repe-
          lentes, combate ao mosquito, casa longe da
          matas e Vacinas.
          Tratamento a tempo, regride as lesões.
         Habitat: pele, mucosas do nariz, boca,
          cartilagens e ossos
   Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis
   Transmissão: DST (contato sexual com pessoa contaminada, vestuário)
   Prevenção: Higiene
   Sintomas: uretrite, prurido, leucorréia
   Habitat: vias genitais feminina e masculina.




                                           Trichomonas vaginalis
Balantidiose
                Agente etiológico:
               Balantidium coli
                Sem Vetor.

                Transmissão: ingestão

                 de cistos com
                 alimentos
                 contaminados
                Sintomas: náuseas e

                 vômitos.
                Prevenção: Higiene.

                HI: porco comensal
Toxoplasmose
• Causada pelo esporozoário Toxoplasma gondii.
• Em geral as pessoas infectadas não apresentam sintomas.
• Em alguns casos pode causar cegueira; é grave em gestantes, pois o
  parasita pode passar para o feto, prejudicando o sistema nervoso.
• Transmissão: placenta, ingestão de cistos do parasita presentes nas
  fezes de gatos que são seis hospedeiros naturais.
• Os cistos podem ser ingeridos por outros animais, como ratos, porcos,
  carneiros e bois. No corpo desses animais os esporozoítos liberam-se
  dos cistos e invadem outros tecidos.
• A contaminação do ser humano pode ocorre também pela ingestão de
  carne crua ou malpassada de porcos, carneiros e bois.
• Como profilaxia devem-se adotar medidas básicas de higiene, ter
  cuidados especiais para evitar s contaminação ao lidar com animais,
  especialmente gatos, e ingerir carnes bem cozidas.

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  • 1. Malária • Também chamada impaludismo ou febre intermitente. • Causada por esporozoários do gênero Plasmodim. • Os acessos maláricos são cíclicos e caracterizados por intenso calfrio, seguido de febre alta, dores de cabeça e no corpo. À medida que a temperatura começa a diminuir, o doente apresenta intensa sudorese. • Existem três espécies de Plasmodium no Brasil: * Plasmodim vivax – acessos febris a cada 48 horas (febre terçã benigna – ocorre de 3 em 3 dias) * Plasmodium malariae – acessos febris a cada 72 horas (febre quartâ benigna); * Plasmodium falciparum – acessos febris irregulares de 36 a 48 horas (febre terçã maligna) • A malária é transmitida ao ser humano pela picada da fêmea do mosquito Anopheles (mosquito-prego) que geralmente pica a noite.
  • 2. Transmissão: • Inseto; • Transfusão de sangue contaminado pelo parasita; • Uso compartilhado de agulhas e/ou seringas; • Transmissão para o bebê no momento do parto; Profilaxia: • Eliminar criadouros do inseto vetor (água parada); • Larvicidas e inseticidas; • Proteger portas e janelas com telas; • Uso de repelentes de insetos. Anopheles darlingi (principal vetor da doença no Brasil)
  • 3. Três fases do Plasmodium: primeiro, como esporozoíta, assim que é inoculado pelo Anopheles na corrente sangüínea,... ... depois, reproduzindo-se nas células do fígado e se reproduzem de forma assexuada (grande mancha vermelha ao centro)... ... e, finalmente, invadindo, reproduzindo-se e destruíndo os glóbulos vermelhos – na imagem, os círculos em abóbora representam hemácias, sendo que aquelas com pequenos pontos vermelhos estão infectadas Essa forma é chamada merozoito
  • 4. Malária: transmissão e prevenção parede do intestino do mosquito fígado hemácia
  • 5. Amebíase  Agente etiológico: Entamoeba hystolytyca  Transmissão: cistos em alimentos contaminados.  Habitat: Intestino grosso, fígado, pulmão e cérebro.  Sintomas: diarréia, vômitos, ulceração na mucosa intestinal, necroses hepáticas, pulmonares e cerebrais.  Prevenção: Saneamento Básico, Higiene
  • 7. • Outros nomes: mal de Chagas, chaguismo ou tripanossomíase americana • É uma infecção causada por um protista flagelado • Agente etiológico: Trypanosoma cruzi • Transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão, procotó • Pertencentes ao gênero Triatoma – principalmente o Triatoma infestans – conhecido como barbeiro.
  • 8. O barbeiro (inseto) se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado (os reservatórios naturais: gatos, cachorros, roedores e diversos animais silvestres). O homem por sua vez, é infectado pelas fezes contaminadas do percevejo pois enquanto suga o sangue defeca nesse mesmo local. A infestação também pode ser por transfusão de sangue, transplante de órgãos, ou por via placentária. O tripanossomo apresenta certa seletividade pela musculatura cardíaca, causando hipertrofia do coração e determinando disfunção cardíaca. Pode causar também aumento e disfunção em outros órgãos, como esôfago, baço e fígado. o barbeiro pode ser encontrado em ninhos de pássaros, tocas de animais, cascas de troncos de árvores, montes de lenha e embaixo de pedras. Ocorre também em galinheiros, chiqueiros, paióis, currais e depósitos. Nas casas esconde- se em frestas, buracos nas paredes (especialmente nas casas de pau-a-pique), camas, colchões e baús. O triatoma tem hábito noturno: daí durante a noite à procura de alimento (sangue) e geralmente pica as pessoas no rosto e lugares descobertos.
  • 9. Sinais e sintomas • A doença tem uma fase aguda, de curta duração, que em alguns doentes progride para uma fase crônica. • A fase aguda é geralmente assintomática, e tem uma incubação de uma semana a um mês após a picada. No local da picada pode-se desenvolver uma lesão volumosa, o chagoma. Se a picada for perto do olho é freqüente a conjuntivite com edema da pálpebra, também conhecido por sinal de Romaña. Outros sintomas possíveis são febre, anorexia, miocardite brandas e mais raramente também meningoencefalite. • O caso crônico permanece assintomático durante dez a vinte anos. No entanto neste período de bem-estar geral, o parasita está a reproduzir-se continuamente em baixos números, causando danos irreversíveis em órgãos como o sistema nervoso e o coração. O fígado também é afetado mas como é capaz de regeneração, os problemas são raros. O resultado é apenas aparente após uma ou duas décadas de progressão. No cérebro há frequentemente formação de granulomas. Neste estágio a doença é frequentemente fatal, mesmo com tratamento, geralmente devido à cardiomiopatia (insuficiência cardíaca). • Há ainda infrequentemente casos de morte súbita, quer em doentes agudos quer em crónicos, devido à destruição pelo parasita do sistema condutor dos batimentos no coração ou danos cerebrais em áreas críticas.
  • 10. Prevenção • Ainda não há vacina para a prevenção da doença. A prevenção está centrada no combate ao vetor, o barbeiro, principalmente através da melhoria das moradias rurais a fim de impedir que lhe sirvam de abrigo. A melhoria das condições de higiene, o afastamento dos animais das casas e a limpeza freqüente das palhas e roupas são eficazes. • O uso do inseticida extremamente eficaz mas tóxico DDT está indicado em zonas endêmicas, já que o perigo dos insetos transmissores é muito maior.
  • 11. Doença de Chagas: transmissão e prevenção tecido muscular
  • 12. Giardia lamblia Giardíase  Agente etiológico: Giardia lamblia.  Habitat: Intestino delgado e grosso  Sintomas: Infecções no intestino, diarréias, desidra- tação.  Transmissão: alimentos contaminados com cistos.
  • 13. Leishmaniose cutânea ou Úlcera de Bauru  Agente etiológico : Leishmania braziliensis  Hospedeiro intermediário: mosquito fêmea do Gênero Phlebotomus.  Conhecido como: mosquito-palha, corcun- dinha, Birigui.  Transmissão: picada do mosquito-palha – na saliva.  Sintomas: Lesões na mucosa da boca, nariz e faringe.  Prevenção: uso de telas, mosquiteiros, repe- lentes, combate ao mosquito, casa longe da matas e Vacinas.  Tratamento a tempo, regride as lesões.  Habitat: pele, mucosas do nariz, boca, cartilagens e ossos
  • 14.
  • 15. Agente Etiológico: Trichomonas vaginalis  Transmissão: DST (contato sexual com pessoa contaminada, vestuário)  Prevenção: Higiene  Sintomas: uretrite, prurido, leucorréia  Habitat: vias genitais feminina e masculina. Trichomonas vaginalis
  • 16. Balantidiose  Agente etiológico: Balantidium coli  Sem Vetor.  Transmissão: ingestão de cistos com alimentos contaminados  Sintomas: náuseas e vômitos.  Prevenção: Higiene.  HI: porco comensal
  • 17. Toxoplasmose • Causada pelo esporozoário Toxoplasma gondii. • Em geral as pessoas infectadas não apresentam sintomas. • Em alguns casos pode causar cegueira; é grave em gestantes, pois o parasita pode passar para o feto, prejudicando o sistema nervoso. • Transmissão: placenta, ingestão de cistos do parasita presentes nas fezes de gatos que são seis hospedeiros naturais. • Os cistos podem ser ingeridos por outros animais, como ratos, porcos, carneiros e bois. No corpo desses animais os esporozoítos liberam-se dos cistos e invadem outros tecidos. • A contaminação do ser humano pode ocorre também pela ingestão de carne crua ou malpassada de porcos, carneiros e bois. • Como profilaxia devem-se adotar medidas básicas de higiene, ter cuidados especiais para evitar s contaminação ao lidar com animais, especialmente gatos, e ingerir carnes bem cozidas.