O documento resume várias afecções de pele em equinos, incluindo dermatite por nematoide causada por parasitas, dermatomicoses superficiais causadas por fungos e dermatite por bactérias como Dermatophilus congolensis. Ele fornece detalhes sobre etiologia, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento para cada condição.
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaNatália Borges
Apresentação para aula de Clínica Médica Animal I, sobre caso clínico de epilepsia canina, em cães da raça Boxer.
Histórico, anamnese, ocorrência, etiologia, diagnóstico, diferencial, tratamento e controle.
A ampla procura e utilização de inseticidas dos grupos organofosforados e carbamatos se
devem à sua eficiência no controle de insetos praga e também ao fato de serem compostos
que não se acumulam na natureza e possuem degradação relativamente rápida após a
aplicação.
Os grupos em referência possuem como Mecanismo de ação a inibição da atividade normal da
enzima acetilcolinesterase, implicando em alteração do funcionamento regular do organismo
de insetos, sendo essa alteração o acúmulo de acetilcolina, que é a substancia que carreia os
impulsos nervosos através dos sistema Nervoso. Os neurônios irão enviar os impulsos elétricos
à fenda sináptica, que por ventura, apresentará um acúmulo desses impulsos, causando
hiperexcitação e consequente, morte por exaustão.
A diferença, entre estes dois grupos químicos se dá pela composição de suas moléculas, onde
o organofosforado irá fosforilar a enzima acetilcolinesterase e o carbamato irá carbamilar essa
mesma enzima, levando a alteração de seu processo fisiológico normal.
Caso Clínico Veterinário: Epilepsia CaninaNatália Borges
Apresentação para aula de Clínica Médica Animal I, sobre caso clínico de epilepsia canina, em cães da raça Boxer.
Histórico, anamnese, ocorrência, etiologia, diagnóstico, diferencial, tratamento e controle.
A ampla procura e utilização de inseticidas dos grupos organofosforados e carbamatos se
devem à sua eficiência no controle de insetos praga e também ao fato de serem compostos
que não se acumulam na natureza e possuem degradação relativamente rápida após a
aplicação.
Os grupos em referência possuem como Mecanismo de ação a inibição da atividade normal da
enzima acetilcolinesterase, implicando em alteração do funcionamento regular do organismo
de insetos, sendo essa alteração o acúmulo de acetilcolina, que é a substancia que carreia os
impulsos nervosos através dos sistema Nervoso. Os neurônios irão enviar os impulsos elétricos
à fenda sináptica, que por ventura, apresentará um acúmulo desses impulsos, causando
hiperexcitação e consequente, morte por exaustão.
A diferença, entre estes dois grupos químicos se dá pela composição de suas moléculas, onde
o organofosforado irá fosforilar a enzima acetilcolinesterase e o carbamato irá carbamilar essa
mesma enzima, levando a alteração de seu processo fisiológico normal.
Apresentação sobre afecções cirurgicas respiratórias em grandes animais (equinos e bovinos)
Hemiplegia Laringeana,
Condrite Aritenóide,
Desvio dorsal do palato mole,
Sinusite frontal,
Laringite necrótica
Trabalho apresentado na disiplina de Clínica Cirúrgica, na UFT-EMVZ em junho/2010
Slides de equinos: Mariana Benitez
Slides de bovinos: Gabriel Ramos
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETCEmiliaCassia2
Os fungos merecem destaque pela importância em contaminação. São apresentadas as características básicas, espécies, modo de vida, metabolismo, adaptações nutricionais, estrutura celular, reprodução, classificação, aplicações etc.
AULA SOBRE FUNGOS CONCEITO CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ETC
Afecções da pele_(equinos)
1. RESUMO 374 – EQÜINOS – PROFª VERÔNICA
AFECÇÕES DA PELE
1. DERMATITE POR NEMATÓDEO: HABRONEMOSE
- ETIOLOGIA: Habronema muscae
H. majus
Draschia megastoma
- EPIDEMIOLOGIA: CLIMA QUENTE
- PATOGENIA: AS MOSCAS (Musca Domestica, S. Calcitrans) ⇒ DEPOSITAM A L3
NA PELE LESIONADA OU NAS MUCOSAS
- SINAIS CLÍNICOS: TECIDO DE GRANULAÇÃO COM ULCERAÇÃO
PODE FORMAR NÓDULOS CASEOSOS
PRURIDO LEVE
- LOCALIZAÇÃO: CONJUNTIVA, VULVA, PARTE BAIXA DOS MEMBROS
- DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO (ferida que não cicatriza); PELA CARACTERÍSTICA DA LESÃO.
- DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: HISTOPATOLOGIA: Tecido de granulação, com a presença da
larva no interior. Infiltrado eosinofílico.
- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Tecido de granulação após traumatismo; sarcoide fibroblástico;
carcinoma (quando na conjuntiva); pitiose (fase inicial).
- TRATAMENTO:
- EXCISÃO CIRÚRGICA
- IVERMECTINA: 0,2 mg/kg = 200 µg/kg.
- CORTICOIDES: PREDNISOLONA (para reduzir o processo inflamatório e prurido): 1 mg/kg –
B.i.d. (depois: reduzir para S.i.d. e, posteriormente, para a metade da dose).
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2. 2. DERMATITE POR FUNGOS
I. SUPERFICIAL
II. SUB-CUTÂNEA
I. SUPERFICIAL: DERMATOMICOSE/DERMATOFITOSE (“TINHA”)
- ETIOLOGIA: Trichophyton equinum
T. mentagrophytes
T. verrucosum (menos freqüente)
Microsporum gypseum
Outros: Microsporum equinum
Microsporum canis
- EPIDEMIOLOGIA:
- MAIS EM JOVENS
- ANIMAIS (DESNUTRIDOS; IMUNODEPRIMIDOS
- AMBIENTE (EXCESSO DE UMIDADE E TEMPERATURA)
- TRANSMISSÃO: FÔMITES OU DIRETA (menos comum)
- PATOGENIA:
PELE LESIONADA ⇒ AGENTE PRESENTE NAS CÉLULAS EPITELIAIS (extrato córneo) E
PELO (fibras) ⇒ INFLAMAÇÃO
- SINAIS CLÍNICOS: PÁPULAS
ALOPECIA E DESCAMAÇÃO
PRURIDO: LEVE (FASE INICIAL)
- LOCALIZAÇÃO: CABEÇA, PESCOÇO, TRONCO, GARUPA (+ Microsporum gypseum), MEMBROS
(+ T. Verrucosum).
- DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO (AMBIENTE)
SINAIS CLÍNICOS
- DIAGNÓSTICO DEFINITIVO:
- RASPADO DE PELE
- TRICOGRAFIA (avaliação micológica direta)
- HISTOPATOLOGIA
- CULTURA DE PELE
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3. - RASPADO DE PELE: coloca na lâmina com hidróxido de potássio ou óleo mineral
= Descartar ectoparasitas e tentar detectar hifas e pêlos desgastados, destruídos.
- TRICOGRAFIA: pêlos desgastados, destruídos. Hifas septadas.
- HISTOPATOLOGIA: Foliculite, perifoliculite, dermatite perivascular e pustular.
- CULTURA DE PELE: Sabouraud: hifas e conídeas.
- DIFERENCIAL: SARCÓIDE OCULTO; DERMATOFILOSE.
- TRATAMENTO:
* AUTOLIMITANTE
- ISOLAMENTO
TRATAMENTO TÓPICO:
- XAMPU A BASE DE SULFETO DE SELÊNIO (3 a 5%)
POVIDINE (0,5-2%) ou
CLOREXIDINE (0,5-2%) ou
HIPOCLORITO DE SÓDIO: 0,5%
SULFATO DE COBRE (1-3%)
BANHO DIÁRIO POR 7-10 DIAS. DEPOIS: 2X/SEMANA
OUTRA OPÇÃO:
- ENILCONAZOL a 2% - banho
- GRISEOFULVINA: 100mg/kg – S.I.D. – Oral – 10 dias.
OUTRO AUTOR:
- BANHO COM XAMPU A BASE DE SULFETO DE SELÊNIO A 1%, SEGUIDO DE UM
OUTRO BANHO COM THIABENDAZOL A 5%.
PULVERIZAR O ANIMAL COM 2 LITROS – 1 X/SEMANA – 4 SEMANAS.
LIMPEZA DO AMBIENTE E UTENSILIOS:
- HIPOCLORITO DE SÓDIO: 5% ou FORMALINA: 5% ou CRESOL: 3%.
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4. II. DERMATITE SUB-CUTÂNEA POR FUNGO: PITIOSE (FICOMICOSE; HIFOMICOSE)
- ETIOLOGIA: Pythium spp (Hyphomyces destruens)
- EPIDEMIOLOGIA:
- REGIÕES ALAGADAS
- TEMPERATURA (34 a 40ºC) E UMIDADE ELEVADAS
- PATOGENIA:
- O AGENTE TEM TROPISMO POR VASOS SANGÜINEOS ⇒ NECROSE
⇒ ocasiona uma LINFANGITE
⇒ e REAÇÃO PIOGRANULOMATOSA (INFILTRADO EOSINOFÍLICO)
- SINAIS CLÍNICOS:
- TECIDO DE GRANULAÇÃO, COM ELIMINAÇÃO DE MATERIAL SERO-
SANGUINOLENTO.
- PRURIDO: INTENSO
- TAMBÉM: ANEMIA.
HÁ RELATOS DE CASOS DE INAPETÊNCIA E DIARRÉIA.
- LOCALIZAÇÃO: MEMBROS E ABDÔMEN
- PODE HAVER COMPROMETIMENTO DOS OSSOS, LINFONODOS REGIONAIS, OLHOS E
ÓRGÃOS DO SISTEMA DIGESTIVO E RESPIRATÓRIO.
- ZOONOSES?
- DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO (AMBIENTE); SINAIS CLÍNICOS
HEMOGRAMA: ANEMIA; HIPOPROTEINEMIA
- DIAGNÓSTICO DEFINITIVO:
- HISTOPATOLOGIA (meio especial para fungo): HIFAS (3 - 10µm de diâmetro); DERMATITE
PIOGRANULOMATOSA; INFILTRADO EOSINOFÍLICO (também neutrófilos, macrófagos,
células gigantes).
- CULTURA a 35 a 37ºC (ágar extrato vegetal; ágar dextrosol; sabouraud + cloranfenicol): observar a
morfologia.
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5. - DIFERENCIAL: HABRONEMOSE; SARCÓIDE FIBROBLÁSTICO OU MISTO; TECIDO DE
GRANULAÇÃO APÓS TRAUMATISMO. MAIS RARAMENTE: ZIGOMICOSE (Basidiobolus
haptosporus; Conidiobolus coronatus).
- TRATAMENTO:
- IODETO DE POTÁSSIO: 67 mg/kg – Oral – por no mínimo 30 dias.
- VACINA:
Vacina da Embrapa + UFSM (Pythium-Vac®): 6 aplicações com intervalo de 15 dias.
Cura: 81% dos casos
3. DERMATITE POR BACTÉRIA: DERMATOFILOSE
- ETIOLOGIA: Dermatophilus congolensis
- EPIDEMIOLOGIA:
- LESÕES NA PELE
- TEMPERATURA ELEVADA
- EXCESSO DE UMIDADE
- ANIMAIS IMUNODEPRIMIDOS
TRANSMISSÃO: O AGENTE PODE PERMANECER DENTRO DE CARRAPATOS
(POR MESES) E EM MOSCAS (24 HORAS).
- PATOGENIA:
PELE LESIONADA ⇒ FORMAÇÃO DE PÁPULAS ⇒ PÚSTULAS ⇒ PLACAS OVÓIDES DE
PELOS e CROSTAS
No período chuvoso quando se retira as placas ovóides se observa uma região bastante úmida.
No período mais seco não se nota tanta umidade por debaixo das placas.
- SINAIS CLÍNICOS: - PLACAS OVOIDES DE PÊLO
- CROSTAS
- PRURIDO: RARAMENTE OBSERVADO
O QUADRO PODE SE ACOMPANHAR DE APATIA E INAPETÊNCIA.
LOCALIZAÇÃO: CABEÇA (FACE), PESCOÇO, GARUPA, MEMBROS.
- DIAGNÓSTICO: SINAIS CLÍNICOS, EXAME LABORATORIAL.
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6. - DIAGNÓSTICO DEFINITIVO:
- LABORATORIAL: (EXAME CITOLÓGICO DO ESFREGAÇO CORADO)
PLACAS OVÓIDES DE PÊLO + SALINA 0,85%: COCOS = FINOS RAMOS EM CADEIA.
- CULTURA (ÁGAR SANGUE). MORFOLOGIA: “PINGO DE OURO”
- HISTOPATOLOGIA: PERIFOLICULITE; DERMATITE PUSTULAR E PERIVASCULAR
- DIFERENCIAL: Dermatite por Staphylococcus intermedius; Dermatomicose;
Foliculite: Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Corinebacterium spp.
- TRATAMENTO:
* AUTOLIMITANTE: PODE HAVER CURA ESPONTÂNEA (PODE DEMORAR + DE MESES).
ISOLAMENTO
TRATAMENTO TÓPICO:
- REMOÇÃO DAS PLACAS E CROSTAS, LAVANDO O LOCAL COM XAMPU A BASE DE
SULFETO DE SELÊNIO A 2%
BANHO DIÁRIO: 7 a 10 DIAS. DEPOIS: 2X/SEMANAS.
OUTRA OPÇÃO:
POVIDINE (1%)
SE NECESSÁRIO:
- ANTIBIOTICOTERAPIA: PENICILINA PROCAÍNA: 22-44.000 UI/kg - B.I.D. – 5 DIAS.
HIGIENE DO AMBIENTE/UTENSILIOS:
- AMBIENTE SECO E AREJADO.
- ALIMENTAÇÃO ADEQUADA.
4. DERMATITE POR VIRUS: SARCÓIDE
PREDISPOSIÇÃO HEREDITÁRIA (NA OPINIÃO DE ALGUNS AUTORES)
- FATOR PREDISPONENTE:
LESÃO DA PELE POR TRAUMATISMO
- TRANSMISSÃO: FÔMITES E MOSCAS.
- SINAIS CLÍNICOS:
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7. TIPOS: OCULTO (PAVIMENTAR); VERRUCOSO; FIBROBLASTICO; NODULAR E MISTO.
O sinal clínico depende do tipo de sarcóide. O OCULTO se apresenta como uma área de alopecia e
descamação ou ainda como uma pequena pápula. O VERRUCOSO mostra um aspecto de verruga.
FIBROBLÁSTICO: encontra-se bastante tecido granulomatoso. NODULAR: nódulos sub-cutâneos
e MISTO: pode mostrar um aspecto verrucoso, fibroblástico e até mesmo nodular.
- LOCALIZAÇÃO: REGIÃO PERIOCULAR; PÁLPEBRAS; COMISSURA LABIAL; REGIÃO
VENTRAL, INGUINAL, MEMBROS (região mais distal).
- DIAGNÓSTICO: SINAL CLÍNICO: característica do tumor.
- DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: HISTOPATOLOGIA
- HIPERPLASIA EPIDERMAL.
- PROLIFERAÇÃO FIBROBLÁSTICA E DE FIBRAS COLÁGENAS
(CRESCIMENTO DESORGANIZADO).
- DIFERENCIAL: DERMATOMICOSE (quando é do tipo sarcóide oculto); PAPILOMATOSE (quando é
do tipo sarcóide verrucoso); TECIDO DE GRANULAÇÃO APÓS TRAUMATISMO (quando do tipo
sarcóide fibroblástico), HABRONEMOSE (quando do tipo sarcóide fibroblástico), CARCINOMA
(quando do tipo sarcóide fibroblástico); PITIOSE (quando do tipo sarcóide fibroblástico).
- TRATAMENTO:
PODE OCORRER REGRESSÃO ESPONTÂNEA
A. EXCISÃO CIRÚRGICA
B. CRIOTERAPIA (-20 A –50ºC)
C. RADIOTERAPIA
D. IMUNOTERAPIA
• IMUNOTERAPIA: BCG. Se realiza 4 tratamentos dentro da lesão com intervalo de 2-3
semanas (produz uma resposta imunológica local). Cuidado, pois leva a uma reação
local intensa (necrose). na 2ª, 3ª e 4ª aplicações, utilizar um corticoide (Ex.:
prednisolona) 30 minutos antes da aplicação da BCG, com a finalidade de se tentar
evitar uma reação anafilática.
• EUA: vacina: Regressin®
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8. CISPLATINA: Cis (II) diamminedichloro platinum
DROGA QUE VEM SENDO UTILIZADA MAIS RECENTEMENTE.
- MODO DE AÇÃO: interfere com o metabolismo celular; na estrutura do DNA e na
replicação e divisão celular.
DOSE DE CISPLATINA: 0,97 a 1 mg de cisplatina/cm3 de tumor – uma vez por semana.
Total: 4 semanas.
Administra-se dentro e ao redor do tumor.
OBS.: Trabalho científico: casos acompanhados durante o período de um ano após o
término do tratamento demonstrou 87% de regressão.
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