Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Exame neurológico veterinário
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Faculdade de Medicina Veterinária -FAVET
Disciplina: Terapêutica Veterinária
Docente :Prof. Dra Adriana Tomé
EXAME CLÍNICO
NEUROLÓGICO-ESPINAL
JULLIO DA COSTA BATI STA PARENTE
Agosto de 2014
2. EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO
• Objetivos
- origem neurológica (Ex: espinhal)
- localizar o ponto afetado
- avaliar a gravidade
- determinar o tratamento
- prognóstico
2
(WHEELER, 1999)
3. Tempo
Severidade dos sinais
Curso clínico das enfermidades neurológicas
Enf deg. (enf,discal)
Mielomalacia
Degenerativas
Neoplasias
Traumas,
vasculares
(Isquemia)
Infecciosas
Inflamatorias,
imunológicas
4. CATEGORIAS ETIOLÓGICAS
D
A
M
N
I
T
egenerativas
nomalía
etabólica
eoplasia, nutricional
nflamatoria, isquemica (vascular), imune
rauma, tóxica.
6. EXAME CLÍNICO
• Convulsões
• Alteração do estado mental: - Estupor, coma, depressão
• Paresia e paralisia
• Déficits proprioceptivos
• Ataxia
• Abalos de cabeça
• Andar em círculos
• Tremores
• Dismetria
• Nistagmo
• Hiperestesia
• Analgesia
6
7. SISTEMA NERVOSO
• NMS
(Medula ou
tronco
cerebral)
• NMI
• Nervos periféricos
espinhais ou cranianos
ou em seus corpos
celulares na medula ou
tronco cerebral
8. ESTADO MENTAL
• Alteração do estado mental: Estupor, coma, depressão, eufórico
• ÁREA: Doença cérebrocortical ou tronco cerebral
9. POSTURA
Meneios de cabeça- Síndrome vestibular
• Tronco: Alteração do tônus muscular com lesão cerebral ou da ME
- Espinha Cifose, lordose e escoliose
11. POSTURA
• Causa: Diminuição da propriocepção por lesão:
• NMS (Medula ou tronco cerebral) ou
• NMI (nervos periféricos espinhais ou cranianos ou em seus corpos
celulares na medula ou tronco cerebral)
12. POSTURA
• Tônus muscular
Posição de Schiff- Sherrington
12
• Causa: Aumento de tônus
extensor nos membros torácicos
e hiperextensão do pescoço
• Grave lesão da ME: Caudal à
(WHEELER, 1999)
C6-T2
14. EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Avaliação inicial:
• Atitude, postura e locomoção
• Comportamento frente ao ambiente
14
(WHEELER, 1999)
15. EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Determinação do estado locomotor
- Debilidades e deficiências
- Força muscular
- Testes de qualidade locomotora
(WHEELER, 1999)
Figura 1. Teste de resistência
extensora
Fonte: Luiz Felipe Castro Graeff
Viana
15
16. DETERMINAÇÃO DO ESTADO
LOCOMOTOR
• Teste de saltitar
Figura 2. Saltitamento (FEITOSA,
2004)
16
Objetivo:
Paresia ou paralisia
17. DETERMINAÇÃO DO ESTADO
LOCOMOTOR
• Teste de hemiestação e hemilocomoção
Figura 3. Hemiestação Figura 4. Hemilocomoção
17
Objetivo:
Paresia ou paralisia
18. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Sentido de conhecimento de onde as partes do corpo estão.
• Uma das primeiras áreas a ser afetada: Compressão espinhal. (Ex:
Prolapso disco intervertebral)
Figura 5. Avaliação da propriocepção consciente
18
19. EXAME CLÍNICO NEUROLÓGICO-ESPINAL
• Avaliação da propriocepção consciente
- Teste de posição da pata
- Reflexo do passo
- Teste do carrinho de mão
- Empurrão extensor
- Teste de colocação
19
20. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Teste de posição da pata
Figura 5. Avaliação da propriocepção consciente
(FEITOSA,
2004)
20
21. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Teste de posição da pata
Figura 6. Possíveis respostas propriocepção consciente
21
22. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Reflexo do passo
Figura 7. Avaliação da propriocepção consciente
(FEITOSA,
2004)
22
23. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Teste do carrinho de mão
Figura 8. Teste do “carrinho de mão”
23
Objetivo:
- Paresia
- Paralisia
- Ataxia
(NMS OU NMI)
24. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Empurrão extensor
Figura 9. Propulsão extensora
(FEITOSA,
2004)
24
Objetivo:
Paresia ou paralisia
25. AVALIAÇÃO DA PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE
• Teste de colocação
Figura 10. Colocação visual Figura 11. Colocação táctil
25
(FEITOSA, 2004; VIANNA,2008)
27. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
• Massa muscular
Inspeção
+
Palpação
Tônus muscular :
Flexão e extensão delicadas
das articulações
27
Figura 12. Atrofia muscular em cão
(WHEELER, 1999)
• Reflexos: patelar e flexor
28. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA
MEMBROS PÉLVICOS
• Reflexo Patelar: Fácil realização
28
Figura 14. Teste do reflexo patelar
1. Hiporreflexia unilateral:
Doença de nervo periférico
(Femural)
2. Hiporreflexia bilateral:
Lesão medula espinhal
Entre L4-L6
1. Hiperreflexia
com clonias
Lesão medula
espinhal
Cranial à L4-L6
29. SENSIBILIDADE
Ausência de sensibilidade dolorosa superficial
29
• Sensação de dor superficial
Estímulo a gerar uma resposta comportamental
(sensibilidade consciente à dor)
Sensação de dor profunda
32. CONCLUSÃO
• Achados
Lesão
localizada
Lista de
diagnósticos • Tentar excluir as
• Raça, idade,
história clínica,
sinais clínicos,
achados físicos
menos prováveis
e focar nas mais
prováveis
Eliminar
32
(WHEELER, 1999)
Assim como nas demais afecções o exame clinico é indispensavel para o diagnostico
Nessa etapa do exame deve-se avaliar o comportamento do animal frente ao ambiente, deixando-o relaxar e movimentar-se livremente para melhor avalia-lo. Deve-se avaliar a marcha do animal atentando para qualquer assimetria e também pode-se se escutar o animal andar uma vez que problemas proprioceptivos podem resultar no atrito das unhas com o solo.
A postura normal do animal reflete de uma interação entre neurônios motores, cordão espinhal, sistema visual, propriocepção e músculos, portanto uma falha em qualquer um desses sistemas pode levar a uma alteração postural. As alterações de espinha geralmente se manifestam em posturas inadequadas como sifose, lordose e escoliose.
Deve-se atentar para debilidades unilaterais e deficiências sensitivas que podem ser reveladas pelos testes de saltitar, hemiestação e hemimarcha. Além disso pode-se determinar a força muscular, se o animal é capaz de se sustentar em pé, empurrando os ombros e as articulações coxofemorais para baixo. Após a realização desses testes a qualidade locomotora desses animais pode ser definida.
Suspende-se 3 membros do animal forçando-o a mover-se ou saltitar sobre o quarto membro.
Deve ser feito tanto para membros pélvicos quanto torácicos
O animal não será capaz de saltitar normalmente se ele tem disfunção proprioceptiva ou função motora debilitada
Neste teste, os membros de um lado do corpo são erguidos do chão e o paciente é forçado a se manter parado sobre dois membros (hemiestação) e, em seguida, andar sobre os mesmos (hemilocomoção)
Um animal normal não tem dificuldade para se manter em pé nesta posição nem para andar. Anda lateralmente e mantem seus membros corretamente posicionados abaixo do corpo.
É o teste básico. A extremidade do membro é fletida de modo que sua superfície dorsal toque a mesa ou o chão O animal normal posiciona corretamente o membro dentre de 1-3 segundos
Propriocepção também denominada como cinestesia, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão.
Animais com problemas proprioceptivos que podem andar geralmente descansam o dorso das unhas de maneira anormal
A propriocepção pode ser avaliada pelo teste de posição da pata, teste do carrinho de mão, empurrão extensor e teste de localização
coloca-se uma folha de papel ou cartolina abaixo da pata, com o animal em estação O papel ou cartolina é então lentamente movimentado lateralmente, de modo que o membro também se desloque lateralmente. Quando o animal perceber a posição anormal do membro, deve colocá-lo novamente na posição normal
Levantam-se do chão os membros posteriores dos pequenos animais, e avalia-se o animal enquanto este estiver andando apenas sobre os
membros anteriores. Utiliza-se esse teste para se detectarem deficiências sutis nos membros anteriores. Os animais normais não devem tropeçar ou apoiar-se sobre os nós dos dedos à medida que andam.
A elevação da cabeça nesse teste pode revelar algumas vezes hipermetria
O animal é sustentado e então erguido e baixado sobre uma superfície, animais normais irão apresentar extensão dos membros pélvicos, podendo também dar alguns passos para trás.
O paciente é colocado em decúbito lateral e cada membro é avaliado com o objetivo de enquadra-lo em uma das seguintes categorias
Os efeitos das lesões no NMI e NMS podem ser considerados em termos de função motora, atrofia muscular, tono muscular e reflexos locais
A massa muscular vai ser avaliada por inspeção mais palpação
È util avaliar os musculos que tem borda osséa definida
O reflexo patelar é o reflexo mais facilmente testado Em lesões do NMS causa um hiperreflexia com presença de clono (repetidas flexões
e extensões das articulações em resposta a um único estímulo)
Ao avaliar o reflexo de retirada deve-se avaliar também a resposta comportamental do paciente pode-se aumentar gradativamente a força do estimulo, observando-se repostas como gritos ou movimentos da cabeça do animal caso essa reposta não apareça o estimulo pode ser aumentado usando-se um objeto maior. A manutenção do reflexo intacto mais com perda da dor profunda indica uma lesão dos tratos ascendentes da medula espinhal.
Já que esses tratos (ascendentes da medula) são múltiplos e bilaterais, a dor profunda só estara presente em lesões severas, sendo o prognóstico nessses casos reservado.
NUNCA FAZER O DIAGNÓSTICO BASEADO EM UM ÚNICO ACHADO
Na determinação do diagnóstico deve se levar em consideração a area em que a lesão se localiza atentando para os achados desse região associando isso ao histórico clínico e aos achados físicos, fomulando hipoteses, e focando nos diagnósticos mais provaveis