O documento discute o rádio como veículo de comunicação. Aponta que, apesar de previsões de seu declínio, o rádio tem se reinventado constantemente. Detalha os principais gêneros radiofônicos como jornalístico, musical, dramático e educativo. Também aborda os formatos dentro de cada gênero e como a programação deve ser desenvolvida de acordo com o público-alvo.
2. “Como no caso da notícia
prematura sobre a morte de Mark
Twain, os relatos sobre o
desaparecimento do rádio tem
sido exagerados. Há vários anos
temos ouvido muitos especialistas
predizerem que esta mídia está
dando seus últimos suspiros; mas
este veículo tem sempre um jeito
de se reinventar.”
Karl Hausman
3. 2008 – pior
desempenho de toda
mídia (EUA)
Propaganda locais - 5%
Mídia local
preferida (EUA)
Sites mais
rentáveis do
mercado
4. (EUA) 19h/s
espectador.
(BRA) 24,15h/s
Acesso seguro e
confiável no carro.
Parceria multitarefa,
principalemente
com computador.
Eficiencia na
propaganda B2B
5. A- Requer poucos investimentos em termos absolutos para a
transmissão da mensagem
B- Rapidez na colocação da mensagem. Pode-se entrar no ar
imediatamente. É instantâneo.
C- Permite grande freqüência de exposição devido ao baixo custo
unitário do comercial.
D- Segundo o IBOPE, as pessoas passam 17% mais tempo com o
Rádio do que com a televisão.
E- O Rádio chega onde a TV não vai. O Rádio é prático, portátil,
portanto pode ser transportado e usado em todos os lugares. Até
mesmo numa igreja, com um I-POD ou celular.
F- O horário nobre do Rádio dura 13 horas, e da TV apenas 3.
G- Uma produção de rádio, custa 95% menos que a da TV.
H- Os comerciais são muitas vezes mais baratos do que um de
Jornal ou TV.
I- Pode ser o meio mais interativo de todos (excetuando-se a
internet), pelo telefone ou carta, o ouvinte pode opinar, mandar
recados, fazer pedidos, anúncios, de forma quase instantânea.
6. j- Não limita sua mensagem com uma imagem, mas permite
que o ouvinte use seu cérebro, criando em sua mente a
mensagem transmitida, ensinando-o a pensar.
k- É atrativo e capaz de interessar a atenção do público sem
exigir-lhe um esforço excessivo de concentração.
L- Possibilidade de trabalhar com recursos além da fala,
como músicas, efeitos sonoros e vinhetas.
M- Possibilita a empatia do locutor, seu programa com o
ouvinte = Interatividade.
N- Pode ser portátil!
O- Pouco esforço para receber as mensagem pelo rádio.
P- Destrói barreiras, preconceitos e cria boa vontade.
Q- Novas possibilidades diante da internet, web rádios e
podcast.
7. A- Devido a sua baixa cobertura por mensagem, é necessário uma
freqüência maior do comercial no ar.
B- Sua cobertura é lenta, não permitindo a rápida rotação de estoque.
C- Como é uma mídia local, para se atingir uma grande parte do País, o
custo que era inicialmente baixo, aumenta.
D- A concorrência com outras emissoras de Rádio, TV e internet, se
avolumam cada vez mais, tirando a nobreza e exclusividade que o Rádio já
foi.
E- Os bons programas que irradia, não têm garantia de estoque por muito
tempo, para reprise ou consultas, como no caso de Jornal e fitas de TV. Por
ser imediatista, e não se preocupar com o estoque.
F- Sua programação via de regra, não têm uma consistência duradoura
para ser publicada e acompanhada por muito tempo pelo ouvinte.Pode
variar demais, não trazendo confiabilidade ou fidelidade do
programa=ouvinte.
G- Falta de percepção visual entre o emissor e o receptor.
H- Condicionamento temporal da decodificação da mensagem radiofônica.
I- Perigo do cansaço, distração, dependência e fugacidade.
J – Concorrência com aparelhos de mp3.
8. Composição do Mercado Brasileiro
◦ 388 emissoras de TV
◦ 150 canais de TV pagas.
◦ 3.401 emissoras de rádio – 1.758 AMs e 1.643 FMs
◦ 1.582 títulos de revistas e 529 de jornais diários.
◦ 18.788 locais e 37.115 cartazes de outdoor.
◦ 1.572 salas de cinema.
◦ 150 tipos de mídia exterior.
◦ 659 de páginas visitadas
Fonte: Mídia Dados 2005
10. Domicílios do Brasil com Rádio por região
Abs. (000) % Posse
BRASIL 45.500 100 87,7
NORTE 2.634 5,8 73,6
NORDESTE 10.525 23,1 80,7
SUDESTE 21.527 47,3 92,4
SUL 7.640 16,8 93,2
CENTRO-OESTE 3.172 7 84,1
Fonte: Mídia Dados 2005 - Grupo de Mídia
11. Distribuição das emissoras no Brasil AM e
FM por região
AM FM Total
BRASIL 1.681 1.987 3.668
NORTE 111 129 240
NORDESTE 416 431 847
SUDESTE 534 812 1.346
SUL 459 417 876
CENTRO-OESTE 161 198 359
Fonte: Ministério das Comunicações - 2002 - última disponível
16. •Perfil de uma Emissora - combinação:
•tipo de música
•ritmo locutores
•técnicas de produção de comerciais
•Efeitos sonoros na produção de notícias e apresentação
•Outras técnicas de gravação e produção de som
diferenciados.
18. Pesquisas determinam
Audiência – bem mais o target >>> idade,
precioso de uma sexo, renda, etc
emissora para ser
entregue aos
anunciantes. É aferida
através de pesquisas.
19. Programação
Target
Anunciantes
Verbas
Operações
Atrair e manter a audiência = objetivo da
programação = desenvolvimento de
formatos = especialização.
20. Gênero radiofônico= mais geral, considera o
tipo específico de espectativa do ouvinte que
ele visa atender.
Formato radiofônico = modelos que podem
assumir os modelos realizados em cada um
dos diferentes gêneros.
(Obs.: Classificar serve somente como orientação
didática, grande parte dos formatos são hibrídos e não
existe consenso entre autores sobre os conceitos e os
formatos)
21. Genero publicitário ou comercial – tenta seduzir,
convencer, vender uma idéia ou produto:
◦ Jingle – anúncio cantado para fixar a mensagem.
◦ Assinatura – texto curto que associa o produto ou
evento ao programa que ele patrocína.
◦ Vinheta – abertura de um programa, normalmente com
tema musical.
◦ Testemunhal – utiliza-se da credibilidade do
comunicador.
◦ Spot – comercial ficcional ou não que usa como suporte
locução e/ou música.]
◦ Flash - comercial apresentado diretamente da loja ou
evento, geralmente ao vivo.
◦ Merchandising – inserção comercial feita pelo
locutor/apresentador.
22. Gênero jornalístico ou informativo – leva
informação atualizada e abrangente.
◦ Nota: informe curto e sintético.
◦ Boletim: informativo curto com síntese das notícias
ou com uma notícia urgente.
◦ Reportagem: Matéria específica de maior folêgo
sobre determinado tema.
◦ Entrevista: depoimento dado ao repórter ou locutor.
◦ Externa: matéria feita no local do acontecimento.
23. Gênero jornalístico ou informativo – leva
informação atualizada e abrangente.
◦ Crônica: liberdade em dar opiniões
◦ Debate ou mesa-redonda: reunião de diferentes
personagens para debater um ou mais temas.
◦ Radiojornal: programa dividido em seções que
congregam os outros formatos.
◦ Documentário radiofônico – pode incorporar todos
os formatos, mais músicas e efeitos para ir a fundo
em um assunto.
◦ Esportivos: transmissões de eventos e formatos
anteriores voltados ao esporte
24. Gênero musical
◦ Ocupam maior parte da programação. No EUA se
classificam de acordo com a segmentação musical.
No Brasil poderiam ser classificados como:
◦ POP:
Eclética: rock, dance, hiphop, reggae e afins.
Segmentada: um só estilo musical.
◦ Popular:
Ecletica: sertanejo, pagode, novelas..
Híbridas: maior variedade de estilos...
Segmentada: sertaneja...
25. Gênero musical
◦ Adulta:
Eclética: jazz, mpb, erudito...
Segmentada: só um estilo, ex.: mpb
◦ News: somente notícias
◦ Corporativas: tendência importante – patrocinadas
por uma só empresa
Oi, comper, Sul América,
◦ Religiosas
Evangélicas
Católicas
Outras
26. Gênero Dramático ou ficcional. Apresentam
histórias fictícias ou reais
◦ Radionovelas – dramas de longa duração divididos
em capítulos.
◦ Seriado – peças independentes, mas com
personagens fixos.
◦ Peça Radiofônica – representa a realidade social ou
adaptação de peça literária ou texto qualquer.
◦ Esquete – quadro cômico.
27. Gênero Educativo Cultural – transmissão de
conteúdos educativos ou culturais.
Audiobiografia: discute a vida e obra de uma
pessoa.
Infantis.
Variedades.
Notas do Editor
Notícia do New York Journal – 2 de junho 1897 – “as notícias sobre minha morte foram demasiadamente exageradas”.