2. Introdução
e
Definição
É
também
conhecida
como
televisão
por
assinatura
pois
é
paga
(possui
uma
tarifa
cobrada
ao
assinante
–
a
qual
é
geralmente
mensal).
Segue
em
sua
tendência
de
crescimento
acelerado
no
Brasil.
A
base
de
assinantes
já
se
aproxima
dos
dez
milhões
de
domicílios,
uma
evolução
de
36,5%
em
relação
ao
final
de
2008,
alcançando
30
milhões
de
pessoas.
3. Surgimento
A
TV
por
assinatura
surgiu
nos
Estados
Unidos
na
década
de
40
como
forma
de
pequenas
comunidades
receberem
os
sinais
de
TV
aberta
que
não
chegavam
a
suas
casas
com
boa
qualidade.
As
pessoas
associavam-‐
se
e
adquiriam
uma
antena
de
alta
sensibilidade.
Depois,
com
o
uso
de
cabos,
levavam
o
sinal
até
as
residências.
Esse
sistema
ficou
conhecido
como
CATV,
termo
que
é
até
hoje
sinônimo
de
TV
a
cabo.
O
resto
da
história
é
só
evolução.
Começaram
a
inserir
nesta
rede
de
cabos
programação
diferenciada
e
o
resultado
é
a
TV
por
assinatura
que
conhecemos
hoje.
4. No
Brasil
A
história
dessa
indústria
começou
bem
depois.
Após
algumas
iniciativas
pioneiras,
mas
pouco
relevantes
economicamente,
no
interior
do
país,
foi
em
1991
que
os
grandes
grupos
de
mídia
entraram
no
jogo,
com
a
criação
da
TVA
pelo
grupo
Abril
(operando
com
MMDS)
e
da
Globosat
pelas
Organizações
Globo
(operando
via
satélite
de
banda
C).
Foram
seguidas
por
grupos
importantes,
como
a
RBS
e
o
Grupo
Algar,
entre
outros.
Até
a
promulgação
da
Lei
de
TV
a
Cabo
em
1995,
as
operadoras
funcionavam
com
base
em
um
instrumento
legal
que
criou
o
serviço
DISTV.
Com
a
Lei,
as
licenças
de
DISTV
foram
transformadas
em
concessões
e
estabeleceu-‐se
que
dali
por
diante
apenas
através
de
licitação
seriam
concedidas
novas
licenças.
As
licitações
demoraram
a
vir
e
apenas
em
1998
foram
concluídas
novas
licitações,
cujos
vencedores
iniciaram
suas
operações
em
1999.
5. Crescimento
O
meio
continua
especialmente
presente
junto
a
consumidores
das
classes
AB,
mas
já
é
notável
a
sua
penetração
também
junto
aos
de
menor
poder
aquisitivo.
Em
comum,
eles
partilham
o
gosto
por
uma
programação
de
qualidade,
diversificada
e
cada
vez
mais
interativa.
São
pessoas,
conforme
demonstram
as
pesquisas,
com
mais
consciência
social
e
ecológica
e
que
valorizam
a
tecnologia.
Os
assinantes
dedicam
ao
meio,
diariamente,
mais
de
duas
horas.
7. Caracterís@cas
Os
canais
disponíveis
no
país
(em
torno
de
100)
se
dividem
da
seguinte
maneira:
Nacionais:
Canais
com
sinal
gerado
a
partir
do
Brasil,
com
programação
em
português
ou
legendada.
Internacionais:
Canais
com
sinal
gerado
fora
do
Brasil,
podendo
atingir
simultaneamente
diferentes
países
(pan-‐regional).
Sua
programação
pode
ser
dublada
ou
legendada
para
o
português
ou
transmitida
na
língua
de
seu
país
de
ordem.
Fonte:
PTS
8. Vantagens
Ampliação
da
cobertura;
Presença
de
marca
em
multiplataforma
(cross
media);
Forte
penetração
em
públicos
de
maior
poder
aquisitivo;
Alta
segmentação;
Envolvimento
com
consumidor;
Grande
flexibilidade
em
formatos
comerciais;
Compreende
uma
programação
de
maior
qualidade.
9. Tecnologia
e
Tipos
de
Outorga
TV
a
Cabo,
onde
a
distribuição
de
sinais
é
feita
por
intermédio
de
meios
físicos
(cabos
coaxiais
e
fibras
óticas).
MMDS
(Serviço
de
Distribuição
de
Sinais
Multiponto
Multicanais),
onde
a
distribuição
de
sinais
utiliza
radiofrequências
na
faixa
de
de
microondas
(2500
a
2680
MHz).
DTH
(Direct
To
Home),
onde
a
distribuição
de
sinais
para
os
assinantes
é
feita
através
de
satélites.
TV
por
Assinatura
(TVA),
onde
a
distribuição
de
sinais
utiliza
radiofrequências
de
um
único
canal
em
UHF.
10. Formas
de
Veiculação
de
Mídia
Os
canais
da
TV
por
assinatura
dispõem
de
formatos
comerciais
que
multiplicam
as
possibilidades
de
compra
de
espaços,
tanto
em
programas,
adequando
conteúdo
e
produto,
quanto
em
faixas
horárias.
Os
comerciais
podem
ter
veiculação
regional,
nacional,
panregional
ou
internacional,
em
horário
indeterminado
(rotativo),
determinado
(por
faixa
horária,
horário
e
programa),
por
gênero
(por
canal
e
programa).
É
possível
também
o
patrocínio
de
programas
e
faixas
horárias
ou
seleção
de
canais
segundo
o
perfil
de
público,
audiência
e
gênero
de
programação.
12. Formatos
Diferenciados
Ações
conjuntas
em
concursos,
eventos
e
promoções
do
anunciante.
Vinhetas
personalizadas,
misturando
a
marca
do
anunciante
às
propriedades
dos
canais.
Programetes
que
podem
ser
patrocinados
e
estão
relacionados
ao
conteúdo
do
canal
ou
programa.
Breaks
exclusivos.
Maior
flexibilidade
na
duração
dos
comerciais.
Ações
de
cross
media.
Insert
de
vídeo.
Merchandising.
Programas
customizados.
Exibição
simultânea
de
uma
ação
comercial
em
diferentes
canais.
Site
do
canal
como
mídia
e
base
operacional
para
promoção.
Divulgação
de
making
of
de
comerciais,
campanhas
e
produtos.
Outras
soluções
sob
medida.
13. Exemplos
de
Veiculação
/
Cases
Cartoon
Network:
http://www.turnermediaplus.com.br/cases.action?
cases.codCanal=4
Warner
Bros:
http://www.turnermediaplus.com.br/cases.action?
cases.codCanal=19
TNT:
http://www.turnermediaplus.com.br/cases.action?
cases.codCanal=14
14. Compara@vo
de
Compra
de
Mídia
Fox:
http://www.foxonestop.com/br/canais-‐fox
GloboSat:
http://globosatcomercial.globo.com/canal/gnt/
tabela_precos
15. Formas
de
Compra
Net:
Comerciais
de
15
a
30
segundos.
Fox:
Comerciais
de
30
segundos.
Alguns
canais
trabalham
com
formatos
diferenciados
e
inserções
dentro
dos
programas.
16. Net
Share
das
Operadoras
Milhares 2005 2006 2007 2008 2009 2010 %
Net 1.834 2.140 2.475 3.071 3.690 4.212 43,10%
SKY N.D. N.D. N.D. N.D. 1.969 2.552 26,10%
Telefonica - - 231 472 487 486 5,00%
Embratel - - - - 317 1.130 11,60%
Oi TV - - - 61 234 275 2,80%
Abril N.D. N.D. N.D. N.D. 166 166 1,70%
Outros N.D. N.D. N.D. N.D. 610 948 9,70%
Total
(Anatel) 2.738 4.583 5.349 6.321 7.473 9.769 100,00%
N.D. Não
Divulgado
17. Alcance
da
TV
Paga
O
share
da
audiência
é
de
29%
e
o
alcance,
por
dia,
é
de
praticamente
a
metade
da
população
pesquisada.
19. Diferenciais
O
alcance
diário
manteve-‐se
estável,
com
crescimento
nos
últimos
seis
anos
nos
targets
mulheres
e
pessoas
de
ambos
os
sexos
entre
25
e
34
anos
e
entre
35
e
49
anos.