PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Perspectivas teórico-práticas em Orientação Profissional
1. Perspectivas teórico-práticas em
Orientação Vocacional/Profissional
Princípios, contexto histórico e objetivos
Dourados, 9 de abril de 2011.
Universidade Federal da Grande Dourados
Faculdade de Ciências Humanas - FCH
3. Perspectivas teórico-práticas em OP
1. Teoria do Traço-Fator
2. Teoria Tipológica de Holland
3. Teoria do Desenvolvimento Vocacional de
Super e atualizações
4. Abordagem Clínica da OP de Bohoslavsky
5. Teoria socio-cognitiva de Bandura, Hacket
e Lent
6. Teorias sócio-históricas
4. Linha do tempo da OP
“Teoria do Traço e Fator”
1902: Centro de OP de Munique
Objetivo: Detectar inaptidões para determindas tarefas e,
assim, evitar acidentes de trabalho na indústria
1907-9: Vocational Bureau of Boston
Objetivo: Promover o autoconhecimento e fornecer
informações profissionais
1920-30: Psicologia Diferencial/ Psicometria
Objetivo: Fazer diagnósticos e prognósticos do orientando e,
a partir dos resultados, indicar as profissões e ocupações
John Watson
1913
1879
B. F. Skinner
Sparta, 2003
5. Linha do tempo da OP
Início do conceito de escolha
11/9/1956:
Simpósio MIT
Europa
1940: Counseling and Psychotherapy: Newer Concepts
in Practice, Rogers
Aconselhamento menos diretivo
1951: Occupational Choice, Ginzberg et al.
Primeira teoria do desenvolvimento vocacional: Processo
evolutivo
1953: Teoria do Desenvolvimento Vocacional
Donald Super
1959: Teoria Tipológica de Holland
Os interesses profissionais são o reflexo da personalidade
do indivíduo
6. Cognitive
Therapy and
Research
(1977)
1950-60: Teorias psicodinâmicas da escolha
profissional
Foco no momento de escolha e não no processo em si
1970: Teoria da aprendizagem social
As aprendizagens individuais ao longo da vida são únicas e
desenvolvem influências primárias que levam à escolha de
carreira
8. Primeiras teorias de carreira
Contexto: Início do século XX - II Guerra mundial
Modelo de administração: taylorismo - matching
models
Origens: Teoria do Traço e Fator
Psicologia diferencial
Objetivo: Adequar as características dos indivíduos às
características exigidas para determinada função
Indivíduo <---> Ambiente
9. • Princípio da seleção (Taylor):
– Seleciona os trabalhadores para sua melhores
aptidões e para isso são treinados e preparados
para cada cargo.
• Procedimentos em orientação de carreira:
1.Avaliar informações obtidas na triagem;
2. Avaliar resultados dos testes de interesses e
habilidades;
3. Revisar informações e interpretar resultados para
predizer alternativas de carreira;
4. Acompanhamento do indivíduo.
Oliveira, Guimarães & Coleta , 2006
Prática da orientação
10. Críticas ao modelo
• Não considera modificações ocorridas na interação
orientando-orientador
– Cristalização de preferências
– Consolidação do autoconceito pessoal e ocupacional
• Pressupõe que todos indivíduos são maduros
vocacionalmente
– Traços estáveis e coesos de personalidade
– Orientando deve estar preparado para utilizar o
conhecimento produzido
– Resultados baseados em informações distorcidas sobre si e
sobre o mundo do trabalho
Oliveira, Guimarães & Coleta , 2006
11. Teoria Tipológica de Holland
Início: 1959//1973
Origens: Guarda resquícios da Teoria do traço
e fator + Teoria da personalidade
Objetivo: Buscar que as condutas da escolha
vocacional sejam congruentes com a
personalidade e o ambiente
Inventários de interesse = Inventários de
personalidade
12. • Pressupostos
– Membros de uma mesma profissão tem histórias
e personalidades similares
– Estereótipos vocacionais tem significados
psicológicos e sociológicos importantes
– Pessoas do mesmo grupo vocacional resolvem
problemas de forma semelhante e criam
ambientes interpessoais semelhantes
– Realização profissional dependem da congruência
entre ambiente de trabalho e personalidade
13. Com base nas preferências individuais e
nos ambientes em que estão inseridos,
há seis tipos de indivíduos
Normal:
uma
orientação
predomina
Problema:
Mais de uma
orientação
predomina
Autoconhecimento : precisão da escolha
14. 1. Determina-se o tipo de indivíduo e o
tipo de ambiente
2. Analisa-se o quão congruentes são
essas interações.
Congruente: Permite escolha profissional mais
estável e realização profissional mais ampla
(maior satisfação)
Prática da orientação
15. Críticas ao modelo
• Teoria não aponta quais são os
mecanismos de escolha profissional,
apenas oferece uma tipologia dos interesses
profissionais;
• Holland não considerou os aspectos sociais,
como a estratificação sexual dos interesses
profissionais (partindo-se do princípio de que
interesses entre homens e mulheres diferem)
Guichard & Huteau, 2002
16. Teoria do desenvolvimento
vocacional de Super
• Escolha vocacional x escolha de profissão
• Escolha vocacional é um processo que
ocorre durante todo o ciclo de vida e em
vários contextos sociais
Life-span <--!--> Life-space
Objetivo: Desenvolver e implementar
autoconceitos vocacionais
17. • Carreira: conjunto de posições
ocupadas ao longo do tempo (1957) ->
• Sequência e interação de paéis
desempenhados ao longo da vida (80)
– Estudo, trabalho, família, lazer, cidadania
18. Pressupostos
1. A carreira do indivíduo inclui outros papéis além do
profissional (life-space)
Orientação de carreira não pode se restringir apenas à escolha
profissional
2. Decisões profissionais são identicas a outras
decisões tomadas ao longo da vida (life-span)
3. Desenvolvimento de carreira é um processo com
etapas (não lineares) a serem alcançadas
(“reciclagem” é comum)
4. Orientador precisa identificar em que estágio do
desenvolvimento e qual o grau de maturidade do
orientando para intervir
19. 1. Exploração
de si (formação de autoconceito)
de alternativas ocupacionais (informação)
2. Cristalização
Clarificação progressiva do autoconceito e delimitação de
áreas de interesse
3. Especificação
Ponderar probabilidades e desejos de realização,
estabelecer prioridades de valores (critérios)
4. Realização
Escolha e planejamento de uma carreira
Prática da orientação
20. “Carreiras são construídas”
Construtivismo epistemológico:
Construímos representações da realidade e não a
realidade em si
Ontologia:
Organísmica -> Contextualista (interacionista)
Adaptação ao ambiente e maturação de
estruturas internas
21. Críticas ao modelo de Super
• Ferreti (1988) apontou a função
ideológica de manutenção da
sociedade de classes capitalista
subjacente às teorias
• “Não se reflete sobre o próprio
processo de escolha profissional e
sobre o trabalho”
22. Abordagem Clínica da OP de
Bohoslavsky
Contexto: 1977/1996
– Reação à “estratégia estatística”
– Influência da não-diretividade de Rogers
– Psicanálise inglesa (Klein) e Psicologia do Ego
Objetivo: Examinar as relações com o outro
(relações primárias e secundárias), pois a
escolha cristaliza relações interpessoais
passadas
23. Prática da orientação
Principal instrumento: Entrevista clínica
Testes e medidas psicométricas: uso
instrumental/ diagnóstico
Pressupostos
Humanismo: terapia centrada no cliente
Psicanálise: determinismo
24. Críticas ao modelo de
Bohoslavsky
• Criticou teoria do traço e fator mas
também propôs uma teoria
determinística
• Dificuldades de se delimitar o que é OP
e o que é psicoterapia
25. Teoria socio-cognitiva de
Bandura, Hacket e Lent
• Modelo desenvolvimentista +
determinantes sociais (1970)
• Bandura (1977) - privilegia a
responsabilidade individual para agir e
mudar
26. Pressupostos
Agência humana no desenvolvimento
Aprendizagem
Comportamentos de adaptação frente à mudança
(sujeito pró-ativo e autorregulatório
27. Prática da orientação
Composta por três processos:
1. Desenvolvimento dos interesses
2. Escolhas
3. Desempenho
Lent e Cols. 1994
Pessoa (sexo, raça, saúde)_
Contexto
(família, escola, cultura)
Comportamento
30. Matrizes cientificistas Matrizes românticas/pós rom.
Modelo das ciências naturais, assim como a física, astronomia, química...
Nomotética
Quantificadora
- Interesse estético, apaixonado, contemplativo
Atomicista
Mecanicista
Funcionalista
Organicista
Vitalista
naturista
Histroicismo
idiográfico
Estruturalismo
Ambientalistas
Nativistas
Interacionistas
- O sujeito é o objeto do conhecimento
- A intuição é a forma de conhecimento superior
- médoto hermenêutico
Bergson
- Entrar no universo simbólico alheio
Pós-românticos: metodologia rigorosa para
demarcar a verdade: método da linguística
Emissor -> MSG -> Receptor
(código - regras)
“o positivismo das ciências humanas”
- índole cientificista
A ocupação do espaço psicológico
- Caráter preditivo
- Lógica
experimental:
construção de
hipóteses formais,
dedução exata das
consequências,
cálculo e
mensuração
Física,
química...
- análise para
identificar
elementos
mínimos
constitutivos
- ser humano =
máquina complexa
- busca relações
de causalidade: A
--> B
Psicofísica
- Noção de
causalidade
funcional:
sugere análise
para identificar e
respeitar
sistemas
funcionais.
Figueiredo, 1989
32. Matrizes cientificistas Matrizes românticas/pós rom.
Modelo das ciências naturais, assim como a física, astronomia, química...
Nomotética
Quantificadora
- Interesse estético, apaixonado, contemplativo
Atomicista
Mecanicista
Funcionalista
Organicista
Vitalista
naturista
Histroicismo
idiográfico
Estruturalismo
Ambientalistas
Nativistas
Interacionistas
- O sujeito é o objeto do conhecimento
- A intuição é a forma de conhecimento superior
- médoto hermenêutico
Bergson
- Entrar no universo simbólico alheio
Spranger
Pós-românticos: metodologia rigorosa para
demarcar a verdade: método da linguística
Emissor -> MSG -> Receptor
(código - regras)
“o positivismo das ciências humanas”
- índole cientificista
A ocupação do espaço psicológico
- Caráter preditivo
- Lógica
experimental:
construção de
hipóteses formais,
dedução exata das
consequências,
cálculo e
mensuração
Física,
química...
- análise para
identificar
elementos
mínimos
constitutivos
- ser humano =
máquina complexa
- busca relações
de causalidade: A
--> B
Psicofísica
- Noção de
causalidade
funcional:
sugere análise
para identificar e
respeitar
sistemas
funcionais.
Diretivo Não-diretivo
Resposta Construção
Passivo Ativo
Partes Todo> Partes