1) O documento discute as lógicas seletiva e formativa da avaliação escolar e os obstáculos a uma regulação eficaz das aprendizagens, como a ênfase nos conteúdos em vez dos processos de aprendizagem.
2) Também aborda como a avaliação formativa pode ajudar os alunos a aprender, fornecendo informações qualitativas sobre seus processos, e como isso exige uma organização mais individualizada das turmas.
3) No entanto, a transição para a avaliação formativa enfrenta
- O documento discute a didática na formação de professores e as tendências pedagógicas, mencionando autores como Libâneo, Comenius e Rousseau.
- Libâneo define didática como a disciplina que estuda o processo de ensino e como traduzir objetivos sociais em objetivos educacionais.
- Comenius defendia o método intuitivo, partindo da observação sensorial antes das palavras, enquanto Rousseau propunha uma educação baseada nos interesses e necessidades da criança.
Becker, fernando educaçao e construcao do conhecimentomarcaocampos
1. O documento discute diferentes modelos pedagógicos e suas bases epistemológicas, incluindo modelos empirista, apriorista e construtivista.
2. A abstração reflexionante é descrita como um processo de construção do conhecimento onde o indivíduo retira características das coordenações de suas próprias ações, não apenas dos objetos observáveis.
3. Uma pedagogia construtivista é defendida como sendo fundamentada na epistemologia genética de Piaget, envolvendo a interação entre su
A avaliação da aprendizagem como processoUESPI - PI
O documento discute a avaliação na educação. A avaliação deve ser um processo contínuo e orientador que acompanha o aluno ao longo de sua aprendizagem para entender seus avanços, dificuldades e como melhorar o ensino. Uma boa avaliação considera o aluno como um sujeito ativo na construção do seu próprio conhecimento, ao invés de apenas medir informações memorizadas.
O documento discute a predominância dos exames escolares sobre a avaliação da aprendizagem no Brasil. A atenção está centrada nas notas, provas e promoção, em detrimento do processo de ensino e aprendizagem. Isso gera desdobramentos negativos como a elaboração de provas para reprovar alunos e a utilização da avaliação como disciplinamento através do medo. É necessária uma "conversão" para a prática da avaliação da aprendizagem.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
O documento discute a prática educativa e propõe que os professores busquem competência em seu ofício através da reflexão crítica sobre sua prática. Recomenda que a avaliação dos professores seja processual e aborde planejamento, aplicação e avaliação de forma integral. Defende que a aprendizagem ocorre por meio de experiências vividas e que os conteúdos devem promover a formação integral e cidadania dos alunos.
O papel do professor continua sendo importante no ensino a distância, embora assuma novas dimensões e responsabilidades. O professor deve motivar os alunos, apoiá-los, fornecer materiais de estudo e feedback, e avaliar seu progresso, enquanto também se atualiza continuamente e ajuda os alunos a usar tecnologias de aprendizagem. Da mesma forma, os alunos tornam-se mais autônomos, responsáveis e sociáveis na aprendizagem a distância.
[1] O documento discute a importância de metodologias ativas na educação, que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. [2] Ele argumenta que precisamos mudar a forma como a escola interage com o mundo para desenvolver competências além do conhecimento específico. [3] O autor explica que as metodologias ativas quebram o paradigma de aprendizagem mecânica e proporcionam aprendizagem significativa.
- O documento discute a didática na formação de professores e as tendências pedagógicas, mencionando autores como Libâneo, Comenius e Rousseau.
- Libâneo define didática como a disciplina que estuda o processo de ensino e como traduzir objetivos sociais em objetivos educacionais.
- Comenius defendia o método intuitivo, partindo da observação sensorial antes das palavras, enquanto Rousseau propunha uma educação baseada nos interesses e necessidades da criança.
Becker, fernando educaçao e construcao do conhecimentomarcaocampos
1. O documento discute diferentes modelos pedagógicos e suas bases epistemológicas, incluindo modelos empirista, apriorista e construtivista.
2. A abstração reflexionante é descrita como um processo de construção do conhecimento onde o indivíduo retira características das coordenações de suas próprias ações, não apenas dos objetos observáveis.
3. Uma pedagogia construtivista é defendida como sendo fundamentada na epistemologia genética de Piaget, envolvendo a interação entre su
A avaliação da aprendizagem como processoUESPI - PI
O documento discute a avaliação na educação. A avaliação deve ser um processo contínuo e orientador que acompanha o aluno ao longo de sua aprendizagem para entender seus avanços, dificuldades e como melhorar o ensino. Uma boa avaliação considera o aluno como um sujeito ativo na construção do seu próprio conhecimento, ao invés de apenas medir informações memorizadas.
O documento discute a predominância dos exames escolares sobre a avaliação da aprendizagem no Brasil. A atenção está centrada nas notas, provas e promoção, em detrimento do processo de ensino e aprendizagem. Isso gera desdobramentos negativos como a elaboração de provas para reprovar alunos e a utilização da avaliação como disciplinamento através do medo. É necessária uma "conversão" para a prática da avaliação da aprendizagem.
Eja metodologia políticas públicas de ejaPaulo Sérgio
O documento fornece informações sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. Em 3 frases:
1) A EJA é uma modalidade educacional voltada para pessoas que não completaram os estudos básicos regularmente e segue leis e diretrizes para atender as necessidades desse público.
2) A metodologia da problematização é recomendada, envolvendo análise de problemas reais, discussão e elaboração de hipóteses antes de introduzir teoria.
3) A escola deve valorizar as experiências de
O documento discute a prática educativa e propõe que os professores busquem competência em seu ofício através da reflexão crítica sobre sua prática. Recomenda que a avaliação dos professores seja processual e aborde planejamento, aplicação e avaliação de forma integral. Defende que a aprendizagem ocorre por meio de experiências vividas e que os conteúdos devem promover a formação integral e cidadania dos alunos.
O papel do professor continua sendo importante no ensino a distância, embora assuma novas dimensões e responsabilidades. O professor deve motivar os alunos, apoiá-los, fornecer materiais de estudo e feedback, e avaliar seu progresso, enquanto também se atualiza continuamente e ajuda os alunos a usar tecnologias de aprendizagem. Da mesma forma, os alunos tornam-se mais autônomos, responsáveis e sociáveis na aprendizagem a distância.
[1] O documento discute a importância de metodologias ativas na educação, que colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem. [2] Ele argumenta que precisamos mudar a forma como a escola interage com o mundo para desenvolver competências além do conhecimento específico. [3] O autor explica que as metodologias ativas quebram o paradigma de aprendizagem mecânica e proporcionam aprendizagem significativa.
O documento discute a educação de jovens e adultos no Paraná entre 2003-2006. Analisa as linhas de ação do Departamento de Jovens e Adultos e a proposta pedagógica vigente, buscando identificar avanços e retrocessos na implementação, com foco na estrutura de organização do tempo e espaço escolar. Também discute o perfil dos educandos da EJA e aspectos históricos e legais da modalidade.
O documento discute abordagens à supervisão de professores, incluindo uma concepção mais pedagógica e colaborativa da supervisão. Também apresenta componentes-chave de organizações aprendentes segundo Peter Senge, como domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em grupo e pensamento sistêmico.
1. O documento discute conceitos fundamentais da didática, como sua definição, perspectivas e evolução histórica.
2. Inclui a apresentação de Comenius, considerado o fundador da didática moderna, e suas contribuições pedagógicas.
3. Refere-se ao triângulo didático entre professor, aluno e conteúdo como uma das descrições mais antigas da relação pedagógica.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
O documento discute a importância da tecnologia na educação e como professores devem usá-la de forma efetiva para permitir que os alunos se tornem usuários qualificados e cidadãos informados. A autora também descreve como as atividades do curso foram criativas e motivadoras e proporcionaram novos conhecimentos, e elogia os recursos do Portal do Professor. No entanto, ela relata dificuldades com o acesso lento ao ambiente virtual do curso.
Este documento discute a Tendência Liberal Renovada Progressivista (TLRP) em educação. A TLRP dá voz aos alunos e os torna protagonistas no processo de aprendizagem, com o professor atuando como facilitador. Autores como Dewey, Decroly, Teixeira, Montessori e Piaget influenciaram esta abordagem, defendendo que os alunos aprendem melhor quando podem experimentar ativamente. Embora aplicada em algumas escolas, a TLRP enfrenta desafios para ser adotada em larga escala.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
Este documento discute conceitos fundamentais da pedagogia e da didática, como suas origens, definições e aspectos. Também aborda temas como os tipos de aprendizagem, o papel do professor e as estratégias para melhorar a qualidade das aulas.
O documento discute a importância da ética na competência do educador, argumentando que saber fazer bem o dever não se resume apenas às habilidades técnicas, mas também exige uma dimensão ética baseada em valores como responsabilidade e liberdade. A autora defende que o educador deve agir como um mediador entre o conhecimento e os alunos de forma a estabelecer um diálogo com a realidade.
O documento discute a docência como uma profissão de interações humanas. Apresenta quatro constatações sobre as transformações das sociedades modernas que elevam o status das profissões baseadas no conhecimento, como a docência. Analisa a docência sob três dimensões: atividade, status e experiência. Discute como a escola, enquanto organização, influencia o trabalho docente, que é ao mesmo tempo flexível e codificado.
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinarSoares Junior
Este documento discute a importância da formação de professores e da melhoria das condições de trabalho nas escolas. Também aborda os desafios do mundo contemporâneo para a Filosofia, Didática e docência, incluindo a necessidade de compreensão global, trabalho interdisciplinar e visão crítica. Defende uma aproximação entre Filosofia, Didática e outras ciências da educação.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento discute a concepção de aprendizagem da autora Telma Weisz, baseada em suas experiências como professora e nos estudos de Jean Piaget e Emília Ferreiro. A autora defende uma visão construtivista de aprendizagem, na qual o aluno constrói ativamente o conhecimento por meio da interação com o meio. Ela critica abordagens "adultocêntricas" que não consideram a perspectiva do aluno, e defende que os professores devem considerar o conhecimento prévio do aluno e criar situa
O documento discute as abordagens pedagógicas tradicional e humanista, comparando suas perspectivas no processo de ensino-aprendizagem. A abordagem tradicional centraliza o professor e vê os alunos como receptores passivos. A abordagem humanista centraliza o aluno, valoriza suas experiências e promove autonomia e diálogo. Embora contrastantes, ambas as abordagens ainda influenciam o sistema educacional brasileiro.
O documento discute o conceito de avaliação da aprendizagem. A avaliação é definida como um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo de caracterizá-los, considerando padrões sociais, culturais ou científicos. A avaliação deve ir além de medir conhecimento e buscar identificar necessidades para superá-las, tendo um caráter transformador. Ela deve considerar o aluno de forma integral, incluindo aspectos cognitivos e sócio-emocionais.
Portfolio disciplina planejamento e avaliaçãoJOAO AURELIANO
O documento apresenta o portfólio de quatro alunos do curso de pós-graduação em formação para a docência do ensino superior. Cada aluno inclui seu currículo, objetivos e experiências profissionais. O portfólio é composto por planos de aula, mapas conceituais e hipertextos produzidos pelos alunos como exemplos de seu trabalho.
O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de biologia em uma escola secundária. Ela detalha sua preparação para as aulas, incluindo o desenvolvimento de atividades interativas com vídeos e experimentos. A estudante também apresenta os desafios de lecionar em uma sala com equipamentos defeituosos e a boa recepção de seus alunos, apesar das dificuldades iniciais.
Caracterização das tendências pedagógicasWalner Mamede
O documento descreve as principais tendências pedagógicas, seus pressupostos pedagógicos e teóricos. A tendência liberal tradicional enfatiza aulas expositivas e memorização, com foco nos conteúdos e no professor. A liberal renovada pragmática prioriza a experiência concreta e o aluno. A liberal renovada não-diretiva valoriza o espontaneísmo e a subjetividade. A progressista libertária vê a educação como ferramenta contra a opressão.
O documento discute concepções de docência no ensino superior. Apresenta objetivos como refletir sobre práticas pedagógicas e a função social da universidade. Discutem-se paradigmas como o verticalista e o democrático, e características da "ensinagem" como dialogar com diferentes campos do saber. Também aborda desafios da docência como a crise de identidade dos professores e a importância da formação continuada.
Noções e Conceitos - Multi/Inter/Trans - DisciplinaridadeCÉSAR TAVARES
O documento discute as diferenças entre multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A multidisciplinaridade envolve várias disciplinas estudando o mesmo tema separadamente, sem integração. A interdisciplinaridade integra duas ou mais disciplinas para analisar o mesmo objeto de estudo de forma conectada. A transdisciplinaridade vai além da integração ao buscar uma compreensão holística que atravesse as disciplinas.
As propostas atuais concebem a avaliação como um elemento contínuo e formativo do processo de ensino-aprendizagem para melhorar as ações didáticas. No entanto, as práticas cotidianas nas escolas ainda divergem deste conceito, requerendo uma reflexão sobre a avaliação para modificar as práticas em direção à qualidade do ensino.
O documento discute a importância da avaliação contínua dos alunos, afirmando que ela deve diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno ao longo do ano letivo. Também sugere que os professores devem conhecer as dificuldades individuais dos alunos para planejar melhor as atividades de acordo com cada um.
O documento discute a educação de jovens e adultos no Paraná entre 2003-2006. Analisa as linhas de ação do Departamento de Jovens e Adultos e a proposta pedagógica vigente, buscando identificar avanços e retrocessos na implementação, com foco na estrutura de organização do tempo e espaço escolar. Também discute o perfil dos educandos da EJA e aspectos históricos e legais da modalidade.
O documento discute abordagens à supervisão de professores, incluindo uma concepção mais pedagógica e colaborativa da supervisão. Também apresenta componentes-chave de organizações aprendentes segundo Peter Senge, como domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em grupo e pensamento sistêmico.
1. O documento discute conceitos fundamentais da didática, como sua definição, perspectivas e evolução histórica.
2. Inclui a apresentação de Comenius, considerado o fundador da didática moderna, e suas contribuições pedagógicas.
3. Refere-se ao triângulo didático entre professor, aluno e conteúdo como uma das descrições mais antigas da relação pedagógica.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
O documento discute a importância da tecnologia na educação e como professores devem usá-la de forma efetiva para permitir que os alunos se tornem usuários qualificados e cidadãos informados. A autora também descreve como as atividades do curso foram criativas e motivadoras e proporcionaram novos conhecimentos, e elogia os recursos do Portal do Professor. No entanto, ela relata dificuldades com o acesso lento ao ambiente virtual do curso.
Este documento discute a Tendência Liberal Renovada Progressivista (TLRP) em educação. A TLRP dá voz aos alunos e os torna protagonistas no processo de aprendizagem, com o professor atuando como facilitador. Autores como Dewey, Decroly, Teixeira, Montessori e Piaget influenciaram esta abordagem, defendendo que os alunos aprendem melhor quando podem experimentar ativamente. Embora aplicada em algumas escolas, a TLRP enfrenta desafios para ser adotada em larga escala.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
Este documento discute conceitos fundamentais da pedagogia e da didática, como suas origens, definições e aspectos. Também aborda temas como os tipos de aprendizagem, o papel do professor e as estratégias para melhorar a qualidade das aulas.
O documento discute a importância da ética na competência do educador, argumentando que saber fazer bem o dever não se resume apenas às habilidades técnicas, mas também exige uma dimensão ética baseada em valores como responsabilidade e liberdade. A autora defende que o educador deve agir como um mediador entre o conhecimento e os alunos de forma a estabelecer um diálogo com a realidade.
O documento discute a docência como uma profissão de interações humanas. Apresenta quatro constatações sobre as transformações das sociedades modernas que elevam o status das profissões baseadas no conhecimento, como a docência. Analisa a docência sob três dimensões: atividade, status e experiência. Discute como a escola, enquanto organização, influencia o trabalho docente, que é ao mesmo tempo flexível e codificado.
Resumo livro terezinha rios - compreender e ensinarSoares Junior
Este documento discute a importância da formação de professores e da melhoria das condições de trabalho nas escolas. Também aborda os desafios do mundo contemporâneo para a Filosofia, Didática e docência, incluindo a necessidade de compreensão global, trabalho interdisciplinar e visão crítica. Defende uma aproximação entre Filosofia, Didática e outras ciências da educação.
O documento apresenta uma introdução às principais teorias do currículo, divididas em Tradicionais, Críticas e Pós-Críticas. As teorias tradicionais focam em objetivos, métodos e eficiência, enquanto as críticas analisam poder, ideologia e reprodução social. As pós-críticas discutem identidade, diferença e multiculturalismo.
O documento discute a concepção de aprendizagem da autora Telma Weisz, baseada em suas experiências como professora e nos estudos de Jean Piaget e Emília Ferreiro. A autora defende uma visão construtivista de aprendizagem, na qual o aluno constrói ativamente o conhecimento por meio da interação com o meio. Ela critica abordagens "adultocêntricas" que não consideram a perspectiva do aluno, e defende que os professores devem considerar o conhecimento prévio do aluno e criar situa
O documento discute as abordagens pedagógicas tradicional e humanista, comparando suas perspectivas no processo de ensino-aprendizagem. A abordagem tradicional centraliza o professor e vê os alunos como receptores passivos. A abordagem humanista centraliza o aluno, valoriza suas experiências e promove autonomia e diálogo. Embora contrastantes, ambas as abordagens ainda influenciam o sistema educacional brasileiro.
O documento discute o conceito de avaliação da aprendizagem. A avaliação é definida como um processo de atribuição de símbolos a fenômenos com o objetivo de caracterizá-los, considerando padrões sociais, culturais ou científicos. A avaliação deve ir além de medir conhecimento e buscar identificar necessidades para superá-las, tendo um caráter transformador. Ela deve considerar o aluno de forma integral, incluindo aspectos cognitivos e sócio-emocionais.
Portfolio disciplina planejamento e avaliaçãoJOAO AURELIANO
O documento apresenta o portfólio de quatro alunos do curso de pós-graduação em formação para a docência do ensino superior. Cada aluno inclui seu currículo, objetivos e experiências profissionais. O portfólio é composto por planos de aula, mapas conceituais e hipertextos produzidos pelos alunos como exemplos de seu trabalho.
O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de biologia em uma escola secundária. Ela detalha sua preparação para as aulas, incluindo o desenvolvimento de atividades interativas com vídeos e experimentos. A estudante também apresenta os desafios de lecionar em uma sala com equipamentos defeituosos e a boa recepção de seus alunos, apesar das dificuldades iniciais.
Caracterização das tendências pedagógicasWalner Mamede
O documento descreve as principais tendências pedagógicas, seus pressupostos pedagógicos e teóricos. A tendência liberal tradicional enfatiza aulas expositivas e memorização, com foco nos conteúdos e no professor. A liberal renovada pragmática prioriza a experiência concreta e o aluno. A liberal renovada não-diretiva valoriza o espontaneísmo e a subjetividade. A progressista libertária vê a educação como ferramenta contra a opressão.
O documento discute concepções de docência no ensino superior. Apresenta objetivos como refletir sobre práticas pedagógicas e a função social da universidade. Discutem-se paradigmas como o verticalista e o democrático, e características da "ensinagem" como dialogar com diferentes campos do saber. Também aborda desafios da docência como a crise de identidade dos professores e a importância da formação continuada.
Noções e Conceitos - Multi/Inter/Trans - DisciplinaridadeCÉSAR TAVARES
O documento discute as diferenças entre multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A multidisciplinaridade envolve várias disciplinas estudando o mesmo tema separadamente, sem integração. A interdisciplinaridade integra duas ou mais disciplinas para analisar o mesmo objeto de estudo de forma conectada. A transdisciplinaridade vai além da integração ao buscar uma compreensão holística que atravesse as disciplinas.
As propostas atuais concebem a avaliação como um elemento contínuo e formativo do processo de ensino-aprendizagem para melhorar as ações didáticas. No entanto, as práticas cotidianas nas escolas ainda divergem deste conceito, requerendo uma reflexão sobre a avaliação para modificar as práticas em direção à qualidade do ensino.
O documento discute a importância da avaliação contínua dos alunos, afirmando que ela deve diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno ao longo do ano letivo. Também sugere que os professores devem conhecer as dificuldades individuais dos alunos para planejar melhor as atividades de acordo com cada um.
O documento discute a importância da avaliação contínua dos alunos, afirmando que ela deve diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno ao longo do ano letivo. Também sugere que os professores devem conhecer as dificuldades individuais dos alunos para planejar melhor as atividades de acordo com cada um.
1) O documento discute as funções da avaliação educacional, argumentando que a avaliação deve ter um caráter formativo ao invés de apenas verificar conhecimento. 2) Ele propõe três funções essenciais da avaliação: função educativa, função criativa e função de controle. 3) Cada função é definida e discutida em detalhe, com foco no seu papel de apoiar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
A avaliação da aprendizagem e o princípio da continuidade daEliana Zati
O documento discute a avaliação da aprendizagem e a progressão contínua dos estudantes na escola. Ele argumenta que a avaliação deve ser um processo formativo que ajuda os alunos a aprender, em vez de um exame punitivo. Também defende que a escola deve adotar estratégias para superar a não-aprendizagem dos alunos, em vez de simplesmente reprová-los.
O documento discute a importância da avaliação na educação, especialmente no processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação deve ser um processo contínuo de diagnóstico, orientação e melhoria, não apenas uma forma de julgamento final.
Uma boa avaliação considera os diversos aspectos do desenvolvimento do estudante e busca a inclusão de todos no processo educacional.
A avaliação deve orientar a aprendizagemRoberto Costa
O documento discute a importância da avaliação formativa na educação, que deve orientar a aprendizagem dos estudantes ao invés de apenas classificá-los. A avaliação deve utilizar diversos instrumentos de forma adaptada a cada situação e turma, para medir o aprendizado e oferecer alternativas de evolução.
1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...SimoneHelenDrumond
O documento discute a avaliação educacional, defendendo que ela deve ser diagnóstica e formativa em vez de somente classificatória. A avaliação deve conhecer a realidade dos alunos e comunidade para melhorar o ensino. Planejamento e avaliação são processos interligados que visam melhorar continuamente a aprendizagem.
1. O documento discute a avaliação mediadora como uma alternativa à avaliação tradicional que valoriza mais o desenvolvimento do aluno.
2. A avaliação mediadora envolve analisar as respostas dos alunos para entender seu processo de aprendizagem, em vez de apenas encontrar respostas certas e erradas.
3. A avaliação mediadora requer uma abordagem mais individualizada e baseada no diálogo entre professor e aluno.
O documento discute as causas do fracasso do sistema de ciclos implementado na rede pública de ensino desde 1998. Ele argumenta que o sistema de ciclos foi implantado sem preparação adequada dos professores e que pacotes prontos de ensino não funcionam. Além disso, aponta que a formação deficiente dos professores e as condições precárias de trabalho dificultam o sucesso de qualquer sistema educacional.
O documento discute a avaliação da aprendizagem e a progressão contínua dos alunos na escola. Ele apresenta alguns pressupostos sobre ensino e aprendizagem, como a capacidade de todos os alunos e professores de aprender e ensinar, e a importância de uma avaliação formativa, inclusiva e que valorize os avanços dos alunos. O documento também discute a mudança do foco da escola, da programação para o aluno, e a necessidade de superar a não-aprendizagem em vez de
O documento discute conceitos e abordagens da metodologia do ensino superior. Resume 3 principais pontos:
1) Apresenta 3 abordagens pedagógicas: centrada no professor, centrada no aluno e centrada na relação entre aluno, professor e conhecimento.
2) Explica que um professor precisa conhecer a matéria, aspectos pedagógicos e desenvolver habilidades práticas para ensinar.
3) Discutem como mobilizar alunos para aprender, sugerindo partir do conhecimento prévio do aluno e mostrar
O documento discute a avaliação educacional, definindo-a como um processo contínuo e necessário no trabalho do professor para acompanhar o progresso dos alunos e identificar dificuldades. A avaliação deve considerar objetivos, conteúdos e métodos de ensino, e tem diversas finalidades como diagnosticar aprendizagem, orientar o ensino e controlar o processo de aprendizagem. Existem diferentes tipos de avaliação como diagnóstica, formativa e somativa.
O documento discute estratégias de ensino para a educação superior. Em 3 frases:
1) Apresenta diferentes conceitos de estratégias, técnicas e dinâmicas e argumenta que estratégias se referem à arte de aplicar os melhores meios para facilitar a aprendizagem dos estudantes.
2) Discute que estratégias devem considerar a lógica interna do conteúdo, as operações mentais dos estudantes, e o contexto institucional e objetivos de aprendizagem.
3) Propõe um
O documento discute a noção de competência e seu papel no ensino. Define competência como a capacidade de agir eficazmente em determinadas situações com base em conhecimentos. Argumenta que desenvolver competências não significa abandonar a transmissão de conhecimentos, mas sim contextualizá-los e treinar sua transferência e mobilização em situações complexas. Também discute a relação entre competências, disciplinas escolares e programas, defendendo uma abordagem integrada.
O documento discute a diferenciação dos conteúdos escolares em conceitos, procedimentos e atitudes. Aprender conceitos envolve relacioná-los com conhecimentos prévios, ao contrário de fatos que são aprendidos por memorização. Procedimentos são formas de agir sistematicamente para alcançar metas, enquanto atitudes envolvem avaliações e tendências duradouras. Diferentes métodos como imitação e ensino direto podem facilitar o aprendizado destes conteúdos.
A formação do professor de educação física reflexivo Alan Ciriaco
Este documento discute a formação do professor de educação física reflexivo. Ele destaca a importância de uma formação inicial que promova a autonomia, criticidade e reflexão por meio de experiências coletivas e supervisionadas. O objetivo é verificar como um processo de construção coletiva e reflexiva pode contribuir para a formação do professor reflexivo.
1. O documento discute diversos conceitos relacionados à avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, mediadora e integradora. 2. A avaliação diagnóstica tem como objetivo detectar o que os alunos aprenderam para que o professor possa adequar suas estratégias de ensino. 3. A avaliação mediadora e integradora visam promover a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem por meio do diálogo entre os envolvidos.
O presente trabalho tem como finalidade expor algumas considerações sobre a avaliação no contexto do processo ensino aprendizagem, observando qual é o seu papel no desenvolvimento do trabalho escolar, seus diferentes instrumentos na aprendizagem e qual é o mais adequado para se aplicar na atual prática cotidiana do ensino aprendizagem.
Semelhante a Perrenoud_ duas lógicas da avaliação.pdf (20)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
Perrenoud_ duas lógicas da avaliação.pdf
1. Avaliação: da excelência à
regularização das aprendizagens
entre duas lógicas (parte 1)
PHILIPPE PERRENOUD
2. Quais as competências a serem desenvolvidas
no processo de formação escolar?
h"ps://www.youtube.com/watch?v=fcbuv6uWiO4
3. Competência
É formada pelo conjunto de habilidade, a;tude e
conhecimento. É a capacidade de mobilizar
conhecimentos, valores e decisões para agir de
modo perFnente numa determinada situação.
5. O que é fracasso escolar?
Os alunos são considerados
como tendo alcançado êxito ou
fracasso na escola porque
são avaliados em função de
exigências manifestadas pelos
professores ou outros
avaliadores, que seguem os
programas e outras diretrizes
determinadas pelo sistema
educaFvo
Essa visão, que "naturaliza" o fracasso,
impede a compreensão do que ele
resulta de formas e de normas de
excelência insFtuídas pela escola, cuja
execução local revela algumas
arbitrariedades, entre as quais a
definição do nível de exigência, do qual
depende o limiar que separa aqueles
que têm êxito daqueles que não os
têm.
6.
7. UMA FICÇÃO? Hoje, depois de mais de 20 anos de
debates sobre a diferenciação possível
e desejável do ensino, a maioria dos
sistemas escolares ainda mantém
amplamente a ficção segundo a qual
todas as crianças de seis anos que
entram na primeira série da escola
obrigatória estariam igualmente
desejosas e seriam capazes de
aprender a ler e a escrever em um ano
8. 1 A avaliação frequentemente absorve a melhor parte da
energia dos alunos e dos professores e não sobra muito para
inovar.
2 O sistema clássico de avaliação favorece uma relação
u;litarista com o saber. Os alunos trabalham “pela nota”:
todas as tentaFvas de implantação de novas pedagogias se
chocam com esse minimalismo.
3 O sistema tradicional de avaliação parFcipa de uma espécie
de chantagem, de uma relação de força mais ou menos
explícita, que coloca professores e alunos e, mais
geralmente, jovens e adultos, em campos opostos,
impedindo sua cooperação.
4 A necessidade de regularmente dar notas ou fazer
apreciações qualitaFvas baseadas em uma avaliação
padronizada favorece uma transposição didá;ca
conservadora (ou seja, eu desenvolvo pedagogicamente
aquilo que se encaixa no meu modelo de avaliação)
Em que e por que os
procedimentos de
avaliação ainda em
vigor na maioria das
escolas do mundo
levantam um
obstáculo à
inovação
pedagógica?
9. 5 O trabalho escolar tende a privilegiar a;vidades fechadas,
estruturadas, desgastadas, que podem ser retomadas no
quadro de uma avaliação clássica.
6 O sistema clássico de avaliação força os professores a
preferir os conhecimentos isoláveis e cifráveis às
competências de alto nível (raciocínio, comunicação), diZceis
de delimitar em uma prova escrita ou em tarefas individuais.
7 Sob a aparência de exa;dão, a avaliação tradicional
esconde uma grande arbitrariedade, diZcil de alcançar
unanimidade em uma equipe pedagógica: como se entender
quando não se sabe nem explicitar, nem jusFficar o que
realmente se avalia?
Em que e por que os
procedimentos de
avaliação ainda em
vigor na maioria das
escolas do mundo
levantam um
obstáculo à
inovação
pedagógica?
10. A parcela de avaliação forma;va
em toda avaliação conWnua
Proponho considerar como forma;va toda prá;ca de avaliação conWnua que
pretenda contribuir para melhorar as aprendizagens em curso, qualquer que seja o
quadro e qualquer que seja a extensão concreta da diferenciação do ensino.
É forma;va toda avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, ou
melhor, que par;cipa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no
sen;do de um projeto educa;vo. Tal é a base de uma abordagem pragmáFca.
Importa, claro, saber como a avaliação formaFva ajuda o aluno a aprender, por
que mediações ela retroage sobre os processos de aprendizagem.
11. Melhor seria falar de observação forma;va do que de avaliação, tão associada está
esta úlFma palavra à medida, às classificações, aos boleFns escolares, a ideia de
informações codificáveis, transmissíveis, que contabilizam os conhecimentos.
Observar é construir uma representação realista das aprendizagens, de suas
condições, de suas modalidades, de seus mecanismos, de seus resultados.
A observação é formaFva quando permite orientar e o;mizar as aprendizagens em
curso sem preocupação de classificar cerFficar, selecionar.
A observação formaFva pode ser instrumentada ou puramente intuiFva, aprofundada
ou superficial, deliberada ou acidental, quanFtaFva ou qualitaFva, longa ou curta,
original ou banal, rigorosa ou aproximaFva, pontual ou sistemáFca.
A) Uma concepção ampla de observação
12. A ampliação da intervenção segue várias direções complementares. Ela leva a se desvincular:
DOS "SINTOMAS”
DO PROGRAMA EM CURSO
DA CORREÇÃO DOS ERROS
DAS AQUISIÇÕES COGNITIVAS
DO INDIVÍDUO
para ater-se às causas profundas das dificuldades
para reconstruir estruturas fundamentais ou pré-requisitos essenciais
para se interessar pelo que eles dizem das representações dos alunos,
para levar em conta as dinâmicas afe;vas e relacionais subjacente
para considerar um contexto e condições de vida e de trabalho na
escola e fora dela.
B) Uma concepção ampla de intervenção
13. 1 as regulações retroa;vas, que sobrevêm ao termo de uma
sequência de aprendizagem mais ou menos longa a parFr de uma
avaliação pontual;
2 as regulações intera;vas, que sobrevêm ao longo de todo o
processo de aprendizagem;
3 as regulações “proa;vas”, que sobrevêm no momento de engajar
o aluno em uma aFvidade ou situação didáFca novas.
C) Uma concepção ampla de regulação
14. Conceber a didáFca como disposiFvo de regulação é romper com uma dis;nção
clássica, senão sempre explícita, entre um tempo do ensino, no sen;do amplo,
e um tempo da regulação.
Esse esquema supõe que se possa, com razão, dissociar dois momentos
sucessivos na ação pedagógica:
(1) em um primeiro momento, o professor faria os alunos trabalharem, na base
de uma hipótese didáFca oFmista (MEUS ALUNOS QUEREM APRENDER);
(2) em um segundo momento, ele se dedicaria (na medida de seus meios) a
corrigir e a diferenciar essa primeira ação global, intervindo junto a certos
alunos ou subgrupos em dificuldade (O QUE MUDAR PARA QUE APRENDAM?).
1) A didá;ca como disposi;vo de regulação
15. A ideia de que a aprendizagem e o desenvolvimento passam por uma interação
com o real não é nova. Toda a psicologia genéFca piageFana é
indissociavelmente construFvista e interacionista.
A ação é fator de regulação do desenvolvimento e das aprendizagens muito
simplesmente porque obriga o indivíduo a acomodar, diferenciar, reorganizar
ou enriquecer seus esquemas de representação, de percepção e de ação.
A interação social o leva a decidir, a agir, a se posicionar, a par;cipar de um
movimento que o ultrapassa, a antecipar, a conduzir estratégias, a preservar
seus interesses.
2) A regulação pela ação e a interação
16. Não se trata mais de mulFplicar os feedbacks externos, mas de formar o aluno
para a regulação de seus próprios processos de pensamento e aprendizagem,
parFndo do princípio de que todo ser humano é, desde a primeira infância, capaz
de representar, pelo menos parcialmente, seus próprios mecanismos mentais.
Ainda aqui, a abordagem absolutamente não exclui a avaliação explícita feita
pelo professor, especialmente como encarnação de um modelo de objeFvação
dos processos e dos conhecimentos, de explicação dos objeFvos e das
expectaFvas.
Finalmente, a avaliação formadora tem apenas um parentesco limitado com a
avaliação formaFva. Ela privilegia a auto regulação e a aquisição das
competências correspondentes.
3) A auto-regulação de ordem
metacogni;va
17. Para o autor, o sucesso e o fracasso escolar não são
dependências únicas do ambiente escolar. Na sua visão, cada
aprendizado deve ter como objeFvo preparar os alunos para
etapas subsequentes do currículo escolar, tornando o aluno
capaz de mobilizar suas aquisições escolares fora da escola,
tornando qualquer ambiente, um ambiente pedagógico,
independentemente de quaisquer situações.
Em suas obras, o conceito de competência é salientado
enfocando que não há uma definição clara e objeFva do que
seja competência. Segundo o autor, existem três aspectos do
que pode vir a ser uma competência onde, em um dos casos,
cita – se a questão perFnente à competência e desempenho,
onde este é um indicador direto daquele. Trata ainda que os
hábitos são esquemas simples e rígidos, mas nem todo
esquema é um hábito.
Por Ricardo Normando Ferreira de Paula
(h"p://www.infoescola.com/biografias/philippe-perrenoud/)
PHILLIPPE PERRENOUD
é doutor em Sociologia e Antropologia,
tem 59 anos. Atua nas áreas relacionadas
à currículo, práFcas pedagógicas e
insFtuições de formação nas faculdades
de Psicologia e de Ciências da Educação
da Universidade de Genebra. Apesar de
atuar nestas áreas, o autor não é um
Pedagogo de formação
18. Obstáculos a uma
regulação eficaz
1) Uma lógica mais do conhecimento do que da aprendizagem
Na maioria dos sistemas escolares, o currículo formal enfaFza mais os conteúdos a ensinar, as
noções a estudar, e a trabalhar do que os conhecimentos propriamente ditos.
2) Uma imagem vaga dos mecanismos de aprendizagem
Para os professores, a mente do aluno é “caixa preta”. É diZcil reconstruir todos seus processos
de raciocínio, de compreensão, de memorização, de aprendizagem e parFr daquilo que diz ou faz
o aluno, por que nem todo funcionamento se traduz em condutas observáveis.
3) Regulações inacabadas
Falta de tempo.
4) Regulações centradas no êxito da tarefa
Ênfase às entregas dos alunos, às lições e aFvidades coleFvas. Isso é oposto aos princípios da
escola aFva e da construção do saber pela aFvidade autônoma do sujeito.
19. REALISMO CONSERVADOR X REALISMO INOVADOR
RESIGNAÇÃO DAS DESIGUALDADES
X
CONSIDERAÇÃO DA DIVERSIDADE DOS ALUNOS
Para mudar as práFcas no senFdo de uma avaliação mais
formaFva, menos seleFva, talvez se deva mudar a escola.
A proposta do autor é trazer um modo de avaliação que
ajude o aluno a aprender e o professor a ensinar.
20. Avaliação: da excelência à
regularização das aprendizagens
entre duas lógicas (parte 2)
PHILIPPE PERRENOUD
21. Mudar o sistema de avaliação leva necessariamente a privar
uma boa parte dos pais de seus pontos de referência habituais,
criando ao mesmo tempo incertezas e angúsFas.
Se as crianças brincam, como se preparam para a prova?
Se fazem trabalho em grupo, como avaliamos seus méritos
individuais?
Como escrever um romance impacta na nota do bole;m?
1) Relações entre as famílias e a escola
22. Avaliação formaFva não funciona sem regulação individualizada
da aprendizagem.
A avaliação formaFva coloca à disposição do professor
informações mais precisas, mais qualitaFvas, sobre os processos
de aprendizagem, as aFtudes e as aquisições dos alunos.
2) Organização das turmas e
possibilidades de individualização
23. Na avaliação formaFva, temos a ênfase às adaptações, ou seja, a
uma organização mais individualizada dos iFnerários de
aprendizagem, baseada em objeFvos mais explícitos, coletas de
informação mais qualitaFvas e regulares e intervenções mais
diversificadas.
3) Didá;ca e métodos de ensino
24. Em uma aula tradicional, o interesse do aluno é o de iludir,
mascarar suas falhas e acentuar seus pontos fortes.
Na avaliação formaFva, a aposta é a de que o aluno quer aprender
e deseja ajuda para isso, isto é, que está pronto para revelar suas
dúvidas, suas lacunas, suas dificuldades, de compreensão da tarefa.
Ir em direção à avaliação formaFva seria renunciar à seleção, o
mecanismo permanente da relação pedagógica, não fazer os alunos
viverem sob a ameaça da reprovação ou da relegação para
orientações menos exigentes.
4) Contrato didá;co, relação
pedagógica e okcio de aluno
25. É necessário vencer o individualismo dos professores
É necessário maior colaboração para a elaboração de testes,
construção de sequencias didáFcas e estratégias de adaptação.
A avaliação forma;va poderia dar à administração escolar mais
controle sobre a qualidade e a conformidade do ensino de uns e
de outros.
5) Acordo, controle, polí;ca ins;tucional
26. Ir em direção à avaliação formaFva é não mais fabricar tantas
desigualdades, é criar os meios para remediar as dificuldades dos
alunos mais lentos.
A avaliação formaFva colocará o dedo, mais rápido do que um
ensino frontal, sobre as incoerências e as ambições desmedidas de
certos planos de estudos.
6) Programas, obje;vos, exigência
27. Há uma questão: é possível que os professores desempenhem
esse papel duplo de aplicar a avaliação forma;va e de seleção?
Como isso reflete no comportamento dos alunos, adivinhando que
as dificuldades reveladas em uma perspecFva formaFva podem,
em determinado momento, voltar-se contra eles em uma
perspecFva cerFficaFva ou seleFva?
Errar é mesmo permi;do?
7) Sistemas de seleção e de orientação
28. O Sistema tradicional de avaliação oferece uma direção, um
parapeito, um fio condutor; estrutura o tempo escolar, mede o
ano, dá pontos de referência, permite saber se há um avanço na
tarefa, portanto, se há cumprimento de seu papel.
Uma avaliação forma;va somente pode ser coopera;va,
negociada, ma;zada, centrada mais na tarefa e nos processos de
aprendizagem do que na pessoa. Priva definiFvamente do poder
de classificar, de disFnguir, de condenar globalmente alguém em
função de seus desempenhos intelectuais.
8) Sa;sfações pessoais e profissionais
29. É impossível a mudança radical das práFcas de avaliação. Contudo, acreditamos num processo
sistêmico que envolve três agentes:
Evolução do funcionamento dos estabelecimentos em direção a
uma autoridade negociada, verdadeiros projetos, uma autonomia
substancial.
Favorecer a cooperação entre professores em equipes pedagógicas
ou em redes.
Agir sobre parâmetros (estatuto de professores, formação, gestão)
que aumentam o grau de profissionalização do professor e das
profissões conexas.
Abordagem sistêmica pode ser
desmobilizadora?