SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
ANTIBIOTICOTERAPIA
 Penicilinas e
Cefalosporina
s
Artur Barbosa Lima
Elon Freire C. Carneiro
Gutemberg N. Oliveira
Hygor Casimiro M. Oliveira
Isaac Linhares de Oliveira
Renan Cabral Mota
Os quatro principais mecanismos
pelos quais os antibióticos atuam...
Os quatro principais mecanismos
pelos quais os antibióticos atuam...
 Inibição da
síntese da
parede celular;
 Inibição da síntese
de proteínas;
 Inibição da via de
síntese do ácido
fólico;
 Inibição da síntese
de DNA/RNA;.
Penicilinas Cefalosporinas
Carbapenens Monobactans
Outros
PENICILINAS
Introdução
 Primeiros antibióticos produzidos em larga
escala;
 Descoberta creditada ao Dr. Alexander
Fleming, em 1928 – Penicilium notatum;
 Uso no tratamento de infecções a partir de
1941 – Dr. Howard Florey;
 Com o tempo, foram necessárias
modificações na sua estrutura química inicial;
Mecanismo de ação
 A penicilina inibe a síntese da parede celular e
destrói a parede celular funcional ativando
autolisinas;
 Ocorre ligação das penicilinas as proteínas
ligantes de penicilina e estas ativam as
autolisinas (carbopeptidades e
endopeptidades), inibindo a reação de
transpeptidação.
Mecanismo de ação
Estrutura molecular
 Trata-se de um grupo de
antibiótico que contém o
ácido 6-
aminopenicilânico, tendo
uma cadeia lateral ligada
ao grupo 6-amino;
 O núcleo penicilínico é o
principal requisito
estrutural para a sua
atividade biológica;
 Seu rompimento
representa perda completa
da atividade da droga;
 A estrutura das cadeias
laterais determina muitas
das características do
antibiótico.
Resistência
 As bactérias podem tornar-se resistentes à
penicilina por:
 Modificação de suas PBPs;
 Bombear ativamente o fármaco para fora da
célula;
 Clivar a estrutura do anel beta lactâmico da
penicilina dentro do espaço
periplasmático, inativando o fármaco;
 Alterar as purinas (Gram -), que previnem que os
fármacos alcancem suas PBP alvos.
Efeitos Adversos
 Hipersensibilidade;
 Doses devem ser menores em pacientes com
Insuficiência Renal;
 Em altas doses IV, podem causar convulsões
ou efeitos antiplaquetários;
 Destruição da flora normal por ATB de largo
espectro.
Interações Medicamentosas
 Quando as penicilinas são combinadas com
fármacos bacteriostáticos surgem resultados
antagônicos;
 Longa discussão sobre uso combinado de
penicilinas com contraceptivos orais. Reforço
a contracepção deve ser enfatizado em
mulheres de idade fértil.
Classificação das penicilinas
Penicilinas
Naturais
Penicilina G cristalina
Penicilina G procaína
Penicilina G
benzatina
Penicilina V
Aminopenicilinas
Ampicilina
Amoxicilina
Resistentes a penicilinase
Oxacilina
Meticilina
Amplo espectro
Ureidopenicilinas
Carboxipenicilinas
PENICILINAS
NATURAIS
Espectro antibacteriano:
 Estreptococos dos grupos A, B e D não
enterococos, S. viridans, S. pneumoniae
 Neisseria meningitidis
 Bacillus anthracis, Corynebacterium diphteriae
 Streptobacillus moniliformis
 Treponema pallidum, Leptospira
Uso clínico
 Penicilina G benzatina:
Tratamento de sífilis
Profilaxia de febre reumática
Profilaxia de erisipela
Uso clínico
 Penicilina G cristalina
Erisipelas e celulites
Meningites
Pneumonias comunitárias
Endocardite
neurossífilis
Uso clínico
 Penicilina G procaína
 Penicilina V
DROGA VIA INTERVALO
Penicilina G cristalina IV 4 a 6 hs
Penicilina G procaína IM 12 a 24 hs
Penicilina G benzatina IM Dose única, semanal
ou mensal
Penicilina V VO 6 hs
Aminopenicilinas
Amoxacilina
Ampicilina
AMINOPENICILINAS
Aminopenicilinas
● Administração por
via oral, resistentes
ao pH estomacal;
● Infecções
respiratórias, infecç
ão
urinária, gonorreia,
meningite
bacteriana.
Penicilinas Resistentes a
Penicilinases
● Uso IV;
● Estafilococcias
Comunitárias
Graves: Impetigo,
celulite,
broncopneumonia,
osteomielite,
meningite, artrite
séptica,
endocardite, sepse.
Oxacilina
Penicilinas de Amplo Espectro
● Piperaciclina,
Ticarciclina;
● Anti-pseudomonas;
● Sempre associadas
a inibidores da beta-
lactamase. Pseudomonas
Aeruginosa
Penicilinas Combinadas com
Inibidores da Beta-lactamase
Combinação Indicações Clínicas
Amoxacilina-clavulanato Empregado na Otite Média Aguda (OMA)
em crianças, sinusite, faringoamigdalite,
exacerbação aguda da bronquite crônica,
mordedura de animais com infecção
secundária, infecções de partes moles
com tecido necrótico, estafilococcia,
infecções ginecológicas e infecções intra-
abdominais.
Ampicilina-sulbactam Ação contra Acinobacter baumannii.
Ticarcilina-ácido clavulânico Infecções abdominais e pneumonia
adquirida em ambiente hospitalar.
Pireracilina-tazobactam Infecções abdominais e pneumonia
adquirida em ambiente hospitalar.
CEFALOSPORINAS
Introdução
 Anel Beta-lactâmico + anel diidrotiazínico
 1961
 Amplo espectro
Farmacologia
 Inibem as enzimas transpeptidase (PBP)
 Tempo dendente.
 Biodisponibilidade oral alta
 Atingem bem quase todos os tecidos do corpo
 Excreção renal ou hepática
CLASSIFICAÇÃO
Classificação
 1 Geração: Essencialmente GRAM +
 2 Geração: Cocos GRAM + e Algumas GRAM
-
 3 Geração: GRAMs –
 4 Geração: GRAM + e GRAM -
Espectros de ação
 Primeira Geração
 Cefazodril, Cefalexina, Cefazolina (única que
pode ser usada IV), Cefalotina, Cefapirina e
Cefradina
 Cocos GRAM+
 Alguns GAM –
 (E. coli, Klebsiella peneumoneae e Proteus mirabilis)
Espectros de ação
 Segunda geração
 Cefaclor, cefamandol, cefonicida, cefuroxima,
cefprozil, lorarcabef, cefoanida, CEFAMICINAS
(cefoxitina).
 Começa a demonstrar expressiva ação contra
GRAM –
 Usadas em profilaxia de cirurgias de cabeça e
pescoço.
Espectros de ação
 Terceira geração
 Cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima
(pseudomonas), ceftizoxima, ceftriaxona, cefixim
a
 Maior ação contra GRAM – em detrimento de
ação contra GRAM +
 Atravessam LCR.
 Alta potencia contra
proteus, Serratia, enterobacter, citrobacter e uteis
contra Shigella e salmonella
Espectros de ação
 Quarta geração
 Cefepima
 Resgata os efeitos contra GRAM + das primeiras
gerações e soma os efeitos contra GRAM – da
terceira geração
 Mais resistencia a beta-lactamases
Contra indicadas
 Legionella
 Chlamydia
 Micoplasma
MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA ÀS
CEFALOSPORINAS
Mecanismos de Resistência
1. Hidrólise por enzimas
2. Alteração estrutural do sítio de ação (PBP)
3. Diminuição da permeabilidade da
membrana externa
4. Aumento do efluxo da droga
1. Hidrólise por enzimas
- Predomina em gram negativas
- Ação no espaço periplásmico
- Dois tipos principais: AmpC e ESBL
Beta-Lactamase AmpC
- Codificada por gene cromossômico
- Normalmente encontra-se reprimida
- Possui grande importância prática
- Típica dos gêneros: Citrobacter, Enterobacter,
Serratia, Proteus, Providencia e Pseudomonas.
Beta-Lactamase: ESBL
- Atua através de hidrólise das cefalosporinas
- Inativadas por IBL
- Em sua presença, indicado o uso de outras
classes
- Importância epidemiológica
- Tipicamente encontrada em: E. Coli e Klebsiela
2. Alteração do Sítio de ação
(PBP)
- Comum em estafilococos
- Penicilinases possuem pouca efetividade sobre
o anel cefêmico.
- Diminuição da afinidade
- Outras: Streptococcus pneumoniae
H. Influenza
Neisseria gonorrhoeae
3. Diminuição da
permeabilidade
- Comum em gram negativos
- Mecanismos utilizando porinas
- Alterações qualitativas e quantitativas
4. Aumento do efluxo
- Comum em gram negativos
- Processo ativo ATP-dependente
Cefalosporinas de Primeira
geração
Cefalosporin
a
Dose usual Doença grave Crianças
Cefazolina 0,5-1g a cada
8h
2g a cada 6-8h 12,5 a 33mg/kg –
6h
Cefalotina 0,5-1g a cada 6h 2g a cada 4-6h 20 a 25mg/kg – 6h
Cefalexina 0,25 a 0,5g – 6h 1g a cada 6h 6,25 a 25mg/kg –
6h
Cefadroxila 500mg a cada
12h
1g a cada 12h 15mg/kg a cada
12h
Cefalosporinas de 1ª geração –
Oral
- Infecções estafilocócicas ou estreptocócicas
- Leves a moderadas
- Principalmente abrangendo partes moles
- Shift terapêutico (ex: piomiosites, abcessos)
- Ineficaz contra Pasteurella multocida
- Podem ser usadas em ITU baixo não
complicadas em casos de contra-indicação à
quinolonas.
Cefalosporinas de 1ª geração –
Parenteral
- Alternativa para infecções estreptocócicas ou
estafilocócicas extensas
- Pacientes com restrição de volume
- Profilaxia em cirurgias limpas ou sítios estéreis
(microbiota da pele), como: pele não infectada,
cirurgias de cabeça e pescoço, mastectomias,
herniorrafias, cirurgias plásticas, partos vaginais,
etc.
Cefalosporinas de 2ª geração
 Cefuroxima
 Atividade aumentada contra Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae e
Moroxella catarrhalis;
 Tratamento ambulatorial de infecções
respiratórias:
 Via oral;
 Amigdalites, sinusites, faringites, epiglotites;
 Meningite e pneumonia*
Cefalosporinas de 2ª geração
 Cefuroxima
 Profilaxia (espectro > cefazolina):
 Cabeça e pescoço ou otorrinolarigonlógicas com
abordagem de mucosas;
 Cardíaca;
 Neurológica
 Cefoxetina (cefamicina)
 Eficaz contra anaeróbios e gram-negativos:
 Infecções intrabdominais;
 Infecções pélvicas e ginecológicas;
 Infecções do pé diabético;
 Profilaxia em cirurgias colorretais;
Cefalosporinas de 3ª geração
 Farmacologia:
 Amplo espectro (bacilos gram-negativos,
pneumococos resistentes à penicilina);
 Baixa toxicidade;
 Concentrações adequadas no líquor;
 H. influenzae, S. pneumoniae e N. meningitidis.
Cefalosporinas de 3ª geração
 Cefotaxima e ceftriaxona:
 Pneumonia adquirida na comunidade (pneumococo
resistente);
 Meningite no adulto;
 Outras indicações:
 Pneumonias hospitalares;
 Infecções complicadas do TU;
 Infecções abdominais e de vias biliares;
 Ceftazidima:
 Boa ação contra Pseudomonas aeriginosa;
 Descompensação infecciosa de pneumopatia crônica,
fibrose cística, meningites;
Cefalosporinas de 4ª geração
 Cefepima
 Maior espectro entre as cefalosporinas;
 Boa ação sobre gram-negativos (principalmente
Pseudomonas) e gram-positivos (pneumococos e
estafilococos meticilino-sensíveis);
 Tratamento de infecções hospitalares:
 Bacteremias, pneumonias, ITU complicadas
 Neutropenia febril.
Reações adversas e
toxicidades
 Em geral, há boa tolerância.
 Dentre as reações adversas descritas, as mais
freqüentes são:
 a tromboflebite (1 a 5%);
 a hipersensibilidade em:
 5 a 16% nos pacientes, com antecedente de alergia
às penicilinas, e
 1 a 2,5% nos pacientes sem este antecedente);
Reações adversas e
toxicidades
 A anafilaxia é muito rara.
 Nos pacientes com história de reação de
hipersensibilidade grave às penicilinas, o uso
das cefalosporinas deve ser evitado.
 Eosinofilia e neutropenia são raramente
observadas.
 São pouco nefrotóxicas e hepatotóxicas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos dapab
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolSafia Naser
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaGlauce Trevisan
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoSafia Naser
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivosRenato Santos
 
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBPenicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBMarcello Weynes B S
 
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]farnanda
 
Aula - SNC - Tratamento da Doença de Parkinson
Aula - SNC - Tratamento da Doença de ParkinsonAula - SNC - Tratamento da Doença de Parkinson
Aula - SNC - Tratamento da Doença de ParkinsonMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Antivirais Farmacodinâmica
Antivirais  Farmacodinâmica Antivirais  Farmacodinâmica
Antivirais Farmacodinâmica Luana Guedes
 

Mais procurados (20)

Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Tetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicolTetraciclinas e cloranfenicol
Tetraciclinas e cloranfenicol
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mga
 
8.1 antibióticos 1.1
8.1 antibióticos 1.18.1 antibióticos 1.1
8.1 antibióticos 1.1
 
Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivos
 
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidaisAula - Anti-inflamatórios esteróidais
Aula - Anti-inflamatórios esteróidais
 
Antivirais
AntiviraisAntivirais
Antivirais
 
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBPenicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
 
Agonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgicoAgonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgico
 
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]
Questões de farmacologia (dissertativas e objetivas) [pré teste fcms]
 
Aula - SNC - Tratamento da Doença de Parkinson
Aula - SNC - Tratamento da Doença de ParkinsonAula - SNC - Tratamento da Doença de Parkinson
Aula - SNC - Tratamento da Doença de Parkinson
 
analgesicos
analgesicosanalgesicos
analgesicos
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
 
Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
Antivirais Farmacodinâmica
Antivirais  Farmacodinâmica Antivirais  Farmacodinâmica
Antivirais Farmacodinâmica
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Antiinflamatorios
AntiinflamatoriosAntiinflamatorios
Antiinflamatorios
 

Destaque

Aula de Farmacologia sobre Fármacos Ansiolíticos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AnsiolíticosAula de Farmacologia sobre Fármacos Ansiolíticos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AnsiolíticosJaqueline Almeida
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosAula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
 
Anticoagulantes
AnticoagulantesAnticoagulantes
Anticoagulantesfe53
 
Farmacologia Antiparasitarios
Farmacologia AntiparasitariosFarmacologia Antiparasitarios
Farmacologia AntiparasitariosManuel Meléndez
 
Hemostasia e trombose
Hemostasia e tromboseHemostasia e trombose
Hemostasia e tromboseVanessa Cunha
 
Antiparasitarios farmacología.
Antiparasitarios farmacología.Antiparasitarios farmacología.
Antiparasitarios farmacología.Félix Cadena
 
Antibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosAntibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosJose Carlos
 

Destaque (12)

Aula de Farmacologia sobre Fármacos Ansiolíticos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AnsiolíticosAula de Farmacologia sobre Fármacos Ansiolíticos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Ansiolíticos
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosAula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antidepressivos
 
Rbmfc
RbmfcRbmfc
Rbmfc
 
Antiparasitarios
AntiparasitariosAntiparasitarios
Antiparasitarios
 
Anticoagulantes
AnticoagulantesAnticoagulantes
Anticoagulantes
 
Farmacologia Antiparasitarios
Farmacologia AntiparasitariosFarmacologia Antiparasitarios
Farmacologia Antiparasitarios
 
Hemostasia e trombose
Hemostasia e tromboseHemostasia e trombose
Hemostasia e trombose
 
Penicilinas.
Penicilinas.Penicilinas.
Penicilinas.
 
Antiparasitarios farmacología.
Antiparasitarios farmacología.Antiparasitarios farmacología.
Antiparasitarios farmacología.
 
Fármacos Antiparasitarios
Fármacos AntiparasitariosFármacos Antiparasitarios
Fármacos Antiparasitarios
 
Antibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e QuimioterápicosAntibióticos e Quimioterápicos
Antibióticos e Quimioterápicos
 
Antimicoticos.
Antimicoticos.Antimicoticos.
Antimicoticos.
 

Semelhante a Penicilinas e cefalosporinas

O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasO uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasThiagoHenrick
 
Antimicrobianos aula (1).pptx
Antimicrobianos aula (1).pptxAntimicrobianos aula (1).pptx
Antimicrobianos aula (1).pptxProfYasminBlanco
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgJardene Diiogenes
 
Antibioticos Professor Evanizio
Antibioticos Professor EvanizioAntibioticos Professor Evanizio
Antibioticos Professor EvanizioLourenço Neto
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosantoniohenriquedesou2
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosedvandef
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosTamires Fernandes
 
Antibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueAntibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueJosué Vieira
 
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptx
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptxANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptx
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptxchristiancerqc
 
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteiras
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteirasMeningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteiras
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteirasdaniloomar046
 
Anti-Fúngicos.pptx
Anti-Fúngicos.pptxAnti-Fúngicos.pptx
Anti-Fúngicos.pptxderDaniel4
 
Prontuario Terapeutico
Prontuario TerapeuticoProntuario Terapeutico
Prontuario Terapeuticonuno
 
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasAgentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasPedro Filho
 

Semelhante a Penicilinas e cefalosporinas (20)

O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasO uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
 
Antimicrobianos aula (1).pptx
Antimicrobianos aula (1).pptxAntimicrobianos aula (1).pptx
Antimicrobianos aula (1).pptx
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
 
Antibioticos Professor Evanizio
Antibioticos Professor EvanizioAntibioticos Professor Evanizio
Antibioticos Professor Evanizio
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Antimicrobianos.pdf
Antimicrobianos.pdfAntimicrobianos.pdf
Antimicrobianos.pdf
 
Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012Antimicrobianos 2012
Antimicrobianos 2012
 
Aula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptxAula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptx
 
Antimicrobianos aula.pptx
Antimicrobianos aula.pptxAntimicrobianos aula.pptx
Antimicrobianos aula.pptx
 
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - AntibióticosSulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos
 
Antibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio RoqueAntibióticos- Evanízio Roque
Antibióticos- Evanízio Roque
 
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptx
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptxANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptx
ANTIBACTERIANOS 2022 pós.pptx
 
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteiras
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteirasMeningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteiras
Meningite_2022.ppt MEDICINA Geral Sem fronteiras
 
Anti-Fúngicos.pptx
Anti-Fúngicos.pptxAnti-Fúngicos.pptx
Anti-Fúngicos.pptx
 
Prontuario Terapeutico
Prontuario TerapeuticoProntuario Terapeutico
Prontuario Terapeutico
 
2. Cefalosporinas.pdf
2. Cefalosporinas.pdf2. Cefalosporinas.pdf
2. Cefalosporinas.pdf
 
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogasAgentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
Agentes antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
 
1. penicilinas naturais.pdf
1. penicilinas naturais.pdf1. penicilinas naturais.pdf
1. penicilinas naturais.pdf
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 

Penicilinas e cefalosporinas

  • 1. ANTIBIOTICOTERAPIA  Penicilinas e Cefalosporina s Artur Barbosa Lima Elon Freire C. Carneiro Gutemberg N. Oliveira Hygor Casimiro M. Oliveira Isaac Linhares de Oliveira Renan Cabral Mota
  • 2. Os quatro principais mecanismos pelos quais os antibióticos atuam...
  • 3. Os quatro principais mecanismos pelos quais os antibióticos atuam...  Inibição da síntese da parede celular;  Inibição da síntese de proteínas;  Inibição da via de síntese do ácido fólico;  Inibição da síntese de DNA/RNA;. Penicilinas Cefalosporinas Carbapenens Monobactans Outros
  • 5. Introdução  Primeiros antibióticos produzidos em larga escala;  Descoberta creditada ao Dr. Alexander Fleming, em 1928 – Penicilium notatum;  Uso no tratamento de infecções a partir de 1941 – Dr. Howard Florey;  Com o tempo, foram necessárias modificações na sua estrutura química inicial;
  • 6. Mecanismo de ação  A penicilina inibe a síntese da parede celular e destrói a parede celular funcional ativando autolisinas;  Ocorre ligação das penicilinas as proteínas ligantes de penicilina e estas ativam as autolisinas (carbopeptidades e endopeptidades), inibindo a reação de transpeptidação.
  • 8. Estrutura molecular  Trata-se de um grupo de antibiótico que contém o ácido 6- aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino;  O núcleo penicilínico é o principal requisito estrutural para a sua atividade biológica;  Seu rompimento representa perda completa da atividade da droga;  A estrutura das cadeias laterais determina muitas das características do antibiótico.
  • 9. Resistência  As bactérias podem tornar-se resistentes à penicilina por:  Modificação de suas PBPs;  Bombear ativamente o fármaco para fora da célula;  Clivar a estrutura do anel beta lactâmico da penicilina dentro do espaço periplasmático, inativando o fármaco;  Alterar as purinas (Gram -), que previnem que os fármacos alcancem suas PBP alvos.
  • 10. Efeitos Adversos  Hipersensibilidade;  Doses devem ser menores em pacientes com Insuficiência Renal;  Em altas doses IV, podem causar convulsões ou efeitos antiplaquetários;  Destruição da flora normal por ATB de largo espectro.
  • 11. Interações Medicamentosas  Quando as penicilinas são combinadas com fármacos bacteriostáticos surgem resultados antagônicos;  Longa discussão sobre uso combinado de penicilinas com contraceptivos orais. Reforço a contracepção deve ser enfatizado em mulheres de idade fértil.
  • 12. Classificação das penicilinas Penicilinas Naturais Penicilina G cristalina Penicilina G procaína Penicilina G benzatina Penicilina V Aminopenicilinas Ampicilina Amoxicilina Resistentes a penicilinase Oxacilina Meticilina Amplo espectro Ureidopenicilinas Carboxipenicilinas
  • 13.
  • 14.
  • 16. Espectro antibacteriano:  Estreptococos dos grupos A, B e D não enterococos, S. viridans, S. pneumoniae  Neisseria meningitidis  Bacillus anthracis, Corynebacterium diphteriae  Streptobacillus moniliformis  Treponema pallidum, Leptospira
  • 17. Uso clínico  Penicilina G benzatina: Tratamento de sífilis Profilaxia de febre reumática Profilaxia de erisipela
  • 18. Uso clínico  Penicilina G cristalina Erisipelas e celulites Meningites Pneumonias comunitárias Endocardite neurossífilis
  • 19. Uso clínico  Penicilina G procaína  Penicilina V
  • 20. DROGA VIA INTERVALO Penicilina G cristalina IV 4 a 6 hs Penicilina G procaína IM 12 a 24 hs Penicilina G benzatina IM Dose única, semanal ou mensal Penicilina V VO 6 hs
  • 23. Aminopenicilinas ● Administração por via oral, resistentes ao pH estomacal; ● Infecções respiratórias, infecç ão urinária, gonorreia, meningite bacteriana.
  • 24.
  • 25. Penicilinas Resistentes a Penicilinases ● Uso IV; ● Estafilococcias Comunitárias Graves: Impetigo, celulite, broncopneumonia, osteomielite, meningite, artrite séptica, endocardite, sepse. Oxacilina
  • 26. Penicilinas de Amplo Espectro ● Piperaciclina, Ticarciclina; ● Anti-pseudomonas; ● Sempre associadas a inibidores da beta- lactamase. Pseudomonas Aeruginosa
  • 27. Penicilinas Combinadas com Inibidores da Beta-lactamase Combinação Indicações Clínicas Amoxacilina-clavulanato Empregado na Otite Média Aguda (OMA) em crianças, sinusite, faringoamigdalite, exacerbação aguda da bronquite crônica, mordedura de animais com infecção secundária, infecções de partes moles com tecido necrótico, estafilococcia, infecções ginecológicas e infecções intra- abdominais. Ampicilina-sulbactam Ação contra Acinobacter baumannii. Ticarcilina-ácido clavulânico Infecções abdominais e pneumonia adquirida em ambiente hospitalar. Pireracilina-tazobactam Infecções abdominais e pneumonia adquirida em ambiente hospitalar.
  • 29. Introdução  Anel Beta-lactâmico + anel diidrotiazínico  1961  Amplo espectro
  • 30. Farmacologia  Inibem as enzimas transpeptidase (PBP)  Tempo dendente.  Biodisponibilidade oral alta  Atingem bem quase todos os tecidos do corpo  Excreção renal ou hepática
  • 32. Classificação  1 Geração: Essencialmente GRAM +  2 Geração: Cocos GRAM + e Algumas GRAM -  3 Geração: GRAMs –  4 Geração: GRAM + e GRAM -
  • 33. Espectros de ação  Primeira Geração  Cefazodril, Cefalexina, Cefazolina (única que pode ser usada IV), Cefalotina, Cefapirina e Cefradina  Cocos GRAM+  Alguns GAM –  (E. coli, Klebsiella peneumoneae e Proteus mirabilis)
  • 34. Espectros de ação  Segunda geração  Cefaclor, cefamandol, cefonicida, cefuroxima, cefprozil, lorarcabef, cefoanida, CEFAMICINAS (cefoxitina).  Começa a demonstrar expressiva ação contra GRAM –  Usadas em profilaxia de cirurgias de cabeça e pescoço.
  • 35. Espectros de ação  Terceira geração  Cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima (pseudomonas), ceftizoxima, ceftriaxona, cefixim a  Maior ação contra GRAM – em detrimento de ação contra GRAM +  Atravessam LCR.  Alta potencia contra proteus, Serratia, enterobacter, citrobacter e uteis contra Shigella e salmonella
  • 36. Espectros de ação  Quarta geração  Cefepima  Resgata os efeitos contra GRAM + das primeiras gerações e soma os efeitos contra GRAM – da terceira geração  Mais resistencia a beta-lactamases
  • 37. Contra indicadas  Legionella  Chlamydia  Micoplasma
  • 39. Mecanismos de Resistência 1. Hidrólise por enzimas 2. Alteração estrutural do sítio de ação (PBP) 3. Diminuição da permeabilidade da membrana externa 4. Aumento do efluxo da droga
  • 40. 1. Hidrólise por enzimas - Predomina em gram negativas - Ação no espaço periplásmico - Dois tipos principais: AmpC e ESBL
  • 41. Beta-Lactamase AmpC - Codificada por gene cromossômico - Normalmente encontra-se reprimida - Possui grande importância prática - Típica dos gêneros: Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus, Providencia e Pseudomonas.
  • 42. Beta-Lactamase: ESBL - Atua através de hidrólise das cefalosporinas - Inativadas por IBL - Em sua presença, indicado o uso de outras classes - Importância epidemiológica - Tipicamente encontrada em: E. Coli e Klebsiela
  • 43. 2. Alteração do Sítio de ação (PBP) - Comum em estafilococos - Penicilinases possuem pouca efetividade sobre o anel cefêmico. - Diminuição da afinidade - Outras: Streptococcus pneumoniae H. Influenza Neisseria gonorrhoeae
  • 44. 3. Diminuição da permeabilidade - Comum em gram negativos - Mecanismos utilizando porinas - Alterações qualitativas e quantitativas
  • 45. 4. Aumento do efluxo - Comum em gram negativos - Processo ativo ATP-dependente
  • 47. Cefalosporin a Dose usual Doença grave Crianças Cefazolina 0,5-1g a cada 8h 2g a cada 6-8h 12,5 a 33mg/kg – 6h Cefalotina 0,5-1g a cada 6h 2g a cada 4-6h 20 a 25mg/kg – 6h Cefalexina 0,25 a 0,5g – 6h 1g a cada 6h 6,25 a 25mg/kg – 6h Cefadroxila 500mg a cada 12h 1g a cada 12h 15mg/kg a cada 12h
  • 48. Cefalosporinas de 1ª geração – Oral - Infecções estafilocócicas ou estreptocócicas - Leves a moderadas - Principalmente abrangendo partes moles - Shift terapêutico (ex: piomiosites, abcessos) - Ineficaz contra Pasteurella multocida - Podem ser usadas em ITU baixo não complicadas em casos de contra-indicação à quinolonas.
  • 49. Cefalosporinas de 1ª geração – Parenteral - Alternativa para infecções estreptocócicas ou estafilocócicas extensas - Pacientes com restrição de volume - Profilaxia em cirurgias limpas ou sítios estéreis (microbiota da pele), como: pele não infectada, cirurgias de cabeça e pescoço, mastectomias, herniorrafias, cirurgias plásticas, partos vaginais, etc.
  • 50. Cefalosporinas de 2ª geração  Cefuroxima  Atividade aumentada contra Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moroxella catarrhalis;  Tratamento ambulatorial de infecções respiratórias:  Via oral;  Amigdalites, sinusites, faringites, epiglotites;  Meningite e pneumonia*
  • 51. Cefalosporinas de 2ª geração  Cefuroxima  Profilaxia (espectro > cefazolina):  Cabeça e pescoço ou otorrinolarigonlógicas com abordagem de mucosas;  Cardíaca;  Neurológica  Cefoxetina (cefamicina)  Eficaz contra anaeróbios e gram-negativos:  Infecções intrabdominais;  Infecções pélvicas e ginecológicas;  Infecções do pé diabético;  Profilaxia em cirurgias colorretais;
  • 52. Cefalosporinas de 3ª geração  Farmacologia:  Amplo espectro (bacilos gram-negativos, pneumococos resistentes à penicilina);  Baixa toxicidade;  Concentrações adequadas no líquor;  H. influenzae, S. pneumoniae e N. meningitidis.
  • 53. Cefalosporinas de 3ª geração  Cefotaxima e ceftriaxona:  Pneumonia adquirida na comunidade (pneumococo resistente);  Meningite no adulto;  Outras indicações:  Pneumonias hospitalares;  Infecções complicadas do TU;  Infecções abdominais e de vias biliares;  Ceftazidima:  Boa ação contra Pseudomonas aeriginosa;  Descompensação infecciosa de pneumopatia crônica, fibrose cística, meningites;
  • 54. Cefalosporinas de 4ª geração  Cefepima  Maior espectro entre as cefalosporinas;  Boa ação sobre gram-negativos (principalmente Pseudomonas) e gram-positivos (pneumococos e estafilococos meticilino-sensíveis);  Tratamento de infecções hospitalares:  Bacteremias, pneumonias, ITU complicadas  Neutropenia febril.
  • 55. Reações adversas e toxicidades  Em geral, há boa tolerância.  Dentre as reações adversas descritas, as mais freqüentes são:  a tromboflebite (1 a 5%);  a hipersensibilidade em:  5 a 16% nos pacientes, com antecedente de alergia às penicilinas, e  1 a 2,5% nos pacientes sem este antecedente);
  • 56. Reações adversas e toxicidades  A anafilaxia é muito rara.  Nos pacientes com história de reação de hipersensibilidade grave às penicilinas, o uso das cefalosporinas deve ser evitado.  Eosinofilia e neutropenia são raramente observadas.  São pouco nefrotóxicas e hepatotóxicas.