SlideShare uma empresa Scribd logo
Degenerações Celulares
Processos Patológicos Gerais
Profa. Adriana Azevedo
Prof. Archangelo P. Fernandes
ENF/2o sem
Célula
Normal
Estímulo
Lesivo
Adaptação
Celular
Lesão Celular
Retirada
do estímulo
Lesivo
Estresse
Fisiológico/
Patógeno
- Hipertrofia
- Atrofia
- Hiperplasia
- Metaplasia
Incapacidade de
Adaptação
TIPOS:
Reversível
Irreversível
Necrose/
Apoptose
Degenerações por acúmulos:
Gordurosa, Líquida, Proteica e de Carboidrato
http://conceitospatologicos.blogspot.com.br/2010/03/mecanismos-fundamentais-da-lesao.html
Degeneração Celular
CONCEITO:
•Literalmente : deterioração (célula doente)
•É caracterizada pela anormalidade na sua função e estrutura.
•Enquanto algumas alterações são temporárias ou
adaptações, outras são graves e implicam na progressão em
direção da morte celular.
•A Degeneração pode ser REVERSÍVEL se o estimulo nocivo for
retirado.
•Só será reversível se lesão não causar dano significativo na
membrana e dissolução do núcleo.
Modelo Mosaico-fluido
PADRÕES DE DEGENERAÇÃO CELULAR
Composição química da célula:
Água, eletrólitos, lipídios, carboidratos e proteínas.
As alterações degenerativas afetam as 3 respostas celulares básicas:
1. Alterações do balanço hidro-eletrolítico (edema celular).
2. Sobrecarga de produtos catabólicos (glicogênio, lipídeos e
proteínas)
3. Acúmulo de produtos complexos não degradáveis (alterações
no processamento/excreção celular) : pigmentos, minerais e
subst. exógenas.
Acúmulos Intracelulares
1. Substância Normal é produzida em uma taxa normal ou
aumentada, mas a taxa metabólica é inadequada para removê-la.
Problema na eliminação!
Ex. Degeneração Gordurosa
2. Uma substância endógena normal ou anormal se acumula em
consequência e defeitos adquiridos ou genéticos ou no
dobramento, empacotamento, transporte e secreção.
Ex. Acúmulo de Proteínas (Degeneração Hialina)
3. Defeito herdado em uma Enzima resultando na deficiência em
degradar um metabólito.
Ex. Doenças de Armazenamento
4. Substâncias EXÓGENAS anormais ficam depositadas na célula
porque ela não tem mecanismos enzimáticos para degradá-la ou
habilidade de transportá-la para outros locais.
Ex. Acúmulo de partículas de Carbono (Carvão) e Sílica.
1. DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA /
EDEMA CELULAR /TUMEFAÇÃO
 Resposta mais comum as agressões celulares.
 Principal consequência = perda do controle osmótico
(entrada de água na célula) e aumento do volume celular.
 Está relacionada a permeabilidade da membrana celular -
a membrana torna-se permeável ao Na+ e ao Ca++, que
entram na célula, o K+ sai e a água entra na célula
diluindo o citoplasma, devido a falha da bomba de
Na+/K+.
Tumefação/Edema Celular
Possíveis mecanismos:
•Hipóxia - reduz produção de ATP
•Hipertermia - aumento no consumo de ATP
•Toxinas e Radicais Livres - lesam diretamente a membrana
•Substâncias inibidoras de ATPase - inibe produção de ATP
•Para causar EDEMA, uma substância nociva lesa a membrana
plasmática e interfere na sua permeabilidade e no transporte
de água e eletrólitos.
Tumefação/Edema Celular
Morfologia:
•macroscópicamente - palidez, aumento do turgor e
do peso do órgão, quando afeta todas as células.
•microscópicamente - aumento do tamanho da célula,
citoplasma aparentemente inchado e turvo, núcleos
deslocados para a periferia, alterações nucleares
(picnose - diminuição do tamanho da célula; cariólise -
rompimento da carioteca;)
2. DEGENERAÇÃO GORDUROSA
(ESTEATOSE)• Ácidos graxos livres e monoglicerídeos - Alimentação e Tecido Adiposo.
• São absorvidos pelo intestino delgado e transportados para o sangue,
podendo chegar a todos os tecidos.
• Passam pelo fígado para serem metabolizados (esterificados) e
transformados em Triglicerídeos, que por sua vez podem ser
transformados em Colesterol, Fosfolipídeos e Corpos Cetônicos.
• O acúmulo se dá por erro na entrada, utilização ou eliminação destas
moléculas.
• As células precisam de ácido graxo para produzir membranas,
hormônios e até neuromoduladores.
Acúmulo de Triglicerídeos
• Mais comum nas células do fígado
(hepatócitos), podendo ainda acontecer no
coração, músculo esquelético, rim ou outros
órgãos.
• Pode ser causadas por substâncias químicas
(drogas, álcool e creolina (fenol), destruição
proteica, diabetes mellitus, obesidade e
anóxia.
3. DEGENERAÇÃO POR ACÚMULO DE
PROTEÍNA (HIALINA)Acúmulo se dá por desequilíbrio entre produção e degradação das proteínas
celulares, causando perda da homeostase.
Geralmente formam corpúsculos no interior da célula.
- Gotículas de reabsorção – em doenças renais associadas a perda de proteína na
urina (proteinúria).
Normalmente se reabsorve proteínas nos túbulos renais proximais, na
proteinúria, com a perda de proteínas na urina, a vesícula de pinocitose que
reabsorve estas proteínas começa a a se fundir com os lisossomas celulares e
acumular proteínas até que o estimulo acabe.
- Corpúsculo de Mallory - Formado na cirrose hepática pode ser também causada
por uma infecção virótica (citomegalovirus), onde se tem acúmulo de proteínas.
- Corpúsculo de Russel - Acúmulo de Imunoglobulina no citoplasma das células
plasmáticas.
4. Degeneração por acúmulo de
açucares (carboidratos)
• São doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo
de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos
esqueléticos e coração.
• O glicogênio é uma reserva de energia prontamente
disponível que está presente no citoplasma.
• Causa: Deficiência da enzimas que atua no processo
de degradação de glicogênio em glicose.
Acúmulo de Glicogênio
• Diabetes Mellitus – Com a falta do hormônio insulina, a
glicose fica em alta concentração no sangue, mas com
dificuldade para entrar na célula, isso faz com que a
célula acumule glicogênio.
• Doença de Niemann-Pick (fígado, baço, medula óssea
linfonodos) - doença genética onde o indivíduo não
produz as enzimas de degradação corretamente.
• Gangliosidose juvenil (neurônios do SNC) -degeneração
dos neurônios por doença genética que tem como
característica o acúmulo de glicogênio no neurônio.
Pato 03

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
Karen Costa
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
Levi Lopes
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
LABIMUNO UFBA
 
Cicatrização e reparo 2
Cicatrização e reparo 2Cicatrização e reparo 2
Cicatrização e reparo 2
Anhanguera Enfermagem A/B
 
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morteBiologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
Deise Silva
 
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - PatologiaHipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Universidade de Brasília
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Gildo Crispim
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
José Alexandre Pires de Almeida
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Marco Aguiar
 
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoralDesenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Messias Miranda
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
LABIMUNO UFBA
 
Morte celular bio l
Morte celular bio lMorte celular bio l
Morte celular bio l
Viviane Porto
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
LABIMUNO UFBA
 
Adaptação celular
Adaptação celularAdaptação celular
Adaptação celular
LarissaComparini
 
Apoptose
ApoptoseApoptose
Apoptose
Lucas Fontes
 
Morte celular
Morte celularMorte celular
Morte celular
LarissaComparini
 
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de AlmeidaLesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
José Alexandre Pires de Almeida
 
Exames laboratoriais - cardiologia
Exames laboratoriais -  cardiologiaExames laboratoriais -  cardiologia
Exames laboratoriais - cardiologia
resenfe2013
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
LABIMUNO UFBA
 
Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1
Cleanto Santos Vieira
 

Mais procurados (20)

Lesões celulares
Lesões celulares Lesões celulares
Lesões celulares
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
Cicatrização e reparo 2
Cicatrização e reparo 2Cicatrização e reparo 2
Cicatrização e reparo 2
 
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morteBiologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
Biologia molecular Apoptose - Quando a célula programa a própria morte
 
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - PatologiaHipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
Hipóxia, anóxia, radicais livres - Patologia
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
 
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoralDesenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
Desenvolvimento dos linfócitos e imunidade humoral
 
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo IHipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
 
Morte celular bio l
Morte celular bio lMorte celular bio l
Morte celular bio l
 
Sistema Complemento
Sistema ComplementoSistema Complemento
Sistema Complemento
 
Adaptação celular
Adaptação celularAdaptação celular
Adaptação celular
 
Apoptose
ApoptoseApoptose
Apoptose
 
Morte celular
Morte celularMorte celular
Morte celular
 
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de AlmeidaLesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
Lesão Celular - Dr. José Alexandre P. de Almeida
 
Exames laboratoriais - cardiologia
Exames laboratoriais -  cardiologiaExames laboratoriais -  cardiologia
Exames laboratoriais - cardiologia
 
Imunodiagnóstico
ImunodiagnósticoImunodiagnóstico
Imunodiagnóstico
 
Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1Patologia geral - introdução - capitulo 1
Patologia geral - introdução - capitulo 1
 

Semelhante a Pato 03

Adaptações celulares.pdf
Adaptações celulares.pdfAdaptações celulares.pdf
Adaptações celulares.pdf
Yoan17
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
Regina Bezerra
 
Patologias celulares mat de apoio - prof gislei
Patologias celulares   mat de apoio - prof gisleiPatologias celulares   mat de apoio - prof gislei
Patologias celulares mat de apoio - prof gislei
Gislei Brasil
 
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptxLESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
MarcusviniciusBrito11
 
Epidemiologia aula 1 slaid.pdf
Epidemiologia aula 1 slaid.pdfEpidemiologia aula 1 slaid.pdf
Epidemiologia aula 1 slaid.pdf
Elisangela Valentim
 
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
UFPEL
 
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdfADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
DanieleMoraes32
 
Db301 un1 les-morte-cel
Db301 un1 les-morte-celDb301 un1 les-morte-cel
Db301 un1 les-morte-cel
Leila Santos Costa
 
PATOLOGIA p1.docx
PATOLOGIA p1.docxPATOLOGIA p1.docx
PATOLOGIA p1.docx
MarisaSantos858564
 
Glossário termos de patologia geral
Glossário termos de patologia geralGlossário termos de patologia geral
Glossário termos de patologia geral
( UFS ) Universidade Federal de Sergipe
 
Aula1 patologia
Aula1 patologiaAula1 patologia
Aula1 patologia
Tamiris Ferreira
 
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptxLesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
FernandoFerreira331347
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Jucie Vasconcelos
 
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhsMapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
AngelicaCostaMeirele2
 
Aula 1 Lesao Celular Profa Veruska
Aula 1    Lesao  Celular   Profa VeruskaAula 1    Lesao  Celular   Profa Veruska
Aula 1 Lesao Celular Profa Veruska
guest8c46c4
 
As células justaglomerulares
As células justaglomerularesAs células justaglomerulares
As células justaglomerulares
Filipe Simão Kembo
 
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIRERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
Gabriela Toledo
 
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
Marília Gomes
 
Trabalho de bioquímica
Trabalho de bioquímicaTrabalho de bioquímica
Trabalho de bioquímica
Spowkein
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
Gildo Crispim
 

Semelhante a Pato 03 (20)

Adaptações celulares.pdf
Adaptações celulares.pdfAdaptações celulares.pdf
Adaptações celulares.pdf
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Patologias celulares mat de apoio - prof gislei
Patologias celulares   mat de apoio - prof gisleiPatologias celulares   mat de apoio - prof gislei
Patologias celulares mat de apoio - prof gislei
 
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptxLESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
LESÃO REVERSÍVEL E IRREVERSÍVEL PDF.pptx
 
Epidemiologia aula 1 slaid.pdf
Epidemiologia aula 1 slaid.pdfEpidemiologia aula 1 slaid.pdf
Epidemiologia aula 1 slaid.pdf
 
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2Patologia Geral: Aula 05 2009 2
Patologia Geral: Aula 05 2009 2
 
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdfADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
ADAPTAÇÃO CELULAR aula 2.pdf
 
Db301 un1 les-morte-cel
Db301 un1 les-morte-celDb301 un1 les-morte-cel
Db301 un1 les-morte-cel
 
PATOLOGIA p1.docx
PATOLOGIA p1.docxPATOLOGIA p1.docx
PATOLOGIA p1.docx
 
Glossário termos de patologia geral
Glossário termos de patologia geralGlossário termos de patologia geral
Glossário termos de patologia geral
 
Aula1 patologia
Aula1 patologiaAula1 patologia
Aula1 patologia
 
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptxLesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
Lesões Celulares Reversíveis - Degenerações-1.pptx
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
 
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhsMapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
Mapa_Ilustrado_de_Patologia.pdfndjfhsjdkfdsgfdshgfhs
 
Aula 1 Lesao Celular Profa Veruska
Aula 1    Lesao  Celular   Profa VeruskaAula 1    Lesao  Celular   Profa Veruska
Aula 1 Lesao Celular Profa Veruska
 
As células justaglomerulares
As células justaglomerularesAs células justaglomerulares
As células justaglomerulares
 
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIRERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
ERROS INATOS DO METABOLISMO -EIM- conceitos- MED UNIR
 
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
Lesões celulares reversíveis e irreversíveis 15.09.21
 
Trabalho de bioquímica
Trabalho de bioquímicaTrabalho de bioquímica
Trabalho de bioquímica
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
 

Último

A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
walterjose20
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Lenilson Souza
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
BarbaraKelle
 
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  FaciaAULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AntonioXavier35
 
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdfVIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
kailanejoyce4
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de espaços    e equipamentoshigienização de espaços    e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 

Último (9)

A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptxA-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
A-Importancia-da-Saude-Mental-na-Juventude.pptx
 
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagemSistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
Sistema Reprodutor Feminino curso tec. de enfermagem
 
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  FaciaAULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao  Facia
AULA 04.06. BOTOX.pdfHarmonizaçao Facia
 
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdfVIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
VIAS+E+ADMINISTRAÇÃO+DE+MEDICAMENTOS-+AULA+03 (2).pdf
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de espaços    e equipamentoshigienização de espaços    e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 

Pato 03

  • 1. Degenerações Celulares Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes ENF/2o sem
  • 2. Célula Normal Estímulo Lesivo Adaptação Celular Lesão Celular Retirada do estímulo Lesivo Estresse Fisiológico/ Patógeno - Hipertrofia - Atrofia - Hiperplasia - Metaplasia Incapacidade de Adaptação TIPOS: Reversível Irreversível Necrose/ Apoptose Degenerações por acúmulos: Gordurosa, Líquida, Proteica e de Carboidrato
  • 4. Degeneração Celular CONCEITO: •Literalmente : deterioração (célula doente) •É caracterizada pela anormalidade na sua função e estrutura. •Enquanto algumas alterações são temporárias ou adaptações, outras são graves e implicam na progressão em direção da morte celular. •A Degeneração pode ser REVERSÍVEL se o estimulo nocivo for retirado. •Só será reversível se lesão não causar dano significativo na membrana e dissolução do núcleo.
  • 6.
  • 7. PADRÕES DE DEGENERAÇÃO CELULAR Composição química da célula: Água, eletrólitos, lipídios, carboidratos e proteínas. As alterações degenerativas afetam as 3 respostas celulares básicas: 1. Alterações do balanço hidro-eletrolítico (edema celular). 2. Sobrecarga de produtos catabólicos (glicogênio, lipídeos e proteínas) 3. Acúmulo de produtos complexos não degradáveis (alterações no processamento/excreção celular) : pigmentos, minerais e subst. exógenas.
  • 8. Acúmulos Intracelulares 1. Substância Normal é produzida em uma taxa normal ou aumentada, mas a taxa metabólica é inadequada para removê-la. Problema na eliminação! Ex. Degeneração Gordurosa
  • 9. 2. Uma substância endógena normal ou anormal se acumula em consequência e defeitos adquiridos ou genéticos ou no dobramento, empacotamento, transporte e secreção. Ex. Acúmulo de Proteínas (Degeneração Hialina)
  • 10. 3. Defeito herdado em uma Enzima resultando na deficiência em degradar um metabólito. Ex. Doenças de Armazenamento
  • 11. 4. Substâncias EXÓGENAS anormais ficam depositadas na célula porque ela não tem mecanismos enzimáticos para degradá-la ou habilidade de transportá-la para outros locais. Ex. Acúmulo de partículas de Carbono (Carvão) e Sílica.
  • 12. 1. DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA / EDEMA CELULAR /TUMEFAÇÃO  Resposta mais comum as agressões celulares.  Principal consequência = perda do controle osmótico (entrada de água na célula) e aumento do volume celular.  Está relacionada a permeabilidade da membrana celular - a membrana torna-se permeável ao Na+ e ao Ca++, que entram na célula, o K+ sai e a água entra na célula diluindo o citoplasma, devido a falha da bomba de Na+/K+.
  • 13. Tumefação/Edema Celular Possíveis mecanismos: •Hipóxia - reduz produção de ATP •Hipertermia - aumento no consumo de ATP •Toxinas e Radicais Livres - lesam diretamente a membrana •Substâncias inibidoras de ATPase - inibe produção de ATP •Para causar EDEMA, uma substância nociva lesa a membrana plasmática e interfere na sua permeabilidade e no transporte de água e eletrólitos.
  • 14. Tumefação/Edema Celular Morfologia: •macroscópicamente - palidez, aumento do turgor e do peso do órgão, quando afeta todas as células. •microscópicamente - aumento do tamanho da célula, citoplasma aparentemente inchado e turvo, núcleos deslocados para a periferia, alterações nucleares (picnose - diminuição do tamanho da célula; cariólise - rompimento da carioteca;)
  • 15. 2. DEGENERAÇÃO GORDUROSA (ESTEATOSE)• Ácidos graxos livres e monoglicerídeos - Alimentação e Tecido Adiposo. • São absorvidos pelo intestino delgado e transportados para o sangue, podendo chegar a todos os tecidos. • Passam pelo fígado para serem metabolizados (esterificados) e transformados em Triglicerídeos, que por sua vez podem ser transformados em Colesterol, Fosfolipídeos e Corpos Cetônicos. • O acúmulo se dá por erro na entrada, utilização ou eliminação destas moléculas. • As células precisam de ácido graxo para produzir membranas, hormônios e até neuromoduladores.
  • 16. Acúmulo de Triglicerídeos • Mais comum nas células do fígado (hepatócitos), podendo ainda acontecer no coração, músculo esquelético, rim ou outros órgãos. • Pode ser causadas por substâncias químicas (drogas, álcool e creolina (fenol), destruição proteica, diabetes mellitus, obesidade e anóxia.
  • 17. 3. DEGENERAÇÃO POR ACÚMULO DE PROTEÍNA (HIALINA)Acúmulo se dá por desequilíbrio entre produção e degradação das proteínas celulares, causando perda da homeostase. Geralmente formam corpúsculos no interior da célula. - Gotículas de reabsorção – em doenças renais associadas a perda de proteína na urina (proteinúria). Normalmente se reabsorve proteínas nos túbulos renais proximais, na proteinúria, com a perda de proteínas na urina, a vesícula de pinocitose que reabsorve estas proteínas começa a a se fundir com os lisossomas celulares e acumular proteínas até que o estimulo acabe. - Corpúsculo de Mallory - Formado na cirrose hepática pode ser também causada por uma infecção virótica (citomegalovirus), onde se tem acúmulo de proteínas. - Corpúsculo de Russel - Acúmulo de Imunoglobulina no citoplasma das células plasmáticas.
  • 18. 4. Degeneração por acúmulo de açucares (carboidratos) • São doenças genéticas caracterizadas pelo acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. • O glicogênio é uma reserva de energia prontamente disponível que está presente no citoplasma. • Causa: Deficiência da enzimas que atua no processo de degradação de glicogênio em glicose.
  • 19. Acúmulo de Glicogênio • Diabetes Mellitus – Com a falta do hormônio insulina, a glicose fica em alta concentração no sangue, mas com dificuldade para entrar na célula, isso faz com que a célula acumule glicogênio. • Doença de Niemann-Pick (fígado, baço, medula óssea linfonodos) - doença genética onde o indivíduo não produz as enzimas de degradação corretamente. • Gangliosidose juvenil (neurônios do SNC) -degeneração dos neurônios por doença genética que tem como característica o acúmulo de glicogênio no neurônio.