5. Causas das lesões
• Fatores Genéticos
▫ Deficiência de proteínas funcionais
▫ Alterações grosseiras ou sutis
▫ Aumento da susceptibilidade a outros fatores
6. Causas das lesões
• Desequilíbrios Nutricionais
▫ Deficiências proteico-calóricas
▫ Deficiências de vitaminas
▫ Diabetes tipo 2
▫ Aterosclerose
7. Causas das lesões
• Agentes Físicos
▫ Traumas
▫ Extremos de temperatura
▫ Choque elétrico
• Envelhecimento
▫ Replicação e Reparo alterados
8. Degenerações
• De acordo com os alvos dos agentes agressores:
▫ Alterações morfológicas nas células
▫ Modificações do interstício não incluídas
▫ Processos reversíveis após eliminada a causa
“lesão reversível secundária a alterações
bioquímicas que resultam em acúmulo de
substâncias no interior de células”.
9. Degenerações
• Classificação
▫ Acumulo de água e eletrólitos (Hidrópica)
▫ Acumulo de proteínas (Hialina)
▫ Acumulo de lipídeos (Gordurosa)
▫ Acumulo de carboidratos (Glicogênica)
▫ Acumulo de muco (Mucóide)
10. Degeneração
• Hidrópica
▫ Células tumefeitas, aumentadas em volume e a
mais comum
▫ Transtornos hidroeletrolíticos (bombas ATPases)
▫ Canais iônicos prejudicados
▫ Integridade da membrana alterada.
13. Degeneração
• Gordurosa: Esteatose
▫ Comum no fígado, epitélio tubular renal e
miocárdio
▫ Alterações no metabolismo de ácidos graxos
“Esteatose é causada por agentes tóxicos, hipóxia,
alterações na dieta e distúrbios metabólicos de
origem genética”.
15. Degeneração
• Gordurosa: Esteatose
▫ Apesar da lesão ser reversível, em agressões mais
graves a esteatose pode evoluir para morte celular
▫ Embolia por rompimento de hepatócitos
16. Degeneração
• Aterosclerose
“caracterizada por depósitos de colesterol, ésteres
do colesterol e, em menor quantidade,
fosfolipídeos e glicerídeos, na íntima de artérias de
médio e grande calibre”
18. Degeneração
• Xantomas
▫ “São lesões encontradas na pele em forma de
nódulos ou placas que, quando superficiais, têm
coloração amarelada”.
▫ Principalmente em casos de hipercolesterolemia
A privação de oxigênio acarreta em perda da produção de energia na forma de ATP (Adenosina Trifosfato) que é a principal fonte de energia para as funções exercidas pelas nossas células. Isso ocorre porque somos seres aeróbicos, ou seja, usamos o oxigênio para produção de energia. Mas ainda existem organismos que não utilizam o oxigênio e são chamados de Anaeróbicos. A célula precisa manter a quantidade de água no seu interior constante. Isso quer dizer que ela não pode deixar a água do interstício entrar pois caso contrário ela estouraria. No entanto, nossas células já possui uma membrana a base de lipídeos (gorduras) que se torna uma barreira entre o meio aquoso interno (meio intracelular) e o externo (interstício) e por isso a ajuda de proteínas que estão na membrana são extremamente importantes no auxilio para a passagem de sais minerais. Como a água (solvente) tende a solubilizar onde tem mais sais, o controle de entrada e saída desses sais acaba também controlando o fluxo de água na célula e consequentemente evitando delas estourarem. O grande problema é que essas proteínas elas precisam de energia para executar essa função de tirar ou repor os sais minerais de dentro e fora da célula e a ausência de oxigênio bloqueia essa produção de energia (ATP) e consequentemente impede o funcionamento dessas proteínas e prejudicando a célula. Ou algum composto químico pode bloquear diretamente essas proteínas (como os venenos) ou pode acontecer outros processos bioquímicos mas ao final resultem nesse bloqueio e seja observado o mesmo efeito.
As reações imunológicas são responsáveis por muitas lesões um vez que nossas células de defesa para impedir um agente agressor que esta por exemplo, parasitando as outras células de tecido, esta células de defesa precisam destruir essas outras célula contaminadas por agentes agressores e nesse processo ocorre a lesão.
Os fatores genéticos são também causas das infecções e eles podem se apresentar de forma sutil como a gente viu em sala a anemia falciforme ou pode apresentar a alteração morfológica mais grosseira que no caso demos o exemplo da síndrome de down. Além disso, problemas genéticos podem gerar outras causas e o indivíduo ficar suceptível a outras causas como as que já falamos.
Desequíbrios nutricionais também podem causa lesões pois a falta de certas vitaminas, como por exemplo, a vitamina C (ácido ascórbico) causa escorbuto como mostras na imagem e as lesões são bem característica da doença. Além disso, um dieta rica em gorduras pode ocasionar obesidade e consequentemente diabetes tipo 2 e aterosclerose.
O envelhecimento causa lesões pois nossas células envelhecem e por isso envelhecemos. Elas perdem a capacidade de se multiplicas com eficiência e acabam cometendo erros durante o processo e com isso surgem as mutações (que são erros genéticos como a gente viu na anemia falciforme no qual ocorre uma mutação na proteína que da a forma correta das hemácias).
A degeneração hidrópica ocorre basicamente devido aquela causa em que a produção de ATP é bloqueada. Ai a entrada de água é exagerada e as células ficam tumefeitas. As bombas são o nome dado a essas proteínas pois elas realmente funcionam como uma. E esses canais iônicos são justamente essas proteínas que abrem um canal para esses sais passarem (se esses sais forem dotados de carga são chamados de íons e por isso canais iônicos).
A falta de oxigênio (como a gente viu antes) bloqueia a produção de energia (essa produção é realizada nesse ciclo de Krebs – calma vocês não precisam saber do ciclo só lá em bioquímica é que vão aprender) e essa energia ela vem dos carboidratos que comemos. Quando os carboidratos acabam os lipídeos (gorduras) é quem são usados para essa produção de energia pois o corpo não pode parar se não morremos. A quebra da molécula de gordura gera um composto chamado de ácidos graxos que fica em excesso. Da mesma forma que esses carboidratos são gerados a partir da quebra dos lipídeos eles também são usados para gerar os lipídeos e isso fica acumulado dentro da célula ocasionando a degeneração gorduroso se mostrando como uma esteatose.
Em casos extremos de acumulo de gordura nas células do órgão todo pode ficar mais frágil (mole) e se ocorrer um trauma (pancada, por exemplo) essa gordura é libera no sangue e como ela não se mistura (água e óleo) entope as veias e artérias (embolia)