Este documento discute a reforma do Ensino Médio no Brasil, que visa incentivar o aprendizado significativo em vez da mera acumulação de conhecimento. A reforma busca preparar os jovens para o trabalho e a vida adulta de forma interdisciplinar e contextualizada. Os PCNs orientam os professores nessa nova abordagem focada no desenvolvimento de competências.
2. Ensino Médio no Brasil:
A intenção da reforma do Ensino Médio seria de incentivar e
capacitar o aprendizado,não reproduzindo aquele ensino de
acumulo,compartimentalizado e onde os saberes não se completam.
O novo Ensino Médio no Brasil assim como em outros países da
América Latina (em comparação com o Ensino Médio de outros
países desenvolvidos) encontra-se defasado, pois a partir dos anos
80 com as evoluções tecnológicas e a revolução da informática,
ficou estagnado.
A reforma preocupa-se com o jovem e a preparação para o trabalho,
mas não somente isso, partindo da LDB foi criado um novo perfil
para o currículo.
3. Papel dos PCN’s:
Os PCN's tem o papel de difundir as reformas curriculares e orientar
o professor na busca de novas abordagens e metodologias.
A proposta para o Ensino Médio é que o jovem possa ser capaz de
pesquisar e desenvolver, buscar e analisar informações. Não
continuar apenas acumulando informações, mas ter um amplo
conhecimento que possa levá-lo a ter base para dominar qualquer
área superior especifica.
4. Novo Ensino Médio:
Neste novo ensino o aluno, ao final do Ensino Médio, deve trazer consigo
competências para ter uma melhor inserção e oportunidade na vida adulta.
Regulada pela LDB.
O ensino compartimentalizado e descontextualizado fazia com que o aluno
não se interessasse, assim aumentando o índice da evasão escolar. A
reforma traz o aspecto interdisciplinar, além de trazer o conteúdo dos
currículos para perto da realidade escolar e levar em conta a experiência do
aluno. Sendo assim importante analisar e conhecer a situação do aluno e o
contexto social da sua comunidade para conseguir aplicar um ensino de
acordo com essa realidade.
Há também uma incorporação de novas tecnologias no ensino para que os
alunos se familiarizem e se capacitem de forma básica de forma a poderem
utilizá-las futuramente no mercado de trabalho e sociedade.
5.
6. Base Nacional Comum:
Destina-se a formação geral do aluno e deve assegurar que as
finalidades propostas em lei sejam alcançadas.
Construção de competências e habilidades básicas, tanto como
preparação para o mercado de trabalho como sequência dos
estudos. E elas são obrigatórias e servirão como meio de
avaliação da Educação Básica em nível nacional.
Mas a lei também permite e estimula a flexibilidade nos
estabelecimentos de ensino, como a organização dos conteúdos
mencionados na lei, avaliação e metodologia que será
desenvolvida. E considera as desigualdades regionais.
7. Áreas do Conhecimento:
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias:
Deve produzir sentido, articular significados, entre outros.
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias:
Deve apresentar os conhecimentos científicos para explicar o
funcionamento do mundo, entre outros.
Ciências Humanas e suas Tecnologias:
Deve construir uma consciência critica e criativa, capacidade de
resolver problemas atuais, entre outros.
As áreas foram organizadas desta forma para melhor
desenvolvimento dos conteúdos na perspectiva interdisciplinar e
contextualizadora.
8. Considerações Finais:
Consideramos válidas as mudanças no Ensino Médio, porém a
prática nas escolas ainda está distante do que está descrito nos
PNC’s e na LDB. Esperamos que aos poucos a educação evolua
para o nível “sonhado”, onde a escola consiga realmente ajudar a
construir um cidadão e desenvolver o aluno nas habilidades e
competências referidas nos PCN’s. Entretanto não confiamos
somente a escola realizar tal façanha, a escola é sim um agente
transformador e precisa ser melhorada mas é uma ideia utópica
pensar que a escola sozinha irá resolver todos os problemas que
o Brasil enfrenta. A família possui um papel fundamental nesta
construção do cidadão e o Estado precisa auxiliar na
permanência dos alunos na escola, essas duas instituições têm
que parar de obrigar simplesmente a criança ou jovem ir para
escola, é absolutamente importante que estes queiram estar lá.