SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO
BÁSICA

Vanessa Caroline Lemos
1




Histórico



2

Relatório

O sentido adotado neste Parecer para diretrizes está
formulado na Resolução CNE/CEB nº 2/98, que as
delimita como conjunto de definições doutrinárias
sobre princípios, fundamentos e procedimentos na
Educação Básica (…) que orientarão as escolas
brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na
articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas
propostas pedagógicas.
1

São as seguintes as alterações na Constituição
Federal, promovidas pela Emenda Constitucional
 nº 59/2009:
 • Art. 208. (…)
– Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos
os que a ela não tiveram acesso na idade própria;
 VII – atendimento ao educando, em todas as
etapas da Educação Básica, por meio de
programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde.
I

3
 Destaca-se,

também, que foi incluído, pela Lei nº
11.700/2008, o inciso X no artigo 4º, fixando como
dever do Estado efetivar a garantia de vaga na
escola pública de Educação Infantil ou de Ensino
Fundamental mais próxima de sua residência a
toda criança a partir do dia em que completar 4
(quatro) anos de idade.

4
 Salienta-se

que, além das condições para
acesso à escola, há de se garantir a
permanência nela, e com sucesso. Esta
exigência se constitui em um desafio de
difícil concretização, mas não impossível.
 O artigo 6º, da LDB, alterado pela Lei nº
11.114/2005, prevê que é dever dos pais ou
responsáveis efetuar a matrícula dos
menores, a partir dos seis anos de idade,
no Ensino Fundamental.

5
 De

todo modo, o inciso VII do mesmo
artigo já estabelecia que se deve garantir a
oferta de educação escolar regular para
jovens e adultos, com características e
modalidades adequadas às sua necessidades
e disponibilidades, garantindo-se aos que
forem trabalhadores as condições de acesso
e permanência na escola.

6
 Referências

 Cuidar

7

conceituais

e educar significa compreender que o
direito à educação parte do princípio da
formação
 da pessoa em sua essência humana. Trata-se de
considerar o cuidado no sentido profundo
 do que seja acolhimento de todos – crianças,
adolescentes, jovens e adultos – com respeito e,
 com atenção adequada, de estudantes com
deficiência, jovens e adultos defasados na
relação
 idade-escolaridade, indígenas,
afrodescendentes, quilombolas e povos do
campo.
Formação básica comum e parte diversificada
 Entende-se por base nacional comum, na Educação
Básica, os conhecimentos, saberes e valores
 produzidos culturalmente, expressos nas políticas
públicas e que são gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e
tecnológico;
 A parte diversificada enriquece e complementa a
base nacional comum, prevendo o estudo das
características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da comunidade escolar.
 A língua espanhola, no entanto, por força de lei
específica (Lei nº 11.161/2005) passou a ser
obrigatoriamente ofertada no Ensino Médio,
embora facultativa para o estudante, bem como
possibilitada no Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.


8
 Organização

da Educação Básica
 Etapas da Educação Básica
 A Educação Básica compreende:
 I – a Educação Infantil, que compreende: a Creche,
englobando as diferentes etapas do desenvolvimento
da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a
Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos.
 II – o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito,
com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado
em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4
(quatro) anos finais;
 III – o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três)
anos.
9
 Modalidades

da Educação Básica
 Educação de Jovens e Adultos
 Viabilizar o acesso e a permanência do trabalhador na
escola, mediante ações integradas e complementares
entre si, mediante oferta de cursos gratuitos aos
jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular.
 Educação Especial
 Os sistemas de ensino devem matricular todos os
estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,
cabendo às escolas organizar-se para seu atendimento,
garantindo as condições para uma educação de
qualidade para todos.

10
 Educação

Profissional e Tecnológica
 A Educação Profissional Técnica de nível médio,
nos termos do artigo 36-B da mesma Lei, é
 desenvolvida nas seguintes formas:
 I – articulada com o Ensino Médio, sob duas
formas:
 II – integrada, na mesma instituição,
 III – concomitante, na mesma ou em distintas
instituições;
 IV – subsequente, em cursos destinados a quem
já tenha concluído o Ensino Médio.
11
Educação Básica do campo
 A educação para a população rural está prevista no artigo
28 da LDB, em que ficam definidas,
 para atendimento à população rural, adaptações
necessárias às peculiaridades da vida rural e de cada
região, definindo orientações para três aspectos essenciais à
organização da ação
 pedagógica:
 I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas
às reais necessidades e interesses dos estudantes da zona
rural;
 II – organização escolar própria, incluindo adequação do
calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas;
 III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.


12
 Educação

escolar indígena
 São elementos básicos para a organização, a
estrutura e o funcionamento da escola indígena:
 I – localização em terras habitadas por
comunidades indígenas, ainda que se estendam
por
 territórios de diversos Estados ou Municípios
contíguos;
 II – exclusividade de atendimento a
comunidades indígenas;
 III – ensino ministrado nas línguas maternas das
comunidades atendidas, como uma das formas de
preservação da realidade sociolinguística de cada
povo;

13
 Educação

a Distância
 Caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem que ocorre com a
utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou
tempos diversos.
 Educação

Escolar Quilombola
 É desenvolvida em unidades educacionais inscritas
em suas terras e cultura, requerendo pedagogia
própria em respeito à especificidade étnico-cultural
de cada comunidade e formação específica de seu
quadro docente.

14
O professor e a formação inicial e continuada
 A formação inicial e continuada do professor tem
de ser assumida como compromisso integrante
do projeto social, político e ético, local e
nacional, que contribui para a consolidação de
uma nação soberana, democrática, justa,
inclusiva e capaz de promover a emancipação
dos indivíduos e grupos sociais.

15
Considerações

Finais
São diretrizes que podem ser
monitoradas socialmente, no caso,
para assegurar a universalização da
pré-escola e o aumento de vagas nos
outros períodos escolares, e podem
contribuir de forma decisiva para o
alcance desse objetivo e dever do
Estado.
1
6
Referências Bibliográficas

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais daEducação
Básica/ Ministério da Educação. Secretária Educação
Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.542p.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diretrizes curriculares
Diretrizes curricularesDiretrizes curriculares
Diretrizes curricularesCleia Printes
 
A.Apres.Pcn.Ppoint
A.Apres.Pcn.PpointA.Apres.Pcn.Ppoint
A.Apres.Pcn.Ppointguesta2f5284
 
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafael
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafaelPCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafael
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafaelRossana Barcellos
 
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)pibidsociais
 
Parametros Curriculares Nacionais
Parametros Curriculares NacionaisParametros Curriculares Nacionais
Parametros Curriculares Nacionaispibidsociais
 
Diretrizes curriculares nacionais
Diretrizes curriculares nacionaisDiretrizes curriculares nacionais
Diretrizes curriculares nacionaismarcaocampos
 
Diretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação BásicaDiretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação Básicasrentesupor
 
Parametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnsParametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnspibidsociais
 
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1Thiagogui
 
Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais pibidsociais
 
Pcn 10.1 Temas Transversais
Pcn   10.1   Temas TransversaisPcn   10.1   Temas Transversais
Pcn 10.1 Temas Transversaisliteratoliberato
 
Fesurv - Educação Básica LDB
Fesurv - Educação Básica LDBFesurv - Educação Básica LDB
Fesurv - Educação Básica LDBvaldivina
 
Introdução aos parâmetros curriculares nacionais
Introdução aos parâmetros curriculares nacionaisIntrodução aos parâmetros curriculares nacionais
Introdução aos parâmetros curriculares nacionaisFAETEC - ETESC
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...pedagogiaveracruz
 
Diretrizes curriculares ensino médio aprovada
Diretrizes curriculares ensino médio aprovadaDiretrizes curriculares ensino médio aprovada
Diretrizes curriculares ensino médio aprovadaMoacyr Anício
 

Mais procurados (20)

Pcn 02 LíNgua Portuguesa
Pcn   02   LíNgua PortuguesaPcn   02   LíNgua Portuguesa
Pcn 02 LíNgua Portuguesa
 
Diretrizes curriculares
Diretrizes curricularesDiretrizes curriculares
Diretrizes curriculares
 
A.Apres.Pcn.Ppoint
A.Apres.Pcn.PpointA.Apres.Pcn.Ppoint
A.Apres.Pcn.Ppoint
 
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafael
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafaelPCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafael
PCNs - Grupo: Keli, Priscila, Franciele e rRafael
 
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
Slides Parâmetros curriculares nacionais (Grupo: Ináia, Giliane, Eunice)
 
Parametros Curriculares Nacionais
Parametros Curriculares NacionaisParametros Curriculares Nacionais
Parametros Curriculares Nacionais
 
Diretrizes curriculares nacionais
Diretrizes curriculares nacionaisDiretrizes curriculares nacionais
Diretrizes curriculares nacionais
 
Diretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação BásicaDiretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação Básica
 
Arquivo4682
Arquivo4682Arquivo4682
Arquivo4682
 
Parametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcnsParametros curriculares pcns
Parametros curriculares pcns
 
Pcns
PcnsPcns
Pcns
 
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1
ESQUEMA DOS PCNs PARTE 1
 
Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais
 
Ensino médio
Ensino médioEnsino médio
Ensino médio
 
Pcn 10.1 Temas Transversais
Pcn   10.1   Temas TransversaisPcn   10.1   Temas Transversais
Pcn 10.1 Temas Transversais
 
Fesurv - Educação Básica LDB
Fesurv - Educação Básica LDBFesurv - Educação Básica LDB
Fesurv - Educação Básica LDB
 
Pcns.
Pcns.Pcns.
Pcns.
 
Introdução aos parâmetros curriculares nacionais
Introdução aos parâmetros curriculares nacionaisIntrodução aos parâmetros curriculares nacionais
Introdução aos parâmetros curriculares nacionais
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...
 
Diretrizes curriculares ensino médio aprovada
Diretrizes curriculares ensino médio aprovadaDiretrizes curriculares ensino médio aprovada
Diretrizes curriculares ensino médio aprovada
 

Destaque

Destaque (20)

Pcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geralPcns bases resumo geral
Pcns bases resumo geral
 
PCN
PCNPCN
PCN
 
Parâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionaisParâmetros curriculares nacionais
Parâmetros curriculares nacionais
 
Apresentação PCN
Apresentação PCNApresentação PCN
Apresentação PCN
 
Ldb Resumo
Ldb ResumoLdb Resumo
Ldb Resumo
 
Fundeb
FundebFundeb
Fundeb
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 
Pcn
PcnPcn
Pcn
 
Pcn´s língua portuguesa
Pcn´s língua portuguesaPcn´s língua portuguesa
Pcn´s língua portuguesa
 
QUESTÕES DE TEORIAS DE APRENDIZAGEM - PEDAGOGOS E PROFESSORES (DIVERSAS BANCAS)
QUESTÕES DE  TEORIAS DE APRENDIZAGEM - PEDAGOGOS E PROFESSORES (DIVERSAS BANCAS)QUESTÕES DE  TEORIAS DE APRENDIZAGEM - PEDAGOGOS E PROFESSORES (DIVERSAS BANCAS)
QUESTÕES DE TEORIAS DE APRENDIZAGEM - PEDAGOGOS E PROFESSORES (DIVERSAS BANCAS)
 
Eca E Ldb
Eca E LdbEca E Ldb
Eca E Ldb
 
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALPNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
Resumo PCN História
Resumo PCN HistóriaResumo PCN História
Resumo PCN História
 
Pcn Ensino Mdio
Pcn Ensino MdioPcn Ensino Mdio
Pcn Ensino Mdio
 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de MatemáticaParâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática
 
Pcn ed fisica
Pcn ed fisicaPcn ed fisica
Pcn ed fisica
 
Pcn história
Pcn históriaPcn história
Pcn história
 
Ensino medio (2)
Ensino medio (2)Ensino medio (2)
Ensino medio (2)
 
Resumo pcn história1
Resumo pcn história1Resumo pcn história1
Resumo pcn história1
 
PCN Ensino Fundamental - 3 e 4 ciclos
PCN Ensino Fundamental - 3 e 4 ciclosPCN Ensino Fundamental - 3 e 4 ciclos
PCN Ensino Fundamental - 3 e 4 ciclos
 

Semelhante a Diretrizes Educação Básica

Educação indígena história da educação - correção
Educação indígena   história da educação - correçãoEducação indígena   história da educação - correção
Educação indígena história da educação - correçãoPriscila Aristimunha
 
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdf
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdfCaddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdf
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdfBabiNascimento3
 
Educação Comparada - Bolívia
Educação Comparada - BolíviaEducação Comparada - Bolívia
Educação Comparada - BolíviaJocimar Araujo
 
Decreto 10 502_30_09_20
Decreto 10 502_30_09_20Decreto 10 502_30_09_20
Decreto 10 502_30_09_20Geo Silva
 
10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares
10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares
10 parecer 07-2010 - diretrizes curricularesHernando Professor
 
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptx
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptxAula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptx
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptxVeraCapucho
 
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdf
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdfatualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdf
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdfEduardoSantos993082
 
Estructura
EstructuraEstructura
Estructurakibutzzz
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioDiretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioVictor Alisson
 
Oficina resolução see 2197
Oficina   resolução see 2197Oficina   resolução see 2197
Oficina resolução see 2197pipatcleopoldina
 
Dcn educação escolar indígena
Dcn educação escolar indígenaDcn educação escolar indígena
Dcn educação escolar indígenamarcaocampos
 
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptx
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptxDilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptx
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptxEversonLima23
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioNTE RJ14/SEEDUC RJ
 
Rceb002 12
Rceb002 12Rceb002 12
Rceb002 12luci96
 

Semelhante a Diretrizes Educação Básica (20)

Resolução 2873
Resolução 2873Resolução 2873
Resolução 2873
 
Educação indígena história da educação - correção
Educação indígena   história da educação - correçãoEducação indígena   história da educação - correção
Educação indígena história da educação - correção
 
Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especial
 
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdf
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdfCaddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdf
Caddernos+de+Mapas+Mentais+(OFICIAL).pdf
 
Resolução 7/2010
Resolução 7/2010Resolução 7/2010
Resolução 7/2010
 
Educação Comparada - Bolívia
Educação Comparada - BolíviaEducação Comparada - Bolívia
Educação Comparada - Bolívia
 
Decreto 10 502_30_09_20
Decreto 10 502_30_09_20Decreto 10 502_30_09_20
Decreto 10 502_30_09_20
 
Educação indigena
Educação indigenaEducação indigena
Educação indigena
 
10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares
10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares
10 parecer 07-2010 - diretrizes curriculares
 
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptx
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptxAula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptx
Aula 14 - Educação até 2026 o que esperar.pptx
 
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdf
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdfatualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdf
atualizado-matriz_conhec_pedag_romário_falci_lei_de_diretrizes_e_bases_ldb.pdf
 
Estructura
EstructuraEstructura
Estructura
 
Dcnef 9 anos
Dcnef 9 anosDcnef 9 anos
Dcnef 9 anos
 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino MédioDiretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
 
Oficina resolução see 2197
Oficina   resolução see 2197Oficina   resolução see 2197
Oficina resolução see 2197
 
Dcn educação escolar indígena
Dcn educação escolar indígenaDcn educação escolar indígena
Dcn educação escolar indígena
 
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptx
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptxDilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptx
Dilemas_e_desafios_para_consolidao_da_educao_bsica_Slides.pptx
 
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médioDiretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio
 
Rceb002 12
Rceb002 12Rceb002 12
Rceb002 12
 
639
639639
639
 

Mais de ufmt

Metodologia do Trabalho Cientifico
 Metodologia do Trabalho Cientifico Metodologia do Trabalho Cientifico
Metodologia do Trabalho Cientificoufmt
 
LDB 2013 ATUALIZADA
LDB 2013 ATUALIZADALDB 2013 ATUALIZADA
LDB 2013 ATUALIZADAufmt
 
Trabalho de pedologia
Trabalho de pedologia Trabalho de pedologia
Trabalho de pedologia ufmt
 
Giddens
GiddensGiddens
Giddensufmt
 
Saúde e Bem-estar
Saúde e Bem-estarSaúde e Bem-estar
Saúde e Bem-estarufmt
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatingaufmt
 
Trabalho sobre a fome somos contra
Trabalho sobre a fome somos contraTrabalho sobre a fome somos contra
Trabalho sobre a fome somos contraufmt
 
Fenomenologia para filosofia
Fenomenologia para filosofiaFenomenologia para filosofia
Fenomenologia para filosofiaufmt
 

Mais de ufmt (8)

Metodologia do Trabalho Cientifico
 Metodologia do Trabalho Cientifico Metodologia do Trabalho Cientifico
Metodologia do Trabalho Cientifico
 
LDB 2013 ATUALIZADA
LDB 2013 ATUALIZADALDB 2013 ATUALIZADA
LDB 2013 ATUALIZADA
 
Trabalho de pedologia
Trabalho de pedologia Trabalho de pedologia
Trabalho de pedologia
 
Giddens
GiddensGiddens
Giddens
 
Saúde e Bem-estar
Saúde e Bem-estarSaúde e Bem-estar
Saúde e Bem-estar
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 
Trabalho sobre a fome somos contra
Trabalho sobre a fome somos contraTrabalho sobre a fome somos contra
Trabalho sobre a fome somos contra
 
Fenomenologia para filosofia
Fenomenologia para filosofiaFenomenologia para filosofia
Fenomenologia para filosofia
 

Último

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 

Último (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 

Diretrizes Educação Básica

  • 1. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA Vanessa Caroline Lemos 1
  • 2.   Histórico  2 Relatório O sentido adotado neste Parecer para diretrizes está formulado na Resolução CNE/CEB nº 2/98, que as delimita como conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica (…) que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas.
  • 3. 1 São as seguintes as alterações na Constituição Federal, promovidas pela Emenda Constitucional  nº 59/2009:  • Art. 208. (…) – Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;  VII – atendimento ao educando, em todas as etapas da Educação Básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. I 3
  • 4.  Destaca-se, também, que foi incluído, pela Lei nº 11.700/2008, o inciso X no artigo 4º, fixando como dever do Estado efetivar a garantia de vaga na escola pública de Educação Infantil ou de Ensino Fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. 4
  • 5.  Salienta-se que, além das condições para acesso à escola, há de se garantir a permanência nela, e com sucesso. Esta exigência se constitui em um desafio de difícil concretização, mas não impossível.  O artigo 6º, da LDB, alterado pela Lei nº 11.114/2005, prevê que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no Ensino Fundamental. 5
  • 6.  De todo modo, o inciso VII do mesmo artigo já estabelecia que se deve garantir a oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às sua necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola. 6
  • 7.  Referências  Cuidar 7 conceituais e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio da formação  da pessoa em sua essência humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo  do que seja acolhimento de todos – crianças, adolescentes, jovens e adultos – com respeito e,  com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados na relação  idade-escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos do campo.
  • 8. Formação básica comum e parte diversificada  Entende-se por base nacional comum, na Educação Básica, os conhecimentos, saberes e valores  produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico;  A parte diversificada enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar.  A língua espanhola, no entanto, por força de lei específica (Lei nº 11.161/2005) passou a ser obrigatoriamente ofertada no Ensino Médio, embora facultativa para o estudante, bem como possibilitada no Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.  8
  • 9.  Organização da Educação Básica  Etapas da Educação Básica  A Educação Básica compreende:  I – a Educação Infantil, que compreende: a Creche, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 3 (três) anos e 11 (onze) meses; e a Pré-Escola, com duração de 2 (dois) anos.  II – o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 9 (nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 (quatro) anos finais;  III – o Ensino Médio, com duração mínima de 3 (três) anos. 9
  • 10.  Modalidades da Educação Básica  Educação de Jovens e Adultos  Viabilizar o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si, mediante oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular.  Educação Especial  Os sistemas de ensino devem matricular todos os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, cabendo às escolas organizar-se para seu atendimento, garantindo as condições para uma educação de qualidade para todos. 10
  • 11.  Educação Profissional e Tecnológica  A Educação Profissional Técnica de nível médio, nos termos do artigo 36-B da mesma Lei, é  desenvolvida nas seguintes formas:  I – articulada com o Ensino Médio, sob duas formas:  II – integrada, na mesma instituição,  III – concomitante, na mesma ou em distintas instituições;  IV – subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o Ensino Médio. 11
  • 12. Educação Básica do campo  A educação para a população rural está prevista no artigo 28 da LDB, em que ficam definidas,  para atendimento à população rural, adaptações necessárias às peculiaridades da vida rural e de cada região, definindo orientações para três aspectos essenciais à organização da ação  pedagógica:  I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos estudantes da zona rural;  II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;  III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.  12
  • 13.  Educação escolar indígena  São elementos básicos para a organização, a estrutura e o funcionamento da escola indígena:  I – localização em terras habitadas por comunidades indígenas, ainda que se estendam por  territórios de diversos Estados ou Municípios contíguos;  II – exclusividade de atendimento a comunidades indígenas;  III – ensino ministrado nas línguas maternas das comunidades atendidas, como uma das formas de preservação da realidade sociolinguística de cada povo; 13
  • 14.  Educação a Distância  Caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem que ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.  Educação Escolar Quilombola  É desenvolvida em unidades educacionais inscritas em suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-cultural de cada comunidade e formação específica de seu quadro docente. 14
  • 15. O professor e a formação inicial e continuada  A formação inicial e continuada do professor tem de ser assumida como compromisso integrante do projeto social, político e ético, local e nacional, que contribui para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e capaz de promover a emancipação dos indivíduos e grupos sociais. 15
  • 16. Considerações Finais São diretrizes que podem ser monitoradas socialmente, no caso, para assegurar a universalização da pré-escola e o aumento de vagas nos outros períodos escolares, e podem contribuir de forma decisiva para o alcance desse objetivo e dever do Estado. 1 6
  • 17. Referências Bibliográficas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais daEducação Básica/ Ministério da Educação. Secretária Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.542p.