2. Diretoria Equipe do Panorama Aquaviário
Fernando Antonio Brito Fialho
Coordenação Editorial
Diretor-Geral
Decio Mauro Rodrigues da Cunha Eurico Batista
Diretor Jornalista
Murillo de Moraes Rego Corrêa Barbosa
Diretor Redação
Procuradoria-Geral Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
Jornalista
Aristarte Gonçalves Leite Júnior
Rodrigo Figueiredo de Vasconcelos
Jornalista
Ouvidoria
Rodrigo Soares Duhau
Paulo Rodrigues Vieira Jornalista
Chefia de Gabinete Revisão
Ênio Soares Dias Maria Inez Vaz Dias Albuquerque
Relações Públicas
Fabiana Lima de Carvalho
Superintendências
Publicitária
Celso Damião Gonçalves Quintanilha
Superintendente de Portos
Fotos
Ana Maria Pinto Canellas
Superintendente de Navegação Marítima e de Apoio Divulgação Portos e EBNs
Dilvulgação ANTAQ
José Alex Botelho de Oliveira
Superintendente de Navegação Interior
Wilson Alves de Carvalho
Superintendente de Administração e Finanças
Assessoria de Comunicação Social
Jorge Rosa
Chefe da Assessoria de Comunicação Social
3. ÍNDICE
Apresentação .................................................... 4
Projetos Consolidados .......................................... 7
Ranking dos Portos Brasileiros - Comparação - 2006-2007 ... 11
Movimentação de Cargas nos Portos - 1994-2006 .......... 31
Meio Ambiente ................................................... 53
Navegação Marítima ............................................ 63
Navegação Interior .............................................. 81
5. Avaliação panorâmica
do transporte
aquaviário
Fernando Fialho
Diretor-Geral
Em nome da diretoria e do corpo téc- zada por meio dos portos cresceu mais de
nico da Agência Nacional de Transportes 90% desde 1994 e atingiu 413 milhões de
Aquaviários, tenho a honra de apresentar e toneladas em 2006. Nesse capítulo, o leitor
recomendar a leitura da presente publica- poderá comparar ainda os preços pratica-
ção. Trata-se do Panorama Aquaviário Volu- dos pelos portos brasileiros, para a movi-
me II, caderno técnico editado pela ANTAQ mentação de produtos como a soja, trigo e
com o objetivo de disponibilizar dados e cargas conteinerizadas.
informações relevantes sobre os portos, a Outro conjunto de gráficos e tabelas
navegação marítima e a navegação fluvial mostra a evolução da movimentação de
do país. cargas pelos portos brasileiros desde a im-
Nesta segunda edição do Panorama plantação da lei de modernização dos por-
Aquaviário, encontram-se seis capítulos tos. A análise é feita a partir dos volumes
com dados que permitem avaliar o desen- transportados nos principais portos e sua
volvimento do transporte aquaviário brasi- participação nas regiões onde se localizam,
leiro. Para iniciar, o caderno traz as infor- comparando-se também a participação das
mações acerca dos trabalhos e dos projetos regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste no
em desenvolvimento na Agência, ações que total transportado pelo país.
visam estimular o transporte pelas hidro- No ano de 2007, a diretoria da ANTAQ
vias interiores e pela cabotagem e o apri- implementou o seu plano de visitas técni-
moramento da gestão portuária. cas e institucionais. Além de participar de
Com dados do Sistema de Desempe- debates nas comissões permanentes da Câ-
nho Portuário, técnicos da Agência elabo- mara dos Deputados e do Senado Federal,
raram uma sequência de gráficos e tabelas os diretores fizeram parte de missões do
que demonstram a distribuição das cargas e Governo Federal ao exterior, tendo visita-
a sua movimentação nos portos brasileiros, do órgãos oficiais e portos de Cingapura,
apresentando ainda os percentuais de par- China, Hamburgo, Alemanha, França, Mar-
ticipação dos portos no total movimentado rocos e Estados Unidos. A Agência também
de cada tipo de carga transportada. recebeu visitas de delegações do Quênia,
As demonstrações indicam que atual- China e Holanda. Em parceria com auto-
mente o país acondiciona 64% da sua carga ridades da Bélgica/Flandres e dos Estados
geral em contêineres e que os terminais de Unidos (Mississipi), a ANTAQ realizou dois
uso privativo se responsabilizam pela mo- seminários internacionais sobre hidrovias,
vimentação de 19% desse tipo de carga. com o objetivo de promover a troca de ex-
Observa-se ainda que a exportação reali- periências entre os técnicos do setor.
transporte aquaviário 5
6. Panorama Aquaviário
Ainda nesse contexto, a ANTAQ atuou portuário e apoio portuário para dragagem.
de forma integrada com órgãos do Governo O levantamento mostra ainda os procedi-
Federal, dos estados e dos municípios, bus- mentos de fiscalização da navegação maríti-
cando desenvolver o transporte aquaviário, ma e a situação da frota brasileira.
sobretudo das hidrovias, e o uso múltiplo das A navegação interior foi responsável pela
águas. Os diretores visitaram portos maríti- realização de 11 seminários sobre hidrovias,
mos e terminais. Com o objetivo de conhe- sendo dois internacionais, com o objetivo de
cer de perto os projetos e as operações que identificar os gargalos e catalizar ações que
realizam. Durante as visitas foram tratados promovam o crescimento do transporte flu-
temas importantes como a questão ambien- vial. As ações do setor de navegação interior
tal, que recebeu especial atenção a partir da ANTAQ, incluindo fiscalização e outorgas,
da implantação da nova estrutura da ANTAQ, integram o capítulo final desta publicação.
em outubro de 2006. Desde então, a ANTAQ A partir desta edição, os técnicos da
acompanhou e avaliou a gestão ambiental nos ANTAQ poderão atualizar os índices com-
portos, produzindo um completo relatório parativos do desempenho portuário e da
sobre a situação em cada porto organizado. navegação brasileira. Assim, o caderno
Síntese desse relatório também encontra-se técnico da ANTAQ vai se personalizando
nesta edição do Panorama Aquaviário. numa publicação que permite uma visão
Os técnicos do setor da navegação panorâmica dos setores regulados e fiscali-
marítima elaboraram um completo levan- zados pela Agência. Todos os dados aqui di-
tamento sobre os gastos com afretamentos vulgados encontram-se com mais detalhes
de embarcações. Em 2006, foram gastos 2,3 no site www.antaq.gov.br, oferecendo aos
bilhões de dólares em afretamentos para o interessados uma possibilidade de aprofun-
transporte no longo curso e na cabotagem dar-se nas informações sobre o transporte
e para os serviços de apoio marítimo, apoio aquaviário.
6 transporte aquaviário
8. Panorama Aquaviário
ANTAQ consolida projetos
nas áreas da navegação
interior e cabotagem e
implementa Plano Anual de
Fiscalização (PAF)
Lançados pela Agência, em 2006, os proje- Em 2007, a ANTAQ iniciou, ainda, a imple-
tos finalísticos criados para fomentar a navega- mentação do Plano Anual de Fiscalização (PAF),
ção interior e a navegação de cabotagem e pro- cuja finalidade é aprimorar a fiscalização nas em-
mover a valorização dos Conselhos de Autoridade presas de navegação marítima e interior, nos portos
Portuária (CAPs) estão sendo intensificados. e nos terminais privativos. A execução do PAF é fei-
A partir da realização de uma série de se- ta pelas gerências de Fiscalização das superinten-
minários e a participação em grupos de trabalho dências de Portos, Navegação Interior e Navegação
temáticos, a ANTAQ busca contribuir para que Marítima, e pelas sete Unidades Administrativas Re-
os projetos que privilegiam o transporte aqua- gionais da Agência – Belém, Florianópolis, Manaus,
viário efetivamente saiam do papel. Crescente- Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
mente, empresas, governos e a sociedade estão
se conscientizando das vantagens econômicas e
ambientais do modal aquaviário, especialmente
HIDROVIAS
para o transporte de longas distâncias e de car-
gas de baixo valor agregado, viabilizando novos A série de seminários que a ANTAQ vem rea-
investimentos no setor. lizando sobre as hidrovias brasileiras tem demons-
Ao longo de 2007, a ANTAQ realizou mais trado como a maior participação da navegação in-
nove seminários para discutir os problemas do terior pode contribuir para a eficiência da logística
transporte hidroviário, com ênfase nos temas do de transportes do país, com ganhos econômicos e
“uso múltiplo das águas” e da “multimodalidade”. ambientais. Estudos recentes evidenciam que com
Até agora, a Agência já realizou 11 seminários so- um aumento de 30% no transporte de cargas pelas
bre o setor, sendo nove nacionais e dois internacio- hidrovias, a emissão de dióxido de carbono cai em
nais (Bélgica e EUA). Em 2008, a meta é realizar 5,6 milhões de toneladas.
mais dois encontros internacionais, focalizando as Quando se usa o modal hidroviário, a emissão
hidrovias da Holanda e da Alemanha. de monóxido de carbono é menor do que quando se
A Agência também concluiu o processo de utiliza caminhões e trens. Na hidrovia são emitidos
formação dos presidentes dos Conselhos de Auto- 254g de monóxido de carbono a cada mil TKUs, en-
ridade Portuária, capacitando-os para o encami- quanto no modal ferroviário e no rodoviário, esse
nhamento mais eficaz das questões portuárias, por número chega a 831g e 4.617g, respectivamente.
meio de cursos de aperfeiçoamento e aquisição Para transportar mil TKUs nas rodovias são neces-
de novos conhecimentos. Cabe à ANTAQ indicar os sários 96 litros de óleo combustível, nas ferrovias,
profissionais (titulares e suplentes) que ocupam o dez litros e, nas hidrovias, apenas cinco litros.
cargo nos 29 CAPs, que representam os 34 portos Em termos de frete, estima-se uma redução
organizados do país. dos custos acima de 20% nas hidrovias, se compa-
8 transporte aquaviário
9. radas com as rodovias. O investimento médio por ponibilizados para recuperar também a frota brasi-
km de via exigido pelo modal hidroviário é também leira de cabotagem na área de contêineres.
muito menor, US$ 34 mil contra US$ 1,4 milhão do No segundo semestre de 2007, o Conselho
transporte ferroviário e US$ 440 mil do rodoviário. Diretor do Fundo de Marinha Mercante aprovou
Em diversos fóruns, a ANTAQ tem defendido investimentos da ordem de 450 milhões de dóla-
o uso múltiplo das águas, como forma de garantir res para a construção de embarcações, para aten-
a navegabilidade dos rios. Em meados de 2007, a der o setor. No mesmo período, foi celebrado um
Agência criou o Grupo de Assessoramento Técnico convênio com o BNDES com a finalidade de suprir
(GTA), com o objetivo de estabelecer condições as necessidades do Fundo Mercante, garantindo-
de operação das vias navegáveis que garantam se, ainda, a operacionalização de outros recur-
seu uso para o transporte aquaviário nos rios onde sos do Fundo às empresas, para pagamento das
foram feitas barragens. parcelas de financiamento junto àquele banco de
A proposta da ANTAQ é a construção de desenvolvimento e ao Banco do Brasil.
eclusas simultaneamente às usinas hidrelétricas A ANTAQ tem sido intransigente no apoio à
e barragens. A conta é simples: quando a eclusa é empresa brasileira de navegação e está tomando
construída junto com a hidrelétrica a obra enca- uma série de providências para superar os garga-
rece apenas 5%; já quando a eclusa é construída los existentes na parte dos financiamentos e das
depois que a hidrelétrica está pronta o empreen- garantias e acelerar o processo de reaparelha-
dimento fica 30% mais caro. mento da frota do setor.
A Agência também defende a utilização da O tamanho da frota caiu, apesar do cresci-
multimodalidade em escala mais integrada. Ape- mento da demanda, que vem sendo atendido pelo
sar do custo de produção muito inferior ao ame- afretamento de embarcações. Por isso, a Agência
ricano, o agronegócio brasileiro segue perdendo defende a revisão da política de afretamentos que,
competitividade por falta de logística. Com a mul- só em 2006, consumiu mais de US$ 2 bilhões em di-
timodalidade, esse custo é reduzido, benefician- visas enviadas ao exterior (mais de US$ 1 bilhão no
do o produtor rural e o consumidor final. A prova primeiro semestre de 2007), com reflexos negati-
disso é uma empresa que atua no transporte de vos sobre a criação de novos empregos no país.
carga no rio Madeira. A transportadora conseguiu Com uma costa de cerca de 8,5 mil km, fora
reduziu seus custos em 40%, depois que passou a o Mercosul, o Brasil não pode prescindir da cabo-
utilizar a hidrovia combinada à rodovia. tagem como instrumento estratégico de logística,
A rede fluvial nacional conta com 42 mil qui- especialmente para o transporte de produtos do
lômetros de rios navegáveis. Cerca de 30.000km agronegócio, em grandes distâncias. Ainda hoje,
são considerados como hidrovias, mas apenas 10 o país transporta arroz do Rio Grande do Sul para
mil quilômetros são utilizados em escala comer- o Nordeste em carretas, abrindo mão de um mo-
cial. Atualmente, são transportadas pelas hidro- dal mais eficiente e seguro, com menor risco de
vias brasileiras cerca de 45 milhões de toneladas acidentes e menos poluição.
de cargas/ano. Contudo, estima-se em 160 mi-
lhões de toneladas o potencial de carga que po-
deria ser transportada, se todas as hidrovias do PROJETO CAP
país estivessem plenamente implantadas. Em pouco mais de dez meses do início da im-
plementação, a ANTAQ concluiu o treinamento dos
CABOTAGEM profissionais que são indicados pela Agência para
ocupar as presidências dos Conselhos de Autoridade
A navegação de cabotagem brasileira está Portuária, transformando em rotina os procedimen-
crescendo e as perspectivas são alvissareiras, na tos estabelecidos pela autarquia para valorização
medida em que cresce o volume de recursos para da atuação dos CAPs, instrumento criado pela Lei
reaparelhamento da frota do setor. Além dos in- nº 8.630 para subsidiar a autoridade portuária na
vestimentos para construção dos navios da Trans- gestão dos portos.
petro/Petrobras e da navegação de apoio marítimo Além das oficinas sobre legislação portuária
que atende às plataformas de prospecção e explo- básica, o projeto contemplou a realização de cur-
ração de petróleo, novos recursos estão sendo dis- sos de oratória, condução de reuniões, técnicas de
transporte aquaviário 9
10. Panorama Aquaviário
negociação e liderança, e palestras sobre defesa da da Agência, foram fiscalizadas, registrando-se a
concorrência, licitações e contratos, licenciamento operação de 175 prestadores de serviços. Além dis-
ambiental, operação e segurança pública portuária. so, quase 75% das empresas de transporte longitu-
O projeto também resultou na criação de um portal dinal de passageiros passaram pela fiscalização.
na internet, voltado à prestação de contas da atua- A Agência fiscalizou, ainda, 25% das empre-
ção dos Conselhos à sociedade. sas de transporte longitudinal de cargas. O núme-
O CAP uma espécie de poder legislativo do
, ro relativamente baixo deve-se à utilização de
porto, tem papel preponderante na harmonização um cadastro antigo, que está sendo atualizado no
dos naturais conflitos existentes entre usuários, processo de fiscalização. A implementação do PAF
prestadores de serviços, trabalhadores e adminis- também promete acabar com a atuação das em-
tradores públicos que interagem no ambiente por- presas irregulares.
tuário e que têm assento nos Conselhos. Também é Entre os principais aspectos fiscalizados no
papel do órgão propor estudos que sinalizem quais setor estão o cumprimento de horários das via-
são os vetores de crescimento do porto, colocando- gens, a situação de regularidade das empresas e
se proativamente no planejamento das ações. a atualização dos cadastros, por meio do qual será
Entre as competências dos CAPs estão anali- possível saber onde estão os prestadores da nave-
sar o recurso impetrado pelo interessado no arren- gação interior, quem são e quantos são.
damento de áreas e instalações portuárias; aprovar No ato da fiscalização, são levantados dados
a norma de pré-qualificação do operador portuário; da empresa, como frota, tipo e a quantidade de
estabelecer e determinar o cumprimento do regu- mercadoria transportada, além do nome do pro-
lamento de exploração; emitir entendimento sobre prietário, telefone e endereço, entre outros.
a proposta de orçamento do porto e sobre pro- Na área da Navegação Marítima e de Apoio,
gramas de obras, aquisições e melhoramentos da foram fiscalizadas, até o mês de outubro, 82 em-
infra-estrutura portuária; baixar atos referentes a presas das 105 previstas na meta do Plano para
procedimentos operacionais; e estimular ações para 2007. O número representa 68% de um total de
atração de clientes e investidores. 156 empresas autorizadas pela ANTAQ até o final
de 2006, nas navegações de longo curso, cabota-
Com a execução do projeto foram empreen-
gem, apoio portuário e apoio marítimo.
didas as seguintes ações, entre outras: elaboração
A meta do PAF no transporte marítimo, em
,
do “Manual de Procedimentos dos Presidentes de
2007, abrangeu empresas de 11 unidades da Fede-
CAP” e estabelecimento de novos critérios para a
ração: Amazonas, com sete empresas; Bahia (8);
indicação dos ocupantes do cargo; instituição da
Ceará (1); Maranhão (3); Paraná (10); Pernambuco
coordenação e acompanhamento das atividades
(5); Rio Grande do Sul (9); Rio de Janeiro (44); San-
dos profissionais na função; realização do seminário
ta Catarina (3); São Paulo (12); e Sergipe (3).
“A Participação do CAP na Gestão Portuária”; lan-
Com a publicação da Medida Provisória nº
çamento, alimentação e monitoramento do portal;
393/2007, que retirou a competência da ANTAQ
motivação das demais entidades com representação
sobre a prestação de serviços de dragagem, 15
nos Conselhos; execução do programa de capacita-
empresas que prestam esse serviço deixaram de
ção dos presidentes de CAPs (titulares e suplentes);
ser fiscalizadas.
e realização de reuniões para avaliação do projeto.
Na área portuária, foram fiscalizados 41
portos e 99 terminais de uso privativo (TUPs), ma-
rítimos e hidroviários, localizados em 20 unidades
da Federação – Alagoas, Amazonas (Amazônia Oci-
FISCALIZAÇÃO dental), Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão,
O primeiro ano da implementação do Plano Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará
Anual de Fiscalização (PAF) da ANTAQ resultou na (Amazônia Oriental), Paraíba, Paraná, Pernambuco,
fiscalização de 227 prestadores de serviço de nave- Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio
gação interior (entre janeiro e setembro), 82 em- de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
presas da navegação marítima e de apoio (período Os portos de Santos, Rio de Janeiro, Itaguaí,
de janeiro a outubro) e 140 portos e terminais de Rio Grande, Itaqui, Suape, Itajaí e Paranaguá, e as
uso privativo (entre janeiro e novembro). hidrovias do Rio Madeira, Tietê-Paraná e Araguaia-
Na área da navegação fluvial, 90% das tra- Tocantins, estão entre os visitados pelas equipes
vessias de rios e lagos, que estão sob a influência de fiscalização da ANTAQ em 2007.
10 transporte aquaviário
12. Panorama Aquaviário
Distribuição de
carga geral por
porto em 2007
O porto de Santos (SP) liderou o ranking dos total nacional: Paranaguá (PR), Barra do Riacho
dez portos que mais movimentaram carga geral no (ES), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro movimentaram
Brasil em 2007, quando alcançou uma participa- naquele ano 31,4 milhões de toneladas (28%).
ção de 32,01% (mais de 35 milhões de toneladas) Em último, ficou o porto catarinense de
sobre o total, o que equivale a mais de um terço São Francisco do Sul, que movimentou 3,6 mi-
da movimentação nacional, que foi de 111.431.448 lhões de toneladas ou 3,26%, pouco mais de um
toneladas. Os dados são do Sistema de Desempe- décimo do total movimentado em Santos.
nho Portuário, alimentado diretamente no site da Quanto à participação relativa dos portos
ANTAQ pelas administrações portuárias. organizados e terminais de uso privativo (TUPs) na
Os quatro portos que, depois de Santos, mais movimentação de carga geral em 2007, os primei-
movimentaram carga geral em 2007 não alcançam, ros responderam por 80,87% do total e, portanto,
somados, o percentual do porto santista sobre o os TUPs movimentaram os restantes 19,13%.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CARGA GERAL POR PORTO - 2007
Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
t %
40.000.000 100
35.664.332
35.000.000 90
80
30.000.000
70
25.000.000 60
20.000.000 50
15.000.000 32,01
40
8.602.568 30
10.000.000 8.021.605 7.713.688 6.031.786
7.096.675 6.795.239 5.533.395 20
5.857.137 3.634.806
5.000.000 7,72 7,2 6,92 6,37 6,1 10
5,41 5,26 4,97 3,26
- 0
SANTOS-SP
PARANAGUÁ-PR
BARRA DO RIACHO-ES
ITAJAÍ-SC
RIO DE JANEIRO-RJ
RIO GRANDE-RS
PRAIA MOLE-ES
VITÓRIA-ES
ITAGUAÍ-RJ
S. FRANCISCO DO SUL-SC
Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional
12 transporte aquaviário
13. Participação na Movimentação - Carga Geral
80,87% 19,13%
Terminal de Uso Privativo Porto Organizado
GRANEL LÍQUIDO líquidos em 2007, quando teve uma participa-
ção de 8,54% sobre o total ou 15,1 milhões de
Na movimentação de granel líquido, a lide- toneladas.
rança coube ao porto paulista de São Sebastião, Em último, ficou o porto gaúcho de Rio
que movimentou sozinho mais de um quarto do Grande, que movimentou 4 milhões de toneladas
total (26,89%) 26,44% das 177.342.609 toneladas de granel líquido ou 2,28% do total movimentado
movimentadas nos portos e terminais do país, ou em 2007. Participação essa que equivale a me-
seja, mais de um quarto do total nacional, alcan- nos de um décimo do total movimentado por São
çando 46,8 milhões de toneladas. Em segundo, fi- Sebastião, líder do ranking.
cou o porto baiano de Aratu, com 15,09% ou 26,7 Ao contrário do que aconteceu na movi-
milhões de toneladas e em terceiro, o porto de mentação de carga geral, os TUPs responderam
Angra dos Reis, com 11% ou 19,5 milhões de to- pela maior parte da movimentação de granel
neladas. líquido em 2007, mais de três quartos do total
Santos ficou em quarto lugar no ranking (76,70%) e, portanto, mais do que o triplo movi-
dos dez portos que mais movimentaram granéis mentado pelos portos organizados (23,3%).
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL LÍQUIDO POR PORTO - 2007
Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional
t %
50.000.000 46.889.064 100
45.000.000 90
40.000.000 80
35.000.000 70
30.000.000 26.758.163
60
25.000.000 50
19.558.623
20.000.000 40
15.153.612
15.000.000 26,44 30
9.584.427 9.287.470 8.101.552
10.000.000 15,09 7.074.208 5.863.388 20
11,03 4.051.361
8,54
5.000.000 5,4 5,24 4,57 3,99 3,31 2,28 10
0
SÃO SEBASTIÃO-SP
ARATU-BA
ANGRA DOS REIS-RJ
SANTOS-SP
PORTO ALEGRE-RS
S. FRANCISCO DO SUL-SC
RIO DE JANEIRO-RJ
MANAUS-AM
ITAQUI-MA
RIO GRANDE-RS
Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional
transporte aquaviário 13
14. Panorama Aquaviário
Participação na Movimentação - Granel Líquido
23,30%
76,70%
Terminal de Uso Privativo Porto Organizado
MOVIMENTAÇÃO DE das movimentadas ou 21,2% do total.
Já a diferença percentual entre o segundo
GRANEL SÓLIDO - 2007 e o terceiro lugares é maior: o porto fluminense
Em 2007, os portos e terminais brasileiros movimentou 17,5% do total ou 77,3 milhões de
movimentaram 442.635.919 toneladas de gra- toneladas.
néis sólidos. Três portos se destacam e lideram o O porto de Praia Mole (ES) ficou em último
ranking bem à frente dos demais: Tubarão (ES), lugar no ranking dos dez portos que mais movi-
Itaqui (MA) e Itaguaí (RJ). mentaram granel sólido em 2007, quando movi-
O porto capixaba movimentou, em 2007, mentou quase 10,6 milhões de toneladas ou 2,4%
mais de 99 milhões de toneladas de granel sóli- do total nacional.
do, o equivalente a 22,4% do total. Na movimentação de granéis sólidos, os
Pouco atrás do líder do ranking ficou o TUPs tiveram a maior participação sobre o total,
porto maranhense, com 93,9 milhões de tonela- com 68,66% contra 31,34% dos portos organizados.
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL SÓLIDO POR PORTO - 2007
Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional
t %
110.000.000 100,0
95,0
100.000.000 90,0
99.227.347
85,0
90.000.000 93.975.841 80,0
80.000.000 75,0
70,0
77.354.430 65,0
70.000.000
60,0
60.000.000 55,0
50,0
50.000.000 45,0
40,0
40.000.000 35,0
31.293.401
30,0
30.000.000 22,4
21,2 25,0
20.090.579
17,5 19.829.619 16.750.149 20,0
20.000.000 15.423.717 12.389.365
10.615.067 15,0
10.000.000 7,1 4,5 4,5 3,8 10,0
3,5 2,8
2,4
5,0
0,0
VILA DO CONDE-PA
TUBARÃO-ES
ITAQUI-MA
ITAGUAÍ-RJ
SANTOS-SP
RIO GRANDE-RS
PARANAGUÁ-PR
BELÉM-PA
PONTA UBU-ES
PRAIA MOLE-ES
Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional
14 transporte aquaviário
15. Participação na Movimentação - Granel Sólido
31,34%
68,66%
Terminal de Uso Privativo Porto Organizado
EXPORTAÇÕES ram de 90 milhões para 100 milhões de tonela-
das, crescimento de 11% no período.
CRESCEM 5,5% O total movimentado de 1995 a 2007
O total movimentado (exportações mais subiu de 277 milhões para 531 milhões de to-
importações) subiu de 503 milhões em 2006 para neladas, aumento de 91%. As exportações ti-
531 milhões de toneladas em 2007, aumento de veram a maior participação nesse crescimen-
5,5% no período. to, subindo mais de 117% no período, quando
As exportações saíram de 413 milhões de saíram de 198 milhões para 430 milhões. Já as
toneladas em 2006 para 430 milhões em 2007, importações cresceram bem menos: alta de
aumento de 4%, enquanto as importações subi- apenas 26%.
IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO TOTAL
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
5 5 0 . 0 0 0 . 0 00
5 2 5 . 0 0 0 . 0 00
5 0 0 . 0 0 0 . 0 00
4 7 5 . 0 0 0 . 0 00
4 5 0 . 0 0 0 . 0 00
4 2 5 . 0 0 0 . 0 00
4 0 0 . 0 0 0 . 0 00
3 7 5 . 0 0 0 . 0 00
3 5 0 . 0 0 0 . 0 00
3 2 5 . 0 0 0 . 0 00
3 0 0 . 0 0 0 . 0 00
Toneladas
2 7 5 . 0 0 0 . 0 00
2 5 0 . 0 0 0 . 0 00
2 2 5 . 0 0 0 . 0 00
2 0 0 . 0 0 0 . 0 00
1 7 5 . 0 0 0 . 0 00
1 5 0 . 0 0 0 . 0 00
1 2 5 . 0 0 0 . 0 00
1 0 0 . 0 0 0 . 0 00
75.000.000
50.000.000
25.000.000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Ano
transporte aquaviário 15
16. Panorama Aquaviário
MAIS DE 64% DA CARGA O índice subiu para 64,22% em 2007,
quando, de um total de 111,4 milhões de to-
GERAL SEGUEM EM neladas de carga geral, mais de 71,5 milhões
CONTÊINERES foram transportadas em contêineres.
Portanto, o índice de conteinerização
O índice de conteinerização de cargas tem de carga geral variou 9 pontos percentu-
subido sistematicamente desde 2002. Naquele ano, ais no período de 2002 a 2007. Já o volu-
de aproximadas 64 milhões de toneladas de carga me transportado cresceu 103% desde 2002,
geral, mais de 35 milhões foram transportadas em subindo de 35 milhões para 71 milhões de
contêineres, o equivalente a mais de 55% do total. toneladas.
t
120. 000. 000
111.431.448
110. 000. 000
101. 564. 405
100. 000. 000
92. 797. 355
90. 000. 000 84. 554. 208
80. 000. 000
72. 627. 666 71.566.742
70. 000. 000 63. 897. 353 63. 338. 757
60. 000. 000 54. 964. 144
50. 476. 278
50. 000. 000
41. 671. 676
40. 000. 000 35. 228. 703
30. 000. 000
20. 000. 000
10. 000. 000
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
CARGA GERAL CONTÊINER
Índice de Conteinerização
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
62,36% 64,22%
60,00% 57,38% 59,70% 59,23%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
16 transporte aquaviário
17. MOVIMENTAÇÃO DE de Paranaguá em 2006, o que impede comparar a
movimentação do TCP .
CONTÊINERES 2006-2007 Em relação à prancha média, que determina
O Porto de Santos liderou, de janeiro a junho o número de contêineres movimentados por hora,
de 2007, a movimentação de contêineres no Brasil. o Porto de Itajaí apareceu em primeiro lugar de
Em seu cais público, o porto movimentou 159.899 janeiro a junho de 2007, com 22 unidades em seu
unidades. Isso representou um crescimento de 6% cais público. No ano passado, em comparação com
em relação a 2006. No ano passado, no mesmo perí- o mesmo período, esse número era 16. O Porto de
odo, foram movimentados 149.773 contêineres. São Francisco do Sul, nos primeiros meses do ano,
São Francisco do Sul (SC) apareceu nos pri- movimentou 19 contêineres por hora. Em 2006, no
meiros meses do ano na segunda colocação, com primeiro semestre, esse número chegou a 15.
66.235 contêineres movimentados em seu cais pú- Analisando os terminais arrendados, o Te-
blico. Em 2006, esse número ficou em 61.507 unida- con, de Santos, liderou no primeiro semestre, com
des. Já em Itajaí (SC), no primeiro semestre, foram 37 contêineres movimentados por hora. Em 2006,
movimentados quase 51 mil contêineres. Em 2006, no mesmo período, esse terminal estava na segun-
o porto havia alcançado pouco mais de 35 mil uni- da posição, com 34 contêineres. A segunda posição
dades movimentadas. Esses números garantiram ao no primeiro semestre de 2007 ficou com o terminal
Porto de Itajaí a manutenção da terceira colocação T-37, com 32 contêineres movimentados por hora.
em movimentação de contêineres. Em 2006, o T-37 figurou em primeiro lugar de janei-
Em relação aos terminais arrendados, o Te- ro a junho, com 37 unidades.
con santista liderou os números de janeiro a junho Em relação ao tempo médio de espera,
de 2007. O terminal movimentou 355.491 contêine- analisando dados de janeiro a junho de 2007, as
res, contra 296.628 unidades no mesmo período em embarcações que chegaram aos Portos de Belém,
2006, um aumento de 20%. Vila do Conde (PA), Manaus e Natal atracaram de
Em 2007, nos primeiros seis meses, a segun- imediato. Em 2006, no mesmo período, Manaus,
da posição ficou com o TCP de Paranaguá (PR), que Belém e Vila do Conde apresentaram o mesmo de-
movimentou 163.209 contêineres. Já o Tecon de sempenho.
Rio Grande movimentou 159.827 contêineres. No Analisando os terminais arrendados, o Tecon,
mesmo período do ano passado, esse Tecon apa- de Suape (PE), foi o que apresentou melhor desem-
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
recia na terceira posição, com 165.293 unidades. penho em relação ao tempo médio de espera: qua-
O T-37, de Santos, era o segundo colocado, com tro horas por navio no primeiro semestre de 2007.
180.162 contêineres movimentados. No Sistema O Tecondi, de Santos, foi o segundo. No terminal
de Desempenho Portuário, alimentado diretamen- santista, o tempo médio de espera foi de seis horas
te pelas Administrações Portuárias, não há dados por navio.
C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal Quantidade (unid. ) P orto Terminal Quantidade (unid. )
S antos C ais P úblico 149. 773 S antos C ais P úblico 159.899
S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 61. 507 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 66.235
Itajai C ais P úblico 35. 124 Itajai C ais P úblico 50.574
Manaus C ais P úblico 19. 017 F ortalez a C ais P úblico 16.829
F ortalez a C ais P úblico 17. 681 R io G rande C ais P úblico 8.892
B elem C ais P úblico 7. 704 Imbituba C ais P úblico 7.061
Imbituba C ais P úblico 6. 931 Manaus C ais P úblico 6.022
R io G rande C ais P úblico 3. 921 B elem C ais P úblico 5.543
V ila do C onde C ais P úblico 3. 485 S uape C ais P úblico 3.741
S alvador C ais P úblico 470 V ila do C onde C ais P úblico 2.316
S uape C ais P úblico 397 Natal C ais P úblico 1.667
S alvador C ais P úblico 327
transporte aquaviário 17
18. Panorama Aquaviário
TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
C ONTÊ INE R – QUANTIDADE C ONTÊ INE R – QUANTIDADE
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal Quantidade (unid.) P orto Terminal Quantidade (unid.)
S antos TE C ON 296.628 S antos TE C ON 355.491
S antos T-37 180.162 R io G rande TE C ON 159.827
R io G rande TE C ON 165.293 S antos T-35 139.783
Itajai TE C ONV I 141.207 Itajai TE C ONV I 134.192
S antos T-35 111.583 S antos T-37 108.212
V itória TV V 82.517 Paranaguá TCP 84.804
S alvador TE C ON 55.723 V itória TV V 74.204
S uape TE C ON 55.602 S alvador TE C ON 61.147
S antos TE C ONDI 40.044 S antos TE C ONDI 44.921
S ao F rancis co do S ul TE S C 3.267 S uape TE C ON 42.042
S ao F rancis co do S ul TE S C 2.465
CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal P rancha Média (u/h) P orto Terminal P rancha Média (u/h)
Itajai C ais P úblico 16 Itajai C ais P úblico 22
S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 15 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 19
S uape C ais P úblico 13 S antos C ais P úblico 16
S antos C ais P úblico 13 Imbituba C ais P úblico 15
Imbituba C ais P úblico 10 Manaus C ais P úblico 10
R io G rande C ais P úblico 10 R io G rande C ais P úblico 9
F ortalez a C ais P úblico 9 F ortalez a C ais P úblico 8
Manaus C ais P úblico 8 S uape C ais P úblico 6
B elem C ais P úblico 5 V ila do C onde C ais P úblico 6
S alvador C ais P úblico 4 B elem C ais P úblico 5
V ila do C onde C ais P úblico 4 Natal C ais P úblico 2
S alvador C ais P úblico 2
TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal Prancha Média (u/h) P orto Terminal Prancha Média (u/h)
S antos T-37 37 S antos TE C ON 37
S antos TE C ON 34 S antos T-37 32
S antos T-35 28 V itória TV V 28
R io G rande TE C ON 25 R io G rande TE C ON 26
Itajai TE C ONV I 21 S antos TE C ONDI 25
S antos TE C ONDI 20 S antos T-35 24
S alvador TE C ON 19 S uape TE C ON 21
V itória TV V 18 Itajai TE C ONV I 21
S uape TE C ON 18 S alvador TE C ON 19
S ão F rancis co do S ul TE S C 10 Paranaguá TCP 14
S ão F rancis co do S ul TE S C 5
TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n)
S uape TE C ON 4 S uape TE C ON 4
S alvador TE C ON 5 S antos TE C ONDI 6
S antos TE C ONDI 9 S alvador TE C ON 7
S antos TE C ON 10 R io G rande TE C ON 10
R io G rande TE C ON 13 S antos T-37 12
S ao F rancis co do S ul TE S C 16 S antos TE C ON 13
Itajai TE C ONV I 18 S ao F rancis co do S ul TE S C 14
S antos T-35 18 S antos T-35 15
S antos T-37 18 Paranaguá TCP 16
V itória TVV 62 Itajai TE C ONV I 18
V itória TVV 21
18 transporte aquaviário
19. C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA
(JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007)
P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n)
Manaus C ais P úblico 0 B elem C ais P úblico 0
B elem C ais P úblico 0 V ila do C onde C ais P úblico 0
V ila do C onde C ais P úblico 0 Manaus C ais P úblico 0
Imbituba C ais P úblico 3 Natal C ais P úblico 0
S alvador C ais P úblico 5 S uape C ais P úblico 3
F ortalez a C ais P úblico 6 F ortalez a C ais P úblico 4
R io G rande C ais P úblico 9 R io G rande C ais P úblico 5
S antos C ais P úblico 9 Imbituba C ais P úblico 5
Itajai C ais P úblico 19 S antos C ais P úblico 9
S ão F rancis co do S ul C ais P úblico 22 S alvador C ais P úblico 13
S uape C ais P úblico 26 Itajai C ais P úblico 13
S ão F rancis co do S ul C ais P úblico 26
PREÇOS MÉDIOS - de 13% na comparação com o ano anterior,
quando a movimentação custou R$ 248,79 por
CONTÊINERES contêiner e o porto manauense ficou em 7º
O Terminal de Contêineres (Tecon) do lugar.
porto de Santos (SP) liderou o ranking geral Um dos que mais subiram posições no
de preços por contêiner movimentado em ranking foi o Tecon de Rio Grande (RS), que pas-
2006, ao cobrar o menor preço por unidade: sou da 17ª posição para o quarto lugar, ao cobrar
R$ 189,45 ou 24,9% a menos que o segundo R$ 297,21 em 2006, cerca de 8,5% menos que em
lugar e 13,3% a menos que o cobrado pelo 2005, quando o preço foi de R$ 324,65.
próprio Tecon em 2005 (R$ 218,51). Naquele O Tecon de Salvador caiu da 2ª para a 5ª colo-
ano, o Tecon santista ficou em terceiro lugar cação, ao cobrar R$ 300,20 em 2006, cerca de 53,5%
no ranking. a mais que em 2005, quando cobrou R$ 195,57.
O terminal T37 da Libra, em Santos, pulou Já o cais público de Salvador caiu do 6º
da 12ª colocação para o segundo lugar em 2006, para o último lugar no ranking de 9 portos públi-
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
quando cobrou R$ 252,11 por contêiner, redução cos e 14 terminais arrendados. O preço por con-
de 13,74% em relação a 2005. têiner movimentado mais que triplicou no cais
Em terceiro, o cais público do porto de público soteropolitano, saindo de R$ 235,93 em
Manaus cobrou R$ 281,06 em 2006, aumento 2005 para R$ 694,64 em 2006.
2006 (por contê ine r)
P orto T erminal
R$ US $
MANAUS S NP H 281, 06 131, 46
ITAJAÍ C ais C omercial 307, 62 143, 88
P ortos P úblicos
S ÃO F R ANC IS C O DO S UL C ais P úblico 329, 43 154, 08
F OR TALE ZA C ais P úblico 375, 21 175, 50
B E LÉ M C ais P úblico 387, 92 181, 44
S ANTOS Margem Direita 443, 23 207, 31
V ILA DO C ONDE C ais P úblico 497, 51 232, 70
IMB ITUB A C ais P úblico 557, 74 260, 87
S ALV ADOR C ais P úblico 694, 64 324, 90
S ANTOS Tecon 189, 45 88, 61
S ANTOS Libra (T37) 252, 11 117, 92
R IO G R ANDE Tecon 297, 21 139, 01
T erminais A rrendados
S ALV ADOR Tecon 300, 20 140, 41
R IO DE JANE IR O Libra 309, 03 144, 54
ITAJAÍ Teconvi 330, 23 154, 46
S ANTOS Libra (T35) 331, 77 155, 18
R IO DE JANE IR O MultiR io 341, 94 159, 93
V ITÓR IA TV V 366, 57 171, 45
S ÃO F R ANC IS C O DO S UL Tes c 426, 74 199, 60
S ANTOS Tecondi 446, 42 208, 80
MANAUS S uper Terminais 512, 82 239, 86
P AR ANAG UÁ TC P 514, 34 240, 57
S UAP E Tecon 515, 14 240, 94
Cotação do dólar: 31/12/2006 US $1,00 = R$2,1380
transporte aquaviário 19