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PANORAMA AQUAVIÁRIO
Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ

             Volume 2 - Janeiro 2008
Diretoria                                          Equipe do Panorama Aquaviário
Fernando Antonio Brito Fialho
                                                   Coordenação Editorial
Diretor-Geral

Decio Mauro Rodrigues da Cunha                     Eurico Batista
Diretor                                            Jornalista

Murillo de Moraes Rego Corrêa Barbosa
Diretor                                            Redação

Procuradoria-Geral                                 Jorge Lúcio de Carvalho Pinto
                                                   Jornalista
Aristarte Gonçalves Leite Júnior
                                                   Rodrigo Figueiredo de Vasconcelos
                                                   Jornalista
Ouvidoria
                                                   Rodrigo Soares Duhau
Paulo Rodrigues Vieira                             Jornalista



Chefia de Gabinete                                  Revisão
Ênio Soares Dias                                   Maria Inez Vaz Dias Albuquerque
                                                   Relações Públicas

                                                   Fabiana Lima de Carvalho
Superintendências
                                                   Publicitária
Celso Damião Gonçalves Quintanilha
Superintendente de Portos
                                                   Fotos
Ana Maria Pinto Canellas
Superintendente de Navegação Marítima e de Apoio   Divulgação Portos e EBNs
                                                   Dilvulgação ANTAQ
José Alex Botelho de Oliveira
Superintendente de Navegação Interior

Wilson Alves de Carvalho
Superintendente de Administração e Finanças



Assessoria de Comunicação Social
Jorge Rosa
Chefe da Assessoria de Comunicação Social
ÍNDICE

Apresentação .................................................... 4


Projetos Consolidados .......................................... 7


Ranking dos Portos Brasileiros - Comparação - 2006-2007 ... 11


Movimentação de Cargas nos Portos - 1994-2006 .......... 31


Meio Ambiente ................................................... 53


Navegação Marítima ............................................ 63


Navegação Interior .............................................. 81
APRESENTAÇÃO
Avaliação panorâmica
do transporte
aquaviário

               Fernando Fialho
                Diretor-Geral

      Em nome da diretoria e do corpo téc-      zada por meio dos portos cresceu mais de
nico da Agência Nacional de Transportes         90% desde 1994 e atingiu 413 milhões de
Aquaviários, tenho a honra de apresentar e      toneladas em 2006. Nesse capítulo, o leitor
recomendar a leitura da presente publica-       poderá comparar ainda os preços pratica-
ção. Trata-se do Panorama Aquaviário Volu-      dos pelos portos brasileiros, para a movi-
me II, caderno técnico editado pela ANTAQ       mentação de produtos como a soja, trigo e
com o objetivo de disponibilizar dados e        cargas conteinerizadas.
informações relevantes sobre os portos, a             Outro conjunto de gráficos e tabelas
navegação marítima e a navegação fluvial         mostra a evolução da movimentação de
do país.                                        cargas pelos portos brasileiros desde a im-
      Nesta segunda edição do Panorama          plantação da lei de modernização dos por-
Aquaviário, encontram-se seis capítulos         tos. A análise é feita a partir dos volumes
com dados que permitem avaliar o desen-         transportados nos principais portos e sua
volvimento do transporte aquaviário brasi-      participação nas regiões onde se localizam,
leiro. Para iniciar, o caderno traz as infor-   comparando-se também a participação das
mações acerca dos trabalhos e dos projetos      regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste no
em desenvolvimento na Agência, ações que        total transportado pelo país.
visam estimular o transporte pelas hidro-             No ano de 2007, a diretoria da ANTAQ
vias interiores e pela cabotagem e o apri-      implementou o seu plano de visitas técni-
moramento da gestão portuária.                  cas e institucionais. Além de participar de
      Com dados do Sistema de Desempe-          debates nas comissões permanentes da Câ-
nho Portuário, técnicos da Agência elabo-       mara dos Deputados e do Senado Federal,
raram uma sequência de gráficos e tabelas        os diretores fizeram parte de missões do
que demonstram a distribuição das cargas e      Governo Federal ao exterior, tendo visita-
a sua movimentação nos portos brasileiros,      do órgãos oficiais e portos de Cingapura,
apresentando ainda os percentuais de par-       China, Hamburgo, Alemanha, França, Mar-
ticipação dos portos no total movimentado       rocos e Estados Unidos. A Agência também
de cada tipo de carga transportada.             recebeu visitas de delegações do Quênia,
      As demonstrações indicam que atual-       China e Holanda. Em parceria com auto-
mente o país acondiciona 64% da sua carga       ridades da Bélgica/Flandres e dos Estados
geral em contêineres e que os terminais de      Unidos (Mississipi), a ANTAQ realizou dois
uso privativo se responsabilizam pela mo-       seminários internacionais sobre hidrovias,
vimentação de 19% desse tipo de carga.          com o objetivo de promover a troca de ex-
Observa-se ainda que a exportação reali-        periências entre os técnicos do setor.


                                                                    transporte aquaviário   5
Panorama Aquaviário

      Ainda nesse contexto, a ANTAQ atuou       portuário e apoio portuário para dragagem.
de forma integrada com órgãos do Governo        O levantamento mostra ainda os procedi-
Federal, dos estados e dos municípios, bus-     mentos de fiscalização da navegação maríti-
cando desenvolver o transporte aquaviário,      ma e a situação da frota brasileira.
sobretudo das hidrovias, e o uso múltiplo das          A navegação interior foi responsável pela
águas. Os diretores visitaram portos maríti-    realização de 11 seminários sobre hidrovias,
mos e terminais. Com o objetivo de conhe-       sendo dois internacionais, com o objetivo de
cer de perto os projetos e as operações que     identificar os gargalos e catalizar ações que
realizam. Durante as visitas foram tratados     promovam o crescimento do transporte flu-
temas importantes como a questão ambien-        vial. As ações do setor de navegação interior
tal, que recebeu especial atenção a partir      da ANTAQ, incluindo fiscalização e outorgas,
da implantação da nova estrutura da ANTAQ,      integram o capítulo final desta publicação.
em outubro de 2006. Desde então, a ANTAQ               A partir desta edição, os técnicos da
acompanhou e avaliou a gestão ambiental nos     ANTAQ poderão atualizar os índices com-
portos, produzindo um completo relatório        parativos do desempenho portuário e da
sobre a situação em cada porto organizado.      navegação brasileira. Assim, o caderno
Síntese desse relatório também encontra-se      técnico da ANTAQ vai se personalizando
nesta edição do Panorama Aquaviário.            numa publicação que permite uma visão
      Os técnicos do setor da navegação         panorâmica dos setores regulados e fiscali-
marítima elaboraram um completo levan-          zados pela Agência. Todos os dados aqui di-
tamento sobre os gastos com afretamentos        vulgados encontram-se com mais detalhes
de embarcações. Em 2006, foram gastos 2,3       no site www.antaq.gov.br, oferecendo aos
bilhões de dólares em afretamentos para o       interessados uma possibilidade de aprofun-
transporte no longo curso e na cabotagem        dar-se nas informações sobre o transporte
e para os serviços de apoio marítimo, apoio     aquaviário.




6   transporte aquaviário
PROJETOS CONSOLIDADOS
Panorama Aquaviário


                              ANTAQ consolida projetos
                                nas áreas da navegação
                                interior e cabotagem e
                            implementa Plano Anual de
                                      Fiscalização (PAF)


       Lançados pela Agência, em 2006, os proje-              Em 2007, a ANTAQ iniciou, ainda, a imple-
tos finalísticos criados para fomentar a navega-        mentação do Plano Anual de Fiscalização (PAF),
ção interior e a navegação de cabotagem e pro-         cuja finalidade é aprimorar a fiscalização nas em-
mover a valorização dos Conselhos de Autoridade        presas de navegação marítima e interior, nos portos
Portuária (CAPs) estão sendo intensificados.            e nos terminais privativos. A execução do PAF é fei-
       A partir da realização de uma série de se-      ta pelas gerências de Fiscalização das superinten-
minários e a participação em grupos de trabalho        dências de Portos, Navegação Interior e Navegação
temáticos, a ANTAQ busca contribuir para que           Marítima, e pelas sete Unidades Administrativas Re-
os projetos que privilegiam o transporte aqua-         gionais da Agência – Belém, Florianópolis, Manaus,
viário efetivamente saiam do papel. Crescente-         Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
mente, empresas, governos e a sociedade estão
se conscientizando das vantagens econômicas e
ambientais do modal aquaviário, especialmente
                                                             HIDROVIAS
para o transporte de longas distâncias e de car-
gas de baixo valor agregado, viabilizando novos                A série de seminários que a ANTAQ vem rea-
investimentos no setor.                                lizando sobre as hidrovias brasileiras tem demons-
       Ao longo de 2007, a ANTAQ realizou mais         trado como a maior participação da navegação in-
nove seminários para discutir os problemas do          terior pode contribuir para a eficiência da logística
transporte hidroviário, com ênfase nos temas do        de transportes do país, com ganhos econômicos e
“uso múltiplo das águas” e da “multimodalidade”.       ambientais. Estudos recentes evidenciam que com
Até agora, a Agência já realizou 11 seminários so-     um aumento de 30% no transporte de cargas pelas
bre o setor, sendo nove nacionais e dois internacio-   hidrovias, a emissão de dióxido de carbono cai em
nais (Bélgica e EUA). Em 2008, a meta é realizar       5,6 milhões de toneladas.
mais dois encontros internacionais, focalizando as             Quando se usa o modal hidroviário, a emissão
hidrovias da Holanda e da Alemanha.                    de monóxido de carbono é menor do que quando se
       A Agência também concluiu o processo de         utiliza caminhões e trens. Na hidrovia são emitidos
formação dos presidentes dos Conselhos de Auto-        254g de monóxido de carbono a cada mil TKUs, en-
ridade Portuária, capacitando-os para o encami-        quanto no modal ferroviário e no rodoviário, esse
nhamento mais eficaz das questões portuárias, por       número chega a 831g e 4.617g, respectivamente.
meio de cursos de aperfeiçoamento e aquisição          Para transportar mil TKUs nas rodovias são neces-
de novos conhecimentos. Cabe à ANTAQ indicar os        sários 96 litros de óleo combustível, nas ferrovias,
profissionais (titulares e suplentes) que ocupam o      dez litros e, nas hidrovias, apenas cinco litros.
cargo nos 29 CAPs, que representam os 34 portos                Em termos de frete, estima-se uma redução
organizados do país.                                   dos custos acima de 20% nas hidrovias, se compa-



8   transporte aquaviário
radas com as rodovias. O investimento médio por       ponibilizados para recuperar também a frota brasi-
km de via exigido pelo modal hidroviário é também     leira de cabotagem na área de contêineres.
muito menor, US$ 34 mil contra US$ 1,4 milhão do             No segundo semestre de 2007, o Conselho
transporte ferroviário e US$ 440 mil do rodoviário.   Diretor do Fundo de Marinha Mercante aprovou
       Em diversos fóruns, a ANTAQ tem defendido      investimentos da ordem de 450 milhões de dóla-
o uso múltiplo das águas, como forma de garantir      res para a construção de embarcações, para aten-
a navegabilidade dos rios. Em meados de 2007, a       der o setor. No mesmo período, foi celebrado um
Agência criou o Grupo de Assessoramento Técnico       convênio com o BNDES com a finalidade de suprir
(GTA), com o objetivo de estabelecer condições        as necessidades do Fundo Mercante, garantindo-
de operação das vias navegáveis que garantam          se, ainda, a operacionalização de outros recur-
seu uso para o transporte aquaviário nos rios onde    sos do Fundo às empresas, para pagamento das
foram feitas barragens.                               parcelas de financiamento junto àquele banco de
       A proposta da ANTAQ é a construção de          desenvolvimento e ao Banco do Brasil.
eclusas simultaneamente às usinas hidrelétricas              A ANTAQ tem sido intransigente no apoio à
e barragens. A conta é simples: quando a eclusa é     empresa brasileira de navegação e está tomando
construída junto com a hidrelétrica a obra enca-      uma série de providências para superar os garga-
rece apenas 5%; já quando a eclusa é construída       los existentes na parte dos financiamentos e das
depois que a hidrelétrica está pronta o empreen-      garantias e acelerar o processo de reaparelha-
dimento fica 30% mais caro.                            mento da frota do setor.
       A Agência também defende a utilização da              O tamanho da frota caiu, apesar do cresci-
multimodalidade em escala mais integrada. Ape-        mento da demanda, que vem sendo atendido pelo
sar do custo de produção muito inferior ao ame-       afretamento de embarcações. Por isso, a Agência
ricano, o agronegócio brasileiro segue perdendo       defende a revisão da política de afretamentos que,
competitividade por falta de logística. Com a mul-    só em 2006, consumiu mais de US$ 2 bilhões em di-
timodalidade, esse custo é reduzido, benefician-       visas enviadas ao exterior (mais de US$ 1 bilhão no
do o produtor rural e o consumidor final. A prova      primeiro semestre de 2007), com reflexos negati-
disso é uma empresa que atua no transporte de         vos sobre a criação de novos empregos no país.
carga no rio Madeira. A transportadora conseguiu             Com uma costa de cerca de 8,5 mil km, fora
reduziu seus custos em 40%, depois que passou a       o Mercosul, o Brasil não pode prescindir da cabo-
utilizar a hidrovia combinada à rodovia.              tagem como instrumento estratégico de logística,
       A rede fluvial nacional conta com 42 mil qui-   especialmente para o transporte de produtos do
lômetros de rios navegáveis. Cerca de 30.000km        agronegócio, em grandes distâncias. Ainda hoje,
são considerados como hidrovias, mas apenas 10        o país transporta arroz do Rio Grande do Sul para
mil quilômetros são utilizados em escala comer-       o Nordeste em carretas, abrindo mão de um mo-
cial. Atualmente, são transportadas pelas hidro-      dal mais eficiente e seguro, com menor risco de
vias brasileiras cerca de 45 milhões de toneladas     acidentes e menos poluição.
de cargas/ano. Contudo, estima-se em 160 mi-
lhões de toneladas o potencial de carga que po-
deria ser transportada, se todas as hidrovias do            PROJETO CAP
país estivessem plenamente implantadas.                      Em pouco mais de dez meses do início da im-
                                                      plementação, a ANTAQ concluiu o treinamento dos
      CABOTAGEM                                       profissionais que são indicados pela Agência para
                                                      ocupar as presidências dos Conselhos de Autoridade
      A navegação de cabotagem brasileira está        Portuária, transformando em rotina os procedimen-
crescendo e as perspectivas são alvissareiras, na     tos estabelecidos pela autarquia para valorização
medida em que cresce o volume de recursos para        da atuação dos CAPs, instrumento criado pela Lei
reaparelhamento da frota do setor. Além dos in-       nº 8.630 para subsidiar a autoridade portuária na
vestimentos para construção dos navios da Trans-      gestão dos portos.
petro/Petrobras e da navegação de apoio marítimo             Além das oficinas sobre legislação portuária
que atende às plataformas de prospecção e explo-      básica, o projeto contemplou a realização de cur-
ração de petróleo, novos recursos estão sendo dis-    sos de oratória, condução de reuniões, técnicas de


                                                                             transporte aquaviário     9
Panorama Aquaviário

negociação e liderança, e palestras sobre defesa da    da Agência, foram fiscalizadas, registrando-se a
concorrência, licitações e contratos, licenciamento    operação de 175 prestadores de serviços. Além dis-
ambiental, operação e segurança pública portuária.     so, quase 75% das empresas de transporte longitu-
O projeto também resultou na criação de um portal      dinal de passageiros passaram pela fiscalização.
na internet, voltado à prestação de contas da atua-           A Agência fiscalizou, ainda, 25% das empre-
ção dos Conselhos à sociedade.                         sas de transporte longitudinal de cargas. O núme-
       O CAP uma espécie de poder legislativo do
             ,                                         ro relativamente baixo deve-se à utilização de
porto, tem papel preponderante na harmonização         um cadastro antigo, que está sendo atualizado no
dos naturais conflitos existentes entre usuários,       processo de fiscalização. A implementação do PAF
prestadores de serviços, trabalhadores e adminis-      também promete acabar com a atuação das em-
tradores públicos que interagem no ambiente por-       presas irregulares.
tuário e que têm assento nos Conselhos. Também é              Entre os principais aspectos fiscalizados no
papel do órgão propor estudos que sinalizem quais      setor estão o cumprimento de horários das via-
são os vetores de crescimento do porto, colocando-     gens, a situação de regularidade das empresas e
se proativamente no planejamento das ações.            a atualização dos cadastros, por meio do qual será
       Entre as competências dos CAPs estão anali-     possível saber onde estão os prestadores da nave-
sar o recurso impetrado pelo interessado no arren-     gação interior, quem são e quantos são.
damento de áreas e instalações portuárias; aprovar            No ato da fiscalização, são levantados dados
a norma de pré-qualificação do operador portuário;      da empresa, como frota, tipo e a quantidade de
estabelecer e determinar o cumprimento do regu-        mercadoria transportada, além do nome do pro-
lamento de exploração; emitir entendimento sobre       prietário, telefone e endereço, entre outros.
a proposta de orçamento do porto e sobre pro-                 Na área da Navegação Marítima e de Apoio,
gramas de obras, aquisições e melhoramentos da         foram fiscalizadas, até o mês de outubro, 82 em-
infra-estrutura portuária; baixar atos referentes a    presas das 105 previstas na meta do Plano para
procedimentos operacionais; e estimular ações para     2007. O número representa 68% de um total de
atração de clientes e investidores.                    156 empresas autorizadas pela ANTAQ até o final
                                                       de 2006, nas navegações de longo curso, cabota-
       Com a execução do projeto foram empreen-
                                                       gem, apoio portuário e apoio marítimo.
didas as seguintes ações, entre outras: elaboração
                                                              A meta do PAF no transporte marítimo, em
                                                                            ,
do “Manual de Procedimentos dos Presidentes de
                                                       2007, abrangeu empresas de 11 unidades da Fede-
CAP” e estabelecimento de novos critérios para a
                                                       ração: Amazonas, com sete empresas; Bahia (8);
indicação dos ocupantes do cargo; instituição da
                                                       Ceará (1); Maranhão (3); Paraná (10); Pernambuco
coordenação e acompanhamento das atividades
                                                       (5); Rio Grande do Sul (9); Rio de Janeiro (44); San-
dos profissionais na função; realização do seminário
                                                       ta Catarina (3); São Paulo (12); e Sergipe (3).
“A Participação do CAP na Gestão Portuária”; lan-
                                                              Com a publicação da Medida Provisória nº
çamento, alimentação e monitoramento do portal;
                                                       393/2007, que retirou a competência da ANTAQ
motivação das demais entidades com representação
                                                       sobre a prestação de serviços de dragagem, 15
nos Conselhos; execução do programa de capacita-
                                                       empresas que prestam esse serviço deixaram de
ção dos presidentes de CAPs (titulares e suplentes);
                                                       ser fiscalizadas.
e realização de reuniões para avaliação do projeto.
                                                              Na área portuária, foram fiscalizados 41
                                                       portos e 99 terminais de uso privativo (TUPs), ma-
                                                       rítimos e hidroviários, localizados em 20 unidades
                                                       da Federação – Alagoas, Amazonas (Amazônia Oci-
      FISCALIZAÇÃO                                     dental), Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão,
       O primeiro ano da implementação do Plano        Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará
Anual de Fiscalização (PAF) da ANTAQ resultou na       (Amazônia Oriental), Paraíba, Paraná, Pernambuco,
fiscalização de 227 prestadores de serviço de nave-     Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio
gação interior (entre janeiro e setembro), 82 em-      de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
presas da navegação marítima e de apoio (período              Os portos de Santos, Rio de Janeiro, Itaguaí,
de janeiro a outubro) e 140 portos e terminais de      Rio Grande, Itaqui, Suape, Itajaí e Paranaguá, e as
uso privativo (entre janeiro e novembro).              hidrovias do Rio Madeira, Tietê-Paraná e Araguaia-
       Na área da navegação fluvial, 90% das tra-       Tocantins, estão entre os visitados pelas equipes
vessias de rios e lagos, que estão sob a influência     de fiscalização da ANTAQ em 2007.



10 transporte aquaviário
RANKING DOS PORTOS
BRASILEIROS - COMPARAÇÃO
               2006 - 2007
Panorama Aquaviário


                                                                                                                                                                                                                             Distribuição de
                                                                                                                                                                                                                             carga geral por
                                                                                                                                                                                                                              porto em 2007

                                                                                           O porto de Santos (SP) liderou o ranking dos                                                                                 total nacional: Paranaguá (PR), Barra do Riacho
                                                                                    dez portos que mais movimentaram carga geral no                                                                                     (ES), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro movimentaram
                                                                                    Brasil em 2007, quando alcançou uma participa-                                                                                      naquele ano 31,4 milhões de toneladas (28%).
                                                                                    ção de 32,01% (mais de 35 milhões de toneladas)                                                                                            Em último, ficou o porto catarinense de
                                                                                    sobre o total, o que equivale a mais de um terço                                                                                    São Francisco do Sul, que movimentou 3,6 mi-
                                                                                    da movimentação nacional, que foi de 111.431.448                                                                                    lhões de toneladas ou 3,26%, pouco mais de um
                                                                                    toneladas. Os dados são do Sistema de Desempe-                                                                                      décimo do total movimentado em Santos.
                                                                                    nho Portuário, alimentado diretamente no site da                                                                                           Quanto à participação relativa dos portos
                                                                                    ANTAQ pelas administrações portuárias.                                                                                              organizados e terminais de uso privativo (TUPs) na
                                                                                           Os quatro portos que, depois de Santos, mais                                                                                 movimentação de carga geral em 2007, os primei-
                                                                                    movimentaram carga geral em 2007 não alcançam,                                                                                      ros responderam por 80,87% do total e, portanto,
                                                                                    somados, o percentual do porto santista sobre o                                                                                     os TUPs movimentaram os restantes 19,13%.


                                                                                                     DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CARGA GERAL POR PORTO - 2007
                                                                                                      Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias




                                                                                        t                                                                                                                                                                                                                                                               %
                                                                                    40.000.000                                                                                                                                                                                                                                                         100
                                                                                                     35.664.332
                                                                                    35.000.000                                                                                                                                                                                                                                                         90
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       80
                                                                                    30.000.000
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       70
                                                                                    25.000.000                                                                                                                                                                                                                                                         60
                                                                                    20.000.000                                                                                                                                                                                                                                                         50

                                                                                    15.000.000             32,01
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       40

                                                                                                                    8.602.568                                                                                                                                                                                                                          30
                                                                                    10.000.000                                               8.021.605                     7.713.688                                6.031.786
                                                                                                                                                                                                7.096.675 6.795.239                                                                              5.533.395                                             20
                                                                                                                                                                                                                                                                          5.857.137                                3.634.806
                                                                                     5.000.000                                        7,72                           7,2                 6,92                         6,37                   6,1                                                                                                       10
                                                                                                                                                                                                                                                                   5,41                   5,26                  4,97                            3,26
                                                                                                 -                                                                                                                                                                                                                                                     0
                                                                                                        SANTOS-SP


                                                                                                                       PARANAGUÁ-PR



                                                                                                                                                BARRA DO RIACHO-ES



                                                                                                                                                                             ITAJAÍ-SC



                                                                                                                                                                                                  RIO DE JANEIRO-RJ



                                                                                                                                                                                                                             RIO GRANDE-RS



                                                                                                                                                                                                                                                   PRAIA MOLE-ES



                                                                                                                                                                                                                                                                             VITÓRIA-ES



                                                                                                                                                                                                                                                                                                   ITAGUAÍ-RJ



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       S. FRANCISCO DO SUL-SC




                                                                                                 Quant. Movimentada do Porto                                                             Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional




                                                                                    12 transporte aquaviário
Participação na Movimentação - Carga Geral




                                                                                                     80,87%                     19,13%




                                                        Terminal de Uso Privativo                                                                          Porto Organizado



      GRANEL LÍQUIDO                                                                                                          líquidos em 2007, quando teve uma participa-
                                                                                                                              ção de 8,54% sobre o total ou 15,1 milhões de
       Na movimentação de granel líquido, a lide-                                                                             toneladas.
rança coube ao porto paulista de São Sebastião,                                                                                      Em último, ficou o porto gaúcho de Rio
que movimentou sozinho mais de um quarto do                                                                                   Grande, que movimentou 4 milhões de toneladas
total (26,89%) 26,44% das 177.342.609 toneladas                                                                               de granel líquido ou 2,28% do total movimentado
movimentadas nos portos e terminais do país, ou                                                                               em 2007. Participação essa que equivale a me-
seja, mais de um quarto do total nacional, alcan-                                                                             nos de um décimo do total movimentado por São
çando 46,8 milhões de toneladas. Em segundo, fi-                                                                               Sebastião, líder do ranking.
cou o porto baiano de Aratu, com 15,09% ou 26,7                                                                                      Ao contrário do que aconteceu na movi-
milhões de toneladas e em terceiro, o porto de                                                                                mentação de carga geral, os TUPs responderam
Angra dos Reis, com 11% ou 19,5 milhões de to-                                                                                pela maior parte da movimentação de granel
neladas.                                                                                                                      líquido em 2007, mais de três quartos do total
       Santos ficou em quarto lugar no ranking                                                                                 (76,70%) e, portanto, mais do que o triplo movi-
dos dez portos que mais movimentaram granéis                                                                                  mentado pelos portos organizados (23,3%).




                                                                                                                                                                                                                                      Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
               DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL LÍQUIDO POR PORTO - 2007
                  Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional


       t                                                                                                                                                                                                                          %
  50.000.000    46.889.064                                                                                                                                                                                                      100
  45.000.000                                                                                                                                                                                                                    90
  40.000.000                                                                                                                                                                                                                    80
  35.000.000                                                                                                                                                                                                                    70
  30.000.000                           26.758.163
                                                                                                                                                                                                                                60
  25.000.000                                                                                                                                                                                                                    50
                                                        19.558.623
  20.000.000                                                                                                                                                                                                                    40
                                                                                    15.153.612
  15.000.000            26,44                                                                                                                                                                                                   30
                                                                                                       9.584.427 9.287.470 8.101.552
  10.000.000                                         15,09                                                                            7.074.208 5.863.388                                                                       20
                                                                                 11,03                                                                     4.051.361
                                                                                                     8,54
   5.000.000                                                                                                  5,4       5,24      4,57       3,99      3,31       2,28                                                          10
                                                                                                                                                                                                                                0
                    SÃO SEBASTIÃO-SP


                                          ARATU-BA



                                                             ANGRA DOS REIS-RJ


                                                                                         SANTOS-SP


                                                                                                            PORTO ALEGRE-RS



                                                                                                                                  S. FRANCISCO DO SUL-SC


                                                                                                                                                                RIO DE JANEIRO-RJ


                                                                                                                                                                                    MANAUS-AM


                                                                                                                                                                                                    ITAQUI-MA



                                                                                                                                                                                                                RIO GRANDE-RS




           Quant. Movimentada do Porto                                                               Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional




                                                                                                                                                                                                transporte aquaviário 13
Panorama Aquaviário

                                                                                                                      Participação na Movimentação - Granel Líquido




                                                                                                                                                                                                         23,30%
                                                                                                                                                                76,70%




                                                                                                                              Terminal de Uso Privativo                                                                               Porto Organizado



                                                                                             MOVIMENTAÇÃO DE                                                                                             das movimentadas ou 21,2% do total.
                                                                                                                                                                                                                Já a diferença percentual entre o segundo
                                                                                             GRANEL SÓLIDO - 2007                                                                                        e o terceiro lugares é maior: o porto fluminense
                                                                                           Em 2007, os portos e terminais brasileiros                                                                    movimentou 17,5% do total ou 77,3 milhões de
                                                                                    movimentaram 442.635.919 toneladas de gra-                                                                           toneladas.
                                                                                    néis sólidos. Três portos se destacam e lideram o                                                                           O porto de Praia Mole (ES) ficou em último
                                                                                    ranking bem à frente dos demais: Tubarão (ES),                                                                       lugar no ranking dos dez portos que mais movi-
                                                                                    Itaqui (MA) e Itaguaí (RJ).                                                                                          mentaram granel sólido em 2007, quando movi-
                                                                                           O porto capixaba movimentou, em 2007,                                                                         mentou quase 10,6 milhões de toneladas ou 2,4%
                                                                                    mais de 99 milhões de toneladas de granel sóli-                                                                      do total nacional.
                                                                                    do, o equivalente a 22,4% do total.                                                                                         Na movimentação de granéis sólidos, os
                                                                                           Pouco atrás do líder do ranking ficou o                                                                        TUPs tiveram a maior participação sobre o total,
                                                                                    porto maranhense, com 93,9 milhões de tonela-                                                                        com 68,66% contra 31,34% dos portos organizados.
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias




                                                                                                  DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL SÓLIDO POR PORTO - 2007
                                                                                                    Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional

                                                                                         t                                                                                                                                                                                                                                   %
                                                                                    110.000.000                                                                                                                                                                                                                             100,0
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                                                                                                                                                                                                                                                                        3,5                   2,8
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      2,4
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            5,0
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            0,0
                                                                                                                                                                                                                                                     VILA DO CONDE-PA
                                                                                                       TUBARÃO-ES


                                                                                                                       ITAQUI-MA



                                                                                                                                          ITAGUAÍ-RJ



                                                                                                                                                                 SANTOS-SP




                                                                                                                                                                                                                                                                              RIO GRANDE-RS
                                                                                                                                                                                    PARANAGUÁ-PR



                                                                                                                                                                                                            BELÉM-PA



                                                                                                                                                                                                                             PONTA UBU-ES




                                                                                                                                                                                                                                                                                                      PRAIA MOLE-ES




                                                                                              Quant. Movimentada do Porto                                                     Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional



                                                                                    14 transporte aquaviário
Participação na Movimentação - Granel Sólido



                                                                        31,34%
                                                            68,66%




                                          Terminal de Uso Privativo                Porto Organizado




              EXPORTAÇÕES                                               ram de 90 milhões para 100 milhões de tonela-
                                                                        das, crescimento de 11% no período.
              CRESCEM 5,5%                                                    O total movimentado de 1995 a 2007
      O total movimentado (exportações mais                             subiu de 277 milhões para 531 milhões de to-
importações) subiu de 503 milhões em 2006 para                          neladas, aumento de 91%. As exportações ti-
531 milhões de toneladas em 2007, aumento de                            veram a maior participação nesse crescimen-
5,5% no período.                                                        to, subindo mais de 117% no período, quando
      As exportações saíram de 413 milhões de                           saíram de 198 milhões para 430 milhões. Já as
toneladas em 2006 para 430 milhões em 2007,                             importações cresceram bem menos: alta de
aumento de 4%, enquanto as importações subi-                            apenas 26%.



                                           IMPORTAÇÃO            EXPORTAÇÃO             TOTAL




                                                                                                                                  Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
            5 5 0 . 0 0 0 . 0 00
            5 2 5 . 0 0 0 . 0 00
            5 0 0 . 0 0 0 . 0 00
            4 7 5 . 0 0 0 . 0 00
            4 5 0 . 0 0 0 . 0 00
            4 2 5 . 0 0 0 . 0 00
            4 0 0 . 0 0 0 . 0 00
            3 7 5 . 0 0 0 . 0 00
            3 5 0 . 0 0 0 . 0 00
            3 2 5 . 0 0 0 . 0 00
            3 0 0 . 0 0 0 . 0 00
Toneladas




            2 7 5 . 0 0 0 . 0 00
            2 5 0 . 0 0 0 . 0 00
            2 2 5 . 0 0 0 . 0 00
            2 0 0 . 0 0 0 . 0 00
            1 7 5 . 0 0 0 . 0 00
            1 5 0 . 0 0 0 . 0 00
            1 2 5 . 0 0 0 . 0 00
            1 0 0 . 0 0 0 . 0 00
              75.000.000
              50.000.000
              25.000.000
                               0
                                   1995     1996   1997   1998   1999   2000     2001   2002   2003   2004   2005   2006   2007
                                                                        Ano



                                                                                                  transporte aquaviário 15
Panorama Aquaviário

                                                                                          MAIS DE 64% DA CARGA                                                 O índice subiu para 64,22% em 2007,
                                                                                                                                                         quando, de um total de 111,4 milhões de to-
                                                                                          GERAL SEGUEM EM                                                neladas de carga geral, mais de 71,5 milhões
                                                                                          CONTÊINERES                                                    foram transportadas em contêineres.
                                                                                                                                                               Portanto, o índice de conteinerização
                                                                                           O índice de conteinerização de cargas tem                     de carga geral variou 9 pontos percentu-
                                                                                    subido sistematicamente desde 2002. Naquele ano,                     ais no período de 2002 a 2007. Já o volu-
                                                                                    de aproximadas 64 milhões de toneladas de carga                      me transportado cresceu 103% desde 2002,
                                                                                    geral, mais de 35 milhões foram transportadas em                     subindo de 35 milhões para 71 milhões de
                                                                                    contêineres, o equivalente a mais de 55% do total.                   toneladas.



                                                                                            t
                                                                                      120. 000. 000
                                                                                                                                                                                                      111.431.448
                                                                                      110. 000. 000
                                                                                                                                                                                     101. 564. 405
                                                                                      100. 000. 000
                                                                                                                                                              92. 797. 355
                                                                                       90. 000. 000                                     84. 554. 208
                                                                                       80. 000. 000
                                                                                                                      72. 627. 666                                                                           71.566.742
                                                                                       70. 000. 000   63. 897. 353                                                                          63. 338. 757
                                                                                       60. 000. 000                                                                       54. 964. 144
                                                                                                                                                    50. 476. 278
                                                                                       50. 000. 000
                                                                                                                              41. 671. 676
                                                                                       40. 000. 000         35. 228. 703
                                                                                       30. 000. 000
                                                                                       20. 000. 000
                                                                                       10. 000. 000
                                                                                                  0
                                                                                                          2002             2003              2004                  2005            2006              2007
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias




                                                                                                                                     CARGA GERAL                   CONTÊINER




                                                                                                                              Índice de Conteinerização
                                                                                          100,00%

                                                                                           90,00%

                                                                                           80,00%

                                                                                           70,00%
                                                                                                                                                                                         62,36%             64,22%
                                                                                           60,00%                    57,38%              59,70%                    59,23%

                                                                                           50,00%

                                                                                           40,00%

                                                                                           30,00%

                                                                                           20,00%

                                                                                           10,00%

                                                                                            0,00%
                                                                                                 2002                 2003                   2004                   2005                  2006               2007




                                                                                    16 transporte aquaviário
MOVIMENTAÇÃO DE                                             de Paranaguá em 2006, o que impede comparar a
                                                                    movimentação do TCP    .
        CONTÊINERES 2006-2007                                              Em relação à prancha média, que determina
       O Porto de Santos liderou, de janeiro a junho                o número de contêineres movimentados por hora,
de 2007, a movimentação de contêineres no Brasil.                   o Porto de Itajaí apareceu em primeiro lugar de
Em seu cais público, o porto movimentou 159.899                     janeiro a junho de 2007, com 22 unidades em seu
unidades. Isso representou um crescimento de 6%                     cais público. No ano passado, em comparação com
em relação a 2006. No ano passado, no mesmo perí-                   o mesmo período, esse número era 16. O Porto de
odo, foram movimentados 149.773 contêineres.                        São Francisco do Sul, nos primeiros meses do ano,
       São Francisco do Sul (SC) apareceu nos pri-                  movimentou 19 contêineres por hora. Em 2006, no
meiros meses do ano na segunda colocação, com                       primeiro semestre, esse número chegou a 15.
66.235 contêineres movimentados em seu cais pú-                            Analisando os terminais arrendados, o Te-
blico. Em 2006, esse número ficou em 61.507 unida-                   con, de Santos, liderou no primeiro semestre, com
des. Já em Itajaí (SC), no primeiro semestre, foram                 37 contêineres movimentados por hora. Em 2006,
movimentados quase 51 mil contêineres. Em 2006,                     no mesmo período, esse terminal estava na segun-
o porto havia alcançado pouco mais de 35 mil uni-                   da posição, com 34 contêineres. A segunda posição
dades movimentadas. Esses números garantiram ao                     no primeiro semestre de 2007 ficou com o terminal
Porto de Itajaí a manutenção da terceira colocação                  T-37, com 32 contêineres movimentados por hora.
em movimentação de contêineres.                                     Em 2006, o T-37 figurou em primeiro lugar de janei-
       Em relação aos terminais arrendados, o Te-                   ro a junho, com 37 unidades.
con santista liderou os números de janeiro a junho                         Em relação ao tempo médio de espera,
de 2007. O terminal movimentou 355.491 contêine-                    analisando dados de janeiro a junho de 2007, as
res, contra 296.628 unidades no mesmo período em                    embarcações que chegaram aos Portos de Belém,
2006, um aumento de 20%.                                            Vila do Conde (PA), Manaus e Natal atracaram de
       Em 2007, nos primeiros seis meses, a segun-                  imediato. Em 2006, no mesmo período, Manaus,
da posição ficou com o TCP de Paranaguá (PR), que                    Belém e Vila do Conde apresentaram o mesmo de-
movimentou 163.209 contêineres. Já o Tecon de                       sempenho.
Rio Grande movimentou 159.827 contêineres. No                              Analisando os terminais arrendados, o Tecon,
mesmo período do ano passado, esse Tecon apa-                       de Suape (PE), foi o que apresentou melhor desem-




                                                                                                                                        Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
recia na terceira posição, com 165.293 unidades.                    penho em relação ao tempo médio de espera: qua-
O T-37, de Santos, era o segundo colocado, com                      tro horas por navio no primeiro semestre de 2007.
180.162 contêineres movimentados. No Sistema                        O Tecondi, de Santos, foi o segundo. No terminal
de Desempenho Portuário, alimentado diretamen-                      santista, o tempo médio de espera foi de seis horas
te pelas Administrações Portuárias, não há dados                    por navio.


C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE                        C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE
         (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                          (JANE IR O A JUNHO – 2007)


         P orto              Terminal         Quantidade (unid. )            P orto              Terminal         Quantidade (unid. )

         S antos           C ais   P úblico        149. 773                  S antos           C ais   P úblico        159.899
S ao F rancis co do S ul   C ais   P úblico         61. 507         S ao F rancis co do S ul   C ais   P úblico        66.235
          Itajai           C ais   P úblico         35. 124                   Itajai           C ais   P úblico        50.574
         Manaus            C ais   P úblico         19. 017                F ortalez a         C ais   P úblico        16.829
       F ortalez a         C ais   P úblico         17. 681              R io G rande          C ais   P úblico         8.892
         B elem            C ais   P úblico          7. 704                 Imbituba           C ais   P úblico         7.061
        Imbituba           C ais   P úblico          6. 931                 Manaus             C ais   P úblico         6.022
     R io G rande          C ais   P úblico          3. 921                  B elem            C ais   P úblico         5.543
    V ila do C onde        C ais   P úblico          3. 485                  S uape            C ais   P úblico         3.741
        S alvador          C ais   P úblico           470               V ila do C onde        C ais   P úblico         2.316
         S uape            C ais   P úblico           397                      Natal           C ais   P úblico         1.667
                                                                            S alvador          C ais   P úblico          327




                                                                                                       transporte aquaviário 17
Panorama Aquaviário

                                                                                           TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S                                            TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
                                                                                             C ONTÊ INE R – QUANTIDADE                                                   C ONTÊ INE R – QUANTIDADE
                                                                                               (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                                  (JANE IR O A JUNHO – 2007)


                                                                                               P orto              Terminal           Quantidade (unid.)                   P orto              Terminal           Quantidade (unid.)

                                                                                              S antos              TE C ON                   296.628                      S antos              TE C ON                   355.491
                                                                                              S antos                T-37                    180.162                     R io G rande          TE C ON                   159.827
                                                                                           R io G rande            TE C ON                   165.293                   S antos                   T-35                    139.783
                                                                                                Itajai            TE C ONV I                 141.207                      Itajai              TE C ONV I                 134.192
                                                                                              S antos                T-35                    111.583                        S antos              T-37                    108.212
                                                                                               V itória              TV V                     82.517                      Paranaguá              TCP                      84.804
                                                                                              S alvador            TE C ON                    55.723                       V itória              TV V                     74.204
                                                                                               S uape              TE C ON                    55.602                      S alvador            TE C ON                    61.147
                                                                                              S antos             TE C ONDI                   40.044                      S antos             TE C ONDI                   44.921
                                                                                      S ao F rancis co do S ul      TE S C                     3.267                       S uape              TE C ON                   42.042
                                                                                                                                                                  S ao F rancis co do S ul      TE S C                    2.465


                                                                                      CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA                             CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA
                                                                                                (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                                  (JANE IR O A JUNHO – 2007)


                                                                                               P orto              Terminal            P rancha Média (u/h)                P orto              Terminal            P rancha Média (u/h)

                                                                                                Itajai           C ais   P úblico               16                          Itajai           C ais   P úblico               22
                                                                                      S ao F rancis co do S ul   C ais   P úblico               15                S ao F rancis co do S ul   C ais   P úblico               19
                                                                                               S uape            C ais   P úblico               13                         S antos           C ais   P úblico               16
                                                                                               S antos           C ais   P úblico               13                        Imbituba           C ais   P úblico               15
                                                                                              Imbituba           C ais   P úblico               10                         Manaus            C ais   P úblico               10
                                                                                           R io G rande          C ais   P úblico               10                     R io G rande          C ais   P úblico               9
                                                                                             F ortalez a         C ais   P úblico                9                       F ortalez a         C ais   P úblico               8
                                                                                               Manaus            C ais   P úblico                8                         S uape            C ais   P úblico               6
                                                                                               B elem            C ais   P úblico                5                    V ila do C onde        C ais   P úblico               6
                                                                                              S alvador          C ais   P úblico                4                         B elem            C ais   P úblico               5
                                                                                          V ila do C onde        C ais   P úblico                4                          Natal            C ais   P úblico               2
                                                                                                                                                                          S alvador          C ais   P úblico               2


                                                                                           TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S                                            TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
                                                                                            C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA                                                C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA
Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias




                                                                                               (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                                  (JANE IR O A JUNHO – 2007)


                                                                                               P orto              Terminal           Prancha Média (u/h)                  P orto              Terminal           Prancha Média (u/h)

                                                                                              S antos                T-37                       37                        S antos               TE C ON                     37
                                                                                              S antos               TE C ON                     34                        S antos                T-37                       32
                                                                                              S antos                T-35                       28                         V itória               TV V                      28
                                                                                           R io G rande             TE C ON                     25                     R io G rande             TE C ON                     26
                                                                                               Itajai              TE C ONV I                   21                        S antos              TE C ONDI                    25
                                                                                              S antos              TE C ONDI                    20                        S antos                T-35                       24
                                                                                              S alvador            TE C ON                      19                         S uape              TE C ON                      21
                                                                                               V itória               TV V                      18                          Itajai             TE C ONV I                   21
                                                                                               S uape               TE C ON                     18                        S alvador             TE C ON                     19
                                                                                      S ão F rancis co do S ul      TE S C                      10                      Paranaguá                TCP                        14
                                                                                                                                                                  S ão F rancis co do S ul      TE S C                       5


                                                                                           TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S                                            TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S
                                                                                           C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA                                              C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA
                                                                                               (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                                  (JANE IR O A JUNHO – 2007)


                                                                                               P orto              Terminal         Tempo Médio de Espera (h/n)            P orto              Terminal         Tempo Médio de Espera (h/n)

                                                                                               S uape               TE C ON                      4                         S uape               TE C ON                      4
                                                                                              S alvador             TE C ON                      5                        S antos              TE C ONDI                     6
                                                                                              S antos              TE C ONDI                     9                        S alvador             TE C ON                      7
                                                                                              S antos               TE C ON                     10                     R io G rande             TE C ON                     10
                                                                                           R io G rande             TE C ON                     13                        S antos                T-37                       12
                                                                                      S ao F rancis co do S ul      TE S C                      16                        S antos               TE C ON                     13
                                                                                                Itajai             TE C ONV I                   18                S ao F rancis co do S ul       TE S C                     14
                                                                                              S antos                T-35                       18                        S antos                T-35                       15
                                                                                              S antos                T-37                       18                       Paranaguá                TCP                       16
                                                                                               V itória              TVV                        62                          Itajai             TE C ONV I                   18
                                                                                                                                                                           V itória               TVV                       21




                                                                                    18 transporte aquaviário
C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA                                                   C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA
           (JANE IR O A JUNHO – 2006)                                                                          (JANE IR O A JUNHO – 2007)


                            P orto              Terminal        Tempo Médio de Espera (h/n)                      P orto           Terminal         Tempo Médio de Espera (h/n)

          Manaus                             C ais   P úblico                0                                 B elem           C ais   P úblico                0
          B elem                             C ais   P úblico                0                            V ila do C onde       C ais   P úblico                0
     V ila do C onde                         C ais   P úblico                0                                 Manaus           C ais   P úblico                0
         Imbituba                            C ais   P úblico                3                                  Natal           C ais   P úblico                0
         S alvador                           C ais   P úblico                5                                 S uape           C ais   P úblico                3
        F ortalez a                          C ais   P úblico                6                               F ortalez a        C ais   P úblico                4
      R io G rande                           C ais   P úblico                9                             R io G rande         C ais   P úblico                5
          S antos                            C ais   P úblico                9                                Imbituba          C ais   P úblico                5
           Itajai                            C ais   P úblico               19                                 S antos          C ais   P úblico                9
S ão F rancis co do S ul                     C ais   P úblico               22                                S alvador         C ais   P úblico               13
          S uape                             C ais   P úblico               26                                  Itajai          C ais   P úblico               13
                                                                                                     S ão F rancis co do S ul   C ais   P úblico               26




                           PREÇOS MÉDIOS -                                                          de 13% na comparação com o ano anterior,
                                                                                                    quando a movimentação custou R$ 248,79 por
                           CONTÊINERES                                                              contêiner e o porto manauense ficou em 7º
      O Terminal de Contêineres (Tecon) do                                                          lugar.
porto de Santos (SP) liderou o ranking geral                                                               Um dos que mais subiram posições no
de preços por contêiner movimentado em                                                              ranking foi o Tecon de Rio Grande (RS), que pas-
2006, ao cobrar o menor preço por unidade:                                                          sou da 17ª posição para o quarto lugar, ao cobrar
R$ 189,45 ou 24,9% a menos que o segundo                                                            R$ 297,21 em 2006, cerca de 8,5% menos que em
lugar e 13,3% a menos que o cobrado pelo                                                            2005, quando o preço foi de R$ 324,65.
próprio Tecon em 2005 (R$ 218,51). Naquele                                                                 O Tecon de Salvador caiu da 2ª para a 5ª colo-
ano, o Tecon santista ficou em terceiro lugar                                                       cação, ao cobrar R$ 300,20 em 2006, cerca de 53,5%
no ranking.                                                                                         a mais que em 2005, quando cobrou R$ 195,57.
      O terminal T37 da Libra, em Santos, pulou                                                            Já o cais público de Salvador caiu do 6º
da 12ª colocação para o segundo lugar em 2006,                                                      para o último lugar no ranking de 9 portos públi-




                                                                                                                                                                                 Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias
quando cobrou R$ 252,11 por contêiner, redução                                                      cos e 14 terminais arrendados. O preço por con-
de 13,74% em relação a 2005.                                                                        têiner movimentado mais que triplicou no cais
      Em terceiro, o cais público do porto de                                                       público soteropolitano, saindo de R$ 235,93 em
Manaus cobrou R$ 281,06 em 2006, aumento                                                            2005 para R$ 694,64 em 2006.


                                                                                                                                    2006 (por contê ine r)
                                                  P orto                                        T erminal
                                                                                                                                   R$                   US $
                                                   MANAUS                                           S NP H                       281, 06                      131, 46
                                                    ITAJAÍ                                    C ais C omercial                   307, 62                      143, 88
 P ortos P úblicos




                                        S ÃO F R ANC IS C O DO S UL                             C ais P úblico                   329, 43                      154, 08
                                                F OR TALE ZA                                    C ais P úblico                   375, 21                      175, 50
                                                   B E LÉ M                                     C ais P úblico                   387, 92                      181, 44
                                                   S ANTOS                                     Margem Direita                    443, 23                      207, 31
                                             V ILA DO C ONDE                                    C ais P úblico                   497, 51                      232, 70
                                                  IMB ITUB A                                    C ais P úblico                   557, 74                      260, 87
                                                 S ALV ADOR                                     C ais P úblico                   694, 64                      324, 90
                                                   S ANTOS                                          Tecon                        189, 45                       88, 61
                                                   S ANTOS                                       Libra (T37)                     252, 11                      117, 92
                                               R IO G R ANDE                                        Tecon                        297, 21                      139, 01
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                                                 S ALV ADOR                                         Tecon                        300, 20                      140, 41
                                            R IO DE JANE IR O                                        Libra                       309, 03                      144, 54
                                                    ITAJAÍ                                         Teconvi                       330, 23                      154, 46
                                                   S ANTOS                                       Libra (T35)                     331, 77                      155, 18
                                            R IO DE JANE IR O                                      MultiR io                     341, 94                      159, 93
                                                   V ITÓR IA                                         TV V                        366, 57                      171, 45
                                        S ÃO F R ANC IS C O DO S UL                                  Tes c                       426, 74                      199, 60
                                                   S ANTOS                                         Tecondi                       446, 42                      208, 80
                                                   MANAUS                                     S uper Terminais                   512, 82                      239, 86
                                               P AR ANAG UÁ                                          TC P                        514, 34                      240, 57
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                          Cotação do dólar: 31/12/2006     US $1,00 = R$2,1380




                                                                                                                                        transporte aquaviário 19
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ANTAQ consolida projetos para fomentar navegação interior e cabotagem

  • 1. PANORAMA AQUAVIÁRIO Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ Volume 2 - Janeiro 2008
  • 2. Diretoria Equipe do Panorama Aquaviário Fernando Antonio Brito Fialho Coordenação Editorial Diretor-Geral Decio Mauro Rodrigues da Cunha Eurico Batista Diretor Jornalista Murillo de Moraes Rego Corrêa Barbosa Diretor Redação Procuradoria-Geral Jorge Lúcio de Carvalho Pinto Jornalista Aristarte Gonçalves Leite Júnior Rodrigo Figueiredo de Vasconcelos Jornalista Ouvidoria Rodrigo Soares Duhau Paulo Rodrigues Vieira Jornalista Chefia de Gabinete Revisão Ênio Soares Dias Maria Inez Vaz Dias Albuquerque Relações Públicas Fabiana Lima de Carvalho Superintendências Publicitária Celso Damião Gonçalves Quintanilha Superintendente de Portos Fotos Ana Maria Pinto Canellas Superintendente de Navegação Marítima e de Apoio Divulgação Portos e EBNs Dilvulgação ANTAQ José Alex Botelho de Oliveira Superintendente de Navegação Interior Wilson Alves de Carvalho Superintendente de Administração e Finanças Assessoria de Comunicação Social Jorge Rosa Chefe da Assessoria de Comunicação Social
  • 3. ÍNDICE Apresentação .................................................... 4 Projetos Consolidados .......................................... 7 Ranking dos Portos Brasileiros - Comparação - 2006-2007 ... 11 Movimentação de Cargas nos Portos - 1994-2006 .......... 31 Meio Ambiente ................................................... 53 Navegação Marítima ............................................ 63 Navegação Interior .............................................. 81
  • 5. Avaliação panorâmica do transporte aquaviário Fernando Fialho Diretor-Geral Em nome da diretoria e do corpo téc- zada por meio dos portos cresceu mais de nico da Agência Nacional de Transportes 90% desde 1994 e atingiu 413 milhões de Aquaviários, tenho a honra de apresentar e toneladas em 2006. Nesse capítulo, o leitor recomendar a leitura da presente publica- poderá comparar ainda os preços pratica- ção. Trata-se do Panorama Aquaviário Volu- dos pelos portos brasileiros, para a movi- me II, caderno técnico editado pela ANTAQ mentação de produtos como a soja, trigo e com o objetivo de disponibilizar dados e cargas conteinerizadas. informações relevantes sobre os portos, a Outro conjunto de gráficos e tabelas navegação marítima e a navegação fluvial mostra a evolução da movimentação de do país. cargas pelos portos brasileiros desde a im- Nesta segunda edição do Panorama plantação da lei de modernização dos por- Aquaviário, encontram-se seis capítulos tos. A análise é feita a partir dos volumes com dados que permitem avaliar o desen- transportados nos principais portos e sua volvimento do transporte aquaviário brasi- participação nas regiões onde se localizam, leiro. Para iniciar, o caderno traz as infor- comparando-se também a participação das mações acerca dos trabalhos e dos projetos regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste no em desenvolvimento na Agência, ações que total transportado pelo país. visam estimular o transporte pelas hidro- No ano de 2007, a diretoria da ANTAQ vias interiores e pela cabotagem e o apri- implementou o seu plano de visitas técni- moramento da gestão portuária. cas e institucionais. Além de participar de Com dados do Sistema de Desempe- debates nas comissões permanentes da Câ- nho Portuário, técnicos da Agência elabo- mara dos Deputados e do Senado Federal, raram uma sequência de gráficos e tabelas os diretores fizeram parte de missões do que demonstram a distribuição das cargas e Governo Federal ao exterior, tendo visita- a sua movimentação nos portos brasileiros, do órgãos oficiais e portos de Cingapura, apresentando ainda os percentuais de par- China, Hamburgo, Alemanha, França, Mar- ticipação dos portos no total movimentado rocos e Estados Unidos. A Agência também de cada tipo de carga transportada. recebeu visitas de delegações do Quênia, As demonstrações indicam que atual- China e Holanda. Em parceria com auto- mente o país acondiciona 64% da sua carga ridades da Bélgica/Flandres e dos Estados geral em contêineres e que os terminais de Unidos (Mississipi), a ANTAQ realizou dois uso privativo se responsabilizam pela mo- seminários internacionais sobre hidrovias, vimentação de 19% desse tipo de carga. com o objetivo de promover a troca de ex- Observa-se ainda que a exportação reali- periências entre os técnicos do setor. transporte aquaviário 5
  • 6. Panorama Aquaviário Ainda nesse contexto, a ANTAQ atuou portuário e apoio portuário para dragagem. de forma integrada com órgãos do Governo O levantamento mostra ainda os procedi- Federal, dos estados e dos municípios, bus- mentos de fiscalização da navegação maríti- cando desenvolver o transporte aquaviário, ma e a situação da frota brasileira. sobretudo das hidrovias, e o uso múltiplo das A navegação interior foi responsável pela águas. Os diretores visitaram portos maríti- realização de 11 seminários sobre hidrovias, mos e terminais. Com o objetivo de conhe- sendo dois internacionais, com o objetivo de cer de perto os projetos e as operações que identificar os gargalos e catalizar ações que realizam. Durante as visitas foram tratados promovam o crescimento do transporte flu- temas importantes como a questão ambien- vial. As ações do setor de navegação interior tal, que recebeu especial atenção a partir da ANTAQ, incluindo fiscalização e outorgas, da implantação da nova estrutura da ANTAQ, integram o capítulo final desta publicação. em outubro de 2006. Desde então, a ANTAQ A partir desta edição, os técnicos da acompanhou e avaliou a gestão ambiental nos ANTAQ poderão atualizar os índices com- portos, produzindo um completo relatório parativos do desempenho portuário e da sobre a situação em cada porto organizado. navegação brasileira. Assim, o caderno Síntese desse relatório também encontra-se técnico da ANTAQ vai se personalizando nesta edição do Panorama Aquaviário. numa publicação que permite uma visão Os técnicos do setor da navegação panorâmica dos setores regulados e fiscali- marítima elaboraram um completo levan- zados pela Agência. Todos os dados aqui di- tamento sobre os gastos com afretamentos vulgados encontram-se com mais detalhes de embarcações. Em 2006, foram gastos 2,3 no site www.antaq.gov.br, oferecendo aos bilhões de dólares em afretamentos para o interessados uma possibilidade de aprofun- transporte no longo curso e na cabotagem dar-se nas informações sobre o transporte e para os serviços de apoio marítimo, apoio aquaviário. 6 transporte aquaviário
  • 8. Panorama Aquaviário ANTAQ consolida projetos nas áreas da navegação interior e cabotagem e implementa Plano Anual de Fiscalização (PAF) Lançados pela Agência, em 2006, os proje- Em 2007, a ANTAQ iniciou, ainda, a imple- tos finalísticos criados para fomentar a navega- mentação do Plano Anual de Fiscalização (PAF), ção interior e a navegação de cabotagem e pro- cuja finalidade é aprimorar a fiscalização nas em- mover a valorização dos Conselhos de Autoridade presas de navegação marítima e interior, nos portos Portuária (CAPs) estão sendo intensificados. e nos terminais privativos. A execução do PAF é fei- A partir da realização de uma série de se- ta pelas gerências de Fiscalização das superinten- minários e a participação em grupos de trabalho dências de Portos, Navegação Interior e Navegação temáticos, a ANTAQ busca contribuir para que Marítima, e pelas sete Unidades Administrativas Re- os projetos que privilegiam o transporte aqua- gionais da Agência – Belém, Florianópolis, Manaus, viário efetivamente saiam do papel. Crescente- Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. mente, empresas, governos e a sociedade estão se conscientizando das vantagens econômicas e ambientais do modal aquaviário, especialmente HIDROVIAS para o transporte de longas distâncias e de car- gas de baixo valor agregado, viabilizando novos A série de seminários que a ANTAQ vem rea- investimentos no setor. lizando sobre as hidrovias brasileiras tem demons- Ao longo de 2007, a ANTAQ realizou mais trado como a maior participação da navegação in- nove seminários para discutir os problemas do terior pode contribuir para a eficiência da logística transporte hidroviário, com ênfase nos temas do de transportes do país, com ganhos econômicos e “uso múltiplo das águas” e da “multimodalidade”. ambientais. Estudos recentes evidenciam que com Até agora, a Agência já realizou 11 seminários so- um aumento de 30% no transporte de cargas pelas bre o setor, sendo nove nacionais e dois internacio- hidrovias, a emissão de dióxido de carbono cai em nais (Bélgica e EUA). Em 2008, a meta é realizar 5,6 milhões de toneladas. mais dois encontros internacionais, focalizando as Quando se usa o modal hidroviário, a emissão hidrovias da Holanda e da Alemanha. de monóxido de carbono é menor do que quando se A Agência também concluiu o processo de utiliza caminhões e trens. Na hidrovia são emitidos formação dos presidentes dos Conselhos de Auto- 254g de monóxido de carbono a cada mil TKUs, en- ridade Portuária, capacitando-os para o encami- quanto no modal ferroviário e no rodoviário, esse nhamento mais eficaz das questões portuárias, por número chega a 831g e 4.617g, respectivamente. meio de cursos de aperfeiçoamento e aquisição Para transportar mil TKUs nas rodovias são neces- de novos conhecimentos. Cabe à ANTAQ indicar os sários 96 litros de óleo combustível, nas ferrovias, profissionais (titulares e suplentes) que ocupam o dez litros e, nas hidrovias, apenas cinco litros. cargo nos 29 CAPs, que representam os 34 portos Em termos de frete, estima-se uma redução organizados do país. dos custos acima de 20% nas hidrovias, se compa- 8 transporte aquaviário
  • 9. radas com as rodovias. O investimento médio por ponibilizados para recuperar também a frota brasi- km de via exigido pelo modal hidroviário é também leira de cabotagem na área de contêineres. muito menor, US$ 34 mil contra US$ 1,4 milhão do No segundo semestre de 2007, o Conselho transporte ferroviário e US$ 440 mil do rodoviário. Diretor do Fundo de Marinha Mercante aprovou Em diversos fóruns, a ANTAQ tem defendido investimentos da ordem de 450 milhões de dóla- o uso múltiplo das águas, como forma de garantir res para a construção de embarcações, para aten- a navegabilidade dos rios. Em meados de 2007, a der o setor. No mesmo período, foi celebrado um Agência criou o Grupo de Assessoramento Técnico convênio com o BNDES com a finalidade de suprir (GTA), com o objetivo de estabelecer condições as necessidades do Fundo Mercante, garantindo- de operação das vias navegáveis que garantam se, ainda, a operacionalização de outros recur- seu uso para o transporte aquaviário nos rios onde sos do Fundo às empresas, para pagamento das foram feitas barragens. parcelas de financiamento junto àquele banco de A proposta da ANTAQ é a construção de desenvolvimento e ao Banco do Brasil. eclusas simultaneamente às usinas hidrelétricas A ANTAQ tem sido intransigente no apoio à e barragens. A conta é simples: quando a eclusa é empresa brasileira de navegação e está tomando construída junto com a hidrelétrica a obra enca- uma série de providências para superar os garga- rece apenas 5%; já quando a eclusa é construída los existentes na parte dos financiamentos e das depois que a hidrelétrica está pronta o empreen- garantias e acelerar o processo de reaparelha- dimento fica 30% mais caro. mento da frota do setor. A Agência também defende a utilização da O tamanho da frota caiu, apesar do cresci- multimodalidade em escala mais integrada. Ape- mento da demanda, que vem sendo atendido pelo sar do custo de produção muito inferior ao ame- afretamento de embarcações. Por isso, a Agência ricano, o agronegócio brasileiro segue perdendo defende a revisão da política de afretamentos que, competitividade por falta de logística. Com a mul- só em 2006, consumiu mais de US$ 2 bilhões em di- timodalidade, esse custo é reduzido, benefician- visas enviadas ao exterior (mais de US$ 1 bilhão no do o produtor rural e o consumidor final. A prova primeiro semestre de 2007), com reflexos negati- disso é uma empresa que atua no transporte de vos sobre a criação de novos empregos no país. carga no rio Madeira. A transportadora conseguiu Com uma costa de cerca de 8,5 mil km, fora reduziu seus custos em 40%, depois que passou a o Mercosul, o Brasil não pode prescindir da cabo- utilizar a hidrovia combinada à rodovia. tagem como instrumento estratégico de logística, A rede fluvial nacional conta com 42 mil qui- especialmente para o transporte de produtos do lômetros de rios navegáveis. Cerca de 30.000km agronegócio, em grandes distâncias. Ainda hoje, são considerados como hidrovias, mas apenas 10 o país transporta arroz do Rio Grande do Sul para mil quilômetros são utilizados em escala comer- o Nordeste em carretas, abrindo mão de um mo- cial. Atualmente, são transportadas pelas hidro- dal mais eficiente e seguro, com menor risco de vias brasileiras cerca de 45 milhões de toneladas acidentes e menos poluição. de cargas/ano. Contudo, estima-se em 160 mi- lhões de toneladas o potencial de carga que po- deria ser transportada, se todas as hidrovias do PROJETO CAP país estivessem plenamente implantadas. Em pouco mais de dez meses do início da im- plementação, a ANTAQ concluiu o treinamento dos CABOTAGEM profissionais que são indicados pela Agência para ocupar as presidências dos Conselhos de Autoridade A navegação de cabotagem brasileira está Portuária, transformando em rotina os procedimen- crescendo e as perspectivas são alvissareiras, na tos estabelecidos pela autarquia para valorização medida em que cresce o volume de recursos para da atuação dos CAPs, instrumento criado pela Lei reaparelhamento da frota do setor. Além dos in- nº 8.630 para subsidiar a autoridade portuária na vestimentos para construção dos navios da Trans- gestão dos portos. petro/Petrobras e da navegação de apoio marítimo Além das oficinas sobre legislação portuária que atende às plataformas de prospecção e explo- básica, o projeto contemplou a realização de cur- ração de petróleo, novos recursos estão sendo dis- sos de oratória, condução de reuniões, técnicas de transporte aquaviário 9
  • 10. Panorama Aquaviário negociação e liderança, e palestras sobre defesa da da Agência, foram fiscalizadas, registrando-se a concorrência, licitações e contratos, licenciamento operação de 175 prestadores de serviços. Além dis- ambiental, operação e segurança pública portuária. so, quase 75% das empresas de transporte longitu- O projeto também resultou na criação de um portal dinal de passageiros passaram pela fiscalização. na internet, voltado à prestação de contas da atua- A Agência fiscalizou, ainda, 25% das empre- ção dos Conselhos à sociedade. sas de transporte longitudinal de cargas. O núme- O CAP uma espécie de poder legislativo do , ro relativamente baixo deve-se à utilização de porto, tem papel preponderante na harmonização um cadastro antigo, que está sendo atualizado no dos naturais conflitos existentes entre usuários, processo de fiscalização. A implementação do PAF prestadores de serviços, trabalhadores e adminis- também promete acabar com a atuação das em- tradores públicos que interagem no ambiente por- presas irregulares. tuário e que têm assento nos Conselhos. Também é Entre os principais aspectos fiscalizados no papel do órgão propor estudos que sinalizem quais setor estão o cumprimento de horários das via- são os vetores de crescimento do porto, colocando- gens, a situação de regularidade das empresas e se proativamente no planejamento das ações. a atualização dos cadastros, por meio do qual será Entre as competências dos CAPs estão anali- possível saber onde estão os prestadores da nave- sar o recurso impetrado pelo interessado no arren- gação interior, quem são e quantos são. damento de áreas e instalações portuárias; aprovar No ato da fiscalização, são levantados dados a norma de pré-qualificação do operador portuário; da empresa, como frota, tipo e a quantidade de estabelecer e determinar o cumprimento do regu- mercadoria transportada, além do nome do pro- lamento de exploração; emitir entendimento sobre prietário, telefone e endereço, entre outros. a proposta de orçamento do porto e sobre pro- Na área da Navegação Marítima e de Apoio, gramas de obras, aquisições e melhoramentos da foram fiscalizadas, até o mês de outubro, 82 em- infra-estrutura portuária; baixar atos referentes a presas das 105 previstas na meta do Plano para procedimentos operacionais; e estimular ações para 2007. O número representa 68% de um total de atração de clientes e investidores. 156 empresas autorizadas pela ANTAQ até o final de 2006, nas navegações de longo curso, cabota- Com a execução do projeto foram empreen- gem, apoio portuário e apoio marítimo. didas as seguintes ações, entre outras: elaboração A meta do PAF no transporte marítimo, em , do “Manual de Procedimentos dos Presidentes de 2007, abrangeu empresas de 11 unidades da Fede- CAP” e estabelecimento de novos critérios para a ração: Amazonas, com sete empresas; Bahia (8); indicação dos ocupantes do cargo; instituição da Ceará (1); Maranhão (3); Paraná (10); Pernambuco coordenação e acompanhamento das atividades (5); Rio Grande do Sul (9); Rio de Janeiro (44); San- dos profissionais na função; realização do seminário ta Catarina (3); São Paulo (12); e Sergipe (3). “A Participação do CAP na Gestão Portuária”; lan- Com a publicação da Medida Provisória nº çamento, alimentação e monitoramento do portal; 393/2007, que retirou a competência da ANTAQ motivação das demais entidades com representação sobre a prestação de serviços de dragagem, 15 nos Conselhos; execução do programa de capacita- empresas que prestam esse serviço deixaram de ção dos presidentes de CAPs (titulares e suplentes); ser fiscalizadas. e realização de reuniões para avaliação do projeto. Na área portuária, foram fiscalizados 41 portos e 99 terminais de uso privativo (TUPs), ma- rítimos e hidroviários, localizados em 20 unidades da Federação – Alagoas, Amazonas (Amazônia Oci- FISCALIZAÇÃO dental), Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, O primeiro ano da implementação do Plano Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará Anual de Fiscalização (PAF) da ANTAQ resultou na (Amazônia Oriental), Paraíba, Paraná, Pernambuco, fiscalização de 227 prestadores de serviço de nave- Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio gação interior (entre janeiro e setembro), 82 em- de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. presas da navegação marítima e de apoio (período Os portos de Santos, Rio de Janeiro, Itaguaí, de janeiro a outubro) e 140 portos e terminais de Rio Grande, Itaqui, Suape, Itajaí e Paranaguá, e as uso privativo (entre janeiro e novembro). hidrovias do Rio Madeira, Tietê-Paraná e Araguaia- Na área da navegação fluvial, 90% das tra- Tocantins, estão entre os visitados pelas equipes vessias de rios e lagos, que estão sob a influência de fiscalização da ANTAQ em 2007. 10 transporte aquaviário
  • 11. RANKING DOS PORTOS BRASILEIROS - COMPARAÇÃO 2006 - 2007
  • 12. Panorama Aquaviário Distribuição de carga geral por porto em 2007 O porto de Santos (SP) liderou o ranking dos total nacional: Paranaguá (PR), Barra do Riacho dez portos que mais movimentaram carga geral no (ES), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro movimentaram Brasil em 2007, quando alcançou uma participa- naquele ano 31,4 milhões de toneladas (28%). ção de 32,01% (mais de 35 milhões de toneladas) Em último, ficou o porto catarinense de sobre o total, o que equivale a mais de um terço São Francisco do Sul, que movimentou 3,6 mi- da movimentação nacional, que foi de 111.431.448 lhões de toneladas ou 3,26%, pouco mais de um toneladas. Os dados são do Sistema de Desempe- décimo do total movimentado em Santos. nho Portuário, alimentado diretamente no site da Quanto à participação relativa dos portos ANTAQ pelas administrações portuárias. organizados e terminais de uso privativo (TUPs) na Os quatro portos que, depois de Santos, mais movimentação de carga geral em 2007, os primei- movimentaram carga geral em 2007 não alcançam, ros responderam por 80,87% do total e, portanto, somados, o percentual do porto santista sobre o os TUPs movimentaram os restantes 19,13%. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CARGA GERAL POR PORTO - 2007 Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias t % 40.000.000 100 35.664.332 35.000.000 90 80 30.000.000 70 25.000.000 60 20.000.000 50 15.000.000 32,01 40 8.602.568 30 10.000.000 8.021.605 7.713.688 6.031.786 7.096.675 6.795.239 5.533.395 20 5.857.137 3.634.806 5.000.000 7,72 7,2 6,92 6,37 6,1 10 5,41 5,26 4,97 3,26 - 0 SANTOS-SP PARANAGUÁ-PR BARRA DO RIACHO-ES ITAJAÍ-SC RIO DE JANEIRO-RJ RIO GRANDE-RS PRAIA MOLE-ES VITÓRIA-ES ITAGUAÍ-RJ S. FRANCISCO DO SUL-SC Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional 12 transporte aquaviário
  • 13. Participação na Movimentação - Carga Geral 80,87% 19,13% Terminal de Uso Privativo Porto Organizado GRANEL LÍQUIDO líquidos em 2007, quando teve uma participa- ção de 8,54% sobre o total ou 15,1 milhões de Na movimentação de granel líquido, a lide- toneladas. rança coube ao porto paulista de São Sebastião, Em último, ficou o porto gaúcho de Rio que movimentou sozinho mais de um quarto do Grande, que movimentou 4 milhões de toneladas total (26,89%) 26,44% das 177.342.609 toneladas de granel líquido ou 2,28% do total movimentado movimentadas nos portos e terminais do país, ou em 2007. Participação essa que equivale a me- seja, mais de um quarto do total nacional, alcan- nos de um décimo do total movimentado por São çando 46,8 milhões de toneladas. Em segundo, fi- Sebastião, líder do ranking. cou o porto baiano de Aratu, com 15,09% ou 26,7 Ao contrário do que aconteceu na movi- milhões de toneladas e em terceiro, o porto de mentação de carga geral, os TUPs responderam Angra dos Reis, com 11% ou 19,5 milhões de to- pela maior parte da movimentação de granel neladas. líquido em 2007, mais de três quartos do total Santos ficou em quarto lugar no ranking (76,70%) e, portanto, mais do que o triplo movi- dos dez portos que mais movimentaram granéis mentado pelos portos organizados (23,3%). Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL LÍQUIDO POR PORTO - 2007 Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional t % 50.000.000 46.889.064 100 45.000.000 90 40.000.000 80 35.000.000 70 30.000.000 26.758.163 60 25.000.000 50 19.558.623 20.000.000 40 15.153.612 15.000.000 26,44 30 9.584.427 9.287.470 8.101.552 10.000.000 15,09 7.074.208 5.863.388 20 11,03 4.051.361 8,54 5.000.000 5,4 5,24 4,57 3,99 3,31 2,28 10 0 SÃO SEBASTIÃO-SP ARATU-BA ANGRA DOS REIS-RJ SANTOS-SP PORTO ALEGRE-RS S. FRANCISCO DO SUL-SC RIO DE JANEIRO-RJ MANAUS-AM ITAQUI-MA RIO GRANDE-RS Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional transporte aquaviário 13
  • 14. Panorama Aquaviário Participação na Movimentação - Granel Líquido 23,30% 76,70% Terminal de Uso Privativo Porto Organizado MOVIMENTAÇÃO DE das movimentadas ou 21,2% do total. Já a diferença percentual entre o segundo GRANEL SÓLIDO - 2007 e o terceiro lugares é maior: o porto fluminense Em 2007, os portos e terminais brasileiros movimentou 17,5% do total ou 77,3 milhões de movimentaram 442.635.919 toneladas de gra- toneladas. néis sólidos. Três portos se destacam e lideram o O porto de Praia Mole (ES) ficou em último ranking bem à frente dos demais: Tubarão (ES), lugar no ranking dos dez portos que mais movi- Itaqui (MA) e Itaguaí (RJ). mentaram granel sólido em 2007, quando movi- O porto capixaba movimentou, em 2007, mentou quase 10,6 milhões de toneladas ou 2,4% mais de 99 milhões de toneladas de granel sóli- do total nacional. do, o equivalente a 22,4% do total. Na movimentação de granéis sólidos, os Pouco atrás do líder do ranking ficou o TUPs tiveram a maior participação sobre o total, porto maranhense, com 93,9 milhões de tonela- com 68,66% contra 31,34% dos portos organizados. Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE GRANEL SÓLIDO POR PORTO - 2007 Quantidade Movimentada e Percentual de Participação sobre o Total Nacional t % 110.000.000 100,0 95,0 100.000.000 90,0 99.227.347 85,0 90.000.000 93.975.841 80,0 80.000.000 75,0 70,0 77.354.430 65,0 70.000.000 60,0 60.000.000 55,0 50,0 50.000.000 45,0 40,0 40.000.000 35,0 31.293.401 30,0 30.000.000 22,4 21,2 25,0 20.090.579 17,5 19.829.619 16.750.149 20,0 20.000.000 15.423.717 12.389.365 10.615.067 15,0 10.000.000 7,1 4,5 4,5 3,8 10,0 3,5 2,8 2,4 5,0 0,0 VILA DO CONDE-PA TUBARÃO-ES ITAQUI-MA ITAGUAÍ-RJ SANTOS-SP RIO GRANDE-RS PARANAGUÁ-PR BELÉM-PA PONTA UBU-ES PRAIA MOLE-ES Quant. Movimentada do Porto Percentual de Participação do Porto sobre o Total Nacional 14 transporte aquaviário
  • 15. Participação na Movimentação - Granel Sólido 31,34% 68,66% Terminal de Uso Privativo Porto Organizado EXPORTAÇÕES ram de 90 milhões para 100 milhões de tonela- das, crescimento de 11% no período. CRESCEM 5,5% O total movimentado de 1995 a 2007 O total movimentado (exportações mais subiu de 277 milhões para 531 milhões de to- importações) subiu de 503 milhões em 2006 para neladas, aumento de 91%. As exportações ti- 531 milhões de toneladas em 2007, aumento de veram a maior participação nesse crescimen- 5,5% no período. to, subindo mais de 117% no período, quando As exportações saíram de 413 milhões de saíram de 198 milhões para 430 milhões. Já as toneladas em 2006 para 430 milhões em 2007, importações cresceram bem menos: alta de aumento de 4%, enquanto as importações subi- apenas 26%. IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO TOTAL Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias 5 5 0 . 0 0 0 . 0 00 5 2 5 . 0 0 0 . 0 00 5 0 0 . 0 0 0 . 0 00 4 7 5 . 0 0 0 . 0 00 4 5 0 . 0 0 0 . 0 00 4 2 5 . 0 0 0 . 0 00 4 0 0 . 0 0 0 . 0 00 3 7 5 . 0 0 0 . 0 00 3 5 0 . 0 0 0 . 0 00 3 2 5 . 0 0 0 . 0 00 3 0 0 . 0 0 0 . 0 00 Toneladas 2 7 5 . 0 0 0 . 0 00 2 5 0 . 0 0 0 . 0 00 2 2 5 . 0 0 0 . 0 00 2 0 0 . 0 0 0 . 0 00 1 7 5 . 0 0 0 . 0 00 1 5 0 . 0 0 0 . 0 00 1 2 5 . 0 0 0 . 0 00 1 0 0 . 0 0 0 . 0 00 75.000.000 50.000.000 25.000.000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Ano transporte aquaviário 15
  • 16. Panorama Aquaviário MAIS DE 64% DA CARGA O índice subiu para 64,22% em 2007, quando, de um total de 111,4 milhões de to- GERAL SEGUEM EM neladas de carga geral, mais de 71,5 milhões CONTÊINERES foram transportadas em contêineres. Portanto, o índice de conteinerização O índice de conteinerização de cargas tem de carga geral variou 9 pontos percentu- subido sistematicamente desde 2002. Naquele ano, ais no período de 2002 a 2007. Já o volu- de aproximadas 64 milhões de toneladas de carga me transportado cresceu 103% desde 2002, geral, mais de 35 milhões foram transportadas em subindo de 35 milhões para 71 milhões de contêineres, o equivalente a mais de 55% do total. toneladas. t 120. 000. 000 111.431.448 110. 000. 000 101. 564. 405 100. 000. 000 92. 797. 355 90. 000. 000 84. 554. 208 80. 000. 000 72. 627. 666 71.566.742 70. 000. 000 63. 897. 353 63. 338. 757 60. 000. 000 54. 964. 144 50. 476. 278 50. 000. 000 41. 671. 676 40. 000. 000 35. 228. 703 30. 000. 000 20. 000. 000 10. 000. 000 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias CARGA GERAL CONTÊINER Índice de Conteinerização 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 62,36% 64,22% 60,00% 57,38% 59,70% 59,23% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 2002 2003 2004 2005 2006 2007 16 transporte aquaviário
  • 17. MOVIMENTAÇÃO DE de Paranaguá em 2006, o que impede comparar a movimentação do TCP . CONTÊINERES 2006-2007 Em relação à prancha média, que determina O Porto de Santos liderou, de janeiro a junho o número de contêineres movimentados por hora, de 2007, a movimentação de contêineres no Brasil. o Porto de Itajaí apareceu em primeiro lugar de Em seu cais público, o porto movimentou 159.899 janeiro a junho de 2007, com 22 unidades em seu unidades. Isso representou um crescimento de 6% cais público. No ano passado, em comparação com em relação a 2006. No ano passado, no mesmo perí- o mesmo período, esse número era 16. O Porto de odo, foram movimentados 149.773 contêineres. São Francisco do Sul, nos primeiros meses do ano, São Francisco do Sul (SC) apareceu nos pri- movimentou 19 contêineres por hora. Em 2006, no meiros meses do ano na segunda colocação, com primeiro semestre, esse número chegou a 15. 66.235 contêineres movimentados em seu cais pú- Analisando os terminais arrendados, o Te- blico. Em 2006, esse número ficou em 61.507 unida- con, de Santos, liderou no primeiro semestre, com des. Já em Itajaí (SC), no primeiro semestre, foram 37 contêineres movimentados por hora. Em 2006, movimentados quase 51 mil contêineres. Em 2006, no mesmo período, esse terminal estava na segun- o porto havia alcançado pouco mais de 35 mil uni- da posição, com 34 contêineres. A segunda posição dades movimentadas. Esses números garantiram ao no primeiro semestre de 2007 ficou com o terminal Porto de Itajaí a manutenção da terceira colocação T-37, com 32 contêineres movimentados por hora. em movimentação de contêineres. Em 2006, o T-37 figurou em primeiro lugar de janei- Em relação aos terminais arrendados, o Te- ro a junho, com 37 unidades. con santista liderou os números de janeiro a junho Em relação ao tempo médio de espera, de 2007. O terminal movimentou 355.491 contêine- analisando dados de janeiro a junho de 2007, as res, contra 296.628 unidades no mesmo período em embarcações que chegaram aos Portos de Belém, 2006, um aumento de 20%. Vila do Conde (PA), Manaus e Natal atracaram de Em 2007, nos primeiros seis meses, a segun- imediato. Em 2006, no mesmo período, Manaus, da posição ficou com o TCP de Paranaguá (PR), que Belém e Vila do Conde apresentaram o mesmo de- movimentou 163.209 contêineres. Já o Tecon de sempenho. Rio Grande movimentou 159.827 contêineres. No Analisando os terminais arrendados, o Tecon, mesmo período do ano passado, esse Tecon apa- de Suape (PE), foi o que apresentou melhor desem- Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias recia na terceira posição, com 165.293 unidades. penho em relação ao tempo médio de espera: qua- O T-37, de Santos, era o segundo colocado, com tro horas por navio no primeiro semestre de 2007. 180.162 contêineres movimentados. No Sistema O Tecondi, de Santos, foi o segundo. No terminal de Desempenho Portuário, alimentado diretamen- santista, o tempo médio de espera foi de seis horas te pelas Administrações Portuárias, não há dados por navio. C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – QUANTIDADE (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal Quantidade (unid. ) P orto Terminal Quantidade (unid. ) S antos C ais P úblico 149. 773 S antos C ais P úblico 159.899 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 61. 507 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 66.235 Itajai C ais P úblico 35. 124 Itajai C ais P úblico 50.574 Manaus C ais P úblico 19. 017 F ortalez a C ais P úblico 16.829 F ortalez a C ais P úblico 17. 681 R io G rande C ais P úblico 8.892 B elem C ais P úblico 7. 704 Imbituba C ais P úblico 7.061 Imbituba C ais P úblico 6. 931 Manaus C ais P úblico 6.022 R io G rande C ais P úblico 3. 921 B elem C ais P úblico 5.543 V ila do C onde C ais P úblico 3. 485 S uape C ais P úblico 3.741 S alvador C ais P úblico 470 V ila do C onde C ais P úblico 2.316 S uape C ais P úblico 397 Natal C ais P úblico 1.667 S alvador C ais P úblico 327 transporte aquaviário 17
  • 18. Panorama Aquaviário TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S C ONTÊ INE R – QUANTIDADE C ONTÊ INE R – QUANTIDADE (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal Quantidade (unid.) P orto Terminal Quantidade (unid.) S antos TE C ON 296.628 S antos TE C ON 355.491 S antos T-37 180.162 R io G rande TE C ON 159.827 R io G rande TE C ON 165.293 S antos T-35 139.783 Itajai TE C ONV I 141.207 Itajai TE C ONV I 134.192 S antos T-35 111.583 S antos T-37 108.212 V itória TV V 82.517 Paranaguá TCP 84.804 S alvador TE C ON 55.723 V itória TV V 74.204 S uape TE C ON 55.602 S alvador TE C ON 61.147 S antos TE C ONDI 40.044 S antos TE C ONDI 44.921 S ao F rancis co do S ul TE S C 3.267 S uape TE C ON 42.042 S ao F rancis co do S ul TE S C 2.465 CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA CAIS P ÚB LICO – CONTÊ INE R – P R ANCHA MÉ DIA (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal P rancha Média (u/h) P orto Terminal P rancha Média (u/h) Itajai C ais P úblico 16 Itajai C ais P úblico 22 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 15 S ao F rancis co do S ul C ais P úblico 19 S uape C ais P úblico 13 S antos C ais P úblico 16 S antos C ais P úblico 13 Imbituba C ais P úblico 15 Imbituba C ais P úblico 10 Manaus C ais P úblico 10 R io G rande C ais P úblico 10 R io G rande C ais P úblico 9 F ortalez a C ais P úblico 9 F ortalez a C ais P úblico 8 Manaus C ais P úblico 8 S uape C ais P úblico 6 B elem C ais P úblico 5 V ila do C onde C ais P úblico 6 S alvador C ais P úblico 4 B elem C ais P úblico 5 V ila do C onde C ais P úblico 4 Natal C ais P úblico 2 S alvador C ais P úblico 2 TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA C ONTÊ INE R – PRANCHA MÉDIA Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal Prancha Média (u/h) P orto Terminal Prancha Média (u/h) S antos T-37 37 S antos TE C ON 37 S antos TE C ON 34 S antos T-37 32 S antos T-35 28 V itória TV V 28 R io G rande TE C ON 25 R io G rande TE C ON 26 Itajai TE C ONV I 21 S antos TE C ONDI 25 S antos TE C ONDI 20 S antos T-35 24 S alvador TE C ON 19 S uape TE C ON 21 V itória TV V 18 Itajai TE C ONV I 21 S uape TE C ON 18 S alvador TE C ON 19 S ão F rancis co do S ul TE S C 10 Paranaguá TCP 14 S ão F rancis co do S ul TE S C 5 TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S TE R MINAIS AR R E NDADOS /TUP S C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) S uape TE C ON 4 S uape TE C ON 4 S alvador TE C ON 5 S antos TE C ONDI 6 S antos TE C ONDI 9 S alvador TE C ON 7 S antos TE C ON 10 R io G rande TE C ON 10 R io G rande TE C ON 13 S antos T-37 12 S ao F rancis co do S ul TE S C 16 S antos TE C ON 13 Itajai TE C ONV I 18 S ao F rancis co do S ul TE S C 14 S antos T-35 18 S antos T-35 15 S antos T-37 18 Paranaguá TCP 16 V itória TVV 62 Itajai TE C ONV I 18 V itória TVV 21 18 transporte aquaviário
  • 19. C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA C AIS P ÚB LIC O – C ONTÊ INE R – TEMPO DE ESPERA (JANE IR O A JUNHO – 2006) (JANE IR O A JUNHO – 2007) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) P orto Terminal Tempo Médio de Espera (h/n) Manaus C ais P úblico 0 B elem C ais P úblico 0 B elem C ais P úblico 0 V ila do C onde C ais P úblico 0 V ila do C onde C ais P úblico 0 Manaus C ais P úblico 0 Imbituba C ais P úblico 3 Natal C ais P úblico 0 S alvador C ais P úblico 5 S uape C ais P úblico 3 F ortalez a C ais P úblico 6 F ortalez a C ais P úblico 4 R io G rande C ais P úblico 9 R io G rande C ais P úblico 5 S antos C ais P úblico 9 Imbituba C ais P úblico 5 Itajai C ais P úblico 19 S antos C ais P úblico 9 S ão F rancis co do S ul C ais P úblico 22 S alvador C ais P úblico 13 S uape C ais P úblico 26 Itajai C ais P úblico 13 S ão F rancis co do S ul C ais P úblico 26 PREÇOS MÉDIOS - de 13% na comparação com o ano anterior, quando a movimentação custou R$ 248,79 por CONTÊINERES contêiner e o porto manauense ficou em 7º O Terminal de Contêineres (Tecon) do lugar. porto de Santos (SP) liderou o ranking geral Um dos que mais subiram posições no de preços por contêiner movimentado em ranking foi o Tecon de Rio Grande (RS), que pas- 2006, ao cobrar o menor preço por unidade: sou da 17ª posição para o quarto lugar, ao cobrar R$ 189,45 ou 24,9% a menos que o segundo R$ 297,21 em 2006, cerca de 8,5% menos que em lugar e 13,3% a menos que o cobrado pelo 2005, quando o preço foi de R$ 324,65. próprio Tecon em 2005 (R$ 218,51). Naquele O Tecon de Salvador caiu da 2ª para a 5ª colo- ano, o Tecon santista ficou em terceiro lugar cação, ao cobrar R$ 300,20 em 2006, cerca de 53,5% no ranking. a mais que em 2005, quando cobrou R$ 195,57. O terminal T37 da Libra, em Santos, pulou Já o cais público de Salvador caiu do 6º da 12ª colocação para o segundo lugar em 2006, para o último lugar no ranking de 9 portos públi- Fonte: SDP/ANTAQ - Sistema alimentado diretamente pelas administrações portuárias quando cobrou R$ 252,11 por contêiner, redução cos e 14 terminais arrendados. O preço por con- de 13,74% em relação a 2005. têiner movimentado mais que triplicou no cais Em terceiro, o cais público do porto de público soteropolitano, saindo de R$ 235,93 em Manaus cobrou R$ 281,06 em 2006, aumento 2005 para R$ 694,64 em 2006. 2006 (por contê ine r) P orto T erminal R$ US $ MANAUS S NP H 281, 06 131, 46 ITAJAÍ C ais C omercial 307, 62 143, 88 P ortos P úblicos S ÃO F R ANC IS C O DO S UL C ais P úblico 329, 43 154, 08 F OR TALE ZA C ais P úblico 375, 21 175, 50 B E LÉ M C ais P úblico 387, 92 181, 44 S ANTOS Margem Direita 443, 23 207, 31 V ILA DO C ONDE C ais P úblico 497, 51 232, 70 IMB ITUB A C ais P úblico 557, 74 260, 87 S ALV ADOR C ais P úblico 694, 64 324, 90 S ANTOS Tecon 189, 45 88, 61 S ANTOS Libra (T37) 252, 11 117, 92 R IO G R ANDE Tecon 297, 21 139, 01 T erminais A rrendados S ALV ADOR Tecon 300, 20 140, 41 R IO DE JANE IR O Libra 309, 03 144, 54 ITAJAÍ Teconvi 330, 23 154, 46 S ANTOS Libra (T35) 331, 77 155, 18 R IO DE JANE IR O MultiR io 341, 94 159, 93 V ITÓR IA TV V 366, 57 171, 45 S ÃO F R ANC IS C O DO S UL Tes c 426, 74 199, 60 S ANTOS Tecondi 446, 42 208, 80 MANAUS S uper Terminais 512, 82 239, 86 P AR ANAG UÁ TC P 514, 34 240, 57 S UAP E Tecon 515, 14 240, 94 Cotação do dólar: 31/12/2006 US $1,00 = R$2,1380 transporte aquaviário 19