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Euclides da Cunha
Introdução
 Autor: Euclides da Cunha
 Ano de publicação: 1902
 Estilo de época: Pré-modernismo
 Tema: Guerra de Canudos
Euclides da Cunha
 Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha perdeu a mãe aos três anos,
passando o restante da infância e a adolescência sob cuidados de
seus tios, em diferentes cidades ou fazendas do interior do Rio de
Janeiro. Quando jovem, ingressou na Escola Militar, onde recebeu
formação positivista, de oposição à monarquia.
 Mas Euclides passaria pouco tempo na Escola Militar. Num gesto de
indisciplina e de crítica à monarquia, durante uma comemoração,
jogou no chão a arma que deveria apresentar à passagem do
ministro da Guerra. Ao mesmo tempo, proferiu palavras contra a
passividade dos colegas. Foi preso e expulso da escola, mas seu
gesto ficou, entre os republicanos, como um símbolo de idealismo e
coragem.
Entre a imprensa e a engenharia
Partiu, então, para São Paulo, onde passou a escrever no
jornal "A Província de S. Paulo". Proclamada a República,
voltou à carreira militar, fazendo o curso de artilharia na
Escola Superior de Guerra e, em seguida, os de estado-
maior e engenharia militar, bacharelando-se em matemática e
ciências físicas e naturais. Foi, então, promovido a primeiro-
tenente.
Continuou atuando na imprensa, tratando de diferentes
problemas do país. Apoiador de Floriano Peixoto, recusou,
contudo, qualquer prêmio ou oferta de cargos, só aceitando o
que era previsto em lei.
Em 1895, abandonou a carreira militar, tornando-se
engenheiro civil. Dividia seu tempo, assim, entre a
superintendência de obras do Estado e colaborações para o
jornal "O Estado de S. Paulo".
Guerra de Canudos
Depois de escrever, em 1897, dois artigos sobre a Guerra de Canudos, foi
convidado a viajar até a Bahia, como correspondente de "O Estado", e de
lá relatar os acontecimentos.
Suas cartas e inúmeras pesquisas que realizou posteriormente serviram-
lhe para escrever, entre 1898 e 1901, "Os Sertões". A obra, aliás, foi
escrita paralelamente à chefia dos trabalhos de reconstrução da ponte de
aço que ruíra na cidade de São José do Rio Pardo, no interior do Estado
de São Paulo.
Graças a "Os Sertões", Euclides foi eleito para a Academia Brasileira de
Letras e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Mais tarde, seria
nomeado, pelo barão de Rio Branco (então ministro das Relações
Exteriores), chefe da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus. Viajou,
então, milhares de quilômetros pela Amazônia. De volta ao Rio de
Janeiro, trabalhou no Itamarati, redigindo o relatório da viagem ao Purus e
corrigindo ou elaborando mapas da região visitada.
Em maio de 1909, prestou concurso para ser professor de Lógica no
Colégio Pedro 2º. Apesar de ter assumido a cadeira, só pode dar poucas
aulas, pois, a 15 de agosto de 1909, foi assassinado pelo amante de sua
esposa.
Obras
A obra-prima de Euclides da Cunha, "Os Sertões", de 1902, é livro pioneiro do
modernismo brasileiro. Trata-se, segundo Antônio Houaiss, de "um livro
inigualável pelo seu tema, de rara beleza e singular objetividade. É um painel do
Brasil - gentes, terras, viver cotidiano na guerra e na paz".
Euclides deixou mais três livros: "Contrastes e confrontos", de 1907, formado por
estudos publicados, em sua maior parte, na imprensa, analisando diferentes
temas; "Peru versus Bolívia", também de 1907, apresenta a defesa brasileira num
pleito internacional; e, finalmente, "À margem da história", obra póstuma, de 1909,
o segundo livro de Euclides em importância, e trata, em grande parte, de
problemas da Amazônia.
Há também a conferência "Castro Alves e seu tempo". Segundo Houaiss, "é
trabalho pioneiro, cauteloso início de uma revisão. Um poeta fala sobre outro,
superpondo a tudo o belo e lúcido panorama do período em que Castro Alves
viveu, reabilitando a figura de Diogo Feijó e dando aos jovens uma lição de
confiança no Brasil".
Bom escritor de cartas, Euclides também deixou centenas delas, reunidas por
Walnice Nogueira Galvão e Oswaldo Galotti no volume "Correspondência de
Euclides da Cunha", da Editora da Universidade de São Paulo (1997).
A obra
 Obra publicada em 1902 por Euclides da Cunha, Os Sertões é um
misto de literatura com relato histórico e jornalístico. É uma
resposta realista e pessimista à visão ufanista do Brasil, simbolizada
pela obra do Conde Afonso Celso Porque me Ufano do Meu País.
 Em 1897, Euclides da Cunha havia sido enviado pelo jornal O
Estado de S. Paulo, como correspondente, ao norte da Bahia para
fazer a cobertura do conflito no arraial de Canudos, liderado por
Antônio Conselheiro. Com base no que viu e no que pesquisou
depois, escreveu seu livro.
A obra
 Subdividida em três partes:
◦ A terra;
◦ O homem;
◦ A luta.
A Terra
 De um ponto de vista privilegiado, elevado, o narrador inicia uma
série de descrições que, como foi dito, se aproximam de uma tese
científica. Passando seu olhar arguto por análises biológicas,
climáticas e geográficas, ele descobre o espaço do sertão. Começa
pelo planalto central e chega até o norte da Bahia, no arraial de
Canudos.
 Nessa descrição, Euclides da Cunha estuda de maneira detalhada o
meio que determinou a formação do homem sertanejo. Isso serve de
ratificação da teoria determinista, muito em voga na época, que
postulava a determinação do meio sobre o homem.
O Homem
 Partindo de uma análise da gênese antropológica das raças formadoras do
homem brasileiro, o narrador decreta a impossibilidade de unidade racial,
ou seja, no Brasil seria impossível termos uma raça homogênea.
 Porém, devido ao isolamento dos paulistas desbravadores que se tornaram
vaqueiros do São Francisco, pode-se dizer que se criou nesse povo certa
homogeneidade.
 O narrador discorre, também, sobre as tradições sertanejas dos vaqueiros,
descrevendo com minúcias seu modo de vida.
 Em virtude de fazer parte de uma família cearense que se envolvera em
querelas na região, além de ter perdido sua mulher para um policial,
Antônio Conselheiro embrenhou-se pelo sertão sem rumo certo,
peregrinando pelas cidades. Ele tinha uma imagem messiânica, profética:
trajava roupão azul, com uma cabeleira por cortar e desgrenhada,
carregando um bastão. Essa imagem favoreceu sua associação com uma
figura mística, que serviu como uma luva para o povo fanático e desvalido.
A Luta
 O conflito de Canudos surgiu de uma pequena desavença local.
Antônio Conselheiro havia encomendado e pago um lote de
madeiras para a construção de uma igreja no arraial de Canudos.
Como o lote não foi entregue, houve uma ameaça de ataque à
cidade de Juazeiro. O juiz da região pediu ajuda ao governador da
Bahia, que, não conseguindo resolver a situação, solicitou a
presença das tropas federais. Antônio Conselheiro também era
acusado de sonegador de impostos e de ser antirrepublicano, por
manifestar-se contra a dissociação entre Estado e Igreja no
casamento – medida surgida com o advento da República.
 Esses foram os argumentos oficiais do governo brasileiro para o
ataque ao arraial de Canudos.
A guerra de Canudos
(1896-1897)
Muita turbulência na passagem do Império para a República
Contexto: Abolição (1888), Proclamação da República (1889),
Constituição Republicana inspirada no modelo federalista
presidencialista norte-americano (1891), separação Estado e Igreja,
crise financeira -especulativa “Encilhamento” (1889-1891), Revolta da
Armada (1893-1894), Revolução Federalista (RS, 1893-1895)
A guerra de Canudos
(1896-1897)
 Rebelião de cunho religioso (contra o casamento civil), anti-republicana
(contra impostos e “imoralidades” da República) e em favor de maior
igualdade social, liderada pelo beato Antonio Conselheiro.
=> Situação do NE: fome, seca, violência, desemprego, abandono das
autoridades
 Conflito irrompe no sertão da Bahia e os combatentes são seguidores de
Antonio Conselheiro, Jagunços e sertanejos sem emprego
A guerra de Canudos (1896-1897)
Os jornais, as elites e a população urbana interpretaram o episódio como uma
luta em prol da restauração monárquica.
A guerra de Canudos (1896-1897)
A guerra de Canudos (1896-1897)
“A partir dos restos de uma fazenda abandonada
em pleno sertão baiano, Canudos brotou e
cresceu tão rápido quanto um cogumelo depois da
chuva. Gentes vinham de todos os quadrantes do
interior nordestino, atraídas pela comunidade que
prosperava sob as bênçãos de um líder inspirado.
Em menos de uma década o povoado já havia se
tornado a terceira maior cidade da Bahia.
Alarmados, fazendeiros e autoridades se viam na
iminência de perder sua mão de obra devido ao
êxodo em massa para o novo arraial. Um relatório
da polícia alertou o governo federal de que "um
indivíduo pregando doutrinas subversivas fazia
grande mal ao Estado, distraindo o povo e
arrastando-o após si, procurando convencer de
que era o Espírito Santo".
Nicolau Sevcenko
A guerra de Canudos (1896-1897)
O corpo de Antonio Conselheiro
A guerra de Canudos (1896-1897)
Mulheres e crianças/ Prisioneiros de guerra
A guerra de Canudos (1896-1897)
Ruínas de Canudos
A guerra de Canudos (1896-1897)
A guerra de Canudos (1896-1897)
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A guerra de Canudos (1896-1897)
Guerra de Canudos Filme
Guerra de Canudos é
um filme brasileiro de 1997, do
gênero drama, dirigido por Sérgio
Rezende. É baseado no célebre
episódio real da história brasileira,
a Guerra de Canudos, na qual
o exército brasileiro enfrentou os
integrantes de um movimento religioso
liderado por Antônio Conselheiro, e
que durou de 1896 a 1897 e terminou
com o massacre dos insurgentes pelas
tropas federais.
O filme foi orçado em 6 milhões de
dólares, e consumiu quase quatro
anos de trabalho.
A guerra de Canudos (1896-1897)
Personagens:
Luíza: Cláudia Abreu
Penha: Marieta Severo
Lucena: Paulo Betti
Antônio conselheiro: José Wilker
General Artur: José de Abreu
Luis: Selton Mello
Pedro: Roberto Bom Tempo
Arimatéia: Tuca Andrada
Tereza: Dandara Guerra
Toinho: Jorge Neves
Pajéu: Dody Só
João abade: Elias Mendonça
Vilanova: Ernani Moraes
Coronel Tamarindo: Orlando Vieira
Beatinho: Eliezer de Almeida
Margot: Denise Weinberg
Solano: Camilo Bevilaqua
Firmino: Jurandir de Oliveira
Antônio: Murilo Grossi
A guerra de Canudos (1896-1897)
Sinopse
Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza, se recusa
a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro.
Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente.
Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antonio
Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais
enviados para acabar com o povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no
final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e
abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população
mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso,
desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão
da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano,
até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia
pediu o apoio da República para conter este movimento formado por
fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
A guerra de Canudos (1896-1897)
O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da
Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava
que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e
também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento
civil e a cobrança de impostos. Com estas ideias em mente, ele conseguiu
reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder
realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se
encontravam.
Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente
de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antonio Conselheiro. Luíza
lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal
que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre, então ela
começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por
ela. Luíza se apaixona também pelo soldado. Após sua mãe ser assassinada,
Luíza luta junto das pessoas de Canudos, em um dado momento acaba
matando seu novo amante.
O filme acaba com Luíza e sua irmã rezando no meio dos destroços de
Canudos.

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Os Sertões

  • 2. Introdução  Autor: Euclides da Cunha  Ano de publicação: 1902  Estilo de época: Pré-modernismo  Tema: Guerra de Canudos
  • 3. Euclides da Cunha  Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha perdeu a mãe aos três anos, passando o restante da infância e a adolescência sob cuidados de seus tios, em diferentes cidades ou fazendas do interior do Rio de Janeiro. Quando jovem, ingressou na Escola Militar, onde recebeu formação positivista, de oposição à monarquia.  Mas Euclides passaria pouco tempo na Escola Militar. Num gesto de indisciplina e de crítica à monarquia, durante uma comemoração, jogou no chão a arma que deveria apresentar à passagem do ministro da Guerra. Ao mesmo tempo, proferiu palavras contra a passividade dos colegas. Foi preso e expulso da escola, mas seu gesto ficou, entre os republicanos, como um símbolo de idealismo e coragem.
  • 4. Entre a imprensa e a engenharia Partiu, então, para São Paulo, onde passou a escrever no jornal "A Província de S. Paulo". Proclamada a República, voltou à carreira militar, fazendo o curso de artilharia na Escola Superior de Guerra e, em seguida, os de estado- maior e engenharia militar, bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais. Foi, então, promovido a primeiro- tenente. Continuou atuando na imprensa, tratando de diferentes problemas do país. Apoiador de Floriano Peixoto, recusou, contudo, qualquer prêmio ou oferta de cargos, só aceitando o que era previsto em lei. Em 1895, abandonou a carreira militar, tornando-se engenheiro civil. Dividia seu tempo, assim, entre a superintendência de obras do Estado e colaborações para o jornal "O Estado de S. Paulo".
  • 5. Guerra de Canudos Depois de escrever, em 1897, dois artigos sobre a Guerra de Canudos, foi convidado a viajar até a Bahia, como correspondente de "O Estado", e de lá relatar os acontecimentos. Suas cartas e inúmeras pesquisas que realizou posteriormente serviram- lhe para escrever, entre 1898 e 1901, "Os Sertões". A obra, aliás, foi escrita paralelamente à chefia dos trabalhos de reconstrução da ponte de aço que ruíra na cidade de São José do Rio Pardo, no interior do Estado de São Paulo. Graças a "Os Sertões", Euclides foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Mais tarde, seria nomeado, pelo barão de Rio Branco (então ministro das Relações Exteriores), chefe da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus. Viajou, então, milhares de quilômetros pela Amazônia. De volta ao Rio de Janeiro, trabalhou no Itamarati, redigindo o relatório da viagem ao Purus e corrigindo ou elaborando mapas da região visitada. Em maio de 1909, prestou concurso para ser professor de Lógica no Colégio Pedro 2º. Apesar de ter assumido a cadeira, só pode dar poucas aulas, pois, a 15 de agosto de 1909, foi assassinado pelo amante de sua esposa.
  • 6. Obras A obra-prima de Euclides da Cunha, "Os Sertões", de 1902, é livro pioneiro do modernismo brasileiro. Trata-se, segundo Antônio Houaiss, de "um livro inigualável pelo seu tema, de rara beleza e singular objetividade. É um painel do Brasil - gentes, terras, viver cotidiano na guerra e na paz". Euclides deixou mais três livros: "Contrastes e confrontos", de 1907, formado por estudos publicados, em sua maior parte, na imprensa, analisando diferentes temas; "Peru versus Bolívia", também de 1907, apresenta a defesa brasileira num pleito internacional; e, finalmente, "À margem da história", obra póstuma, de 1909, o segundo livro de Euclides em importância, e trata, em grande parte, de problemas da Amazônia. Há também a conferência "Castro Alves e seu tempo". Segundo Houaiss, "é trabalho pioneiro, cauteloso início de uma revisão. Um poeta fala sobre outro, superpondo a tudo o belo e lúcido panorama do período em que Castro Alves viveu, reabilitando a figura de Diogo Feijó e dando aos jovens uma lição de confiança no Brasil". Bom escritor de cartas, Euclides também deixou centenas delas, reunidas por Walnice Nogueira Galvão e Oswaldo Galotti no volume "Correspondência de Euclides da Cunha", da Editora da Universidade de São Paulo (1997).
  • 7. A obra  Obra publicada em 1902 por Euclides da Cunha, Os Sertões é um misto de literatura com relato histórico e jornalístico. É uma resposta realista e pessimista à visão ufanista do Brasil, simbolizada pela obra do Conde Afonso Celso Porque me Ufano do Meu País.  Em 1897, Euclides da Cunha havia sido enviado pelo jornal O Estado de S. Paulo, como correspondente, ao norte da Bahia para fazer a cobertura do conflito no arraial de Canudos, liderado por Antônio Conselheiro. Com base no que viu e no que pesquisou depois, escreveu seu livro.
  • 8. A obra  Subdividida em três partes: ◦ A terra; ◦ O homem; ◦ A luta.
  • 9. A Terra  De um ponto de vista privilegiado, elevado, o narrador inicia uma série de descrições que, como foi dito, se aproximam de uma tese científica. Passando seu olhar arguto por análises biológicas, climáticas e geográficas, ele descobre o espaço do sertão. Começa pelo planalto central e chega até o norte da Bahia, no arraial de Canudos.  Nessa descrição, Euclides da Cunha estuda de maneira detalhada o meio que determinou a formação do homem sertanejo. Isso serve de ratificação da teoria determinista, muito em voga na época, que postulava a determinação do meio sobre o homem.
  • 10. O Homem  Partindo de uma análise da gênese antropológica das raças formadoras do homem brasileiro, o narrador decreta a impossibilidade de unidade racial, ou seja, no Brasil seria impossível termos uma raça homogênea.  Porém, devido ao isolamento dos paulistas desbravadores que se tornaram vaqueiros do São Francisco, pode-se dizer que se criou nesse povo certa homogeneidade.  O narrador discorre, também, sobre as tradições sertanejas dos vaqueiros, descrevendo com minúcias seu modo de vida.  Em virtude de fazer parte de uma família cearense que se envolvera em querelas na região, além de ter perdido sua mulher para um policial, Antônio Conselheiro embrenhou-se pelo sertão sem rumo certo, peregrinando pelas cidades. Ele tinha uma imagem messiânica, profética: trajava roupão azul, com uma cabeleira por cortar e desgrenhada, carregando um bastão. Essa imagem favoreceu sua associação com uma figura mística, que serviu como uma luva para o povo fanático e desvalido.
  • 11. A Luta  O conflito de Canudos surgiu de uma pequena desavença local. Antônio Conselheiro havia encomendado e pago um lote de madeiras para a construção de uma igreja no arraial de Canudos. Como o lote não foi entregue, houve uma ameaça de ataque à cidade de Juazeiro. O juiz da região pediu ajuda ao governador da Bahia, que, não conseguindo resolver a situação, solicitou a presença das tropas federais. Antônio Conselheiro também era acusado de sonegador de impostos e de ser antirrepublicano, por manifestar-se contra a dissociação entre Estado e Igreja no casamento – medida surgida com o advento da República.  Esses foram os argumentos oficiais do governo brasileiro para o ataque ao arraial de Canudos.
  • 12. A guerra de Canudos (1896-1897) Muita turbulência na passagem do Império para a República Contexto: Abolição (1888), Proclamação da República (1889), Constituição Republicana inspirada no modelo federalista presidencialista norte-americano (1891), separação Estado e Igreja, crise financeira -especulativa “Encilhamento” (1889-1891), Revolta da Armada (1893-1894), Revolução Federalista (RS, 1893-1895)
  • 13. A guerra de Canudos (1896-1897)  Rebelião de cunho religioso (contra o casamento civil), anti-republicana (contra impostos e “imoralidades” da República) e em favor de maior igualdade social, liderada pelo beato Antonio Conselheiro. => Situação do NE: fome, seca, violência, desemprego, abandono das autoridades  Conflito irrompe no sertão da Bahia e os combatentes são seguidores de Antonio Conselheiro, Jagunços e sertanejos sem emprego
  • 14. A guerra de Canudos (1896-1897) Os jornais, as elites e a população urbana interpretaram o episódio como uma luta em prol da restauração monárquica.
  • 15. A guerra de Canudos (1896-1897)
  • 16. A guerra de Canudos (1896-1897) “A partir dos restos de uma fazenda abandonada em pleno sertão baiano, Canudos brotou e cresceu tão rápido quanto um cogumelo depois da chuva. Gentes vinham de todos os quadrantes do interior nordestino, atraídas pela comunidade que prosperava sob as bênçãos de um líder inspirado. Em menos de uma década o povoado já havia se tornado a terceira maior cidade da Bahia. Alarmados, fazendeiros e autoridades se viam na iminência de perder sua mão de obra devido ao êxodo em massa para o novo arraial. Um relatório da polícia alertou o governo federal de que "um indivíduo pregando doutrinas subversivas fazia grande mal ao Estado, distraindo o povo e arrastando-o após si, procurando convencer de que era o Espírito Santo". Nicolau Sevcenko
  • 17. A guerra de Canudos (1896-1897) O corpo de Antonio Conselheiro
  • 18. A guerra de Canudos (1896-1897) Mulheres e crianças/ Prisioneiros de guerra
  • 19. A guerra de Canudos (1896-1897) Ruínas de Canudos
  • 20. A guerra de Canudos (1896-1897)
  • 21. A guerra de Canudos (1896-1897)
  • 22. A guerra de Canudos (1896-1897)
  • 23. A guerra de Canudos (1896-1897)
  • 24. A guerra de Canudos (1896-1897) Guerra de Canudos Filme Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais. O filme foi orçado em 6 milhões de dólares, e consumiu quase quatro anos de trabalho.
  • 25. A guerra de Canudos (1896-1897) Personagens: Luíza: Cláudia Abreu Penha: Marieta Severo Lucena: Paulo Betti Antônio conselheiro: José Wilker General Artur: José de Abreu Luis: Selton Mello Pedro: Roberto Bom Tempo Arimatéia: Tuca Andrada Tereza: Dandara Guerra Toinho: Jorge Neves Pajéu: Dody Só João abade: Elias Mendonça Vilanova: Ernani Moraes Coronel Tamarindo: Orlando Vieira Beatinho: Eliezer de Almeida Margot: Denise Weinberg Solano: Camilo Bevilaqua Firmino: Jurandir de Oliveira Antônio: Murilo Grossi
  • 26. A guerra de Canudos (1896-1897) Sinopse Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza, se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente. Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antonio Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
  • 27. A guerra de Canudos (1896-1897) O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antonio Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre, então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por ela. Luíza se apaixona também pelo soldado. Após sua mãe ser assassinada, Luíza luta junto das pessoas de Canudos, em um dado momento acaba matando seu novo amante. O filme acaba com Luíza e sua irmã rezando no meio dos destroços de Canudos.