Euclides da Cunha era um escritor e engenheiro brasileiro nascido em 1866 que escreveu o livro "Os Sertões" sobre a Guerra de Canudos em 1902. O livro analisa a região, as pessoas e os eventos da guerra de forma sociológica, geográfica e histórica. Apesar de compartilhar visões racistas da época, o livro fez importantes contribuições ao estudo das ciências sociais no Brasil.
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Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
1. Os Alunos Mayara, Harize, Willyan, Natalia, Maikon, Edilaine, Jonathan e Lenita. Apresentam:
2. Euclides da Cunha Euclides Rodrigues da Cunha nasceu em Cantagalo no dia 20 de janeiro de 1866 e morreu no Rio de Janeiro em 15 de agosto de 1909. Foi escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Euclides, que escrevia para o jornal “O Estado de São Paulo” , foi enviado para o local da guerra para cobrir os acontecimentos de canudos. A casa da cultura de Euclides fica na cidade de Cantagalo.
3. Os sertões O livro “Os Sertões” foi publicado em 1902. Ele se trata da Guerra dos Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Pertence ao mesmo tempo a prosa científica e a prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociológica, Geográfica, Histórica e Crítica Humana.
4. Estilo É considerado uma obra pré-modernista, o estilo de “Os Sertões” é conflituoso, angustiado e torturado. O autor faz uso de linguagem figurada, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismo populares e neologismos do próprio autor.
5. Determinismo racial Euclides deixou claro em “Os Sertões” seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria da época, acreditava numa “raça superior”, e em sua íntima relação com os de pele clara. O determinismo considerava o mestiço brasileiro um raça inferior, e Euclides compartilhava desta visão. Escreveu, por exemplo: “Intentamos esboçar, palidamente embora, ante o olhar de futuro historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil. E fazemo-lo porque a sua instabilidade de complexos, aliada às vicissitudes históricas e deplorável situação mental em que jazem, as tornam talvez destinadas a próximo desaparecimento ante as exigências crescentes da civilização.”
6. Contribuição às ciências Como contribuição às ciências sociais, encontra-se nesta obra de Euclides da Cunha a separação da nação brasileira entre os povos litorâneos e os interioranos. "Os Sertões é uma obra de arte literária que aborda o avesso da modernização capitalista". Walnice Nogueira Galvão.
7. Conteúdo do livro O livro se divide em três partes: A terra, O homem e A luta.
8. A terra: Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca.
9. O homem: O determinismo julgava que o homem é produto do meio (geografia), da raça (hereditariedade) e do momento histórico (cultura). O autor faz uma análise da psicologia do sertanejo e de seus costumes.
10. A luta: Fala sobre o que foi a Guerra de Canudos e explica com riqueza de detalhes os fatos dessa guerra que dizimou a população de Canudos.
11. Capa da primeira edição do livro Os Sertões, da Laemmert & C. Editores.
12. Filho(s): Mauro, Manoel Afonso, Euclides da Cunha Filho (Quidinho), Solon da Cunha, Eudóxia Influências: Ernest Renan, Victor Hugo, HippolyteTaine, Afonso Arinos, José de Alencar, Auguste Comte, Herbert Spencer, Castro Alves, Alexander von Humboldt Influenciados: Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Gilberto Freyre, Vicente de Carvalho, Alberto Rangel, Afrânio Peixoto, Darcy Ribeiro