1) O documento discute como as teorias organizacionais do final do século XX e início do século XXI veiculam valores ideológicos do capitalismo e servem para adequar os ambientes de trabalho às necessidades de produção e reprodução do sistema capitalista.
2) A administração científica de Taylor é usada como exemplo para mostrar como as teorias não se limitam à organização do trabalho, mas buscam também gerenciar o pensamento dos trabalhadores.
3) As teorias administrativas, incluindo as de Taylor, Ford e Ohno, conse
Este documento discute como as teorias organizacionais dos séculos XX e XXI veiculam valores ideológicos capitalistas para adequar os ambientes de trabalho às necessidades da produção e reprodução do sistema. Teóricos como Taylor, Ford e Ohno desenvolveram métodos para intensificar a exploração do trabalho visando a rentabilidade. Suas ideias justificavam a supremacia dos interesses do capital sobre os trabalhadores.
1) O documento discute a perspectiva schumpeteriana sobre inovação e as contribuições das ciências sociais.
2) Aborda os conceitos de inovação de Schumpeter e dos neo-schumpeterianos, focando no desenvolvimento econômico e tecnológico.
3) Apresenta críticas sociológicas à visão determinista da tradição schumpeteriana, defendendo uma abordagem contextual e multilinear.
Este artigo revisa o livro "The Knowledge-Creating Company", de Nonaka e Takeuchi, publicado há 15 anos. O objetivo é mostrar que a teoria proposta de que a inovação resulta da criação de conhecimento organizacional complementa as ideias de Schumpeter sobre a dinâmica da inovação. A criação de conhecimento é a verdadeira natureza das empresas na sociedade pós-industrial e o livro de Nonaka e Takeuchi, se bem compreendido, ainda pode contribuir para a teoria da firma e economia da inovação, mostrando que o
O documento discute os principais pensadores que influenciaram o desenvolvimento da administração, incluindo Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Engels, Taylor, Fayol e Ford. Ele explica como suas ideias sobre divisão do trabalho, autoridade, hierarquia, eficiência e produção em massa moldaram os conceitos modernos de administração.
O documento discute as relações de ruptura e continuidade entre o fordismo, taylorismo e toyotismo. Apresenta como esses modelos de organização do trabalho surgiram em momentos distintos mas estão interligados, tendo em vista a expansão do capitalismo mundial. Também mostra como elementos desses modelos já estavam presentes nos anteriores, indicando uma relação dialética entre eles.
Engema inovacao e sustentabilidade na transicao para uma economia de baixo ca...Fernando Luiz Goldman
O documento discute a importância da inovação e sustentabilidade na transição para uma economia de baixo carbono. Apresenta a teoria da criação do conhecimento organizacional de Nonaka como elemento-chave para possibilitar as inovações necessárias nesta transição, seja por novas tecnologias, mudanças organizacionais ou novos arranjos institucionais. Argumenta que as novas estruturas de conhecimento resultantes destas inovações viabilizarão novas capacitações dinâmicas.
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docsAngelo Peres
Este documento discute como a formação profissional e os modos de produção das empresas mudaram nos séculos XX e XXI. Apresenta o contexto do neoliberalismo e como ele impactou o mundo do trabalho através da flexibilização. Discute também como o setor de serviços se tornou central nessa transformação e as novas competências exigidas dos trabalhadores.
O documento discute a história da administração desde a antiguidade até o século XX. Inicialmente, não havia uma ciência da administração formal, mas sim práticas baseadas na experiência. Somente no início do século XX, com a revolução industrial, surgiu a necessidade de se ter um sistema administrativo formal para lidar com grandes fábricas. O documento também discute contribuições de filósofos da Grécia Antiga e a estrutura social da civilização egípcia.
Este documento discute como as teorias organizacionais dos séculos XX e XXI veiculam valores ideológicos capitalistas para adequar os ambientes de trabalho às necessidades da produção e reprodução do sistema. Teóricos como Taylor, Ford e Ohno desenvolveram métodos para intensificar a exploração do trabalho visando a rentabilidade. Suas ideias justificavam a supremacia dos interesses do capital sobre os trabalhadores.
1) O documento discute a perspectiva schumpeteriana sobre inovação e as contribuições das ciências sociais.
2) Aborda os conceitos de inovação de Schumpeter e dos neo-schumpeterianos, focando no desenvolvimento econômico e tecnológico.
3) Apresenta críticas sociológicas à visão determinista da tradição schumpeteriana, defendendo uma abordagem contextual e multilinear.
Este artigo revisa o livro "The Knowledge-Creating Company", de Nonaka e Takeuchi, publicado há 15 anos. O objetivo é mostrar que a teoria proposta de que a inovação resulta da criação de conhecimento organizacional complementa as ideias de Schumpeter sobre a dinâmica da inovação. A criação de conhecimento é a verdadeira natureza das empresas na sociedade pós-industrial e o livro de Nonaka e Takeuchi, se bem compreendido, ainda pode contribuir para a teoria da firma e economia da inovação, mostrando que o
O documento discute os principais pensadores que influenciaram o desenvolvimento da administração, incluindo Platão, Aristóteles, Descartes, Marx, Engels, Taylor, Fayol e Ford. Ele explica como suas ideias sobre divisão do trabalho, autoridade, hierarquia, eficiência e produção em massa moldaram os conceitos modernos de administração.
O documento discute as relações de ruptura e continuidade entre o fordismo, taylorismo e toyotismo. Apresenta como esses modelos de organização do trabalho surgiram em momentos distintos mas estão interligados, tendo em vista a expansão do capitalismo mundial. Também mostra como elementos desses modelos já estavam presentes nos anteriores, indicando uma relação dialética entre eles.
Engema inovacao e sustentabilidade na transicao para uma economia de baixo ca...Fernando Luiz Goldman
O documento discute a importância da inovação e sustentabilidade na transição para uma economia de baixo carbono. Apresenta a teoria da criação do conhecimento organizacional de Nonaka como elemento-chave para possibilitar as inovações necessárias nesta transição, seja por novas tecnologias, mudanças organizacionais ou novos arranjos institucionais. Argumenta que as novas estruturas de conhecimento resultantes destas inovações viabilizarão novas capacitações dinâmicas.
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docsAngelo Peres
Este documento discute como a formação profissional e os modos de produção das empresas mudaram nos séculos XX e XXI. Apresenta o contexto do neoliberalismo e como ele impactou o mundo do trabalho através da flexibilização. Discute também como o setor de serviços se tornou central nessa transformação e as novas competências exigidas dos trabalhadores.
O documento discute a história da administração desde a antiguidade até o século XX. Inicialmente, não havia uma ciência da administração formal, mas sim práticas baseadas na experiência. Somente no início do século XX, com a revolução industrial, surgiu a necessidade de se ter um sistema administrativo formal para lidar com grandes fábricas. O documento também discute contribuições de filósofos da Grécia Antiga e a estrutura social da civilização egípcia.
Henri Fayol foi um engenheiro e administrador francês que desenvolveu a Teoria Clássica da Administração no início do século XX. O documento descreve a carreira de Fayol e os principais conceitos de sua teoria, como as cinco funções básicas da administração, os 14 princípios gerais de administração e a estrutura organizacional hierárquica baseada na autoridade linear.
Historico sobre a reestruturação produtivaMichele Castro
Este documento analisa a história da reestruturação produtiva no Brasil, desde a introdução do modelo taylorista na década de 1930 até os dias atuais. Discute como o taylorismo foi implementado no Brasil com o apoio do Estado de Vargas para controlar os sindicatos e impor uma nova racionalização do trabalho. Também aborda o surgimento do fordismo após a Segunda Guerra Mundial e sua influência na sociedade brasileira.
1. O documento discute a reestruturação produtiva no Brasil no final do século XX e início do século XXI e seus impactos no mundo do trabalho e na área de recursos humanos.
2. A reestruturação produtiva trouxe mudanças nos processos de trabalho e produção que agravaram a alienação da classe trabalhadora, como enxugamentos de pessoal e flexibilização dos direitos.
3. Alguns defendem que a área de RH deve humanizar as relações e profissionalizar trabalhadores, enquanto outros argumentam
Este documento descreve a reestruturação produtiva no Brasil em três períodos, caracterizada por inovações tecnológicas e organizacionais nas empresas visando maior competitividade. O processo foi heterogêneo e marcado por resistência empresarial em adotar plenamente modelos como o toyotismo. A terceirização foi amplamente utilizada para redução de custos.
Este documento apresenta uma introdução à Teoria Geral da Administração, abordando seus princípios e a influência filosófica em seu desenvolvimento. A administração tem origens remotas, com evidências na construção das pirâmides do Egito Antigo e no Código de Hamurabi na Babilônia. Grandes filósofos como Platão, Aristóteles e Descartes contribuíram com ideias sobre gestão pública, formas de governo e método científico. As revoluções industriais trouxeram novas máquinas e fá
1. O documento apresenta os principais pensadores da administração, começando por Taylor e sua abordagem clássica da gerência científica.
2. Taylor defendia a aplicação de métodos científicos à administração visando aumentar a eficiência da produção, enquanto Gilbreth aprimorou o estudo dos tempos e movimentos para reduzir a fadiga dos trabalhadores.
3. As teorias clássicas enfrentaram críticas como visão mecanicista e simplificada da organização, porém ainda influenc
1) A Psicologia Organizacional surgiu no início do século XX para estudar o comportamento humano no trabalho e aumentar a produtividade nas fábricas.
2) Inicialmente, focou-se em problemas como fadiga e alocação de tarefas para racionalizar a produção de acordo com as teorias de administração científica.
3) Agora, deve lidar com os desafios trazidos pela globalização e novas formas de trabalho como empreendedorismo no século XXI.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o papel da área de Recursos Humanos nas empresas. Alguns autores acreditam que o RH ajuda a privilegiar os processos humanos e a vantagem competitiva, enquanto outros argumentam que o RH na verdade ajuda a explorar os trabalhadores em benefício do capitalismo. Há também divergências sobre se as estratégias de RH de fato beneficiam os trabalhadores ou apenas buscam aumentar a produtividade e lucros das empresas.
O documento discute as principais teorias administrativas e sua evolução ao longo do tempo, influenciadas por filósofos, Igreja Católica, organização militar, economistas liberais e Revolução Industrial. As teorias administrativas enfatizam variáveis como tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente.
Este documento discute diferentes perspectivas sobre o papel da área de Recursos Humanos nas empresas. Alguns autores acreditam que RH ajuda a privilegiar os processos humanos e a vantagem competitiva, enquanto outros argumentam que RH na verdade ajuda a explorar trabalhadores em benefício do capital. Há também divergências sobre se as novas estratégias de RH realmente beneficiam os trabalhadores ou apenas intensificam sua exploração.
Marcelo Piragibe Santiago possui formação acadêmica avançada, incluindo mestrado em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial pela PUCPR. Ele também possui especialização em Administração e graduação em Economia.
Apresentação extraída de disciplina do Curso de MBA de Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços (http://www.pecepoli.com.br/PT/GEP/) coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Kaminski (http://sites.poli.usp.br/p/paulo.kaminski/) no Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP - PECE.
O documento descreve a evolução do pensamento administrativo ao longo da história, influenciado por filósofos, Igreja Católica, organização militar, economistas liberais e Revolução Industrial. Destaca a Teoria Científica de Taylor, que propôs estudos de tempos e movimentos para racionalizar o trabalho e aumentar a produtividade através de padronização, especialização e incentivos salariais.
Joseph Schumpeter - Inovação e Desenvolvimento TecnológicoJuliana Maria Lopes
Este documento apresenta uma monografia sobre Joseph Schumpeter e sua teoria da inovação e desenvolvimento tecnológico. A monografia foi apresentada por alunos do curso de Gestão de Tecnologia da Informação da Faculdade de Informática e Administração Paulista em 2006. O documento inclui resumo, lista de ilustrações, introdução e seções sobre a biografia de Schumpeter, sua teoria do desenvolvimento econômico, o surgimento do conceito de inovação tecnológica, a importância da difusão tecn
1. O documento apresenta uma introdução sobre a Teoria Geral da Administração e seus antecedentes históricos, destacando a importância do surgimento das teorias administrativas a partir do século XX devido à Revolução Industrial.
2. É feita uma descrição dos principais fatos históricos, sociais, políticos e econômicos que caracterizaram os primórdios da administração, como o artesanato e os profissionais autônomos do século XVIII.
3. O avanço da administração é atrib
Este documento apresenta um resumo das principais teorias administrativas, começando pela Teoria da Administração Científica de Taylor e incluindo a Teoria Clássica, a Teoria Burocrática, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Contingência. O documento também discute as origens e fundamentos da Organização Racional do Trabalho proposta por Taylor.
1) O documento discute a Teoria Geral da Administração como uma disciplina que estuda as teorias e conceitos fundamentais da administração de organizações.
2) Apresenta definições de organização e discute a evolução histórica das teorias administrativas desde a Revolução Industrial, incluindo teóricos como Taylor, Fayol e Elton Mayo.
3) Explica que as teorias administrativas foram desenvolvidas para organizar o trabalho de forma racional e lidar com as transformações causadas pela Revolução Industrial e industrialização.
O documento discute as relações de ruptura e continuidade entre o fordismo, taylorismo e toyotismo. Apesar de diferenças históricas, esses modelos compartilham o objetivo comum de controlar os trabalhadores e aumentar a produtividade visando o lucro. O toyotismo incorporou elementos dos modelos anteriores e buscou maior controle da subjetividade dos trabalhadores.
1. O documento discute abordagens organizacionais de organizações educativas, destacando teorias como a de Taylor, Fayol e as Relações Humanas.
2. Apresenta a proposta teórica do "modo de funcionamento díptico da escola como organização" e reflexões sobre novas configurações organizacionais complexas em função do agrupamento de escolas.
3. Discutem-se paradigmas para análise de teorias sociais e imagens de organizações segundo Gareth Morgan, incluindo escolas como máquinas, organismos e culturas.
Resenha - ADM Científica: Divisão Racional do Trabalhoadmetz01
O documento resume a teoria da administração científica de Frederick Taylor, incluindo sua ênfase na racionalização das tarefas e na divisão do trabalho para aumentar a eficiência. Também discute como Taylor usou métodos científicos para analisar os tempos e movimentos dos trabalhadores.
Henri Fayol foi um engenheiro e administrador francês que desenvolveu a Teoria Clássica da Administração no início do século XX. O documento descreve a carreira de Fayol e os principais conceitos de sua teoria, como as cinco funções básicas da administração, os 14 princípios gerais de administração e a estrutura organizacional hierárquica baseada na autoridade linear.
Historico sobre a reestruturação produtivaMichele Castro
Este documento analisa a história da reestruturação produtiva no Brasil, desde a introdução do modelo taylorista na década de 1930 até os dias atuais. Discute como o taylorismo foi implementado no Brasil com o apoio do Estado de Vargas para controlar os sindicatos e impor uma nova racionalização do trabalho. Também aborda o surgimento do fordismo após a Segunda Guerra Mundial e sua influência na sociedade brasileira.
1. O documento discute a reestruturação produtiva no Brasil no final do século XX e início do século XXI e seus impactos no mundo do trabalho e na área de recursos humanos.
2. A reestruturação produtiva trouxe mudanças nos processos de trabalho e produção que agravaram a alienação da classe trabalhadora, como enxugamentos de pessoal e flexibilização dos direitos.
3. Alguns defendem que a área de RH deve humanizar as relações e profissionalizar trabalhadores, enquanto outros argumentam
Este documento descreve a reestruturação produtiva no Brasil em três períodos, caracterizada por inovações tecnológicas e organizacionais nas empresas visando maior competitividade. O processo foi heterogêneo e marcado por resistência empresarial em adotar plenamente modelos como o toyotismo. A terceirização foi amplamente utilizada para redução de custos.
Este documento apresenta uma introdução à Teoria Geral da Administração, abordando seus princípios e a influência filosófica em seu desenvolvimento. A administração tem origens remotas, com evidências na construção das pirâmides do Egito Antigo e no Código de Hamurabi na Babilônia. Grandes filósofos como Platão, Aristóteles e Descartes contribuíram com ideias sobre gestão pública, formas de governo e método científico. As revoluções industriais trouxeram novas máquinas e fá
1. O documento apresenta os principais pensadores da administração, começando por Taylor e sua abordagem clássica da gerência científica.
2. Taylor defendia a aplicação de métodos científicos à administração visando aumentar a eficiência da produção, enquanto Gilbreth aprimorou o estudo dos tempos e movimentos para reduzir a fadiga dos trabalhadores.
3. As teorias clássicas enfrentaram críticas como visão mecanicista e simplificada da organização, porém ainda influenc
1) A Psicologia Organizacional surgiu no início do século XX para estudar o comportamento humano no trabalho e aumentar a produtividade nas fábricas.
2) Inicialmente, focou-se em problemas como fadiga e alocação de tarefas para racionalizar a produção de acordo com as teorias de administração científica.
3) Agora, deve lidar com os desafios trazidos pela globalização e novas formas de trabalho como empreendedorismo no século XXI.
O documento discute diferentes perspectivas sobre o papel da área de Recursos Humanos nas empresas. Alguns autores acreditam que o RH ajuda a privilegiar os processos humanos e a vantagem competitiva, enquanto outros argumentam que o RH na verdade ajuda a explorar os trabalhadores em benefício do capitalismo. Há também divergências sobre se as estratégias de RH de fato beneficiam os trabalhadores ou apenas buscam aumentar a produtividade e lucros das empresas.
O documento discute as principais teorias administrativas e sua evolução ao longo do tempo, influenciadas por filósofos, Igreja Católica, organização militar, economistas liberais e Revolução Industrial. As teorias administrativas enfatizam variáveis como tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente.
Este documento discute diferentes perspectivas sobre o papel da área de Recursos Humanos nas empresas. Alguns autores acreditam que RH ajuda a privilegiar os processos humanos e a vantagem competitiva, enquanto outros argumentam que RH na verdade ajuda a explorar trabalhadores em benefício do capital. Há também divergências sobre se as novas estratégias de RH realmente beneficiam os trabalhadores ou apenas intensificam sua exploração.
Marcelo Piragibe Santiago possui formação acadêmica avançada, incluindo mestrado em Gestão Empresarial pela FGV-RJ e pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial pela PUCPR. Ele também possui especialização em Administração e graduação em Economia.
Apresentação extraída de disciplina do Curso de MBA de Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços (http://www.pecepoli.com.br/PT/GEP/) coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Kaminski (http://sites.poli.usp.br/p/paulo.kaminski/) no Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP - PECE.
O documento descreve a evolução do pensamento administrativo ao longo da história, influenciado por filósofos, Igreja Católica, organização militar, economistas liberais e Revolução Industrial. Destaca a Teoria Científica de Taylor, que propôs estudos de tempos e movimentos para racionalizar o trabalho e aumentar a produtividade através de padronização, especialização e incentivos salariais.
Joseph Schumpeter - Inovação e Desenvolvimento TecnológicoJuliana Maria Lopes
Este documento apresenta uma monografia sobre Joseph Schumpeter e sua teoria da inovação e desenvolvimento tecnológico. A monografia foi apresentada por alunos do curso de Gestão de Tecnologia da Informação da Faculdade de Informática e Administração Paulista em 2006. O documento inclui resumo, lista de ilustrações, introdução e seções sobre a biografia de Schumpeter, sua teoria do desenvolvimento econômico, o surgimento do conceito de inovação tecnológica, a importância da difusão tecn
1. O documento apresenta uma introdução sobre a Teoria Geral da Administração e seus antecedentes históricos, destacando a importância do surgimento das teorias administrativas a partir do século XX devido à Revolução Industrial.
2. É feita uma descrição dos principais fatos históricos, sociais, políticos e econômicos que caracterizaram os primórdios da administração, como o artesanato e os profissionais autônomos do século XVIII.
3. O avanço da administração é atrib
Este documento apresenta um resumo das principais teorias administrativas, começando pela Teoria da Administração Científica de Taylor e incluindo a Teoria Clássica, a Teoria Burocrática, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Contingência. O documento também discute as origens e fundamentos da Organização Racional do Trabalho proposta por Taylor.
1) O documento discute a Teoria Geral da Administração como uma disciplina que estuda as teorias e conceitos fundamentais da administração de organizações.
2) Apresenta definições de organização e discute a evolução histórica das teorias administrativas desde a Revolução Industrial, incluindo teóricos como Taylor, Fayol e Elton Mayo.
3) Explica que as teorias administrativas foram desenvolvidas para organizar o trabalho de forma racional e lidar com as transformações causadas pela Revolução Industrial e industrialização.
O documento discute as relações de ruptura e continuidade entre o fordismo, taylorismo e toyotismo. Apesar de diferenças históricas, esses modelos compartilham o objetivo comum de controlar os trabalhadores e aumentar a produtividade visando o lucro. O toyotismo incorporou elementos dos modelos anteriores e buscou maior controle da subjetividade dos trabalhadores.
1. O documento discute abordagens organizacionais de organizações educativas, destacando teorias como a de Taylor, Fayol e as Relações Humanas.
2. Apresenta a proposta teórica do "modo de funcionamento díptico da escola como organização" e reflexões sobre novas configurações organizacionais complexas em função do agrupamento de escolas.
3. Discutem-se paradigmas para análise de teorias sociais e imagens de organizações segundo Gareth Morgan, incluindo escolas como máquinas, organismos e culturas.
Resenha - ADM Científica: Divisão Racional do Trabalhoadmetz01
O documento resume a teoria da administração científica de Frederick Taylor, incluindo sua ênfase na racionalização das tarefas e na divisão do trabalho para aumentar a eficiência. Também discute como Taylor usou métodos científicos para analisar os tempos e movimentos dos trabalhadores.
1. O documento apresenta um resumo sobre as teorias da administração, descrevendo suas principais características e evolução.
2. As primeiras teorias surgiram na antiguidade com influência de filósofos, mas a administração científica se desenvolveu no século XIX com Taylor.
3. As teorias evoluíram levando em conta novos contextos e ciências, da teoria clássica focalizada na eficiência para teorias humanistas considerando aspectos psicossociais.
O documento discute os modelos organizacionais de Taylor, Fayol e Weber e seus impactos no desempenho funcional. Os três modelos enfatizam a evolução dos processos de produção e organização para maximizar a produção. A Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol se complementam para desenvolver os processos produtivos. A Teoria Burocrática de Weber introduz normas e regulamentos para maior controle organizacional. Juntos, os três modelos fornecem formas de elevar a produtividade e o desempenho funcional
Resenha - Princípios da ADM Científica [2]admetz01
Este documento resume os princípios da Administração Científica de Taylor e Ford, como a padronização da produção e especialização dos trabalhadores. Critica como esses princípios exploravam os trabalhadores, como mostrado no filme "Tempos Modernos". Também compara a teoria aos princípios da Teoria Geral de Sistemas, focando no lucro acima do bem-estar dos funcionários.
Este documento discute as principais teorias da administração, incluindo a teoria da administração científica, teoria clássica, teoria das relações humanas, teoria comportamental, teoria estruturalista, teoria geral de sistemas, teoria neoclássica, teoria do desenvolvimento organizacional e teoria contingencial. O objetivo é conhecer essas teorias e seus conceitos fundamentais para compreender melhor os processos administrativos.
A administração é o estudo e aplicação prática de princípios gerenciais em organizações. O documento descreve a evolução histórica da administração desde a Revolução Industrial, quando surgiram as primeiras teorias como a Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol. Também apresenta a Teoria Geral da Administração e como diferentes teorias enfatizam variáveis como tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente.
Este documento discute a relação entre inovação tecnológica e meio ambiente. Primeiro, apresenta duas perspectivas sobre inovação: a visão econômica derivada de Schumpeter e a sociologia construtivista de Latour. Em seguida, discute a indeterminação do processo inovativo e como isso cria riscos. Por fim, analisa como o pensamento ambientalista vê a tecnologia com desconfiança devido aos riscos, ignorando o potencial da inovação para a sustentabilidade.
1) No início do século XX, Frederick Taylor e Henri Fayol desenvolveram as primeiras teorias da administração, conhecidas como Abordagem Clássica.
2) Taylor fundou a Escola da Administração Científica, focada em aumentar a eficiência dos operários, enquanto Fayol fundou a Teoria Clássica, focada na estrutura e funcionamento das organizações.
3) Embora diferentes, as ideias de Taylor e Fayol formaram as bases conceituais da Abordagem Clássica da Administração.
O documento discute a formação e atuação do psicólogo do trabalho no contexto da reestruturação produtiva. Aponta que a psicologia vem perdendo espaços de atuação em função de não acompanhar as novas áreas emergentes e de manter uma postura crítica em relação à reestruturação. Defende uma formação que una o técnico e o geral, capacitando os profissionais a atuarem nas novas configurações do trabalho.
1) O documento discute a evolução histórica das teorias administrativas, desde a Revolução Industrial até a Era da Informação.
2) Apresenta as principais teorias clássicas como a Administração Científica de Taylor e a Teoria Clássica de Fayol e como influenciaram a enfermagem.
3) Discutem-se teorias posteriores como a Teoria da Contingência que enfatizam o papel do ambiente externo na administração.
O documento apresenta um resumo das principais teorias administrativas, desde a Administração Científica de Taylor no início do século XX até as teorias modernas. Aborda conceitos como eficiência, efetividade e o desenvolvimento do pensamento administrativo ao longo do tempo, com foco nas necessidades dos funcionários.
Da Teoria Clássica à Contingencial.pptxdeivid silva
A teoria da Contingência contribui mais para a competitividade das organizações por enfatizar a necessidade de se adaptar às variações do mercado e favorecer a liderança em custos, diferenciação ou enfoque. As teorias Clássica e de Relações Humanas também contribuem, mas em menor grau, ao valorizarem a eficiência e os trabalhadores respectivamente.
O documento apresenta um resumo de uma aula sobre teorias da administração. Aborda conceitos como teoria, administração, teorias da administração e enfoques dessas teorias. Também discute as abordagens clássica, comportamentalista e sistêmica da administração.
O documento discute os principais pensadores que influenciaram o desenvolvimento da administração ao longo da história, incluindo filósofos gregos como Platão e Aristóteles, René Descartes, Karl Marx, Frederick Taylor, Henri Fayol e Henry Ford. O documento também descreve conceitos-chave da administração como divisão do trabalho, autoridade e hierarquia.
O documento discute a evolução e as correntes de pensamento da administração. Ele descreve as principais teorias da administração desde a Administração Científica no início do século XX até as novas abordagens na Era da Informação. Também analisa os modelos de organização ao longo da história e as perspectivas futuras para a administração considerando a sociedade pós-industrial e da informação.
O documento descreve a evolução e as principais correntes de pensamento da administração ao longo do tempo. Começa com as teorias clássicas no início do século XX e segue com teorias posteriores como a burocracia, relações humanas, sistemas e contingência. Também discute a transição para a era da informação e novas abordagens para a administração em ambientes dinâmicos e incertos.
1) O documento introduz os principais conceitos e abordagens da teoria da administração, incluindo o contexto de surgimento do pensamento administrativo e as abordagens clássica, comportamentalista e sistêmica.
2) Apresenta o desenvolvimento organizacional e a administração por objetivos como abordagens de intervenção organizacional.
3) Discute a importância de considerar tanto os indivíduos quanto as organizações, sem engessamentos, nas teorias e práticas administrativas.
MATRIZ O.A.R.S - Um Modelo de Gestão de RHAngelo Peres
[1] A Matriz O.A.R.S. (Ou REMOS) é um modelo de gestão de recursos humanos que visa alinhar a cultura organizacional às estratégias da empresa através de quatro pilares: Oportunidades, Atmosfera, Reconhecimento e Velocidade. [2] O objetivo é engajar os funcionários nos objetivos de negócios e propósito da empresa para melhorar o desempenho. [3] A aplicação da matriz requer um diagnóstico da cultura e estratégias da empresa para implantar os pilares de
Resumo em pdf palestra matriz oars - ucam unidade tijuca 04.05.2017Angelo Peres
O documento discute como alinhar a cultura de uma empresa à sua estratégia de negócios. Apresenta a Matriz O.A.R.S. como uma ferramenta para mapear a cultura atual e desenvolver um plano de ação para promover oportunidades, atmosfera positiva, reconhecimento e velocidade dentro da empresa, de modo a engajar melhor os funcionários e apoiar a estratégia da organização.
1 os trabalhos de conclusão de curso para alunos do curso de administração ...Angelo Peres
O documento discute como as interações entre os membros de um grupo afetam o sucesso de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Ele argumenta que um TCC requer uma construção coletiva com foco no objetivo, e que grupos que não se comunicam ou colaboram têm mais dificuldades em obter bons resultados. Embora conflitos sejam naturais, é importante manter o foco, a integração e relacionamentos positivos para ter êxito.
11 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - objetivos e metasAngelo Peres
O documento discute a definição de objetivos e metas organizacionais. Ele define objetivo como o alvo ou resultado futuro que a organização pretende atingir, e destaca que objetivos fornecem direção, concentram esforços, guiam planos e decisões, e são parâmetros para avaliação de desempenho. Já a meta é definida como uma etapa intermediária para alcançar o objetivo, contendo valores, quantidades e datas para orientar e avaliar expectativas no curto prazo durante a implementação dos objetivos.
10 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comprt organizacional - as organizacoes e a...Angelo Peres
O documento discute o conceito de organização, definindo-a como um conjunto de pessoas que trabalham juntas para alcançar um objetivo comum por meio de uma divisão criteriosa do trabalho. As organizações são importantes para a sociedade e a vida das pessoas, embora possam causar frustração. O comportamento nas organizações é influenciado pela subjetividade humana.
9 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - código de éticaAngelo Peres
O documento discute o código de ética de um consultor organizacional, abordando suas responsabilidades para com os clientes, a comunidade e a própria categoria profissional, como manter sigilo sobre informações dos clientes e evitar conflitos de interesses.
8 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - honoráriosAngelo Peres
O documento fornece orientações sobre como calcular os honorários de consultoria de forma sustentável. Ele recomenda estimar as despesas anuais, quanto se quer poupar, e os dias disponíveis para trabalhar para então determinar a taxa diária necessária para cobrir esses custos. Também sugere considerar a reputação, formação, clientes e taxas de mercado ao definir os preços.
7 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - negociaçãoAngelo Peres
O documento discute o processo de negociação, incluindo etapas, posturas de negociadores, dicas antes, durante e após a negociação. O professor Angelo Peres apresenta sobre negociação de serviços de consultoria, destacando que envolve buscar aceitação de ideias considerando interesses de todas as partes.
6 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - arhAngelo Peres
O documento discute vários tópicos relacionados à administração de recursos humanos, incluindo políticas de pessoal, métodos para melhorar a gestão de RH como seleção, planejamento de carreira e desenvolvimento, e conceitos como motivação e avaliação de desempenho.
4 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - imagem institucionalAngelo Peres
O documento fornece dicas sobre como cuidar da imagem da empresa, incluindo: (1) montar um grupo para prever tendências e crises; (2) construir credibilidade através de responsabilidade social e transparência; (3) garantir que as palavras e ações estejam alinhadas; (4) estar preparado para explicar decisões e manter operações sob vigilância.
3 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - contrato e plano de...Angelo Peres
O documento discute como um consultor organizacional deve estruturar seu plano de trabalho e projetos para clientes. Ele explica que um projeto deve ter datas de início e término, coordenador, resultado final e recursos alocados. Além disso, discute como um projeto deve ter duas fases principais: caracterização e execução. Por fim, fornece exemplos de cláusulas contratuais comuns em contratos de consultoria.
2 aula 16 novo - 2014.1 ucam - comport organizacional - vocaçao do consultorAngelo Peres
O documento discute as características e habilidades essenciais de um consultor. Ele afirma que um consultor deve ter integridade, proporcionar valor ao cliente e ser feliz em seu trabalho. Além disso, destaca que um consultor deve ter comportamentos adequados, habilidades como pensamento estratégico e conhecimento de administração.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Os Espacos Ideológicos das TO
1. OS ESPAÇOS IDEOLÓGICOS NO CAMPO DO
ESTUDO DAS TEORIAS ORGANIZACIONAIS
- E SEUS IMPACTOS NA CLASSE TRABALHADORA, E NO MUNDO DO TRABALHO,
DO FIM DO SÉCULO XX E INÍCIO DO XXI.
Por Angelo Peres, 20091.
Segundo Gurgel (2003), as teorias organizacionais que servem de suporte para a
organização do trabalho produtivo, são o quarto fator de produção, na medida em que
elas norteiam o caráter ideológico, no sentido de validar todos os seus métodos e
técnicas.
Para o autor (ibid.), estas teorias estão impregnadas desses valores que se
destinam a adequar o ambiente das relações de produção a uma única finalidade: a
rentabilidade, a manipulação em busca da “harmonia”, da “cooperação” e da consequente
elevação da produtividade. Isto porque, entre outros, elas passam a existir a partir da
introdução de métodos e técnicas de gestão; e, no limite, se servem de práticas de
“adornamento” do ambiente de trabalho (BENDIX, 1967).
Ainda, e para estes autores, a ideologia difundida por essas teorias não tem só o
caráter de ajustamento dos trabalhadores às técnicas e aos métodos. Elas vão além:
veiculam valores universais que se tornam historicamente “necessários” para o
desenvolvimento capitalista (GURGEL, 2003; ALVES, 2001).
Para exemplificar o que apontamos, nos apropriamos de “Os Princípios da
Administração Científica”, livro de Frederick Taylor, de 1907, que não se limitou, apenas,
a buscar fundamentos no campo da melhoria da produtividade, como pensam muitos
autores. Na verdade, os postulados da Administração Científica vão além. Eles
reproduzem o discurso econômico da época e introjetam de modo prático o projeto
ideológico capitalista:
1
Mestre em Economia. Pós-Graduado em RH, Marketing e Gestão Estratégica. Sócio-Gerente da P&P
Consultores Associados e Professor universitário da UCAM – Universidade Candido Mendes e do UCL –
Centro Universitário Celso Lisboa.
2. No caso de uma indústria mais complexa, estará perfeitamente esclarecido que poderá ser
obtida a maior prosperidade permanente do operário, acompanhada da maior prosperidade
permanente do patrão, quando o trabalho da empresa for realizado com o menor gasto de esforço
humano, combinado com o menor gasto das matérias-primas, com a menor inversão do capital em
instalações e máquinas, em edifícios etc. Ou, por outras palavras, a maior prosperidade decorre da
maior produção possível dos homens e máquinas do estabelecimento, isto é, quando cada homem
e cada máquina oferecerem o melhor rendimento possível (TAYLOR, 2008, p. 25-26) (grifo nosso).
Na verdade, as idéias difundidas por Taylor, Fayol, Mayo, Ford, Drucker, Ohno e
outros, são conceitos que foram forjados com o objetivo de conservar o equilíbrio posto a
partir das contradições da relação capital versus trabalho, neste ambiente.
No fim das contas, são projetos que visam à reprodução econômica; e o “martelar”
dos valores da ideologia dominante.
Dito de outra forma, os estudos dos tempos e dos movimentos, os princípios
fordistas de economicidade, os processos de intensificação e de produtividade, todos são
estratégias capitalistas de superexploração do trabalho, na medida em que a ideologia,
enquanto teoria é força material de classe.
Assim, é lícito afirmar, que estas tecnologias oriundas das Escolas da
Administração cumprem uma função mais ampla que somente a organização (e a
reorganização) do trabalho. Ou seja, elas condicionam o ambiente às necessidades da
reprodução econômica e do sistema capitalista.
Na fronteira, as teorias organizacionais, passam a ultrapassar seus fins produtivos
e se convertem em formas concretas de propagação dos valores ideológicos do capital.
A grande maioria dos operários acredita que, se eles trabalhassem com a máxima rapidez,
fariam grande injustiça à classe operária, arrastando muitos homens ao desemprego: mas, a história
da evolução dos negócios demonstra que todo aperfeiçoamento, quer pela invenção de nova
máquina, quer pela introdução de novo método, resulta no aumento da capacidade produtiva do
homem no trabalho e na baixa no preço de custo que, em lugar de levarem os trabalhadores ao
desemprego, tornam possível o emprego de maior número de homens (TAYLOR, 2008, p. 28).
Estas estratégias, portanto, e neste prisma, não se limitam, somente, a estes fins.
Ou seja, diferentemente do que prega Theodore Roosevelt em discurso sobre a eficiência
3. organizacional (1901-1908), a administração científica é um modelo administrativo, no fim
das contas, que quer gerenciar o pensamento dos trabalhadores, na perspectiva do
projeto político em curso.
Os Espaços Ideológicos do Poder e da Produção vis à vis a Formação do
Administrador .
Não podemos acreditar que a formação do administrador é neutra, assim como não
podemos deixar de apontar, a partir de uma literatura mais crítica e complexa, que as
teorias administrativas são um esforço de adequar os ambientes de trabalho às
necessidades da produção.
Até porque, e segundo Aktouf (1994), as empresas constituem-se em “agentes
centrais da concretização de uma escolha de sociedade e dos relacionamentos
humanos”.
Para o autor (ibid.), os ambientes profissionais, nesta perspectiva, estão quase que
“absolutamente tomados por uma visão monolítica do mundo e da vida social”. Isto
porque, na preparação dos gerentes e dos executivos (incluindo aí os executivos da área
de RH), parecem cumprir uma função ampliada. Ou seja, estes profissionais foram/e
estão sendo preparados para a manutenção desse momento histórico.
Dito de outra forma, esta preparação está toda estruturada observando – como
sempre – o papel de proselitistas dos valores liberais reabilitados.
Sem aprofundar no debate, as teorias organizacionais dos anos 20 e 30, só para
ficar nestes 20 anos, do século XX, revelam sobejamente este “adornamento” apontado
por Bendix. Ou seja, este não é um fenômeno novo; e, no fim das contas, todos servem
para criar novos mecanismos de dominação.
De modo resumido, e com Marx (1971), ideologia posta por estas teorias se define
como uma inversão da realidade, que corresponde à própria realidade invertida. Ou seja,
ideologia utilizada por Taylor e pelos outros teóricos das demais correntes, segue o
conceito básico de ideologia: a inversão do mundo.
Assim, a ideologia aplicada por estes autores e por essas teorias, no fim das
contas, hegemonizam grandes parcelas da sociedade, inclusive aquelas cujos interesses
são contrários (GURGEL, 2003).
4. Apropriando-nos de Cerqueira Filho (1983), ideologia não é um simples espelho do
real. É a sua ilusão. Uma inversão. Com a qual estes representam o aparecer social,
como se tal fosse à realidade social. Produzindo, assim, alusão concreta a esta mesma
realidade.
Portanto, não há ideologia sem a alusão ao real; não há ideologia sem que esta
sirva aos interesses particulares, que tendem a se apresentar como interesses universais
(e comuns) ao conjunto do grupo.
Isto porque, a ideologia pretende expressar universalidades, verdades, e cujo
poder de persuasão é avassalador.
No fim das contas, a ideologia pregada por Taylor e por essas escolas
administrativas é a apresentação de uma concepção de mundo, e produto da
representação de classe.
Porém, é possuidora – em sua materialidade – de um forte apelo hegemônico
capaz de induzir o comportamento individual e coletivo.
Assim, e voltando aos autores das teorias administrativas, e nos apropriando do
conceito de ideologia costurado acima, podemos afirmar que Taylor, Fayol, Mayo, Ford,
Drucker e Ohno, entre outros, foram autores que conseguiram submeter à realidade às
suas análises e a seus instrumentos de racionalização.
Estes autores afetaram o mundo do trabalho, bem como foram os principais
responsáveis pela maioria das mudanças tecnológicas introduzidas pelo movimento de
organização racional do trabalho.
Não apresentamos aqui panacéia para resolver todas as dificuldades da classe obreira e
dos patrões. Como certos indivíduos nascem preguiçosos e ineficientes e outros ambiciosos e
grosseiros, como há vício e crime, também sempre haverá pobreza, miséria e infelicidade. Nenhum
sistema de administração, nenhum expediente sob o controle dum homem ou grupo de homens
pode assegurar prosperidade permanente a trabalhadores ou patrões. A prosperidade depende de
muitos fatores, inteiramente livres do controle do grupo humano, estado ou nação, e assim todos
passam inevitavelmente por certos períodos e devem sofrer um pouco. Sustentamos, entretanto,
que sob a administração científica, fases intermediárias serão muito mais prósperas, felizes e livres
de discórdias e distensões. Também os períodos de infortúnio serão em menor número, mais curtos
e menos atrozes. E isto se tornará particularmente verídico no país, região ou Estado que em
primeiro lugar substituir a administração empírica pela administração científica (TAYLOR, 2008, p.
36).
5. Ainda, e buscando melhor qualificação do que afirmamos como o nexo ideológico
das teorias administrativas, na busca de ser o quarto fator de produção, nos apropriamos
de Ohno s seu método: o toyotismo.
O sistema Toyota nasce da necessidade (do Japão) entrar no cenário da produção
de peças. Este sistema se destacou em função, basicamente, por sua diversificação. Ou
seja, enquanto o sistema fordista era o de produção em massa, o sistema Toyota se
diferencia por sua “plasticidade”, por seu poder de “adaptação” (OHNO, 1978).
Há duas maneiras de aumentar a produtividade. Uma é a de aumentar as quantidades
produzidas, a outra é a de reduzir o pessoal de produção. A primeira maneira é, evidentemente, a
mais popular. Ela é também a mais fácil. A outra, com efeito, implica repensar, em todos os seus
detalhes, a organização do trabalho (ibid., 1978, p. 71).
Este modelo, o toyotismo, traz “novos” conceitos ideológicos: (1) a “fábrica mínima”
que deverá ser, também, “flexível” e que deverá buscar a produtividade não mais no
sentido taylorista-fordista, mas num novo patamar produtivo onde a flexibilidade do
trabalho, e a alocação das operações, e o estoque mínimo, são os novos paradigmas; (2)
o conceito de fábrica magra, transparente e flexível, onde a magreza é conseguida pela
transparência; (3) a gestão através dos estoques; (4) e a administração pelos olhos
(CORIAT, 1994).
Neste ponto, podemos afirmar que sem a intervenção ativa de uma ideologia
abrangente (e capitalista) nem Taylor, nem Mayo, nem Drucker, nem Ohno, ou qualquer
outro teórico, poderia dar cabo das transformações sociais que este quarto fator de
produção foi capaz de mudar.
Neste ângulo, podemos afirmar que a ideologia, também, é força material de
classe. Ou seja, o poder ideológico, no seio das teorias administrativas, strictu sensu, foi
capaz de criar uma direção para a força produtiva no comando e na difusão dos valores
do projeto hegemônico.
Esses bons resultados foram alcançados graças a mudanças que substituíram condições
desfavoráveis de trabalho por outras favoráveis. Não se deve esquecer, entretanto, que o elemento
mais ponderável foi a cuidadosa seleção das moças com percepção rápida, para ocupar o lugar
6. daquelas que tinham percepção lenta (a substituição das moças com alto coeficiente pessoal pelas
de baixo coeficiente pessoal), isto é, a seleção científica do trabalhador (TAYLOR, 2008, p. 74).
Para finalizar esta seção, Alves (2001), ratifica a utilização da ideologia no seio da
produção capitalista sob a égide da mundialização do capital.
Na verdade, a autora aponta para a utilização da ideologia no toyotismo. Ou seja, a
amplitude dos valores e de regras “flexíveis”, nessa escola administrativa, e como esta
passou a sustentar uma série de protocolos organizacionais no campo do capitalismo.
Estes, no limite, passaram a articular um novo regime de acumulação centrado na
flexibilidade. Porém, e ainda com Alves (ibid.), estes procedimentos se mesclaram com os
dispositivos tayloristas-fordistas do século passado na medida em que tornaram-se valor
universal para o capital em processo.
7. REFERÊNCIAS:
AKTOUF, O. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas,
1994.
ALVES, G. Dimensões da Globalização. Londrina: Práxis, 2001.
BENDIX, R. As Perspectivas de Elton Mayo. In: ETZIONI, A. Organizações
complexas. São Paulo: Pioneira, 1967.
CERQUEIRA FILHO, G. Marx e a Ideologia. In: Porque Marx? Rio de Janeiro: Graal,
1983.
CORIAT, B. 1994. Pensar Pelo Avesso: O Modelo Japonês de Trabalho e
Organização. Rio de Janeiro: UFRJ.
GURGEL, C. A Gerência do Pensamento. São Paulo: Cortez, 2003.
MARX, K. Crítica da Filosofia do direito de Hegel: Introdução. In: LENK, K. El
Concepto de Ideología. . Buenos Aires: Amorrortu, 1971.
OHNO, T. Toyota seisan hôshiki. Tókio: Diamond Sha, 1978.
TAYLOR, F. Princípios de Administração Científica. 8ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.