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Os ativos intangíveis étnicos e o processo
decolonial da organização do conhecimento
Rodrigo Piquet Saboia de Mello
Chefe do Núcleo de Informação Científica do Museu do Índio/FUNAI
Doutorando em Ciência da Informação pelo IBICT
rodrigopiquetuff@hotmail.com
INTRODUÇÃO
• O início: a ação documental contundente
realizada pelo Estado brasileiro por meio do
Serviço de Proteção aos Índios – SPI, agência
estatal que atuou com os povos indígenas do ano
de 1910 a 1967;
• Conforme explanado por Kayo (2002, p. 14), os
ativos intangíveis representam um conjunto
estruturado de conhecimentos, saberes, práticas
e atitudes da empresa que, ao interagir com seus
ativos tangíveis, contribui para a formação do
valor de uma organização.
CURSO DA APRESENTAÇÃO
1º Organização dos acervos indígenas à partir da lógica
do Estado no contexto de controle do território e de
parcelas não hegemônicas da sociedade;
2º Estabelecimento de um breve histórico do combate a
hegemonia documental do ente estatal com vistas a
inovadores procedimentos de organização do
conhecimento, calcado no conceito de epistemografia
(GUTIÉRREZ, 2006);
3º Por fim, serão realizadas algumas serenas observações
das novas experiências documentárias entre os povos
indígenas.
UMA ORGANIZAÇÃO DOS ACERVOS INDÍGENAS ORIENTADA
PELO ESTADO
O registro documentário
realizado pelo Estado como
ente privilegiado de contato
com os povos indígenas se
firmou enquanto uma
proposta de controle e
vigilância. Ou seja: toda a
documentação indigenista
produzida em boa parte do
século XX teve por principal
fito provar a existência de
grupos no território
brasileiro.
RIBEIRO, Darcy. Criança Urubu. Maranhão: Serviço de
Proteção aos Índios. 1951. 1 negativo de acetato; p&b,
6x6cm.
GRUPOS SUBALTERNOS E AS
ESTRATÉGIAS DE LUTA
Grupos ditos subalternos,
como os povos indígenas,
têm por perspectiva
dentro de um contexto de
ato decolonial, a
desconstrução das lógicas
ocidentais de organização
da informação.
Operários – Tarsila do Amaral
UMA POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA? NOVAS LÓGICAS
ORGANIZACIONAIS
• Uma das lógicas que podemos citar que cria uma esfera de
embate epistêmico está na intitulada lógica
paraconsistente, idealizada pelo filósofo e matemático
brasileiro Newton da Costa, como aquela que nos permite
relacionar com sistemas inconsistentes, entretanto não-
triviais. (VARELA, 2010);
• Neste mesmo sentido, é possível também aventar novas
posturas epistêmicas para o conhecimento produzido pelos
povos indígenas. Uma das possibilidades, calcado numa
razão decolonial (RIBEIRO, 2014), está a opção
epistemográfica, que realiza uma ação orientada diversa,
no sentido da dar sentido e voz de forma igualitária entre
todos os agentes em disputa na contemporaneidade.
PROTAGONISMO INDÍGENA E AÇÃO
EPISTEMOGRÁFICA
Dos graves problemas
enfrentados pelos povos
indígenas desde o contato
com a sociedade envolvente
no período colonial, há
somente a partir dos anos de
1970, a sucessão de uma série
de iniciativas por parte dos
povos indígenas de promoção
de autonomia política que
representou uma ação de
enfrentamento ao
autoritarismo governamental
do Estado, em virtude
Ditadura Militar brasileira
(1964-1985)
Assembleia de povos indígenas do Nordeste nos anos 1980
UMA REFLEXÃO INDÍGENA E O
DESDOBRAMENTO DOCUMENTÁRIO
• Nesse contexto, a eclosão do movimento deu surgimento
a uma nova onda de reflexões e reivindicações sobre o
poder constituído, que não passaram despercebidas pela
sociedade civil organizada;
• As ações de cunho emancipatória realizadas pelos povos
indígenas neste período histórico específico trouxeram a
tona novas possibilidades de organização não apenas
política, mas inclusive no âmbito da organização dos
acervos que começavam a ser acumuladas por entidades
para além do estado, como organizações de caráter
indigenista.
NOVAS PRÁTICAS INFORMACIONAIS: EXEMPLOS
Identificação, organização, salvaguarda e difusão de acervos culturais constituídos, guardados
e geridos pelos povos indígenas
Programa de formação de pesquisadores indígenas do Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque – Kuahí
Oficinas e treinamentos junto a museus locais nas aldeias, centros de formação e de
documentação de acervos culturais indígenas
Centro de Documentação e Pesquisa Indígena
Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC)
Centro de documentação da Casa de Cultura Ikpeng, Projeto
Mawo. aldeia Moygu , Xingu
UMA LUTA POR RECONHECIMENTO
Foi um movimento instigante para os povos indígenas a
criação de um ethos de reivindicação que pudesse satisfazer
suas necessidades básicas. Assim, com a emergência dos
chamados direitos políticos de participação, os direitos de
bem-estar, com destaque para a demarcação das terras
indígenas, surgem como uma dilatação forçada a partir da
contenda das camadas mais baixas da sociedade, “do
significado que se associa à ideia de ‘igualdade de valor’,
própria da condição de membro de uma coletividade política.”
(HONNETH, 2003, p. 192)
UM POSICIONAMENTO EPISTEMOGRÁFICO
Do ponto de vista
epistemográfico, todas as
instâncias têm direito à
razão e ao direito de
transmiti-la em igualdade
de condições.
(GUTIÉRREZ, 2006, p. 104)
RIBEIRO, Darcy. Darcy Ribeiro com índio Urubu.
Maranhão: Serviço de Proteção aos Índios. 1951. 1
negativo de acetato; p&b, 6x6cm.
UM APROFUNDAMENTO EPISTEMOGRÁFICO
A partir do ponto de vista
epistemográfico, há de se
(re) elaborar um novo
modelo de entendimento
dos saberes, ou seja, dos
ditos saberes sujeitados.
(FOUCAULT, 2010)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Na construção narrativa deste presente trabalho, se teve a
tentativa de compreender como a aparição de novas lógicas
organizacionais, a partir da lógica paraconsistente e do
princípio epistemográfico, pode representar uma virada
epistêmica para os povos indígenas;
• Diante desta breve explanação acerca da amplitude do
fenômeno informacional que perpassa a temática indígena,
foram utilizados conceitos de magnitude como
decolonialidade e epistemografia.
REFERÊNCIAS
• FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-
1976). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.
• GUTIÉRREZ, Antonio Garcia. Cientificamente favelados: uma visão crítica do
conhecimento a partir da epistemografia. Transinformação, v. 18, n. 2, p. 103-112,
maio/ago. 2006.
• HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais.
São Paulo: Editora 34, 2003.
• KAYO, Eduardo Kazuo. A estrutura de capital e o risco das empresas tangível e
intangível-intensivas: uma contribuição ao estudo da valoração de empresas. São
Paulo, 2002. 110 f. (Tese de doutorado) – Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade, Universidade de São Paulo.
• RIBEIRO, Adelia Maria Miglievich. Por uma razão decolonial: desafios ético-político-
epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto
Alegre, v. 14, n. 1, p. 66-80, jan./abr. 2014.
• VARELA, Diego Amaro. Lógica paraconsistente: lógicas da inconsistência formal e
dialetísmo. Fundamento, v. 1, n. 1, p. 186-201, set./dez. 2010.
MUITO OBRIGADO

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Os ativos intangíveis étnicos e o processo decolonial da organização do conhecimento

  • 1. Os ativos intangíveis étnicos e o processo decolonial da organização do conhecimento Rodrigo Piquet Saboia de Mello Chefe do Núcleo de Informação Científica do Museu do Índio/FUNAI Doutorando em Ciência da Informação pelo IBICT rodrigopiquetuff@hotmail.com
  • 2. INTRODUÇÃO • O início: a ação documental contundente realizada pelo Estado brasileiro por meio do Serviço de Proteção aos Índios – SPI, agência estatal que atuou com os povos indígenas do ano de 1910 a 1967; • Conforme explanado por Kayo (2002, p. 14), os ativos intangíveis representam um conjunto estruturado de conhecimentos, saberes, práticas e atitudes da empresa que, ao interagir com seus ativos tangíveis, contribui para a formação do valor de uma organização.
  • 3. CURSO DA APRESENTAÇÃO 1º Organização dos acervos indígenas à partir da lógica do Estado no contexto de controle do território e de parcelas não hegemônicas da sociedade; 2º Estabelecimento de um breve histórico do combate a hegemonia documental do ente estatal com vistas a inovadores procedimentos de organização do conhecimento, calcado no conceito de epistemografia (GUTIÉRREZ, 2006); 3º Por fim, serão realizadas algumas serenas observações das novas experiências documentárias entre os povos indígenas.
  • 4. UMA ORGANIZAÇÃO DOS ACERVOS INDÍGENAS ORIENTADA PELO ESTADO O registro documentário realizado pelo Estado como ente privilegiado de contato com os povos indígenas se firmou enquanto uma proposta de controle e vigilância. Ou seja: toda a documentação indigenista produzida em boa parte do século XX teve por principal fito provar a existência de grupos no território brasileiro. RIBEIRO, Darcy. Criança Urubu. Maranhão: Serviço de Proteção aos Índios. 1951. 1 negativo de acetato; p&b, 6x6cm.
  • 5. GRUPOS SUBALTERNOS E AS ESTRATÉGIAS DE LUTA Grupos ditos subalternos, como os povos indígenas, têm por perspectiva dentro de um contexto de ato decolonial, a desconstrução das lógicas ocidentais de organização da informação. Operários – Tarsila do Amaral
  • 6. UMA POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA? NOVAS LÓGICAS ORGANIZACIONAIS • Uma das lógicas que podemos citar que cria uma esfera de embate epistêmico está na intitulada lógica paraconsistente, idealizada pelo filósofo e matemático brasileiro Newton da Costa, como aquela que nos permite relacionar com sistemas inconsistentes, entretanto não- triviais. (VARELA, 2010); • Neste mesmo sentido, é possível também aventar novas posturas epistêmicas para o conhecimento produzido pelos povos indígenas. Uma das possibilidades, calcado numa razão decolonial (RIBEIRO, 2014), está a opção epistemográfica, que realiza uma ação orientada diversa, no sentido da dar sentido e voz de forma igualitária entre todos os agentes em disputa na contemporaneidade.
  • 7. PROTAGONISMO INDÍGENA E AÇÃO EPISTEMOGRÁFICA Dos graves problemas enfrentados pelos povos indígenas desde o contato com a sociedade envolvente no período colonial, há somente a partir dos anos de 1970, a sucessão de uma série de iniciativas por parte dos povos indígenas de promoção de autonomia política que representou uma ação de enfrentamento ao autoritarismo governamental do Estado, em virtude Ditadura Militar brasileira (1964-1985) Assembleia de povos indígenas do Nordeste nos anos 1980
  • 8. UMA REFLEXÃO INDÍGENA E O DESDOBRAMENTO DOCUMENTÁRIO • Nesse contexto, a eclosão do movimento deu surgimento a uma nova onda de reflexões e reivindicações sobre o poder constituído, que não passaram despercebidas pela sociedade civil organizada; • As ações de cunho emancipatória realizadas pelos povos indígenas neste período histórico específico trouxeram a tona novas possibilidades de organização não apenas política, mas inclusive no âmbito da organização dos acervos que começavam a ser acumuladas por entidades para além do estado, como organizações de caráter indigenista.
  • 9. NOVAS PRÁTICAS INFORMACIONAIS: EXEMPLOS Identificação, organização, salvaguarda e difusão de acervos culturais constituídos, guardados e geridos pelos povos indígenas Programa de formação de pesquisadores indígenas do Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque – Kuahí
  • 10. Oficinas e treinamentos junto a museus locais nas aldeias, centros de formação e de documentação de acervos culturais indígenas Centro de Documentação e Pesquisa Indígena Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC) Centro de documentação da Casa de Cultura Ikpeng, Projeto Mawo. aldeia Moygu , Xingu
  • 11. UMA LUTA POR RECONHECIMENTO Foi um movimento instigante para os povos indígenas a criação de um ethos de reivindicação que pudesse satisfazer suas necessidades básicas. Assim, com a emergência dos chamados direitos políticos de participação, os direitos de bem-estar, com destaque para a demarcação das terras indígenas, surgem como uma dilatação forçada a partir da contenda das camadas mais baixas da sociedade, “do significado que se associa à ideia de ‘igualdade de valor’, própria da condição de membro de uma coletividade política.” (HONNETH, 2003, p. 192)
  • 12. UM POSICIONAMENTO EPISTEMOGRÁFICO Do ponto de vista epistemográfico, todas as instâncias têm direito à razão e ao direito de transmiti-la em igualdade de condições. (GUTIÉRREZ, 2006, p. 104) RIBEIRO, Darcy. Darcy Ribeiro com índio Urubu. Maranhão: Serviço de Proteção aos Índios. 1951. 1 negativo de acetato; p&b, 6x6cm.
  • 13. UM APROFUNDAMENTO EPISTEMOGRÁFICO A partir do ponto de vista epistemográfico, há de se (re) elaborar um novo modelo de entendimento dos saberes, ou seja, dos ditos saberes sujeitados. (FOUCAULT, 2010)
  • 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Na construção narrativa deste presente trabalho, se teve a tentativa de compreender como a aparição de novas lógicas organizacionais, a partir da lógica paraconsistente e do princípio epistemográfico, pode representar uma virada epistêmica para os povos indígenas; • Diante desta breve explanação acerca da amplitude do fenômeno informacional que perpassa a temática indígena, foram utilizados conceitos de magnitude como decolonialidade e epistemografia.
  • 15. REFERÊNCIAS • FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975- 1976). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010. • GUTIÉRREZ, Antonio Garcia. Cientificamente favelados: uma visão crítica do conhecimento a partir da epistemografia. Transinformação, v. 18, n. 2, p. 103-112, maio/ago. 2006. • HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003. • KAYO, Eduardo Kazuo. A estrutura de capital e o risco das empresas tangível e intangível-intensivas: uma contribuição ao estudo da valoração de empresas. São Paulo, 2002. 110 f. (Tese de doutorado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. • RIBEIRO, Adelia Maria Miglievich. Por uma razão decolonial: desafios ético-político- epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 66-80, jan./abr. 2014. • VARELA, Diego Amaro. Lógica paraconsistente: lógicas da inconsistência formal e dialetísmo. Fundamento, v. 1, n. 1, p. 186-201, set./dez. 2010.