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IMPRESSÕES


  Tema: INTERAÇÃO CRIANÇA-CRIANÇA / INTERAÇÃO ADULTO-CRIANÇA
                                                               Anna Paula Rolim de Lima
                                                                          Carina Bannwart
                                                           Kelly Cristina Correia de Brito




       Nosso quarto bloco de discussões tratou do tema Interação. Tema fundamental e
constante no processo social, educativo e emocional dos indivíduos.
       Iniciamos o bloco analisando os textos “O adulto frente à criança: ao mesmo
tempo igual e diferente” e “Os comportamentos parentais em relação à criança e à
instituição” (BONDIOLLI, A., MANTOVANI, S.).
       Discutimos acerca dos comportamentos do adulto e da criança: o adulto, muitas
vezes autoritário, ausente e inseguro com relação à criança e à sua educação. E a
criança, que muitas vezes acaba se comportando de maneira a refletir o comportamento
do adulto e, que nem sempre pode expressar seus sentimentos, e sua maneira tão
peculiar de pensar e de falar.
       Daí a necessidade apontada no texto e reiterada pelo grupo de uma mudança de
comportamento por parte do adulto: a necessidade deste de prestar mais atenção nas
crianças, já que, “todas elas falam uma linguagem escondida e todavia muito crítica, e
por isso, se as fizermos falar, escutaremos coisas muito instrutivas” (p. 87).
       Além disso, se “a maneira pela qual os adultos percebem a criança adquire
significado, pois influi sobre suas condições de vida e sobre seu modo de ser” (p. 88),
conhecer a mesma é essencial, e livrar-se dos estereótipos, necessário.


       Dando continuação ao tema, em nosso segundo encontro tratamos de uma
importante estratégia de interação: o brincar. Para tanto, nos pautamos no texto “Na
escola infantil todo mundo brinca se você brinca” (CRAIDY, C.; KAERCHER, G.E.),
que nos incitou a uma interessante reflexão:
       - Se a queixa atual é a de que as crianças não sabem mais brincar, quem não as
ensina? Quem as ensina?
Verificamos a necessidade de mais momentos de livre brincar.
       Ressaltamos a importância de valorizar nossa cultura, trabalharmos as
brincadeiras folclóricas, e compartilharmos também com os pais esses momentos...
       Através do brincar a criança “experimenta, organiza-se, regula-se, constrói
normas para si e para o outro [...] cria e recria o mundo que a cerca. O brincar é uma
forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo, com o
outro e com o mundo” (p.105), ainda assim, infelizmente,


                       Parece que tudo, na escola infantil, está sendo excessivamente pedagogizado,
                       perdendo-se a idéia de prazer, que está inerente a cada atividade da criança: o
                       prazer do brincar. E esquecemos que: olhar, curtir, tocar, experimentar faz
                       parte do ser criança, faz parte da descoberta na infância e da construção de
                       novos sujeitos-criança. (p.107)




       No terceiro encontro discutimos o texto: “Modalidades e problemas do processo
de socialização entre crianças na creche” (BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S.)
       Falamos a respeito da inserção das crianças na creche, com a “ruptura do
relacionamento exclusivo da criança com seu próprio ambiente familiar” (p.190).
       Refletimos sobre a interação das crianças menores, sobre o início do interesse e
da capacidade das mesmas para interagir com os demais, e se essa interação é diferente
com os adultos... Debatemos também sobre a interação das crianças no segundo ano de
vida, quando se adquire o uso da linguagem.
       Ainda com relação a este texto, enfatizamos a conclusão das autoras:


                       [...] as crianças não são indiferentes à presença, atividade e sentimento das
                       outras crianças; elas não consideram os seus coetâneos somente como
                       obstáculo ao desenvolver de usa própria atividade, desejos e afetos; com eles
                       entrelaçam atividades, jogos e relações afetivas de acordo com processos de
                       sociabilidade que possuem tanto aspectos de semelhança quanto de
                       diversidade com aqueles que podem ser identificados na expressão da
                       sociabilidade com os adultos. Além disso, parece que as crianças em idade
                       de creche desenvolvem uma alta e sofisticada capacidade de produzir
                       estratégias interativas diferentes, em função do parceiro do qual aprendem a
                       conhecer precocemente os estilos interativos e com o qual entrelaçam
                       relações diferentes. A leitura das relações específicas que se estabelecem
                       entre as crianças tomadas individualmente, e entre cada uma destas e a
globalidade da coletividade infantil, deve constituir objeto de reformulação
                       das intervenções educacionais (p. 201).




       Nos encontros quatro e cinco tratamos a respeito dos textos: “A mãe, a
professora e as necessidades da criança” e “Sobre influenciar e ser influenciado”
(WINNICOTT, D. W.).
       Logo de início, uma afirmação que nos remete à reflexão: “[...] a função da
escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e
ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha” (p.214).
       O que nos levou ao questionamento:
       - Amor de mãe é insubstituível?


       Na seqüência o autor retrata os papéis da mãe, do pai e da professora.
       Não houve consenso quanto às suas afirmações a esse respeito, consideradas
pelo grupo um tanto quanto polêmicas.
       Quanto ao influenciar e ser influenciado, o autor nos deixa sua conclusão, no
mínimo, provocativa:


                       [...] no nosso exame da influência e de seu lugar apropriado na educação,
                       acabamos por ver que a prostituição da educação reside no uso errado do que
                       quase poderia ser considerado o mais sagrado atributo da criança: as dúvidas
                       sobre o eu. O ditador conhece tudo a tal respeito e maneja o poder mediante a
                       oferta de uma vida isenta de dúvidas. Que monotonia! (p. 230)




       E, finalizando nosso bloco acerca da Interação, no encontro seguinte discutimos
sobre o texto “„Aquele sou eu’: a criança frente ao espelho – relação com o outro e
exploração cognitiva” (In: BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S.):


                       Para a criança a identificação da própria imagem não é comum, e o
                       reconhecimento acontece no final de um processo que é paralelo àquele que
                       leva a constituir a sua própria identidade, processo que „vai da ilusão de
                       realidade ao reconhecimento de si, e da confusão com o outro à consciência
                       da própria identidade‟. (p.228)
Interessantes foram as discussões do grupo referentes aos comportamentos das
crianças frente ao espelho, característicos de cada idade: passando da ilusão da realidade
(antes da identificação do eu) à ruptura da ilusão e suas contradições; depois ao estágio
da realidade intermediária; o momento do reconhecer-se, chegando, ao estágio do
espelho, onde o


                        Reconhecimento da própria imagem na criança [...] (num período que vai dos
                        seis aos dezoitos meses): espetáculo sedutor de uma criança frente ao
                        espelho, ainda incapaz de dominar os seus passos, ou até de ficar de pé, toda
                        abraçada como é por um apoio humano ou artificial [...], superam em um
                        movimento feliz os problemas desse apoio, para suspender o seu
                        comportamento em uma posição mais ou menos inclinada e reconduzir para
                        fixá-lo, um aspecto instantâneo da imagem. (p.243)




       Diante de toda a discussão acerca do tema Interação embasada nos ricos textos
apresentados, o grupo conclui que


                        [...] o apoio do adulto à vivencia de experiências por parte da criança é
                        essencial para a construção de um ambiente social e emocional conducente a
                        sua saúde mental e capacidade de aprendizagem, e é neste ambiente que
                        desenvolvem o sentido de pertença emocional, suas capacidades e controle.
                        Ele deve então ser preparado de maneira a favorecer a interação entre adultos
                        e crianças e que ambos possam se beneficiar das decisões tomadas de
                        maneira compartilhada, sendo papel da interação positiva promover situações
                        que desencadeiem o desenvolvimento das pessoas envolvidas. Para isto, é
                        preciso incluir materiais pertinentes e adequados, espaços agradáveis e
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                        necessário para apresentar suas idéias, intenções e planos, que diálogos
                        esclarecedores entre todos os envolvidos sejam desencadeados e que acima
                        de tudo seja a base para um currículo pertinente às faixas etárias atendidas e
                        atividades oferecidas. (BHERING, 2004, p. 381)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BHERING, Eliana; SGANDERLA, Ana Paola (2004). A escala de interação
professor-criança. [Versão Eletrônica]. Paidéia: cadernos de Psicologia e Educação,
14(29), 381-386. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n29/13.pdf>.
Acesso em 10 de novembro de 2011.


BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de Educação Infantil de 0 a 3 anos. 9ª
Edição, 2005. Porto Alegre: Ed. Artmed.


CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil pra que te quer? 1ª Edição, 2001.
Porto Alegre: Ed. Artmed.


WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. 6ª Edição, 1985. Rio de Janeiro: Zahar
Editora.

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Interação criança-criança e adulto-criança

  • 1. IMPRESSÕES Tema: INTERAÇÃO CRIANÇA-CRIANÇA / INTERAÇÃO ADULTO-CRIANÇA Anna Paula Rolim de Lima Carina Bannwart Kelly Cristina Correia de Brito Nosso quarto bloco de discussões tratou do tema Interação. Tema fundamental e constante no processo social, educativo e emocional dos indivíduos. Iniciamos o bloco analisando os textos “O adulto frente à criança: ao mesmo tempo igual e diferente” e “Os comportamentos parentais em relação à criança e à instituição” (BONDIOLLI, A., MANTOVANI, S.). Discutimos acerca dos comportamentos do adulto e da criança: o adulto, muitas vezes autoritário, ausente e inseguro com relação à criança e à sua educação. E a criança, que muitas vezes acaba se comportando de maneira a refletir o comportamento do adulto e, que nem sempre pode expressar seus sentimentos, e sua maneira tão peculiar de pensar e de falar. Daí a necessidade apontada no texto e reiterada pelo grupo de uma mudança de comportamento por parte do adulto: a necessidade deste de prestar mais atenção nas crianças, já que, “todas elas falam uma linguagem escondida e todavia muito crítica, e por isso, se as fizermos falar, escutaremos coisas muito instrutivas” (p. 87). Além disso, se “a maneira pela qual os adultos percebem a criança adquire significado, pois influi sobre suas condições de vida e sobre seu modo de ser” (p. 88), conhecer a mesma é essencial, e livrar-se dos estereótipos, necessário. Dando continuação ao tema, em nosso segundo encontro tratamos de uma importante estratégia de interação: o brincar. Para tanto, nos pautamos no texto “Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca” (CRAIDY, C.; KAERCHER, G.E.), que nos incitou a uma interessante reflexão: - Se a queixa atual é a de que as crianças não sabem mais brincar, quem não as ensina? Quem as ensina?
  • 2. Verificamos a necessidade de mais momentos de livre brincar. Ressaltamos a importância de valorizar nossa cultura, trabalharmos as brincadeiras folclóricas, e compartilharmos também com os pais esses momentos... Através do brincar a criança “experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o outro [...] cria e recria o mundo que a cerca. O brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo, com o outro e com o mundo” (p.105), ainda assim, infelizmente, Parece que tudo, na escola infantil, está sendo excessivamente pedagogizado, perdendo-se a idéia de prazer, que está inerente a cada atividade da criança: o prazer do brincar. E esquecemos que: olhar, curtir, tocar, experimentar faz parte do ser criança, faz parte da descoberta na infância e da construção de novos sujeitos-criança. (p.107) No terceiro encontro discutimos o texto: “Modalidades e problemas do processo de socialização entre crianças na creche” (BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S.) Falamos a respeito da inserção das crianças na creche, com a “ruptura do relacionamento exclusivo da criança com seu próprio ambiente familiar” (p.190). Refletimos sobre a interação das crianças menores, sobre o início do interesse e da capacidade das mesmas para interagir com os demais, e se essa interação é diferente com os adultos... Debatemos também sobre a interação das crianças no segundo ano de vida, quando se adquire o uso da linguagem. Ainda com relação a este texto, enfatizamos a conclusão das autoras: [...] as crianças não são indiferentes à presença, atividade e sentimento das outras crianças; elas não consideram os seus coetâneos somente como obstáculo ao desenvolver de usa própria atividade, desejos e afetos; com eles entrelaçam atividades, jogos e relações afetivas de acordo com processos de sociabilidade que possuem tanto aspectos de semelhança quanto de diversidade com aqueles que podem ser identificados na expressão da sociabilidade com os adultos. Além disso, parece que as crianças em idade de creche desenvolvem uma alta e sofisticada capacidade de produzir estratégias interativas diferentes, em função do parceiro do qual aprendem a conhecer precocemente os estilos interativos e com o qual entrelaçam relações diferentes. A leitura das relações específicas que se estabelecem entre as crianças tomadas individualmente, e entre cada uma destas e a
  • 3. globalidade da coletividade infantil, deve constituir objeto de reformulação das intervenções educacionais (p. 201). Nos encontros quatro e cinco tratamos a respeito dos textos: “A mãe, a professora e as necessidades da criança” e “Sobre influenciar e ser influenciado” (WINNICOTT, D. W.). Logo de início, uma afirmação que nos remete à reflexão: “[...] a função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha” (p.214). O que nos levou ao questionamento: - Amor de mãe é insubstituível? Na seqüência o autor retrata os papéis da mãe, do pai e da professora. Não houve consenso quanto às suas afirmações a esse respeito, consideradas pelo grupo um tanto quanto polêmicas. Quanto ao influenciar e ser influenciado, o autor nos deixa sua conclusão, no mínimo, provocativa: [...] no nosso exame da influência e de seu lugar apropriado na educação, acabamos por ver que a prostituição da educação reside no uso errado do que quase poderia ser considerado o mais sagrado atributo da criança: as dúvidas sobre o eu. O ditador conhece tudo a tal respeito e maneja o poder mediante a oferta de uma vida isenta de dúvidas. Que monotonia! (p. 230) E, finalizando nosso bloco acerca da Interação, no encontro seguinte discutimos sobre o texto “„Aquele sou eu’: a criança frente ao espelho – relação com o outro e exploração cognitiva” (In: BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S.): Para a criança a identificação da própria imagem não é comum, e o reconhecimento acontece no final de um processo que é paralelo àquele que leva a constituir a sua própria identidade, processo que „vai da ilusão de realidade ao reconhecimento de si, e da confusão com o outro à consciência da própria identidade‟. (p.228)
  • 4. Interessantes foram as discussões do grupo referentes aos comportamentos das crianças frente ao espelho, característicos de cada idade: passando da ilusão da realidade (antes da identificação do eu) à ruptura da ilusão e suas contradições; depois ao estágio da realidade intermediária; o momento do reconhecer-se, chegando, ao estágio do espelho, onde o Reconhecimento da própria imagem na criança [...] (num período que vai dos seis aos dezoitos meses): espetáculo sedutor de uma criança frente ao espelho, ainda incapaz de dominar os seus passos, ou até de ficar de pé, toda abraçada como é por um apoio humano ou artificial [...], superam em um movimento feliz os problemas desse apoio, para suspender o seu comportamento em uma posição mais ou menos inclinada e reconduzir para fixá-lo, um aspecto instantâneo da imagem. (p.243) Diante de toda a discussão acerca do tema Interação embasada nos ricos textos apresentados, o grupo conclui que [...] o apoio do adulto à vivencia de experiências por parte da criança é essencial para a construção de um ambiente social e emocional conducente a sua saúde mental e capacidade de aprendizagem, e é neste ambiente que desenvolvem o sentido de pertença emocional, suas capacidades e controle. Ele deve então ser preparado de maneira a favorecer a interação entre adultos e crianças e que ambos possam se beneficiar das decisões tomadas de maneira compartilhada, sendo papel da interação positiva promover situações que desencadeiem o desenvolvimento das pessoas envolvidas. Para isto, é preciso incluir materiais pertinentes e adequados, espaços agradáveis e planejados para a circulação de todos de maneira que possam acessar o necessário para apresentar suas idéias, intenções e planos, que diálogos esclarecedores entre todos os envolvidos sejam desencadeados e que acima de tudo seja a base para um currículo pertinente às faixas etárias atendidas e atividades oferecidas. (BHERING, 2004, p. 381)
  • 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BHERING, Eliana; SGANDERLA, Ana Paola (2004). A escala de interação professor-criança. [Versão Eletrônica]. Paidéia: cadernos de Psicologia e Educação, 14(29), 381-386. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/paideia/v14n29/13.pdf>. Acesso em 10 de novembro de 2011. BONDIOLLI, A.; MANTOVANI, S. Manual de Educação Infantil de 0 a 3 anos. 9ª Edição, 2005. Porto Alegre: Ed. Artmed. CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil pra que te quer? 1ª Edição, 2001. Porto Alegre: Ed. Artmed. WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. 6ª Edição, 1985. Rio de Janeiro: Zahar Editora.